sábado, 22 de setembro de 2018

Guerra e paz

Muitas pessoas dizem que, sendo militares, Jair Bolsonaro e Mourão irão, se eleitos, estabeler, no Brasil, um regime militar, e há quem diga, até, que eles darão um golpe militar; irão, portanto, suprimir a liberdade dos brasileiros, assumir poderes ditatoriais, e massacrar toda oposição. E para seguirem tal linha de raciocínio, as pessoas associam, automaticamente, a condição de militares de Jair Bolsonaro e Mourão ao regime militar de 1964 a 1985, e concluem que eles implementarão uma ditadura militar. Ora, associar os militares, exclusivamente, à opressão, à repressão, é um pensamento que se origina de um estereótipo: militares são opressores. Mas os militares correspondem a tal estereótipo? O que nos ensina a História? No transcurso dos milênios, os militares assumiram duas responsabilidades: conquistar territórios, e defender territórios de ataques inimigos. Um exemplo é o suficente para demonstrar que os militares não são nem o bem, nem o mal: durante a Segunda Guerra Mundial, os militares alemães, numa política de conquista, invadiu o território de diversas nações européias, e os militares britânicos os impediram de conquistar a Inglaterra e, com ajuda de militares americanos e russos, a libertar metade da Europa do jugo nazista. Aqui, como em toda guerra, militares atuaram, uns, em ações de conquista de territórios de outras nações, outros, em defesa de seu próprio território e na libertação das nações já conquistadas. E eu poderia citar Israel como um exemplo de país em que os militares têm forte presença no governo e em que o povo goza de irrestrita liberdade. Os militares israelenses atuam em defesa da integridade do território de Israel contra os seus inúmeros inimigos. Se não possuísse uma poderosa força militar, Israel teria sido varrido do mapa em 1948, durante a guerra contra a Liga Árabe. E nem falo dos militares americanos, que garantem a paz em diversas regiões do mundo.

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