terça-feira, 21 de novembro de 2017

Ué!?!? O PSDB não é de direita!?!?

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Enquanto serviu aos seus propósitos, o PSDB (um partido de esquerda) usou a Estratégia das Tesouras, apresentando-se, em comunhão, não se pode deixar de afirmar, com o PT (também de esquerda), como um partido de direita, eliminando, assim, do cenário político brasileiro, toda autêntica política de direita. Mas agora tal estratégia não lhe tendo mais nenhuma serventia, e nem ao PT, e tampouco às organizações esquerdistas e ao grande empresariado nacional e internacional, rasga o PSDB a máscara, e apresenta-se como aquilo que é desde a sua origem: Um partido político de esquerda. A sua classificação como partido de direita serviu para enganar os brasileiros e controlar o debate político público, que se concentrou, desde a fundação do PSDB, nas propostas de esquerda, sendo as apresentadas pelo PSDB, de esquerda, rotuladas como de direita.
Loryel Rocha, num vídeo, que pode ser acessado no Youtube, numa análise do estatuto do PT e do do PSDB, dá ambos os partidos como comunistas. Paulo Eneas dá o PSDB como um partido socialista fabiano. Outros dão o PSDB como um partido socialista intervencionista; outros o dão apenas como socialista. Uma coisa é certa: De direita nenhum estudioso o dá. Independentemente de como se deve classificar o PSDB na taxionomia política, é público e notório que tal partido vem, nestes anos recentes, se revelando, por meio dos seus mais desinibidos membros, um partido em sintonia com o progressismo; o multiculturalismo; a intervenção do Estado na economia; a legalização das drogas; a ideologia de gênero; a militância LGBT, a feminista, a islâmica, a globalista; em sintonia, enfim, com todo o pacote ideológico da esquerda globalista anti-cristã.
Mas por que o PSDB rasga a máscara, e apresenta-se, sem meias palavras, como um partido de esquerda, neste momento da história do Brasil, quando os brasileiros revelam-se refratários às propostas da esquerda, e majoritariamente conservadores? Qual a razão desta sem-razão? Enlouqueceram-se os tucanos? Não. Seria uma tolice tomá-los como adoecidos de um surto psicótico que lhes tenha roubado a lucidez - talvez isso tenha se dado, mas é cedo ainda para dizer.
Segue o PSDB, agora, dando-se ao público como aquilo que é, um partido de esquerda, uma tática. E que tática é esta? Vejamos, evocando uma controvérsia que se deu neste ano de 2017, controvérsia que se resumiu na identificação ideológica do nazismo:
É o nazismo de direita, ou de esquerda? Não raro os intelectuais, os formadores de opinião, o apresentaram como de direita, contra todos os fundamentos da ciência política. E antes, e durante, e depois disso, não raramente, esquerdistas cuspiram rótulos difamatórios (ex.: Fascista, nazista) contra Jair Bolsonaro (e não apenas contra ele, mas também contra outros políticos, nacionais e internacionais, que não subscrevem o que está na cartilha esquerdista), associando-o à direita, e a direita ao populismo, e à demagogia, à extrema-direita, ao racismo, ao nacionalismo (em sua acepção negativa), à xenofobia, à supremacia branca, ao machismo, jogando no colo da direita todos os males do mundo, dando a esquerda, como contraponto, os legítimos representante do Bem.
Todos os discursos, como se viu, neste ano de 2017, envolvendo política, cultura, pôs em lados opostos, simplificando a história, a direita e a esquerda, dando aquela como preconceituosa, de visão atrasada, discriminadora, e esta como tolerante e isenta de preconceitos. E repete-se esta polaridade: Direita é sinônimo de atraso, intolerância, discriminação, xenofobia, machismo, nazismo, enfim, o Mal; e a esquerda, de modernidade, tolerância, liberdade, respeito, enfim, o Bem. E assim criando uma falsa dicotomia, dando-se a direita como o símbolo do Mal e a esquerda como o símbolo do Bem, rotula-se os personagens enfeixados num e noutro espectro político ideológico. E o PSDB, então, não mais se apresentando como um partido político de direita, não é pintado com todos os males (em especial o nazismo) que a direita, segundo o discurso vigente na mídia e entre os intelectuais, representa; dando-se como de esquerda, é associado aos bens que a esquerda representa (sempre segundo os esquerdistas, claro).
E o que se dará durante a campanha eleitoral, no ano de 2018? O PSDB, em comunhão (e este detalhe é importante) com o PT e todos os outros partidos políticos de esquerda, unidos à grande mídia e aos empresários mais ricos do Brasil, associará a popularidade do Bolsonaro com populismo, e declarará que ele fará, como o Lula, um populista, ao Brasil tanto mal quanto ele o fez. E também dará aos brasileiros o Bolsonaro como xenófobo, radical, supremacista branco, racista, nacionalista (em seu sentido negativo), do mesmo que o fazem os esquerdistas com toda pessoa que não subscreve a cartilha esquerdista (militância LGBT; ideologia de gênero; multiculturalismo; demonização dos cristãos; condenação à islamofobia - islamofóbico é todo aquele, na ótica esquerdista, que não subscreve o jihadismo, e tampouco apresenta o Islã como a religião da paz -; legalização das drogas; desmilitarização das polícias; vitimismo; feminismo; enfim, anticristianismo).
E deve-se dizer que PT e PSDB, ao contrário do que diz a lenda, aliados estratégicos desde que o mundo é mundo, pertencem à organizações comunistas supranacionais, o PT ao Foro de São Paulo, o PSDB ao Diálogo Interamericano, e ambas planejam suprimir as soberanias nacionais dos países da América Latina e criar uma espécie de União Soviética Latino Americana, a primeira, a Pátria Grande, a segunda, o Setor 6.
Não me surpreenderei se, durante a campanha eleitoral de 2018, o candidato do PSDB à presidência, e o do PT, e os dos outros partidos, convergirem os seus esforços num ataque orquestrado (não o dando a conhecer aos brasileiros) contra o Jair Bolsonaro, cuja presença na disputa eleitoral por si só já é o suficiente para escancarar aos olhos de todos os brasileiros a aliança PSDB-PT - esta a razão do esforço de todos os partidos políticos, intelectuais, grande imprensa, STF, grandes empresários para impedir que ele se lance candidato à presidente da República.
E também não me surpreenderei se, no segundo turno a disputa se dando entre Jair Bolsonaro e o candidato do PT, o PSDB oferecer apoio ao candidato do PT; e tampouco me surpreenderei se, no segundo turno dando-se a disputa entre Bolsonaro e o candidato do PSDB, o PT oferecer apoio ao candidato do PSDB.
PSDB e PT têm afinidades ideológicas; distinguem-se nos meios, não nos fins. Não é por outra razão que os tucanos sempre atenuam criticas ao PT, e, principalmente, ao Lula, e esforçam-se para ressuscitar Lula, cadáver político insepulto, para poder dá-lo como o vilão, o qual os heróis nacionais - os tucanos - enfrentarão, no ringue político, denodadamente, em luta simulada como aquelas lutas simuladas das quais participavam o Hulk Hogan e o The Rock.

