No
Brasil há vários jornais, inúmeras revistas, diversas emissoras de televisão e
de rádio, mas não há pluralidade de idéias, pois toda a imprensa, com raras e
honrosas exceções, divulga o mesmo conjunto de idéias, todas favoráveis ao
politicamente correto, ao progressismo, todos contrários, muitos declaradamente
hostis, aos valores mais caros aos brasileiros. Pluralidade de idéias, no
Brasil, encontra-se apenas na internet, e não é por outra razão que os
profissionais da imprensa tradicional e intelectuais deploram os autores de
textos publicados em blogs de notícias e, principalmente, os que publicam, nas
redes sociais, seus pensamentos.
Nos
blogs e nas redes sociais estão os expoentes do pensamento atual, alguns
admiradíssimos, e muitos deles superiores aos profissionais da imprensa
tradicional e aos intelectuais (as figurinhas carimbadas de sempre, aos quais a
própria imprensa infalivelmente recorre em busca de uma explicação para os
eventos que se sucedem no mundo). Não desejando a concorrência de pessoas de
formação literária superior, e em todos os campos do conhecimento, e tampouco
desejando se confrontarem com pessoas que pensam diferente deles, e muito menos
dispondo-se a ter de se explicar para leitores seus que também lêem outras
mídias, na internet, nas quais obtêm informações que a imprensa tradicional
lhes sonegam, e intelectuais e jornalistas fingem desprezar os que, na internet
têm publicados seus pensamentos, e os atacam, com boçalidades constrangedoras,
dando a entender que eles estão despreparados para o exercício de tão nobre
ofício, o jornalismo.
É
inconfessada a intenção de jornalistas da imprensa tradicional e de
intelectuais orgânicos: Aniquilar a divergência, reconquistar o monopólio do
discurso, monopólio que eles possuíam até o advento da internet, pois, todos
servis à cartilha esquerdista globalista, politicamente correta, progressista,
feminista, socialista, comunista, anti-cristã, vêem-se constrangidos a encarar
um público leitor mais consciente do que se dá hoje em dia no Brasil e no mundo
e mais refratário às versões, mentirosas muitas delas, e não apenas distorcidas
pela lente ideológica, que eles dão da realidade.
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