domingo, 30 de setembro de 2018

Bons tempos

Bons tempos os dos anos em que os brasileiros votávamos em papel, e não em urna eletrônica. Em papel, podíamos expressar o apreço que tínhamos por criaturas que, entendíamos, se eleitas, seriam governantes exemplares, incorruptíveis.
Os paulistanos elegeram, sabiamente, em 1959, vereador o Rinoceronte Cacareco, cujo extraordinário feito foi noticiado pela revista Time e abordado na ONU. Em 1987, os vila-velhenses (de Vilha Velha, Espírito Santo) elegeram prefeito o Mosquito (aedes aegypti) - infelizmente, a Justiça Eleitoral do Espírito Santo, insensível e irresponsável, opondo-se à vontade popular e à de Deus - pois, ensina-nos o ditado, a voz do povo é a voz de Deus -, anulou todos os votos que o Mosquito recebeu, e nomeou prefeito o segundo colocado. Em 1988, os cariocas, numa exibição de sabedoria invejável, elegeram vereador o Macaco Tião, um chimpanzé ranzinza, de poucos amigos, mas dotado de coragem para arremessar merda nos políticos - segundo consta, ele foi o único brasileiro que, até o presente momento, realizou o sonho de todos os brasileiros.
Hoje em dia, votando em urnas eletrônicas, que nos impedem de escolhermos seres de inteligência superior e de moral ilibada, os brasileiros temos de nos contentar com os políticos que os partidos nos enfiam goela adentro.

Deu na Fôia e na Óia de novo

Aos três anos, Jair Bolsonaro puxou os cabelos de sua priminha, revelando-se, com tão pouca idade, machista e misógino. Em tal ato, ele exteriorizou sua predisposição para, adulto, cometer feminicidio.

sábado, 29 de setembro de 2018

Chega

Chega de política. Agora vou falar de série de televisão: estou assistindo, na AXN, ao episódio 17, da temporada 7, da série NCIS.

Não é fake

Deu na Fôia e na Óia - VIII
No jardim-de-infância, Jair Bolsonaro já dava mostras de seu temperamento violento: dirigindo-se aos seus coleguinhas, ele, enfezado, ameaçando-os com tapas e puxões de cabelo, esbravejava: "Você é bobão! Tô de mal com você!", e mostrava-lhes a língua.

Confiar em quem?

O esquerdista: - O Geraldo Alckmin é um vagabundo de marca maior. É um coxinha. Um burguesinho. Ladrão de merenda. Trabalha para o grande capital. Tem nojo do povo. É o Santo da Odebrecht. E há quem confie nele. Ele não merece confiança, não.
Alguém: - Nele eu não irei votar. Prefiro o Bolsonaro. