É
idéia corrente nas histórias de ficção científica cuja trama
gira em torno da idéia de viagem através do tempo a alteração do
curso da história pelo viajante do tempo, caso ele interfira em
algum evento histórico relevante, e, principalmente, encontre-se
consigo mesmo, ou se o seu eu do passado (ou do futuro) o vê. Para
se conceber roteiros coerentes com tal idéia, faz-se necessário que
os roteiristas de tais histórias excluam os fatores que os impedem
de escrevê-los. Ora, a viagem de uma pessoa de seu tempo, o
presente, para qualquer tempo no passado, por si só já altera o
curso da história, pois ela, uma pessoa do tempo presente, no
passado, ocupa um espaço que, na linha temporal original, não havia
ocupado, alterando, portanto, o curso da história, pois a sua
presença num lugar em que ela, no curso original da história, não
ocupou, é o suficiente para alterá-lo, mesmo que não entre em
contato com personalidades históricas relevantes, não se encontre
consigo mesmo e o seu eu do passado não a veja.
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