Cães e desmiolados

É um cão dos infernos quem tem na ideologia de gênero um instrumento de destruição dos humanos. É um desparafusado quem vê na ideologia de gênero um meio de eliminar os preconceitos.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Polarização

No referendo que se deu na Inglaterra (o que consultou o povo britânico acerca da permanência ou retirada da Inglaterra da União Européia) e nas duas eleições presidenciais que se seguiram, nos meses subseqüentes, uma, a primeira, no ano de 2016, nos Estados Unidos, e a outra, a segunda, neste ano de 2017, na França, ficou visível, nos três países, Inglaterra, Estados Unidos da América e França, o descompasso e a desarmonia entre as metrópoles, para muitos cosmopolitas, abertas ao mundo, modernas, e cujos moradores assimilam, sem receio e sem desconfiança, os produtos modernos, e acolhem, de braços abertos, os estrangeiros, e as pequenas cidades, do interior, fechadas ao mundo, atrasadas, cujo povo é caipira, avesso aos bens que o mundo oferece, chauvinistas e xenófobos, isto é, exageradamente nacionalistas e hostil aos estrangeiros.
A imprensa vendeu duas idéias: A voz das metrópoles é aberta ao mundo, aberta ao estrangeiro, isenta de preconceitos, inteligente, sábia, sensata; e a voz das pequenas cidades e do campo é a do atraso, a dos caipiras, que temem o que lhe é diferente, apegada ao chão, e não quer compartilhar com os estrangeiros de suas riquezas, delas ciumentas. Há duas visões de mundo, a da metrópole e a das pequenas cidades. E a imprensa e os intelectuais tratam de salientar-lhes as diferenças, emprestando à primeira aspectos positivos, e à segunda, negativos, assumindo uma posição favorável à das metrópoles e desfavorável à das pequenas cidades, pintando aquela que defendem, a das metrópoles, só com aspectos louváveis, e a que reprovam, a das pequenas cidades, só com aspectos reprováveis. Mas seria a visão dos cosmopolitas, derrotados na Inglaterra e nos Estados Unidos da América e vitoriosos na França, superiores à dos caipiras interioranos das pequenas cidades, vencedores na Inglaterra e nos Estados Unidos da América e derrotados na França? Segundo eu tive notícias, e eu as recebi da imprensa, na Inglaterra os apoiadores do Brexit, isto é, os cidadãos britânicos que decidiram pela saída da Inglaterra da União Européia, eram, em sua maioria, cidadãos das pequenas cidades, velhos e menos escolarizados que os cidadãos britânicos que votaram pela permanência da Inglaterra na União Européia, e foram aqueles apresentados como representantes da voz do atraso, de um mundo fechado, e estes, da voz do progresso, da modernidade, de um mundo globalizado, aberto, sem fronteiras. Não é a correta esta leitura da realidade; é a enviesada, a de uma visão de mundo cujos defensores, almejando impô-la a todos, para tanto distorcem as idéias, criam personagens, representando aqueles cuja visão de mundo corresponde à daqueles que foram a favor do Brexit como pessoas de mentalidade atrasada, hostil à modernidade, fechada ao estrangeiro, discriminadora, estúpida, preconceituosa, chauvinista e xenófoba, e aqueles cuja visão de mundo corresponde à daqueles que foram em favor da permanência da Inglaterra na União Européia como pessoas de mentalidade moderna, que abraça a modernidade, aberta ao estrangeiro, sensata, acolhedora, cosmopolita, moderna, virtuosa.
Tendo-se em vista que estão nas metrópoles as pessoas que mais sofrem influência de idéias disseminadas pela imprensa, a mesma imprensa que foi, e é, favorável à permanência da Inglaterra na União Européia; tendo-se em vista que a imprensa é favorável à supressão das identidades nacionais; tendo-se em vista que as idéias contrárias às identidades nacionais são disseminadas nas escolas, nas universidades; tendo-se em vista que é nas metrópoles que vivem as pessoas mais esclarecidas (esclarecidas segundo os globalistas, que querem que os povos renunciem às suas identidades nacionais e adotem uma identidade amorfa, anômala, bizarra, mundial), há de se reconhecer que tais pessoas talvez não sejam tão esclarecidas como se pensam e como a imprensa quer dar a entender que elas sejam; talvez elas sejam aquelas que, de tão bombardeadas por idéias relativistas, politicamente corretas, multiculturalistas, sem vínculo com a cultura de sua terra, a qual elas renegam, adotam, numa postura de superioridade moral inexiste, uma conduta imprudentemente aberta ao mundo, inconsciente de que as suas idéias não são suas, foram-lhe injetadas por aqueles que desejam eliminar toda objeção aos projetos globalistas totalitários, e as pessoas das pequenas cidades, de menor escolaridade, o que não é sinônimo de menor instrução, sejam as que estão conscientes das ameaças que lhes sobrevirão se adotarem as idéias ditas modernas, avançadas, cosmopolitas, abertas ao mundo, progressistas, politicamente corretas, multiculturalistas, relativistas, todo o pacote, enfim, carregado pelos defensores da permanência da Inglaterra na União Européia.
Os moradores das metrópoles nenhum vínculo têm com o chão em que pisam, com a terra em que vivem; cortaram o cordão umbilical com o berço em que deram os seus primeiros vagidos; são indivíduos do mundo. Os das pequenas cidades, por sua vez, conservam o vínculo com a terra em que nasceram e nas quais deram os seus primeiros passos.
A guerra que se trava hoje em dia, dentro de um país, dá-se entre os cidadãos que têm bem fincadas as raízes que lhes permitem proteger os valores tradicionais, as relações de amizade, a sua religião, ciosas de todo o seu patrimônio e os já desvinculados da sua terra e que não mais se vêem íntimos de seu berço, o qual o embalaram seus pais, e que admitem a diluição de sua cultura numa falsa idéia de cosmopolitismo, dispostos, inclusive, a abrirem mão da independência administrativa de sua nação e admitir perder, dela, a soberania, e torná-la servil de burocratas, que não são eleitos por nenhum povo, de organizações globalistas, que nenhum vínculo têm com nenhum povo e que têm por interesse o rompimento de todos os laços dos povos com as suas respectivas terras e a imposição de uma cultura biônica sem vínculo com o coração dos homens.

