quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Geraldo Alckmin, um esquerdista

Se tivesse o sincero desejo de bloquear o acesso do PT ao poder, Geraldo Alckmin alvejaria Fernando Haddad com disparos certeiros, reforçaria bombardeios contra o PT, listando todos os crimes que os petistas já cometeram; traria à tona a delação premiada de Antonio Palocci; lembraria os brasileiros que Lula, condenado à doze anos de prisão, está preso numa cadeia em Curitiba; daria a conhecer aos brasileiros que Lula (e o PT) sustentou Hugo Chávez e Nicolás Maduro no governo da Venezuela (em vez de apontar afinidades inexistentes entre Jair Bolsonaro e Hugo Chavez); inteiraria os brasileiros a respeito do desperdício de recursos públicos brasileiros nas obras que o PT financiou em Cuba, na Venezuela e em outros países cujos governos são autoritários; falaria do descaso do PT com a segurança pública, o que redundou num aumento de 100% nos casos de assassinato, por ano, desde 2003, e com a educação (e a consequente queda de qualidade do sistema oficial de educação pública); trataria da cumplicidade dos meios de comunicação com o PT; explicaria aos brasileiros o que é o Foro de São Paulo e quais organizações políticas esquerdistas e organizações criminosas são seus integrantes, e o que é o socialismo, esta ideologia nefasta que anima o PT, etc. Ele, todavia, ao PT faz apenas críticas homeopáticas, genéricas. É compreensível a postura de Geraldo Alckmin, que, de esquerda, é leal ao esquema de poder esquerdista. Se não eleito presidente, para ele é o desejado que o seja o esquerdista Fernando Haddad, que, não é improvável, e tampouco absurdo presumir, lhe dará um ministério como retribuição aos serviços prestados ao esquerdismo, e não o Jair Bolsonaro, que nem se dignará a cumprimentá-lo.

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