Os militantes de esquerda, sempre
que se manifestam publicamente, em passeatas, ditas pacificas por eles mesmos e
pela imprensa que está a escudá-los de todas as críticas que se lhes fazem,
arruaceiros, quebram vidros de agências bancárias, entram em confronto com a
polícia, queimam ônibus, espalham, na Terra, o enxofre que eles trazem do
inferno, e, depois, as imagens de toda a ação delinqüente disseminadas pelos
meios de comunicação, em vídeos e em fotos, declaram que não foram eles que
promoveram a arruaça, mas os infiltrados, os black blocs, que nenhuma relação,
dizem, têm com eles. Sabem todas as pessoas que possuem no mínimo dois
neurônios que os assim nomeados infiltrados nas manifestações estão associados
aos militantes. Mas vamos supor que não estejam; vamos supor que eles são
pessoas que se infiltraram nas manifestações, aproveitando-se da massa de gente
para promoverem quebradeiras sem que os possam identificar. Temos, então, de
nos perguntar porque tais pessoas infiltram-se, unicamente, entre os
manifestantes de esquerda. Em março de 2015 e em março de 2016, milhões de
brasileiros, em favor do impeachment da então presidente Dilma Roussef, foram
às ruas manifestarem o seu descontentamento para com ela, e não se registrou
nenhum caso de vandalismo, nenhum ônibus queimado, nenhum confronto entre
manifestantes e policiais, nenhuma rua bloqueada com pneus em chamas, nenhuma
vidraça de agência bancária estilhaçada por manifestantes; e sempre que os
militantes de esquerda se manifestam, os vândalos, os arruaceiros, os
punhadinhos de gente aqui e ali, dão o ar de sua graça, infiltram-se nas
manifestações, confrontam-se com a polícia, queimam ônibus, bloqueiam estradas,
agridem pessoas, promovem o caos, que resulta em prejuízo de milhões de reais
aos cofres públicos e aos cofres privados. Cabe, então, registrado tudo isso,
dizer que os arruaceiros, os vândalos, encontram ambiente fértil nas
manifestações de militantes de esquerda, que os apóiam, mesmo que não explicitamente,
e os usam como instrumentos para pressionar governos a empreenderem as
políticas que eles, militantes de esquerda, querem, e para acuar todas as
outras pessoas, ordeiras e pacíficas, e inibi-las, dissuadindo-as de se
manifestarem em favor das idéias contrárias.
Os militantes de esquerda usam da
violência, se dizem pacíficos, e assim que a polícia reage à violência deles,
dizem que ela é violenta. Têm o objetivo de impor a sua agenda política e
silenciar aqueles que se lhes opõem; quando não os silenciam com a agressão
verbal, campanhas difamatórias, de assassinato de reputações, fazem uso da
violência explícita, para eles uma arma política.
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