quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Povo brasileiro: desamparado.

Dois livros ajudam-me a pensar o Brasil: Ponerologia, Psicopatas No Poder, de Andrew N. Lobaczewski, e A Nova Ciência da Política, de Eric Voegelin. O primeiro permite-me entender, dentre outras questões, o surgimento, neste momento difícil pelo qual passa o Brasil, de personalidades dotadas de autoridade moral, as quais o Brasileiro alçou à posição de líderes, mestres, heróis. O segundo ensina-me que o Brasileiro não luta contra um partido político apenas, mas, sim, contra uma teologia civil, que está a romper com a ordem da história e a rasgar o tecido social brasileiro.
No atual capítulo da história do Brasil, o Brasileiro reconhece autoridade moral e coragem em duas personalidades públicas, o filósofo Olavo de Carvalho e o juiz Sérgio Moro. Eles não se ofereceram para liderarem o Brasileiro; o Brasileiro neles identificou a superioridade moral, e os alçou à posição de líderes, de mestres, de heróis. Aqueles que se ofereceram ao Brasileiro como líderes foram pelo Brasileiro rejeitados, como se viu no dia 13 de março de 2016.
Atribuir, neste momento da história brasileira, sabendo-se tudo o que já se sabe, todos os males do Brasil unicamente ao partido político que ocupa os escalões mais altos do governo federal é ato fruto ou da ignorância, ou da má-fé. O PT contou, desde a sua criação até a ereção do maior esquema de corrupção da história do Brasil, com muitos cúmplices, cúmplices por afinidade ideológica, cúmplices por convergência de interesses políticos, cúmplices por omissão.
O Brasileiro está só, desamparado. Não há sequer uma instituição que o defenda, que vem em seu socorro, e nenhum partido político representa os seus valores e não atua em atendimento do seu bem-estar.
O Brasileiro só pode contar consigo mesmo e com algumas personalidades públicas que o amam, dentre eles os já citados Olavo de Carvalho, filósofo, e Sérgio Moro, juiz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário