Todo
brasileiro, desde Março de 2020, ouve, da boca de médicos e cientistas
renomados, e de jornalistas, que para se combater o coronavírus, que veio
sabe-se lá de onde, deve todo cidadão, obrigatoriamente, injetar em seu corpo
uma substância, e jamais fazer uso de medicamentos proscritos, alguns já convertidos
em personagens folclóricas. Mas o que nos ensina a realidade? Ora, não muitos
dias atrás, ouvi, de pessoas próximas, histórias que, acredito, encontram
denominadores comuns com muitas outras, protagonizadas por pessoas que
desconheço, em todo o Brasil; duas delas envolvem pessoas que, adoecidas de
gripe provocada pelo minúsculo, invisível, monstrinho que tanto nos aterroriza,
recorreram a médicos, que lhes aviaram receitas em que estavam inscritas dois,
ou três, remédios - nenhum deles sendo qualquer um dos demonizados pela mídia
-, e, fazendo uso de tais medicamentos, vieram a piorar em seu estado de saúde,
uma delas a temer pela vida, e ambas as pessoas, diante da situação preocupante,
escoraram-se em familiares e amigos, e consultaram-se com outros médicos, que
lhes ministraram coquetel de remédios que continha em sua lista os que jornalistas
e médicos renomados recusam-se a entender como apropriados ao tratamento, e em
poucos dias recuperaram-se a olhos vistos; a outra história protagoniza-a mulher
de cinquenta e poucos anos, que, vacinada, vem a sofrer de uns transtornos
cardíacos, e ao consultar um médico, recebe a triste notícia: o mal que a
afligia provocava-lho a vacina. Estas três histórias, que aqui descrevo em
poucas palavras, e não são as únicas do gênero, não corroboram a narrativa
oficial, da mídia e de autoridades políticas e médicas, que insistem em sustentá-la,
contra todos os fatos, e que persistem em ocultar do público os casos que a
desmentem.
Desde
os primeiros dias do pandemônio que nos flagela, vozes perspicazes atentaram
para o verdadeiro propósito daqueles que o patrocinavam, mas não foram ouvidas.
Ignoraram-las. E estamos há quase dois anos a sofrer os males que gente de
muito poder provocaram, males que tal gente atribui ao invisível aos olhos
humanos bichinho tão temido.
Acredito
nas histórias que me chegam ao conhecimento, reais, verdadeiras, de pessoas
próximas, ou nas narrativas midiáticas?
*
Os
intelectuais são presunçosos, superestimam-se, consideram-se o umbigo do
universo; de peito estufado, exibem-se como superiores aos humanos, reles
humanos, que trabalham dia sim, outro também, faça chuva, faça sol; ambicionam
transformar o mundo, emprestar-lhe feições que correspondem às que eles entendem
perfeitas; não admitem objeções, e esbravejam sempre que o mundo não lhes
atende aos desejos. Vi intelectuais da direita reprovarem os bolsonaristas, que
insistem em apoiar o presidente Jair Messias Bolsonaro e que não lhes dão
ouvidos; ora, há intelectuais que desejam governar o Brasil por intermédio de
Jair Messias Bolsonaro, mas sem o ônus da responsabilidade; dão pitacos em todas
as questões do Governo Federal; querem, até mesmo, nomear ministros e secretários.
Presunçosos, arrogantes, diante de um presidente que não os nomeia mentores
dele, voltam-se contra ele e seus apoiadores. Intelectuais da direita desprezam
militares e empresários; para eles estes dois tipos de gente são incultas,
ignorantes, inferiores; todavia, vendo-os tão queridos e amados e respeitados
pelo povo, destratam-los, ressentidos, e atribuem ao povo ignorância
constrangedora. Olham a todos de cima para baixo.
*
E
saíram do ar Facebook, Instagram e WhatsApp. E especularam-se as razões do
fenômeno, que adquiriu ares cataclísmicos. Multiplicaram-se as teorias. Qual
delas corresponde à realidade, não se sabe. Para uns, Zuckerberg simulou a
interrupção dos serviços de suas empresas; foi um teste, para conhecer o seu
real poder. Para outros, atacaram-lo gente mais poderosa do que ele. E associam
o caso com o governo da China, com as eleições americanas de 2020, com a
auditoria das urnas de Maricopa, com metacapitalistas, com as famílias
dinásticas, com o Pentágono, com o criador do e-mail, e com outros personagens
que ninguém nunca viu mais gordo. O episódio dá um ótimo roteiro de filme,
ninguém há de negar.
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