Honra

Há muito, muito tempo, antes dos primórdios das civilizações, e nas primeiras civilizações em seus primórdios, os líderes de um povo (um simples grupo de pessoas, ou um grupo numeroso) eram aqueles homens que se despontavam ao provar a sua superioridade durante a execução de atividades que lhes eram exigidas. Os líderes dos exércitos eram aqueles homens que revelavam aos outros de seu povo, em campo de batalha, a coragem, a destreza no uso das armas, um talento nato para a liderança, inteligência estratégica e tática, desenvoltura nos requisitos que a atividade guerreira lhes exigia, e só provando o seu valor os do seu povo, diante de demonstrações inegáveis de superioridade, reconhecia-os como valorosos, dignos de confiança e preparados para comandá-los, e submetiam-se a eles, admitiam-los como líderes guerreiros. E os líderes da caça eram aqueles homens que, na arte venatória, revelavam mais destreza do que todos, e todos lhes reconhecendo o talento inegável e a superioridade em tal atividade, nomeavam-lo o líder. E eram líderes conselheiros aqueles homens que, no uso das palavras, revelavam, em comparação com os seus rivais, sabedoria inata, inteligência apurada, raciocínio rápido, sensatez, talento para captar a essência das coisas do mundo, e fortalecer em todos as virtudes, a consciência das coisas do mundo, o bom-senso. E eram os líderes administrativos aqueles homens que, no exercício de suas atividades, revelavam pendores superiores para congregar todas as pessoas, harmonizar todas as diferenças, reduzir, ou eliminar, os atritos entre as pessoas, e pô-las sob um mesmo valor, dando-lhes um mesmo propósito. E eram os líderes das leis aqueles homens, que, no uso de sua inteligência, sempre tomavam as decisões que produziam justiça, e de suas decisões resultava a harmonia entre as pessoas em litígio, a punição aos criminosos, davam razão àqueles que tinham razão, e tiravam a razão daqueles que não a tinham; tratavam como inocentes os inocentes, e culpados os culpados.
Naqueles tempos áureos, que antecederam o advento das civilizações, e durante os primeiros estágios das primeiras civilizações, tinham posição de preeminência os homens que, no exercício das suas atividades revelando superioridade, que era por todos reconhecida e admirada, assumiam, naturalmente, os cargos de liderança.
O que se vê, atualmente, é o oposto do que se via naquelas eras antediluvianas. Hoje em dia, assumem os postos superiores da hierarquia de governos aqueles que jamais provaram-se providos de dons imprescindíveis para o exercício das atividades que os cargos que ocupam lhes exigem; para ocupá-los, basta mostrarem-se adeptos dos mesmos valores dos que têm poder para alcá-los ao cargo, e nele conservá-los; são desprovidos de talento, de valores; são medíocres. Na burocracia do Estado, onde vale mais as relações de parentesco, os contatos com gente influente, do que a vocação, o talento para o exercício das tarefas que lhe exigem os cargos almejados, ocupam os cargos do topo os servis, os fantoches. Não são, hoje em dia, os melhores que ocupam os cargos de liderança; são os que têm os melhores e mais poderosos amigos. A ascensão de homens aos postos mais elevados das instituições públicas não se deve à exibição, pelos candidatos, de talentos superiores, tampouco à prova de que são dotados dos requisitos indispensáveis para o exercício das atividades que os cargos lhes exigem. Não é indispensável dar provas de superioridade diante de outros rivais. Galgaram os cargos mais elevados os homens que contaram com as propagandas mais persuasivas a seu favor e gente poderosa e influente financiando-lhe a carreira. Não se vive, hoje em dia, numa civilização em que os melhores são premiados com os títulos e os cargos que a superioridade lhes compete aos exercícios. Vive-se, hoje em dia, governados pelos medíocres, muitos deles desprovidos do valor imprescíndel para o exercício do cargo que ocupam no topo da burocracia de governos: A honra.

