Os "Fique Em Casa" sabem - não ignoram, não; sabem - que os pobres não podem prescindir, para obterem o prato de feijão e arroz de todo dia, do trabalho diário, pois eles não têm recursos para estocarem comida nem mesmo para um dia sequer; e deles desdenham. Estão, arrogante e estupidamente, ao apoiar, incondicionalmente, as medidas econômicas restritivas que prefeitos e governadores decretaram para, supostamente, impedirem o avanço de uma pandemia (inexistente - até o momento não me convenci de que há tal fenômeno apocalíptico), contribuindo para a instalação de uma crise econômica sem precedentes na história do país, crise com poder de provocar o caos social, o esgarçamento do tecido social brasileiro e a fragmentação nacional em minúsculas republiquetas sob domínio de tiranetes que estão sob ordens do Partido Comunista Chinês. Não se interessam pelo destino dos pobres. E os desprezam. Querem que eles, incapazes, recorram ao Estado - no caso do Brasil, ao governo Federal, especificamente, ao presidente Jair Messias Bolsonaro, em particular -, e esquecem-se, convenientemente, do papel que prefeitos e governadores representam no presente capítulo de nossa história, capítulo agourento, pressagiador de desgraças sem fim; e que são prefeitos e governadores os autores de decretos arbitrários de políticas de confinamento, isolamento social, paralisação de inúmeras atividades econômicas, decretos que eles assinaram com o único fim de concentrar em suas mãos o poder sobre a vida e a morte de milhares, de milhões, de pessoas. E os bonitões do Fique Em Casa não oferecem apoio financeiro aos que já perderam, e aos que irão perder, suas fontes de renda. Eles só têm um conselho a dar aos pobres desempregados, e o fazem fitando-os de cima para baixo, desdenhosos: Peguem o penico, e humilhem-se diante do governo, e peçam-lhe a esmola de que vocês precisam, porcos inúteis, e dêem-se por satisfeitos por recebê-las.
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