Durante a campanha eleitoral
americana, a imprensa mundial vendeu ao público a seguinte imagem de Donald
Trump: a do maluco, irrealista, machista, xenófobo, belicista, um tipo
imprevidente que iria pôr o mundo a arder em chamas, amigo da Rússia, servil a
Vladimir Putin, o plutocrata que governa o país eslavo. E eleito Donald Trump
presidente, a imprensa mundial previa que ele, ao assumir a presidência dos Estados
Unidos, não implementaria as políticas que ele, durante a campanha eleitoral,
disse que implementaria, pois, ao assumi-la, o choque de realidade o faria
abandonar as suas propostas, que, segundo os anti-Trump, eram irrealistas,
fantasiosas, saídas da cabeça de um insensato, imprevidente, frutos da mente de
um homem que não tinha experiência na política, de um homem que era apenas um
apresentador de um programa de televisão para estúpidos. Contrariando o desejo
da imprensa mundial, Donald Trump sustentou todas as suas propostas de
campanha, e deu mostras de que as defenderá, e as implementará; depara-se ele,
no entanto, com resistência no Congresso americano e na Suprema Corte, daí não
conseguir implementar algumas delas, não podendo cumprir as suas propostas, mas
nelas insistindo, como é o caso da extinção, ou reformulação, do Obamacare, e o
da construção de um muro (na verdade, a continuidade e o reforço de muro já
existente) na fronteira dos Estados Unidos com o México. Não é, para as pessoas
que acompanham a política internacional, difícil entender porque a imprensa
mundial pinta Donald Trump com as cores mais negras: Donald Trump opõe-se aos
globalistas e aos islamistas, os quais, controlando as organizações mundiais
(ONU, principalmente), pretendem eliminar as soberanias nacionais e submeter
todos os povos ao comando único, centralizado, de uma organização mundial, que
será autoritária; daí o desejo que eles alimentam de eliminar a soberania
americana, para obterem, consequentemente, o controle das forças armadas
americanas para fins inconfessados: oprimir todos os povos do mundo.
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