Intelectuais
de esquerda e toda e qualquer pessoa de formação de esquerda,
socialista, comunista e marxista, são hostis à divergência, têm
horror àqueles que têm idéias distintas das deles. São
intolerantes. São fanáticos ideólogos dispostos a converter o
mundo num inferno para silenciar todos aqueles que com eles não
compartilham a mesma visão de mundo, uma visão de mundo distorcida,
irrealista, que atende ao ideal socialista. Se há - dou um exemplo
para ilustrar a mentalidade esquerdista -, numa sociedade, cem
pessoas, todas de esquerda, os esquerdistas sentem-se no paraíso, no
paraíso socialista, é óbvio; e se em tal sociedade surge uma
pessoa defendendo idéia que não estejam em consonância com as
idéias da esquerda (socialismo, comunismo, marxismo), os
esquerdistas sentem-se ameaçados, planejam aniquilá-la, e empregam
todos os recursos reprováveis para realizarem tal objetivo:
falácias, mentiras, todas as artimanhas de assassinato de
reputações, campanhas difamatórias. Os socialistas não admitem
que ninguém pense idéias que não estejam em conformidade com as
deles; não querem que ninguém pense por si mesmo; querem impor a
sua visão de mundo esquerdista a todos. Querem o extermínio do
indivíduo; almejam instalar o coletivismo, o igualitarismo. Sempre
que falam em favor do indivíduo, distorcem a idéia de indivíduo,
de liberdade individual; defendem o individualismo irresponsável,
imprevidente; estimulam nos indivíduos a incivilidade, a
promiscuidade, a podridão moral, a conduta criminosa; e construída,
na Terra, o paraíso socialista, com a expansão de toda conduta
criminosa, não se dando como os principais promotores da subversão
de valores, condenam os indivíduos que incorreram em atos
reprováveis, e, por extensão, o conceito de individualidade,
considerando-a como a gênese do caos instalado, e enaltecem o
coletivismo, destacam-lhe as virtudes, e ressaltam os vícios do
individualismo, e o coletivismo eles o oferecem ao povo como a
fórmula mágica que irá eliminar os males existentes na sociedade
composta de individualistas, e apelam para o estabelecimento de um
estado forte, que contenha os indivíduos em seus excessos, excessos
que, conclui-se, os próprios esquerdistas incentivaram.
Os
esquerdistas estimulam o individualismo execrável, deplorável,
reprovável; instigam os indivíduos à promiscuidade, ao vício; dão
estímulos à toda conduta individual desregrada, censurável; e
reprovam, ridicularizam a conduta individual moderada, responsável,
de trabalhadores, de estudiosos. Toda conduta honesta, decente, os
esquerdistas a desprezam. Os esquerdistas deploram as mulheres
recatadas, e enaltecem a promíscua. Os esquerdistas desprezam o
homem que zela pela sua família, pela sua esposa, pelos seus filhos,
e louvam o vagabundo, o aproveitador, o traiçoeiro, o indiferente
aos seus filhos e à sua esposa. Ridicularizam a esposa fiel, e
tratam a adúltera como mulher livre, merecedora de louvores.
Desprezam a mãe que ama e cuida de seus filhos, e valorizam a mãe
que não cuida dos seus filhos. Destratam os jovens que se dedicam
aos estudos, assumem responsabilidades, respeitam os pais, e tratam
como heróis os rebeldes sem causa, filhos ingratos, vagabundos, e os
usam como idiotas úteis, agentes num processo revolucionário.
É
da essência da esquerda distorcer valores. Os indivíduos pelos
socialistas são usados como armas contra os próprios indivíduos,
objetivando a implementação de governos inspirados nos ideais
igualitaristas coletivistas totalitários. O que se dá numa
sociedade onde os indivíduos se corroem, e têm conduta imoral? O
aumento dos crimes. Os esquerdistas declaram: Com o aumento de
crimes, se faz necessário um estado forte, indispensável para a
contenção dos abusos de indivíduos imoderados, inconsequentes,
descompromissados. Todavia, de todos eles escondem um detalhe: Foram
eles que, em todos os indivíduos, em nome de uma falsa idéia de
liberdade dos indivíduos, deram estímulos à conduta reprovável,
prejudicial à sociedade. Explorando as imperfeições humanas,
estimulam os esquerdistas o mal, para, em nome do bem, como alegam,
fazer um mal ainda maior.
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