Dois
livros ajudam-me a pensar o Brasil: Ponerologia, Psicopatas No Poder,
de Andrew N. Lobaczewski, e A Nova Ciência da Política, de Eric
Voegelin. O primeiro permite-me entender, dentre outras questões, o
surgimento, neste momento difícil pelo qual passa o Brasil, de
personalidades dotadas de autoridade moral, as quais o Brasileiro
alçou à posição de líderes, mestres, heróis. O segundo
ensina-me que o Brasileiro não luta contra um partido político
apenas, mas, sim, contra uma teologia civil, que está a romper com a
ordem da história e a rasgar o tecido social brasileiro.
No
atual capítulo da história do Brasil, o Brasileiro reconhece
autoridade moral e coragem em duas personalidades públicas, o
filósofo Olavo de Carvalho e o juiz Sérgio Moro. Eles não se
ofereceram para liderarem o Brasileiro; o Brasileiro neles
identificou a superioridade moral, e os alçou à posição de
líderes, de mestres, de heróis. Aqueles que se ofereceram ao
Brasileiro como líderes foram pelo Brasileiro rejeitados, como se
viu no dia 13 de março de 2016.
Atribuir,
neste momento da história brasileira, sabendo-se tudo o que já se
sabe, todos os males do Brasil unicamente ao partido político que
ocupa os escalões mais altos do governo federal é ato fruto ou da
ignorância, ou da má-fé. O PT contou, desde a sua criação até a
ereção do maior esquema de corrupção da história do Brasil, com
muitos cúmplices, cúmplices por afinidade ideológica, cúmplices
por convergência de interesses políticos, cúmplices por omissão.
O
Brasileiro está só, desamparado. Não há sequer uma instituição
que o defenda, que vem em seu socorro, e nenhum partido político
representa os seus valores e não atua em atendimento do seu
bem-estar.
O
Brasileiro só pode contar consigo mesmo e com algumas personalidades
públicas que o amam, dentre eles os já citados Olavo de Carvalho,
filósofo, e Sérgio Moro, juiz.
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