quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Oito notas

 

Má-vontade anti-bolsonarista

É tanta a má-vontade dos anti-bolsonaristas em reconhecer os méritos do presidente Jair Messias Bolsonaro que me pergunto se é o caso clínico, patológico.
Dentre eles, há os que dizem que o presidente Jair Messias Bolsonaro nada fez que beneficia o brasileiro pobre, o pobre povo brasileiro. Em que mundo vivem tais pessoas? Em qual dimensão? Não ouviram elas falar do Auxílio Emergencial, do Pronampe; e da apreensão de drogas e de bens de traficantes; da redução dos casos de assassinatos (que no governo Bolsonaro caíram da casa dos 60.000 ao ano para a dos 40.000 - número ainda elevado, é verdade, para um país de duzentos milhões de habitantes); e do Titula Brasil, programa de reforma agrária que já entregou a quase quatro centenas de milhares de famílias brasileiras o título definitivo de posse de terra na qual elas vivem há décadas, em alguns casos há duas, três gerações? E não ouviram os anti-bolsonaristas falar do trabalho, louvável, admirável, de Sérgio Camargo à frente da Palmares, e do de André Porciuncula na Secretaria da Cultura, e do de Carlos Nadalin na Secretaria de Alfabetização, e do de Rafael Nogueira à frente da Biblioteca Nacional; e do trabalho que se desenvolve na Ceagesp, e na Caixa Econômica Federal, e na Petrobras, e em muitas estatais, ora lucrativas? (Quanto ao Sérgio Camargo, ele chegou a propor a mudança do nome da Palmares. Que nome seria apropriado: Princesa Isabel, ou André Rebouças?).
E o que falar do trabalho da ministra Damares Alves à frente do Ministério da Família e da Mulher e do da ministra Teresa Cristina à frente do Ministério da Agricultura? E quantos elogios merece o ministro Paulo Guedes, o nosso Posto Ipiranga?
Em um dos momentos mais sensíveis da história brasileira - e da história universal -, quando, em nome do combate a um vírus, políticos e metacapitalistas decidiram agir para levar à bancarrota economias nacionais, o governo Jair Messias Bolsonaro, após um tombo em 2.020, ergueu-se, recompôs-se, revigorou-se, encorpou-se, e empurra o Brasil para um futuro alvissareiro, digam o que quiserem os anti-bolsonaristas, que estão, também eles, mesmo que não dêem o braço a torcer, a usufruir do sucesso do governo do homem, o Jair Messias Bolsonaro, que eles tanto odeiam.
Diante do cenário favorável e da perspectiva de significativas melhoras econômicas e sociais nos meses e anos vindouros, os anti-bolsonaristas, ao darem boas notícias, pronunciam, indefectivemente, a conjunção adversativa "mas", que lhes serve como uma luva para todo discurso. Torcem o nariz para o sucesso do governo Jair Messias Bolsonaro, e, pior, enraivecem-se sempre que têm notícia, que não pode desmentir porque verdadeira, dos bons ares que o governo do Capitão está a mover.
Contra o presidente, além dos traidores, hoje personagens folclóricos que o povo despreza, lutaram presidentes dos poderes legislativos e ministros da alta corte do judiciário e profissionais da mídia, pessoas que agem tais quais sapadores.  E segue adiante Jair Messias Bolsonaro.
É óbvio que nem tudo são flores no governo Jair Messias Bolsonaro. Pesando-se, no entanto, em duas balanças, em uma as políticas boas do governo Bolsonaro, em outra as ruins, chega-se à conclusão de que aquela pesa mais, muito mais, do que esta, principalmente se se contextualizar as políticas do governo federal na realidade vigente, e não em um mundo abstrato, ideal.
E os anti-bolsonaristas não se vexam de cuspir, virulentos, na cara do presidente Jair Messias Bolsonaro: "Nazista! Fascista! Genocida! Matou  seiscentos mil brasileiros!" A ladainha de sempre.

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Curiosidades da literatura

Frankenstein é o médico, e não o monstro; Moby Dick narra as aventuras de caçadores de baleia, e não de uma baleia; os Três Mosqueteiros são quatro, e não três - e todo mundo os imagina empunhando floretes, e não mosquetes.

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Líderes da CPI Covid

Os três líderes da CPI do Covid-19 deram com os burros n'água. Não emplacaram a narrativa que dá o presidente Jair Messias Bolsonaro o responsável principal, e único, pela morte de mais de seiscentos mil brasileiros pelo Covid. Levaram o caso às cortes internacionais, e deram com o nariz na porta. Acreditaram os três nobres senhores que as suas demandas as cortes internacionais as acolheriam. E um dos três aristocratas tupiniquins quis porque quis outra CPI do Covid. E houve políticos que desejaram outra CPI das Fake News. Destas duas séries televisivas da política brasileira, ambas na primeira temporada, os inimigos do presidente Jair Messias Bolsonaro não conseguiram jogá-lo às cordas, fazê-lo beijar a lona, arremessá-lo no cadafalso; querem eles, agora, uma segunda temporada, e nesta fuzilá-lo ao paredón. Fracassarão, é certo.
Ninguém há de negar: quem acompanha as aventuras da política brasileira não morre de tédio; nelas há de tudo, e mais um pouco: drama, tragédia, humor, e mistério, e suspense, e crimes, muitos crimes. O escritor mais privilegiado pelas musas jamais conceberia tramas que sejam mais intrigantes e emocionantes do que as da política brasileira. Enquanto os políticos se esfalfam, os brasileiros, de boas, emocionam-se com as reviravoltas, algumas rocambolescas, do folhetim político nacional.
Pede-se que as novas temporadas da política nacional não caiam num ramerrão debilitante - o que, parece, está para acontecer dada a falta de imaginação dos inimigos de Jair Messias Bolsonaro, o que os faz previsíveis.

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 Notícias da terra do Tio Sam.

Contou-me o passarinho que vive de me trazer notícias do arco-da-velha, bizarras pra dedéu, mais uma novidade, que é do balacobaco: a Hillary Clinton, personagem hilária - perdoe-me, querido leitor, o trocadilho ridículo - está em maus lençóis. Envolveu-se a donzela num ato que envolve espionagem; ela participou de um esquema de espionagem que espionou, e espiou, ninguém mais, ninguém menos do que Donald Trump durante o mandato dele. Disseram-me - não sei se procede a informação - que em tal trama envolveram-se James Bond, Jason Bourne, Johnny English, Maxwell Smart e George Smiley.
Espionar o presidente dos Estados Unidos da América não me parece ação de gente decente, e menos ainda um ato sensato. Está correto o passarinho que me deu a boa-nova? A história é tão... tão... como eu direi?! irreal, fabulosa, inimaginável, que parece saída de um livro de ficção.
E aquela história de conluio de Donald Trump com a Rússia era jogo de cena, e nada mais. Falando em Donald Trump (para os americanos, Orange Man; para os brasileiros, Laranjão; para os íntimos de qualquer nacionalidade, Tio Trâmpi), diziam os denodados e aguerridos e bravos e destemidos defensores da humanidade que ele iria destruir a economia americana, e, por consequência, a mundial, e deflagrar a terceira guerra mundial. Tudo indica, no entanto, que durante seu governo a economia americana foi, para surpresa de meio mundo, de vento em popa, de pleno emprego, e sua política internacional pacifista, de acalmar os nervos, inclusive, do norte-coreano que gosta de brincar de arremessar mísseis que passam por sobre a ilha do sol nascente e mergulham no Oceano Pacífico, e que, no governo Brandon (ou Biden, segundo os alienados) está a economia americana a fazer água, a inflação na estratosfera, os índices de homicídios (nos estados sob desgoverno dos burros) aumentando perigosamente, e o presidente americano, que não sabe de onde veio, onde está e aonde vai, a esforçar-se para iniciar uma guerra qualquer, em qualquer lugar - se possível, até em Marte. E o que dizem os hieráticos e heróicos pacifistas? Nada. Eu poderia dizer que eles ignoram o que se passa nos Estados Unidos, mas não posso fazer tal afirmação. Ah! Esquecia-me: era Donald Trump o malvadão que, xenófobo e genocida, deportava milhões de latino-americanos e árabes que adentravam, clandestinamente, as terras do Tio Sam. Que ele tenha deportado muita gente, é fato. Mas por que os seus adoráveis críticos, que se esgoelavam para apodá-lo de tudo quanto é nome feio não concedem ao Brandon igual tratamento, sabendo-se que este senhor, além de saudar seres invisíveis, fantasmas e amigos imaginários, está a promover política migratória e de fronteira ainda mais severa, mais rigorosa, do que a do seu antecessor?

