quinta-feira, 9 de abril de 2020

Dos "Fique Em Casa" e as atividades "não-essenciais" e o futuro próximo

Para os bonitões do Fique Em Casa as atividades profissionais essenciais são as dos outros, e não as próprias. Ora, dizem que só se deve manter em funcionamento as atividades essenciais; e que as pessoas que não as exercem têm de ficar, em quarentena, presos em casa, à chave - e pior! por tempo indeterminado! quero dizer: pelo tempo que governadores e prefeitos determinarem. E tira-se a seguinte conclusão da postura dos bonitões do Fique Em Casa: os bonitões do Fique Em Casa reconhecem que as suas atividades não são essenciais para o pleno funcionamento da sociedade. E eles ainda não se deram conta (ou já se deram, mas dão uma de joão-sem-braço) de que estão sendo humilhados pelos prefeitos e governadores que classificam as atividades deles como não-essenciais e de que estão se desprezando.
Médicos e professores, ao admitirem a inserção de suas atividades profissionais, ou de algumas delas, na categoria das "não-essenciais", em atendimento a uma política promovida, supostamente, para conter o avanço do Corongavírus e evitar uma pandemia, que se recusa a se anunciar, estão se desprezando, se humilhando, pois reconhecem que suas atividades (ou algumas delas) não são essenciais; afinal, as suspenderam, e por tempo indeterminado.
Presumo - ou devo dizer que tenho plena convicção? - que agentes de governos, de instituições supranacionais e de empresas estão, neste momento, em salões suntuosos, reunidos, planejando o avanço da agenda de robotização das escolas e do uso de aplicativos, ambos recursos que dispensam professores, no sistema de ensino, substituindo as aulas presenciais por aulas à distância. Tenho notícias de que professores estão ministrando aulas à distância, por meio de redes sociais e outros recursos de comunicação digital. Ora, se professores têm meios de transmitir aos alunos o conhecimento sem se lhes apresentarem, ao vivo e em cores, numa sala-de-aula, então eles podem, via satélite, ministrar aulas para centenas, milhares, milhões de alunos. A tecnologia para tal já existe. As aulas podem ser ao vivo, num horário previamente estabelecido, para um determinado número de alunos, ou, então, para todas as pessoas, sejam elas quantas forem, que se disponham a pagar uma taxa para assistir-las. Ou os professores podem gravar as aulas e disponibilizá-las às pessoas, que poderão assistí-las mediante pagamento. E a consequência será a extinção da Escola como a conhecemos. E a correção das provas podem ser feitas por programas de computador, as provas resumidas a questões de múltiplas escolhas; ou então, se provas dissertativas, um professor, ou uma pessoa qualquer com amplos conhecimentos, ficará encarregado de, durante algumas horas por dia, corrigí-las, professor este que não terá contato com os alunos - e tal escola digital, que contará com professor e alunos, cada um deles em sua casa, espalhados pelo mundo, conservando os alunos isolados uns dos outros e os professores deles irá jogar por água abaixo a política de socialização dos alunos, política que, diga-se, é só um embuste para justificar o poder de governos que se atribuíram o papel de autoridade dotada do direito de obrigar toda criança e todo jovem a frequentar a escola.
E na medicina, planejam os agentes de governos, organizações e empresas o avanço da robotização em muitas áreas, os profissionais humanos substituídos por robôs e programas de computador.
A tecnologia existente nos dois setores - educação e medicina - e em todos os outros permite a dispensa de milhões de trabalhadores - e basta atentar para o que se passa no setor bancário para chegar a esta conclusão: toda pessoa que hoje recorre às agências bancárias é orientada, por uma funcionária, a executar as operações bancárias no caixa eletrônico localizado na agência, ou, no conforto de seu lar, num aplicativo do banco.
Não sei se a crise provocada pela pandemia - inexistente - do Chinavírus foi acidental, se planejada, com anos de antecedência, por gente muito poderosa. Se foi acidental, as pessoas muito poderosas estão aproveitando a oportunidade que a crise lhe ofereceu para avançar na agenda de robotização das atividades humanas.

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