quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Globalismo apátrida

Na discussão em torno da reforma da previdência, os petistas, socialistas, anti-Bolsonaro, opondo-se à proposta do governo, proposta que, dizem, irá prejudicar os pobres, e eles somente, declaram, em alto e bom som, a indignação explícita na cara e nas palavras, que deve-se eliminar os privilégios dos militares, dos profissionais do Judiciário, nababos de toga, e dos políticos, afortunados e bem aquinhoados.
Ao ouvir e ler a obra dos críticos do governo Bolsonaro, pergunto-me se eles conhecem a história recente do Brasil. Àqueles que não a conhecem, apresento uma síntese, e bem resumida, com alguns pormenores indispensáveis para bem pensar a política brasileira: o PT governou o Brasil de 2003 a 2016 - de 2003 até 2010, com Lula, que iria, no ano passado, transcender a sua condição corpórea e se converter no ser mítico A Idéia, e, de 2011 até 2016, com Dilma Roussef, dona de uma oratória que se rivaliza com a de Rui Barbosa - e, durante este período da história pátria, não fez uma reforma previdenciária que desse fim aos privilégios dos militares, dos profissionais do Judiciário e dos políticos. E tinha o PT, então, na mão, a faca e o queijo; e não cortou o queijo porque não quis, é óbvio, pois, assim, não contrariando interesses dos privilegiados, não lhes ferindo suscetibilidades, pôde cooptá-los - o que explica a existência entre PT, a cúpula militar, e a do judiciário, e os políticos, de afinidades políticas, de programas de matriz progressistas, politicamente corretas - e guiá-los numa política de subversão de valores, servis ao globalismo apátrida.

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