domingo, 10 de fevereiro de 2019

Brasil, educação e violência

A violência de alunos contra professores é um dos problemas que afetam a qualidade do sistema educacional brasileiro. Há, no entanto, um expediente do qual se pode lançar mão para, se não eliminá-lo, reduzi-lo consideravelmente: a instalação, no interior das salas-de-aula, de sistema de áudio e vídeo, para registrar as aulas. Muitos alunos irão se inibir na presença de tal aparato, que não é muito dispendioso; além disso, um professor pode providenciá-lo, bastando, para tanto, que durante as aulas conserve ligado um dispositivo eletrônico, que pode ser de sua propriedade; um smartphone, por exemplo, cumpre, à perfeição, tal propósito.
*
Professores e alunos podem acordar uma política de boa vizinhança entre eles. O professores podem oferecer aos alunos permissão para, durante as aulas, conservar ligado um smartphone, objeto de consumo onipresente hoje em dia, para gravar as aulas com o objetivo de revê-las, posteriormente. Assim os professores terão documentos, em vídeo e em áudio, que poderão usar em sua defesa sempre que alunos os agredirem física ou verbalmente.
*
A violência presente nas escolas, corriqueira, não está desconectada da violência que se dá na sociedade. O Brasil é um país violento. Mais de sessenta mil assassinatos são cometidos, no Brasil por ano, e estão na ordem de centenas de milhares os assaltos. Os números oficiais, preocupantes, revelam um país falido. E calcula-se que os números reais são vinte por cento maiores - mas aqui fica-se no campo da especulação. Independentemente de qual seja o número real de crimes cometidos, no Brasil, por ano, toda pessoa sabe que há no Brasil muita violência, e que milhares de criminosos, nunca sendo identificados, flanam por aí cometendo crimes livremente, certos de que jamais serão capturados devido à falência do sistema de segurança pública, negligenciado pelos governos de Lula e Dilma, e à da mentalidade bandidólatra de muitos homens da lei.
*
Os valores disseminados nas últimas décadas, o relativismo moral, o cultural, anti-cristão, hostis à família, à Igreja, à religião, à autoridade paterna, à ordem, à boa educação, aos manuais de boa conduta, rasgaram o tecido social, convertendo os indivíduos em criaturas descompromissadas, irresponsáveis, sempre a justificar seus erros, seus crimes, imputando-os à sociedade (opressora), à família (opressora), aos pais (negligentes e opressores), todos patriarcais. Para se restabelecer a ordem social, faz-se necessária a renovação dos valores que brotaram do seio do cristianismo aos quais os progressistas, politicamente corretos, atribuem os males que eles (progressistas) praticam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário