sábado, 18 de abril de 2020

Mandetta x Teich

"Temos de seguir a ciência médica, e não a política. O Mandetta é médico; o Bozonazi, não. Temos, portanto, de respeitar o Mandetta." - dizem os fãs do Mandetta. Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, o político, exonerou, do Ministério da Saúde, o Mandetta, médico ortopedista, e nomeou ministro o Teich, médico oncologista, que está indicando, para combater o corongavírus, tratamento distinto do indicado pelo seu antecessor. Agora é que a porca torce o rabo. Os que sempre se pronunciam em favor da ciência médica, irão seguir a ciência do Teich? Qual ciência médica é a correta para o combate ao corongavírus? A do Mandetta, médico ortopedista, ou a do Teich, médico oncologista?! Os dois são médicos. Quem está com a razão? As pessoas que repetem a ladainha "Ciência, sim; achismo, não", e que seguiram à risca as orientações, melhor, as ordens, do Mandetta, nada sabem de ciência médica, de virulogia, de infectologia, de epidemiologia; foram em apoio ao Mandetta porque ele esteve contra o presidente Jair Bolsonaro. Agora estão se vendo diante de um ministro da saúde alinhado com o presidente Jair Bolsonaro, o Nelson Teich, que, repito, é médico oncologista, e é este ministro que a partir de agora irá falar em nome da ciência médica no combate ao corongavírus. Os Odiadores Profissionais do Bolsonaro, todavia, irão dizer que ele, porque a favor do presidente Bolsonaro, irá fazer política, e não ciência médica. Para tal gente, Mandetta não fez política - tal gente tem a cabeça enfiada no próprio umbigo.
O episódio Mandetta-Teich serve para ilustrar que a ciência médica não têm os ingredientes apropriados para enfrentar todas as ameaças à vida e que a polítca interfere nas decisões dos médicos que se encarrregam de elaborar as medidas públicas da área médica. E, não se pode ignorar, muitos médicos, nestes dias que correm, subscreveram as prescrições "mandettianas", não porque as consideravam as corretas, mas porque odeiam de morte o presidente Jair Bolsonaro; deixaram a medicina de lado, e tomarem uma posição eminentemente política.

Nenhum comentário:

Postar um comentário