segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Quatro notas

 Bolsonaro nazista. É golpe! Que medo! Paulo Freire. Notas brevíssimas.


Bolsonaro é nazista. Provas, por favor.

O Bolsonaro é nazista - dizem os esquerdistas, que jamais dão uma, uma sequer, prova do nazismo do Bolsonaro. Usam os esquerdistas de um artíficio, reprovável, jamais encontrado em textos, e saídos da boca, de gente decente: o Reductio ad Hitlerum. Não podendo imputar ao presidente brasileiro nenhum crime, comparam-lo, criminosamente, a Hitler, e a Mussolini, dois ditadores - interessante: jamais o comparam a Stalin e Mao e Fidel. Compreensível, estes ditadores são do bem, são tais genocidas heróis do movimento revolucionário.

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O Bozonazi vá dá um gópi! Gópi! Gópi!

É gópi! O Bozonazi vai dá um gópi! Vai dá um gópi no 7 de Setembro! Genocida!

Hoje é dia 19 de setembro. Cadê o golpe?! Eita, Bolsonaro. Você me saiu um ditador bem chinfrin.

O pessoal antibolsonarista ficou vidrado na tela da televisão e de sites antibolsonaristas, há meses, ouvindo uma deslavada mentira, e nela acreditaram. Quando aprenderão?! Veio o 7 de setembro, e o que se viu? Crianças, idosos, jovens, e mulheres, e homens, enfim, em todas as cidades brasileiras, milhões de brasileiros, em família, de verde a amarelo, numa festa cívica memorável, histórica. Mas os antibolsonaristas insistem em dizer que haveria um gópi, e que haverá um golpe em um futuro qualquer, a qualquer momento. Sim. Claro. Da mesma forma, que em um futuro qualquer haveremos de ver os socialistas criarem, em algum país, o verdadeiro socialismo.

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Medo! Medo! Medo! Tenho medo dos bolsonaristas!

O Kim Paim, que uma das minhas irmãs acha engraçado, em um vídeo, disse, e corretamente, que a mídia, que ama odiar o Bolsonaro, de tanto bostejar (este verbo é por minha conta) uma grosseira mentira, a de que o Bolsonaro iria dar um golpe e que os bolsonaristas são violentos anti-democratas, extremistas de direita (e dera notícias de alguns casos esparsos envolvendo suposta questão política), que muita gente, caída em histeria, veio a dizer que os bolsonaristas têm espírito homícida (e li tal em uma publicação de um médico - preciso dizer em quem ele irá votar?) e, por esta razão, não se manifesta publicamente a sua opção política, que é a que se opõe à do Bolsonaro; assim, estão sem ânimo e vontade os lulistas de se manifestarem publicamente, e, até, temendo violência, irem votar. O feitico virou-se contra o feiticeiro: são os lulistas, que não são muitos, que estão morrendo de medo, enquanto os bolsonaristas, animados, alegres, enchem as ruas.

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Paulo Freire, militante revolucionário. Uma jovem o critica. Ainda há vida inteligente no Brasil.

E o Paulo Freire recebeu uma perspicaz avaliação de uma jovem, jovem inteligente, corajosa, de um canal do Youtube, Olá Bocós! Ótimo canal, com sábias resenhas, em vídeo, de muitos livros, dentre eles muitos clássicos universais.

Em um curto vídeo, a apresentadora, Débora, dá uma aula: Paulo Freire não tinha um método pedagógico; no livro Pedagogia do Oprimido ele expõe o seu pensamento revolucionário marxista-leninista, e não um método de educação;  e para ele liberdade assume o significado de participação no movimento revolucionário: é livre quem é um revolucionário marxista; e os apóstatas e os hereges são inimigos a serem abatidos: um tiro na nuca, de fuzil, é o único, e válido, argumento que deve o revolucionário usar para objetar os argumentos dos não-revolucionários.

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