sábado, 9 de fevereiro de 2019

Educação ontem e hoje

Há não muitos anos, dizia-se que a escola era uma instituição que, num sistema educacional que atendia aos interesses das classes dominantes, capitalistas, conservadoras, servia para modelar a cabeça dos alunos conforme a cultura delas, e dava-se os professores como seus agentes, opressores, que, em vez de ensinar os alunos a conhecerem e pensarem cada qual sua realidade, seu universo, suas experiências, enfiavam-lhes na cabeça informações, e assim, além de lhes desrespeitar a individualidade, traía os fundamentos de uma autêntica educação, que era permitir que eles empreendessem leitura correta do mundo, conscientizando-se das forças que os oprimem. E propuseram, e implementaram, então, políticas que reduziram a autoridade dos professores, incitando os alunos contra eles. Hoje em dia, as mesmas pessoas que defendiam tais idéias, executando um movimento de cento e oitenta graus em seus pensamentos, concedem aos professores autoridade, e permite-lhes avaliar periodicamente os alunos para se lhes conhecer o índice de conhecimentos, os quais lhes transmitem, e têm na escola a instituição apropriada à educação, desde que atenda aos requisitos estipulados pelo estado. A razão de tal mudança é esta: em defesa do movimento socialista, antes atacava-se a escola e pedia-se pela eliminação da autoridade dos professores porque estes eram, em sua maioria, de formação conservadora, e a escola atendia à sociedade, então sob forte influência católica, e hoje os professores são majoritariamente de esquerda, e a escola implementa métodos educacionais promovidos por institutos sustentados por grandes conglomerados empresariais e por organizações globais, todos de esquerda. A decadência da escola é resultado de políticas progressistas, caras à esquerda, aos socialistas; para que a escola recupere sua condição de instituição educativa é imprescindível que se abandone as idéias que a aniquilaram, inspiradas no progressismo, no esquerdismo, e se adote as inspiradas no pensamento conservador, e, principalmente, no católico, que a faziam respeitável.

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