É um ato de amor e de
coragem acreditar em Deus sem levantar objeções. Acreditar, apenas acreditar,
sem exigir d’Ele uma prova de Sua existência, entregar-se a Ele sem receio, sem
desconfiança, é um ato, não apenas de fé, mas de amor e de coragem. Aquele que
quer acreditar, mas hesita, tem medo, acovarda-se. Ao exigir provas de Sua
existência demonstra fragilidade, fraqueza, e medo, medo de acreditar; teme
acreditar sem que um algo físico, real, no seu entender, lhe prove a existência
d’Ele.
Vivemos em uma era em
que nos instruem a desconfiar de tudo e de todos, uma era de ceticismo. Somos
instruídos a suspeitar da existência de Deus, que, dizem, não existe, pois
nenhuma prova da existência d’Ele deram os cientistas - que também não deram
provas da Sua inexistência. E convertem a crença n'Ele num ato de fé, dando-se
a entender que a existência de Deus não é um fato real, mas apenas um ato
pessoal, o de acreditar na existência d’Ele. A crença de uma pessoa em Deus
existe - a descrença também. A crença, segundo a opinião daqueles que acreditam
que é necessário uma prova científica da existência d’Ele, não prova que Ele
existe - e a descrença não prova que Ele inexiste.
Por que, para se ter
a certeza da existência d’Ele pede-se que cientistas a provem? Há muita coisa
no universo que os cientistas ignoram; muitos fenômenos que ocorrem no universo
eles são incapazes de conceber.
Para se ter certeza
de que uma coisa existe precisamos de uma prova científica da existência dela?
Por que consideraríamos essencial uma prova científica da existência de Deus
para termos a certeza de que Deus existe?
São fortes e
corajosos aqueles que crêem em Deus, aqueles que acreditam na existência d’Ele
sem levantar objeções e se Lhe entregam sem hesitação.
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