quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Universo paralelo

Os anti-Bolsonaro, dando provas de que nada entendem do que está se passando no Brasil, já incorreram, ao avaliar a conduta dos bolsominions - os mais populares, e sensatos e inteligentes, personagens do folclore nacional - em dois erros groseiros: o primeiro, durante a campanha eleitoral, e posteriormente, considerá-los fanáticos bolsonaristas; o segundo, que é consequência do primeiro, ao tomarem conhecimento de críticas que eles fazem a determinadas políticas do atual governo, dá-los como bolsominions arrependidos por haver votado no Bolsonaro. Se tivessem um pingo de bom-senso, entenderiam, agora, que eles, articulando críticas severas a certas estranhezas do governo Bolsonaro (um exemplo: a nomeação, pelo ministro Sérgio Moro, de Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, subordinado ao Ministério da Justiça), críticas que respingam no presidente Bolsonaro, revelam-se, não como fanáticos bolsonaristas, mas como tipos independentes e autônomos, dispostos a, diante de qualquer besteira que o Capitão empreenda, desferir-lhe, sem titubear, uns belos sopapos no pé-da-orelha.
Os anti-Bolsonaro aos quais me refiro nas linhas acima são, é óbvio, os tolos que, presunçosos, se têm na conta de perspicazes, e não os inteligentes que, entendendo do riscado, cientes do que o Bolsonaro representa, de seu real valor, vislumbram no horizonte ameaças ao projeto de poder que têm em mente fazer real no Brasil.

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