... como o diabo fugindo da cruz

Cientes de que, na leitura de certos livros, terão contato com idéias que contestam aquelas que defendem, ou simplesmente com idéias que com elas não estão em conformidade e que podem inspirar-lhes objeções às próprias idéias, obrigando-as a reconsiderá-las, e suspeitando que a força da argumentação dos seus autores pode persuadi-las a mudar as suas idéias, muitas pessoas (considerando o conhecimento prévio das idéias dos livros e de seus autores) preferem, para não entrarem em conflito consigo mesmas e não serem forçadas a reconsiderarem as suas próprias idéias, cientes da fragilidade delas e da força daquelas que estão nos livros, não os abrem, não os compulsam, fogem deles como o diabo foge da cruz, no temor de, vindo a conhecer-lhes o conteúdo, ser por ele persuadidas de que estão em erro, e no desejo de não terem de abandonar as próprias idéias, idéias que durante muito tempo de suas vidas defenderam, em alguns casos com unhas e dentes, a ferro e fogo, e não desejando mergulhar em dilemas que brotarão dos conflitos das idéias que defendem com as que os livros contêm, preferindo conservarem-se no erro, no fingimento, na mentira, no engano, rejeitam os livros que têm para lhes oferecer a verdade, e fazem inimigos os autores deles.

Crença e descrença

Muita gente acredita na ocorrência de milagres, que são ações diretas de Deus na Terra. Para muita gente milagres não passam de invencionices; e procura-se outras explicações para os fenômenos ditos milagrosos, inexplicáveis para os cientistas. E zomba daqueles que acreditam na ocorrência de milagres muita gente que tem o rei na barriga, dá ares de superioridade intelectual, é pés-no-chão, pois atribui-se talentos que lhe permitem conhecer a realidade e não se deixa enganar por histórias da carochinha; tal gente, na verdade, de inteligência limitada, materialista, é incapaz de conceber o que vai além da percepção estrita das coisas do mundo, e não as compreendendo, transparece o desdém que a consome por aqueles que não lhe ecoam a visão de mundo materialista e desconsidera como reais os fenômenos que não compreendem, e de nariz empinado, assoberbada no alto conceito que faz de si mesma, ridiculariza aqueles que vão em sua concepção de mundo além do material, e deles debocha, e tem como fantasioso o que sua inteligência não alcança; não se resume em suas ações a não acreditar na ocorrência de milagres; tem ela de exibir o seu desprezo por aqueles que concebem um mundo que transcende a matéria, um mundo que intimida os materialistas, apequenando-os em sua inteligência estreita.

Crença

É um ato de amor e de coragem acreditar em Deus sem levantar objeções. Acreditar, apenas acreditar, sem exigir d’Ele uma prova de Sua existência, entregar-se a Ele sem receio, sem desconfiança, é um ato, não apenas de fé, mas de amor e de coragem. Aquele que quer acreditar, mas hesita, tem medo, acovarda-se. Ao exigir provas de Sua existência demonstra fragilidade, fraqueza, e medo, medo de acreditar; teme acreditar sem que um algo físico, real, no seu entender, lhe prove a existência d’Ele.
Vivemos em uma era em que nos instruem a desconfiar de tudo e de todos, uma era de ceticismo. Somos instruídos a suspeitar da existência de Deus, que, dizem, não existe, pois nenhuma prova da existência d’Ele deram os cientistas - que também não deram provas da Sua inexistência. E convertem a crença n'Ele num ato de fé, dando-se a entender que a existência de Deus não é um fato real, mas apenas um ato pessoal, o de acreditar na existência d’Ele. A crença de uma pessoa em Deus existe - a descrença também. A crença, segundo a opinião daqueles que acreditam que é necessário uma prova científica da existência d’Ele, não prova que Ele existe - e a descrença não prova que Ele inexiste.
Por que, para se ter a certeza da existência d’Ele pede-se que cientistas a provem? Há muita coisa no universo que os cientistas ignoram; muitos fenômenos que ocorrem no universo eles são incapazes de conceber.
Para se ter certeza de que uma coisa existe precisamos de uma prova científica da existência dela? Por que consideraríamos essencial uma prova científica da existência de Deus para termos a certeza de que Deus existe?
São fortes e corajosos aqueles que crêem em Deus, aqueles que acreditam na existência d’Ele sem levantar objeções e se Lhe entregam sem hesitação.