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As razões da existência do aquecimento global de origem antropocêntrica.

Está implícito no aquecimento global o racismo estrutural não-reverso de origem laica porque na lógica interna do processo do conservadorismo trumpista e bolsonarista a ausência da existência na presença da ausência do não-existente presente no passado do futuro pretérito do tempo inexistente na presença da temperatura elevada diante das mudanças que mudam as mutáveis presenças presentes nas regiões terrestres que estão sob o efeito e sobre as consequências da ação do agente presente diante  do agente passivo atua e des-atua e re-atua e pré-atua e pós-atua a elevada elevação da ação passiva da temperatura temporal no tempo climatológico. O ser humano, sendo humano, desumano, transhumano, pensa, re-pensa, re-re-pensa desde que esteja onde está, e não se conhecendo e se re-conhecendo, conheça-se e re-conheça-se na ausência da ação temporal no clima aquecido do aquecimento global de origem originada e original do poder cêntrico, concêntrico e antropocêntrico.
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Talvez algum leitor, ao encerrar a leitura das palavras acima, exclame: "Que maluquice! Internem no hospício o retardado que escreveu toda esta asneira!" E eu lhe aconselho: "Acalme-se, querido leitor. Não se precipite. Maluco, eu?! Louco, eu?! Farei você mudar o conceito, e o pre-conceito que você faz de mim. E se eu disser para você que sou um dos intelectuais brasileiros de maior renome internacional e é a minha obra objeto de estudos e controvérsias em centenas de academias?! E se eu disser para você que sou professor universitário em algumas das principais universidades brasileiras?! E se eu disser para você que eu já escrevi mais de uma dezena de livros e já ganhei dezenas de prêmios literários no Brasil e no exterior?! Ah! Aí, eu sei, você, ao saber de meus títulos, irá dizer: "Gênio! Gênio! Palavras de um gênio, de um sábio!" "

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O Estado, e a Educação, a Saúde e a Segurança.

Se cabe ao Estado a educação, a saúde e a segurança dos cidadãos, a quem se atribui a responsabilidade se os cidadãos não recebem educação, nem saúde, e tampouco segurança? Quem paga a conta? O funcionário público que exerce a função de educar, e o que exerce a de investir na saúde dos cidadãos, e o que exerce os serviços de segurança, ou o Estado, uma abstração, que, quando paga pelos seus erros, o faz com recursos públicos, isto é, com o dinheiro dos cidadãos que ele mesmo lesou, pessoas às quais os agentes do Estado dizem garantir educação, saúde e segurança, mas que na prática não lhos garante? Nestes casos, os cidadãos pagam o pato, do bolso deles tiram dinheiro aqueles agentes públicos que, além de lhe fazerem mal, muito mal, ainda recebem salários generosos, cujo valor é definido não por quem lhos paga, isto é, os cidadãos, de quem o Estado cobra impostos, mas por eles mesmos, os agentes públicos, que decidem quanto vale o seu serviço, independentemente do resultado obtido. É um universo de injustiça o que se vê no Estado. Que há funcionários públicos honestos, trabalhadores e competentes, há; que há os desonestos, vagabundos e incompetentes, também os há. E estes têm os mesmos direitos que aqueles, gozam dos mesmos favores, usufruem dos mesmos benefícios; infelizmente, está assim no funcionalismo público: os maus funcionários enodoam a reputação dos bons, que pagam pelo mal que à sociedade aqueles fazem, e a responsabilidade é transferida ao Estado, esta entidade onipresente na vida de todos. Em outras palavras: se o Estado não cumpre com as suas obrigações, prestam serviços mal-feitos, os cidadãos é que tiram do bolso o dinheiro para bancar o prejuízo.

