sábado, 8 de setembro de 2018

Peças

Duas peças eleitorais da campanha de Geraldo Alckmin, ambas caluniosas e difamatórias, revelam, é inegável, a torpeza de quem as concebeu e a de quem as autorizou para veiculação na propaganda eleitoral. Em uma delas, empresta-se ao alvo do ataque desleal, indigno de personalidade pública que se apresenta como autoridade moral preparada para o exercício do papel de presidente da República, ares de monstro demoníaco, que, impelido por desejo assassino, almeja resolver tudo na base da violência, à bala, como salienta a peça publicitária tucana. Jair Bolsonaro tem, aqui, a sua imagem distorcida, pois ele apenas defende, ecoando a voz de milhões de brasileiros de bem, em respeito à vida, o direito de toda pessoa à legítima defesa. Na segunda peça veiculada, com imagens editadas de alguns vídeos, apresenta-se Bolsonaro e Maria do Rosário de modo a dar aquele como um tipo asqueroso, monstruoso, agressor de mulheres, doentio, insano, desequilibrado mental, e fazer desta um modelo de mulher respeitável. Toda pessoa que conhece a história protagonizada por Jair Bolsonaro e Maria do Rosário sabe quais papéis cada um deles nela representou, e, se honesta, diz que a peça eleitoral inverteu-os, se não, desconversa, concebe por si mesma uma trama de modo a sustentar a sua tese, que dá Bolsonaro vilão e Maria do Rosário vítima dele.

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