Pessoas admiráveis

É admirável a pessoa que, sabendo-se que, no uso da sua inteligência, faz apenas o que pode fazer, e contenta-se com as suas realizações, e não se desespera ao ver que outras pessoas mais inteligentes fizeram mais do que ela fez e foram mais longe do que ela foi.
Tem valor toda pessoa que, no decorrer de sua vida, aprende a reconhecer a força de sua inteligência, e sabe o que com ela pode produzir, seja algo pequeno, seja algo grande, e, mesmo reconhecendo que não pode ir até aonde muitas pessoas mais inteligentes foram, tem ciência do valor, mesmo que pequeno, de suas obras, e respeita-se, e considera-se valiosa apesar de todas as suas limitações, e admira, e valoriza, as obras daquelas pessoas que, dotadas de inteligência superior, lhe podem mais, e admira-as, e valoriza-as, e reconhece-lhes a superioridade, e felicita-se ao conhecer-lhes a vida de grandes realizações.
E toda pessoa que, percebendo em outras pessoas superioridade, e certa de ver em si mesma uma inteligência inferior, quer realizar mais do que pode realizar, quer ir até aonde foram aquelas que lhe são superiores, não reconhecendo em si pessoa de inteligência inferior, conquanto saiba que o é, e, em seu orgulho não reconhecendo nas outras a inteligência superior, conquanto saiba que elas lhe são superiores, vive de mentir para si mesma, angustiada, alimentando sentimentos de inveja, e de ódio, que lhe corrói a alma, tratando-se como pessoa injustiçada porque desprovida de inteligência equivalente à das outras com as quais compara-se, e deseja, ocultando de si e de todos tal desejo, destruí-las, para se apresentar como superior, e para tanto só com a destruição daquelas que lhe são superiores poderá vender de si a imagem de superioridade. É amargurada, angustiada, invejosa. Vive um mundo de fingimento, e apresenta-se como vítima de injustiças. E quer a destruição daquelas que lhe são superiores, e delas jamais reconhece os méritos. E nesta vida de angústia e amargura, persuadida de que é uma injustiçada, uma vítima, vítima do quê ela mesma não sabe dizer, revolta-se contra a sociedade, contra a civilização, contra a natureza, contra a vida, contra Deus. É tal pessoa aquela que preenche os esquadrões revolucionários políticos, auto-destrutivos e destrutivos, anárquicos e niilistas, pessimistas e céticos. Alimenta um ódio profundo, visceral, pelas pessoas que, segundo ela, não lhe reconhecem a superioridade, superioridade que, ela mesmo sabe, inexiste, mas que em seu orgulho dela ela se diz possuidora. O mundo tem, acredita ela, de reconhecer-lhe a superioridade; se não lha reconhece é injusto, portanto, inimigo, e merece ser aniquilado. Tal pessoa, frustrada, faz um alto conceito de si mesma, e as outras pessoas a ela não dando o mérito que ela diz merecer pela superioridade que ela diz possuir, têm, então, de serem excluídas da convivência social.

Farsa

No Brasil, o debate político partidário, uma farsa, está centrado em partidos de esquerda, que simulam divergências, inexistentes na realidade, que se resumem a atritos em questões secundárias, irrelevantes. A aplicação das propostas de todos os partidos políticos brasileiros redundou em maior intervenção estatal em todos os setores da sociedade (por meio, inclusive, de ONGs), no controle das empresas via regulamentos que lhes oneram os cofres, e na ampliação dos poderes do Estado. Para haver divergências de fato, e não apenas simuladas, se faz necessária a participação, no debate político partidário, de pessoas que à esquerda se opõem. Hoje em dia, no Brasil, há um político que se apresenta ao proscênio da política nacional com força para romper, em debates públicos, o esquema simulado de oposições inexistentes: O Jair Bolsonaro. E não é por outra razão que a imprensa nacional, os partidos políticos, as universidades, em especial nas áreas de humanas, dominadas pelos esquerdistas, e os artistas, que atuam como uma classe, e os intelectuais, de esquerda quase que todos eles, esforçam-se, ou para ignorá-lo, ou, não podendo ignorá-lo, destruir-lhe a reputação, disseminando a respeito dele as mentiras mais deslavadas, para, se não impedi-lo de expor as suas idéias, criar, dele, uma imagem que, de tão negativa, dissuade as pessoas de dar-lhe crédito, de verem, nele, uma pessoa decente, honesta, confiável. Como os esquerdistas não admitem que deles ninguém discorde; como eles querem que todos os indivíduos lhes sejam servis; como temem debates francos com a colisão frontal de idéias; e certos de que as idéias que defendem o povos as rejeita, fazem de tudo, e mais um pouco, para eliminar os elementos que lhes podem criar dificuldades e ao povo revelar, deles, esquerdistas, a verdadeira face, que é a da intransigência, da opressão, da intolerância, da tirania totalitária, enfim. Não é por outra razão que, no Brasil, a mídia, os políticos, os intelectuais, e artistas em peso, com raríssimas e honrosas exceções, jamais falam das propostas de Jair Bolsonaro; todos, em discursos intimidatórios, sórdidas campanhas difamatórias e de ridicularização, o adjetivam radical, extremista, chauvinista, machista, preconceituoso; enfim, apresentam-lo como a encarnação do mal absoluto, o Adolf Hitler redivivo, com o propósito de destruir-lhe a reputação. Jair Bolsonaro não pode, pensam os esquerdistas, nem mesmo apresentar as suas idéias, que encontram eco na cabeça de dezenas de milhões de brasileiros. Ele tem de ser silenciado, pretendem os esquerdistas. Como não puderam impedi-lo de vir ao mundo, e não podendo ignorar-lhe a existência, e tampouco se silenciarem a respeito dele, pois a fama dele já assumiu proporções que não permitem que o tratem como uma coisa que não existe - e ele já é um fenômeno popular, e para muita gente é um mito, o Bolsomito -, têm, então, de reduzi-lo a pó via campanhas difamatórias, comuns na imprensa brasileira, e entre formadores de opinião, que não formam a opinião de ninguém, e intelectuais, e artistas.

Monopólio esquerdista

No Brasil é hegemônico, monopolizador, na mídia e nas universidades o discurso de esquerda. Quase não se vê, na televisão, nos jornais, nas revistas, nas faculdades de filosofia, trabalhos que não se coadunam com a ideologia socialista. E sempre que uma pessoa, seja um político, seja um filósofo, defendendo o oposto das idéias de esquerda, todos os da mídia e das faculdades entram em ação, não para discutir as idéias dela, mas para aniquilá-la, pois a existência dela fere os brios dos da esquerda, que são refratários à divergências e inimigos da democracia.

