Na época de Hitler biólogos, e médicos, e historiadores, e antropólogos, e filósofos, enfim, pessoas da área científica e da humanas criaram as teorias mais estapafúrdias para darem sustentação moral ao nazismo e justificar toda a perseguição a qualquer grupo étnico que eles apontassem como inimigo.
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A pessoa que frequenta uma faculdade, seja da área científica, seja da humanas, assim que tem em suas mãos, após cinco, seis anos, de frequência escolar - e não necessariamente de estudos -, o tão desejado diploma, não se prova educada, culta, inteligente, sábia. Prova-se, apenas, uma pessoa com um diploma, diploma que também não é um documento que concede ao seu possuidor autoridade moral.
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Ontem foi o dia das pessoas que transmitem conhecimento para outras pessoas. Parabéns a todas elas.
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Até hoje eu não vi um Seguidor da Ciência dar uma explicação científica a respeito do que quer que seja.
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Lembro-me que há dois anos os antibolsonaristas diziam que os argentinos eram sortudos porque eles tinham um presidente responsável que cuidava deles. Dizem o mesmo, hoje?
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A consciência pertence ao indivíduo, e não à coletividade, à classe, ao grupo.
Dizer que toda pessoa tem de respeitar a consciência de sua classe é desrespeitar a liberdade de cada pessoa, sua consciência.
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Antes de emitir qualquer opinião a respeito de qualquer fenômeno social, uma pessoa tem de consultar a sua classe, e repetir o que ela diz acerca dele? Se a idéia que a classe tem de um fenômeno social não corresponde àquela que dele a pessoa faz, tem a pessoa de, obrigatoriamente, adotar correta, verdadeira, a da classe? Não seria tal postura a negação de sua própria pessoa?
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