Enquanto serviu aos seus propósitos, o PSDB (um partido de esquerda) usou a Estratégia das Tesouras, apresentando-se, em comunhão, não se pode deixar de afirmar, com o PT (também de esquerda), como um partido de direita, eliminando, assim, do cenário político brasileiro, toda autêntica política de direita. Mas agora tal estratégia não lhe tendo mais nenhuma serventia, e nem ao PT, e tampouco às organizações esquerdistas e ao grande empresariado nacional e internacional, rasga o PSDB a máscara, e apresenta-se como aquilo que é desde a sua origem: Um partido político de esquerda. A sua classificação como partido de direita serviu para enganar os brasileiros e controlar o debate político público, que se concentrou, desde a fundação do PSDB, nas propostas de esquerda, sendo as apresentadas pelo PSDB, de esquerda, rotuladas como de direita.
Loryel
Rocha, num vídeo, que pode ser acessado no Youtube, numa análise do estatuto do
PT e do do PSDB, dá ambos os partidos como comunistas. Paulo Eneas dá o PSDB
como um partido socialista fabiano. Outros dão o PSDB como um partido
socialista intervencionista; outros o dão apenas como socialista. Uma coisa é
certa: De direita nenhum estudioso o dá. Independentemente de como se deve
classificar o PSDB na taxionomia política, é público e notório que tal partido
vem, nestes anos recentes, se revelando, por meio dos seus mais desinibidos
membros, um partido em sintonia com o progressismo; o multiculturalismo; a
intervenção do Estado na economia; a legalização das drogas; a ideologia de
gênero; a militância LGBT, a feminista, a islâmica, a globalista; em sintonia, enfim,
com todo o pacote ideológico da esquerda globalista anti-cristã.
Mas por
que o PSDB rasga a máscara, e apresenta-se, sem meias palavras, como um partido
de esquerda, neste momento da história do Brasil, quando os brasileiros
revelam-se refratários às propostas da esquerda, e majoritariamente
conservadores? Qual a razão desta sem-razão? Enlouqueceram-se os tucanos? Não.
Seria uma tolice tomá-los como adoecidos de um surto psicótico que lhes tenha
roubado a lucidez - talvez isso tenha se dado, mas é cedo ainda para dizer.
Segue o
PSDB, agora, dando-se ao público como aquilo que é, um partido de esquerda, uma
tática. E que tática é esta? Vejamos, evocando uma controvérsia que se deu
neste ano de 2017, controvérsia que se resumiu na identificação ideológica do
nazismo:
É o
nazismo de direita, ou de esquerda? Não raro os intelectuais, os formadores de
opinião, o apresentaram como de direita, contra todos os fundamentos da ciência
política. E antes, e durante, e depois disso, não raramente, esquerdistas cuspiram
rótulos difamatórios (ex.: Fascista, nazista) contra Jair Bolsonaro (e não
apenas contra ele, mas também contra outros políticos, nacionais e
internacionais, que não subscrevem o que está na cartilha esquerdista), associando-o
à direita, e a direita ao populismo, e à demagogia, à extrema-direita, ao
racismo, ao nacionalismo (em sua acepção negativa), à xenofobia, à supremacia
branca, ao machismo, jogando no colo da direita todos os males do mundo, dando
a esquerda, como contraponto, os legítimos representante do Bem.
Todos os
discursos, como se viu, neste ano de 2017, envolvendo política, cultura, pôs em
lados opostos, simplificando a história, a direita e a esquerda, dando aquela
como preconceituosa, de visão atrasada, discriminadora, e esta como tolerante e
isenta de preconceitos. E repete-se esta polaridade: Direita é sinônimo de
atraso, intolerância, discriminação, xenofobia, machismo, nazismo, enfim, o
Mal; e a esquerda, de modernidade, tolerância, liberdade, respeito, enfim, o
Bem. E assim criando uma falsa dicotomia, dando-se a direita como o símbolo do Mal
e a esquerda como o símbolo do Bem, rotula-se os personagens enfeixados num e
noutro espectro político ideológico. E o PSDB, então, não mais se apresentando
como um partido político de direita, não é pintado com todos os males (em
especial o nazismo) que a direita, segundo o discurso vigente na mídia e entre
os intelectuais, representa; dando-se como de esquerda, é associado aos bens
que a esquerda representa (sempre segundo os esquerdistas, claro).
E o que
se dará durante a campanha eleitoral, no ano de 2018? O PSDB, em comunhão (e
este detalhe é importante) com o PT e todos os outros partidos políticos de
esquerda, unidos à grande mídia e aos empresários mais ricos do Brasil,
associará a popularidade do Bolsonaro com populismo, e declarará que ele fará,
como o Lula, um populista, ao Brasil tanto mal quanto ele o fez. E também dará
aos brasileiros o Bolsonaro como xenófobo, radical, supremacista branco,
racista, nacionalista (em seu sentido negativo), do mesmo que o fazem os
esquerdistas com toda pessoa que não subscreve a cartilha esquerdista (militância
LGBT; ideologia de gênero; multiculturalismo; demonização dos cristãos;
condenação à islamofobia - islamofóbico é todo aquele, na ótica esquerdista,
que não subscreve o jihadismo, e tampouco apresenta o Islã como a religião da
paz -; legalização das drogas; desmilitarização das polícias; vitimismo;
feminismo; enfim, anticristianismo).
E
deve-se dizer que PT e PSDB, ao contrário do que diz a lenda, aliados
estratégicos desde que o mundo é mundo, pertencem à organizações comunistas
supranacionais, o PT ao Foro de São Paulo, o PSDB ao Diálogo Interamericano, e ambas
planejam suprimir as soberanias nacionais dos países da América Latina e criar
uma espécie de União Soviética Latino Americana, a primeira, a Pátria Grande, a
segunda, o Setor 6.
Não me
surpreenderei se, durante a campanha eleitoral de 2018, o candidato do PSDB à
presidência, e o do PT, e os dos outros partidos, convergirem os seus esforços
num ataque orquestrado (não o dando a conhecer aos brasileiros) contra o Jair
Bolsonaro, cuja presença na disputa eleitoral por si só já é o suficiente para
escancarar aos olhos de todos os brasileiros a aliança PSDB-PT - esta a razão
do esforço de todos os partidos políticos, intelectuais, grande imprensa, STF,
grandes empresários para impedir que ele se lance candidato à presidente da República.
E
também não me surpreenderei se, no segundo turno a disputa se dando entre Jair
Bolsonaro e o candidato do PT, o PSDB oferecer apoio ao candidato do PT; e
tampouco me surpreenderei se, no segundo turno dando-se a disputa entre
Bolsonaro e o candidato do PSDB, o PT oferecer apoio ao candidato do PSDB.
PSDB e
PT têm afinidades ideológicas; distinguem-se nos meios, não nos fins. Não é por
outra razão que os tucanos sempre atenuam criticas ao PT, e, principalmente, ao
Lula, e esforçam-se para ressuscitar Lula, cadáver político insepulto, para
poder dá-lo como o vilão, o qual os heróis nacionais - os tucanos - enfrentarão,
no ringue político, denodadamente, em luta simulada como aquelas lutas
simuladas das quais participavam o Hulk Hogan e o The Rock.
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