A intolerância dos tolerantes

Muita gente que se diz favorável à tolerância declara que todos têm de tolerar tudo e que nada pode ser proibido, isto é, ser alvo de intolerância, e que a liberdade é irrestrita, e a tolerância, absoluta. Ora, aqueles que promovem a tolerância absoluta tolera a intolerância, e, ao tolerá-la, admite tolerância àqueles que não toleram a tolerância, isto é, toleram os intolerantes, estando, portanto, dando tiros nos próprios pés ao não definirem critérios para o que é tolerável e o que não o é; além disso, tais tolerantes, diante daqueles que não toleram os intolerantes, perdem a compostura e os chamam de intolerantes. Ora, os tolerantes que não toleram aqueles que não toleram a intolerância dos intolerantes são intolerantes, e neste ponto entram em contradição, pois, se tolerantes, têm de tolerar aqueles que não toleram a intolerância dos intolerantes.
A sabedoria ensina-nos a seguir o caminho do meio, jamais os extremos. No caso da tolerância é sábio quem não vai à extremidade. Quem é extremista, neste caso, acaba por ser tolerante com quem é intolerante, sendo, portanto, favorável àqueles que podem eliminá-los e aniquilar a tolerância, e intolerante com quem não tolera a intolerância dos intolerantes, discriminando, portanto, as pessoas de bom-senso, pessoas que têm critérios para avaliar as condutas das pessoas e a própria, e separar o joio do trigo.

Militância esquerdista

Os militantes de esquerda, sempre que se manifestam publicamente, em passeatas, ditas pacificas por eles mesmos e pela imprensa que está a escudá-los de todas as críticas que se lhes fazem, arruaceiros, quebram vidros de agências bancárias, entram em confronto com a polícia, queimam ônibus, espalham, na Terra, o enxofre que eles trazem do inferno, e, depois, as imagens de toda a ação delinqüente disseminadas pelos meios de comunicação, em vídeos e em fotos, declaram que não foram eles que promoveram a arruaça, mas os infiltrados, os black blocs, que nenhuma relação, dizem, têm com eles. Sabem todas as pessoas que possuem no mínimo dois neurônios que os assim nomeados infiltrados nas manifestações estão associados aos militantes. Mas vamos supor que não estejam; vamos supor que eles são pessoas que se infiltraram nas manifestações, aproveitando-se da massa de gente para promoverem quebradeiras sem que os possam identificar. Temos, então, de nos perguntar porque tais pessoas infiltram-se, unicamente, entre os manifestantes de esquerda. Em março de 2015 e em março de 2016, milhões de brasileiros, em favor do impeachment da então presidente Dilma Roussef, foram às ruas manifestarem o seu descontentamento para com ela, e não se registrou nenhum caso de vandalismo, nenhum ônibus queimado, nenhum confronto entre manifestantes e policiais, nenhuma rua bloqueada com pneus em chamas, nenhuma vidraça de agência bancária estilhaçada por manifestantes; e sempre que os militantes de esquerda se manifestam, os vândalos, os arruaceiros, os punhadinhos de gente aqui e ali, dão o ar de sua graça, infiltram-se nas manifestações, confrontam-se com a polícia, queimam ônibus, bloqueiam estradas, agridem pessoas, promovem o caos, que resulta em prejuízo de milhões de reais aos cofres públicos e aos cofres privados. Cabe, então, registrado tudo isso, dizer que os arruaceiros, os vândalos, encontram ambiente fértil nas manifestações de militantes de esquerda, que os apóiam, mesmo que não explicitamente, e os usam como instrumentos para pressionar governos a empreenderem as políticas que eles, militantes de esquerda, querem, e para acuar todas as outras pessoas, ordeiras e pacíficas, e inibi-las, dissuadindo-as de se manifestarem em favor das idéias contrárias.
Os militantes de esquerda usam da violência, se dizem pacíficos, e assim que a polícia reage à violência deles, dizem que ela é violenta. Têm o objetivo de impor a sua agenda política e silenciar aqueles que se lhes opõem; quando não os silenciam com a agressão verbal, campanhas difamatórias, de assassinato de reputações, fazem uso da violência explícita, para eles uma arma política.

Capitalismo de compadrio

Grandes empresários jamais defendem reforma tributária que redunda em redução da carga tributária, pois, sabem eles, elevada a carga tributária, maior é o custo de capitalização de uma empresa, menor é o lucro dela, e mantê-la é uma via crucis devido a, além dos impostos que incidem em toda a cadeia produtiva, aos impostos trabalhistas, aos que incidem sobre a venda, o lucro, enfim, aos impostos de todos os gêneros.
Aos grandes empresários não interessa a redução da carga tributária por duas razões: 1) A elevada carga tributária, que mantêm elevado o custo de manutenção das empresas, eles a diluem no volume incalculável do faturamento, devido às imensuráveis dimensões das grandes empresas e ao poder econômico delas; 2) as pequenas e médias empresas, de faturamento baixo, não podem fazê-lo - no caso destas, o custo corresponde à parcela considerável do faturamento, reduzindo-lhes, em alguns casos anulando-lhes, condições para competirem no mercado e conservarem-se em atividade. Os governos, cobrando impostos extorsivos aos empresários, e aos trabalhadores e aos consumidores (os impostos que incidem sobre mercadorias e serviços, sobre os lucros das empresas, e sobre a folha de pagamento dos empregados, quem os paga são os consumidores, pois os empresários os repassam ao preço de produtos e serviços), recolhem aos cofres públicos um capital imensurável, e uma parcela dele eles os emprestam aos grandes empresários via bancos de fomento (no Brasil, o BNDES), com juros subsidiados, adquirindo os grandes empresários - comparando-os com os seus concorrentes de menor porte (os pequenos e os médios empresários), que não têm acesso aos bancos oficiais e aos empréstimos com juros facilitados que os governos oferecem, e seus meios de captação de empréstimos são restritos aos que o mercado oferece - vantagem competitiva, que não é fruto da competência, mas de um privilégio, que fere o ideal de livre-mercado, de cujos valores eles não apreciam na prática, apenas na teoria, privilégio este que não é legítimo, e é causador de injustiças, e fere as leis de mercado - é o mesmo que, numa competição esportiva, um esportista fazer uso de doping e, em vez de punido, é premiado. A redução da carga tributária interessa aos pequenos e médios empresários; aos grandes, não; se menos impostos o governo recolhe aos cofres públicos, menos dinheiro ele terá à disposição para emprestar aos grandes empresários, a juros subsidiados, abaixos dos juros de mercado – estes os únicos aos quais os pequenos e médios empresários têm acesso.
Os grandes empresários, associados em confederações de indústrias, se quisessem a redução da carga tributária, pressionariam o governo a reduzi-las, e o conseguiriam, mas não têm tal interesse, e os seus motivos são os expostos acima.
Dou um exemplo de relação promíscua entre governo, via BNDES, e empresários: Governo Lula e JBS. Lula, aliado dos grandes capitalistas, é contra o capitalismo, contra o livre-mercado, e favorável ao capitalismo de estado, ao capitalismo de compadrio.

