O presidente Jair Messias Bolsonaro não impôs aos brasileiros medidas que inibem as atividades comerciais ou que bloqueiam estradas, e tampouco ameaçou, com multas e processos, empresários que ousem lhe contrariar as decisões tomadas unilateralmente. E tampouco promoveu uma caça às bruxas, no caso, estimulando o ódio àqueles brasileiros que decidiram ignorar medidas arbitrárias, que suspenderam direitos fundamentais do ser humano - medidas, estas, tomadas por governadores e prefeitos. Ele limitou-se a recomendar aos brasileiros cuidados, e a manutenção das atividades laborais, para, alertou, evitar o colapso da economia nacional. Governadores e prefeitos, muitos deles, não todos, sim, tomaram tais medidas; e empresas de inúmeros setores paralisaram as suas atividades. E em decorrência da paralisação, decretada em nome do combate ao chinavírus, já se prevê, inúmeras empresas demitirão muitos de seus funcionários e várias decretarão falência. E as demissões e as falências produzirão crise econômica, já se sabe, mas não se sabe quais serão as suas dimensões, pois a sua mensuração depende, dentre outros fatores, de futuras decisões de governadores e prefeitos. A crise econômica, portanto, e as consequências dela diretamente resultantes, têm de ser debitadas na conta dos prefeitos e governadores que optaram, impelidos por interesses pessoais mesquinhos, e não pelo desejo de beneficiar os brasileiro, por medidas que as produziram; mas os Odiadores Profissionais do Bolsonaro culpam o presidente Jair Messias Bolsonaro, e não eles, pela desgraça que se dará. Tais pessoas não merecem nenhum crédito, nenhuma consideração.
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