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Educação em casa

Há educadores, políticos e, enfim, pessoas, assim direi, comuns, que defendem uma idéia, para eles muito cara, e para seus opositores uma rematada tolice: a educação em casa. Como sói acontecer em casos tais, tal assunto produz celeuma que, digamos a verdade, tem sua origem mais no campo dos interesses ameaçados daqueles que são contra a proposta, pessoas que caem na sem-razão, na incoerência, na incosistência de seus argumentos, na postura intolerante, do que no dos direitos esposados pelas pessoas que a defendem. Desde que tomei conhecimento da proposta da educação em casa, ou, dito no idioma de Shakespeare, o homescholling, ouvi e li de pessoas que a defendem argumentos razoáveis, consistentes, justos, corretos, alegando, e com justeza e razão dada a realidade do sistema educacional moderno, agir em prol da liberdade, tendo-se em vista que, além de uma qualidade de baixíssimo nível do sistema educacional, está-se a se fazer das escolas um mecanismo de destruição da inteligência, de manipulação psicológica, de subversão social, de instrumentalização de pessoas para um fim que atende aos interesses dos donos do poder, e não das pessoas que as frequentam, pessoas que  durante os anos de frequência escolar são desumanizadas, têm seus dons arruinados, sua vida destruída, o ser do seu ser humano seviciado. Não ouviu, tampouco li, dos defensores da educação em casa argumentos inválidos; pode-se a eles apresentar-se algumas ressalvas, apontar-se esta e aquela dificuldade à implementação de tal proposta. O mesmo não digo da atitude dos seus mais fervorosos opositores. Estes pecam pela má-fé e pela estupidez.
Dos opositores à proposta da educação em casa, proposta, esta, que admite a liberdade, e não a obrigatoriedade, de os pais optarem por educar seus filhos em casa, os pais a fazerem o papel de professores, ou eles a contratar professores, ouvi e li, até o momento, falácias, desarrazoados sem tamanho, zombarias, chacotas, deboches. Não me surpreenderam. E há um detalhe que, chamando-me a atenção, também não me surpreendeu: os professores que vi a se oporem a proposta do ensino em casa militam no espectro político de esquerda. Percebo que eles agem com certa virulência, que eles esforçam-se, em vão, para ocultarem, sob uma camada de erudição, a mentalidade autoritária, e revelam-se, ao contrário do que desejam, estúpidos, ignorantes, e não conseguem evitar que lhes transpareça a má-vontade, o constrangimento em tocar em tal assunto, em simplesmente aventar a possibilidade de se pôr na mesa, para discussão - e discussão pública, principalmente - tal idéia, para eles, de antemão, e sem qualquer avaliação a respeito, inadmissível. Compreensível, afinal, se implementada a educação em casa, tais professores - e outros profissionais -, muitos pais optando por educar seus filhos à margem do sistema educacional oficial, perdem o monopólio da narrativa, o poder de esculpir a mente das pessoas com os instrumentos do movimento revolucionário.

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Universidade para todos?

Dizem os demagogos, que pululam, ululantes e vociferantes, em todos os quadrantes do universo, que todas as pessoas têm direito a entrar em uma faculdade. Se quisessem com "entrar em uma faculdade" dizer que as portas das faculdades estão abertas para todas as pessoas, que poderiam caminhar pelos seus corredores e passearem pelos seus jardins eu entenderia justa a idéia. Mas não é este o entendimento que dão à "entrar em uma faculdade"; querem dizer que todas as pessoas têm o direito de matricular-se em uma faculdade para estudar a ciência, seja exata, seja biológica, seja química, seja humana. Mas o que querem dizer com "direito" neste caso? Se quer uma pessoa matricular-se em uma faculdade qualquer, se esta é a sua vontade, tem ela o direito de gozá-la, e os responsáveis pelo sistema educacional de lha atender à vontade?
Sabe-se que não há vagas nas faculdades para todos os candidatos à uma cadeira nas salas-de-aula das universidades; por esta razão são os candidatos submetidos à uma sabatina, e conquistam as vagas disponíveis os melhor classificados - os outros ficam a ver navios. Pode-se destacar as injustiças de tal sistema, injustiça de origem na desigualdade de renda dos candidatos, de acesso às boas escolas, etecétera e tal. Mas é este um sistema que, bem ou mal, se administrado por pessoas justas, favorece os candidatos mais inteligentes e de superior formação intelectual, literária, matemática, de conhecimento geral.
A outra opção é oferecer vagas para todas as pessoas interessadas em ganhar o tão sonhado diploma universitário. Neste caso, só há um meio de se realizar tal política: construir faculdades em todas as esquinas e abaixar o nível da qualidade do sistema de ensino superior, pois, goste-se, ou não, e muita gente não gosta de pensar em tal verdade, que é bem cruel, sejamos sinceros, muitas pessoas não são famosas pela inteligênca.

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