CLT 2

Há uma aliança de fato entre governos (e também Estados), grandes empresários, sindicatos, partidos políticos, imprensa, confederações industriais e universidades (principalmente as das cadeiras de humanas - filosofia, sociologia e economia), todos a promoverem políticas de esquerda, socialistas, intervencionistas, comunistas.
As Leis trabalhistas brasileiras oneram as empresas tantas regras estabelecem para o relacionamento profissional entre empregadores e empregados, criando muito mais conflitos do que resolvendo os existentes, favorecendo, nas empresas, ambiente propício ao desentendimento entre os envolvidos nas relações de trabalho, e não ao entendimento. É a CLT muito prolixa, extraordinariamente detalhista. Para atender a todas às suas exigências, os empregadores têm de montar um departamento jurídico oneroso e um departamento contábil dispendioso, ou contratar escritórios de direito e escritórios de contabilidade, serviços estes que elevam as despesas das empresas, encarecendo-lhes produtos e serviços, e reduzindo-lhes a margem de lucro. As grandes empresas, mesmo tendo considerável custo ao atender as exigências legais da CLT, conseguem diluí-lo nas escrituras contábeis devido às gigantescas dimensões de seu edifício econômico; o mesmo não se dá com as pequenas e médias empresas, de faturamento baixo e lucro quase inexistente, o que lhe tira meios para competir com as grandes empresas suas concorrentes. A CLT, portanto, tanto custo dá aos empregadores, que acaba por favorecer os grandes empresários e prejudicar os pequenos e médios empresários, criando, portanto, reservas de mercado àqueles, oferecendo-lhes vantagens imerecidas, e prejudicando estes.

CLT

A Consolidação das Leis do Trabalho, editada, no Brasil, por Getúlio Vargas, foi inspirada na Carta del Lavoro, editada, na Itália, por Benito Mussolini, um fascista. É corporativista, e, embora tenha sido, segundo alguns estudiosos, um avanço legal na época da sua edição - e aqueles que os propuseram, cientes da situação desfavorável dos trabalhadores, os exploraram, e também aos empregadores -, protegendo de abusos os empregados, está, hoje em dia, anacrônica, pois o Brasil modificou-se, enormemente, nestes setenta anos, saindo de uma economia agrária nos anos de 1940, passando por uma economia industrial nas décadas subseqüentes, e chegando à uma economia tecnológica, avançada em muitos campos, inclusive no industrial, hoje em dia robotizado, e no agrário, com a mecanização de todo o processo de plantio, cultivo, colheita e distribuição.
Nos anos de 1940, o índice de analfabetismo, no Brasil, era assustadoramente alto; atualmente, é quase inexistente; naquela época, as leis trabalhistas e as instituições legais criadas para fins de administração de litígios tendo em vista a proteção dos trabalhadores, eram imprescindíveis, pois, além de analfabetos, os trabalhadores não tinham acesso aos meios de comunicação; hoje em dia, além de alfabetizados, os trabalhadores têm acesso a diversos meios de comunicação, estão antenados nas questões políticas mais relevantes, e acessam a internet, e têm meios para buscar o amparo de que precisam sempre que se vêem em apuros, tendo acesso livre às informações, que lhes formam a cabeça, prescindindo, muitos deles, de um profissional que lhes dê orientações, que lhes administre a carreira, que lhes dite normas de conduta. A sociedade brasileira transformou-se, enormemente - repito -, nestes setenta anos; e neste mesmo período, a mentalidade dos brasileiros alterou-se, significativamente, mas conserva alguns aspectos da existente há setenta anos, o que é compreensível e a ninguém surpreende. E no transcurso de todo este período de sete décadas, tão alterada estando a sociedade brasileira, conservou-se, praticamente inalterada, a CLT, concebida para resolver conflitos comuns no tempo em que foi editada - e pode-se questionar a intenção de alguns de seus artigos - tornando-se inapropriada para resolver litígios de uma época cuja estrutura econômica não podia ser concebida pelas pessoas que a elaboraram. Cabe, então, indagar: Qual é a razão de se manter inalteradas as leis trabalhistas? As leis, consuetudinárias, atendem aos costumes de uma sociedade, numa determinada época; alterando-se os costumes, alteram-se as leis, no caso em questão as leis trabalhistas.

Donald Trump e a imprensa

Durante a campanha eleitoral americana, a imprensa mundial vendeu ao público a seguinte imagem de Donald Trump: a do maluco, irrealista, machista, xenófobo, belicista, um tipo imprevidente que iria pôr o mundo a arder em chamas, amigo da Rússia, servil a Vladimir Putin, o plutocrata que governa o país eslavo. E eleito Donald Trump presidente, a imprensa mundial previa que ele, ao assumir a presidência dos Estados Unidos, não implementaria as políticas que ele, durante a campanha eleitoral, disse que implementaria, pois, ao assumi-la, o choque de realidade o faria abandonar as suas propostas, que, segundo os anti-Trump, eram irrealistas, fantasiosas, saídas da cabeça de um insensato, imprevidente, frutos da mente de um homem que não tinha experiência na política, de um homem que era apenas um apresentador de um programa de televisão para estúpidos. Contrariando o desejo da imprensa mundial, Donald Trump sustentou todas as suas propostas de campanha, e deu mostras de que as defenderá, e as implementará; depara-se ele, no entanto, com resistência no Congresso americano e na Suprema Corte, daí não conseguir implementar algumas delas, não podendo cumprir as suas propostas, mas nelas insistindo, como é o caso da extinção, ou reformulação, do Obamacare, e o da construção de um muro (na verdade, a continuidade e o reforço de muro já existente) na fronteira dos Estados Unidos com o México. Não é, para as pessoas que acompanham a política internacional, difícil entender porque a imprensa mundial pinta Donald Trump com as cores mais negras: Donald Trump opõe-se aos globalistas e aos islamistas, os quais, controlando as organizações mundiais (ONU, principalmente), pretendem eliminar as soberanias nacionais e submeter todos os povos ao comando único, centralizado, de uma organização mundial, que será autoritária; daí o desejo que eles alimentam de eliminar a soberania americana, para obterem, consequentemente, o controle das forças armadas americanas para fins inconfessados: oprimir todos os povos do mundo.

Debate estéril

Karl Marx, juntamente com Friederich Engels, no Manifesto do Partido Comunista, professa sua fé no comunismo como uma força capaz de levar justiça aos homens, e em outros livros ele apresenta o socialismo como um sistema econômico ideal, superior a tudo o que já concebeu a inteligência humana. E as idéias de Karl Marx foram adotadas, ainda em vida de Karl Marx, em dezenas de países, por partidos políticos de esquerda, portanto, há de se concluir, mesmo que inúmeros intelectuais de esquerda a neguem, uma relação umbilical entre esquerda, marxismo, socialismo e comunismo. Por que, então, os intelectuais de esquerda dizem não haver relação entre esquerda e comunismo, marxismo e comunismo, socialismo e comunismo? Não é difícil de se encontrar a resposta: O comunismo produziu 30 milhões de cadáveres na União Soviética, 50 milhões de cadáveres na China, e milhões de cadáveres em outros países. E ninguém deseja carregar o peso das dezenas de milhões de cadáveres produzidos pela fábrica de horrores comunista. Tudo o mais que se diz a respeito não passa de tagarelice intelectualóide.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

MBL

O MBL existe para boicotar toda ação popular, espontânea ou não, que se revela consciente dos reais problemas que estão a afetar o Brasil. Desvia o foco, como se viu no caso envolvendo o Santander e o Queermuseum. Os que protestaram, indignados com a “arte” exposta no Queermusem, miraram o alvo certo, o Santander, e tocaram na ferida, que era o ultraje a culto. E o MBL só tratou da questão para desviar o alvo, agora o Queermuseum, e concentrou-se num aspecto secundário, a pedofilia e zoofilia (embora importantes), e, depois, tratou de uso de dinheiro público por empresas privadas nos patrocínio da exposição da “arte”. Não está o MBL a favor de um partido político (PSDB), como dizem alguns, ou de dois deles (PSDB e PMDB), como dizem outros. Está o MBL em defesa de toda a classe política brasileira. É o MBL liberal, e as suas propostas não se diferenciam, na essência, das dos esquerdistas.

sábado, 11 de novembro de 2017

E agora?


Com suas propostas políticas-econômicas, Donald Trump está dando uma torção nos neurônios dos esquerdistas, que, não sabem se o defendem, se o criticam. Ora, os esquerdistas se dizem contra o livre-mercado, e as propostas de Donald Trump, segundo se diz, é contra o livre-mercado. Então, o que dizem os esquerdistas? E o presidente chinês, Xi Jinping apresenta-se, formando contraponto ao Donald Trump, como defensor do livre-mercado. E o que que dizem os esquerdistas?
Agora, os esquerdistas, hostis ao livre-mercado, elogiam o presidente americano e criticam o líder comunista chinês? Ou calam-se?

Bolsonaro

Há demagogia nas propostas do Jair Messias Bolsonaro? Não. A retórica dele é indecorosa? Não. Ele é radical? Não. Ele está, sim, para o Brasil, mantendo as devidas proporções, como o Donald J. Trump está para os EUA. A imprensa mundial, a serviço dos globalistas encastelados na ONU, não quer vê-lo na presidência, pois, sabe, ele é uma ameaça aos projetos totalitários, não apenas da ONU, mas, também, de jihadistas, de anti-americanos, anti-ocidentais, anti-cristãos, que dão as cartas na política mundial.

Trump

Donald J. Trump é um excelente presidente. Está indo contra os interesses dos globalistas, que desejam eliminar a soberania americana. Que a imprensa mundial o mostre como estúpido, insensato, não surpreende aqueles que estão antenados, e não se deixam conduzir pela imprensa nacional, e mundial, toda globalista, anti-americana. Bom mesmo, para a imprensa mundial, é ter um Obama, anti-americano, na Casa Branca.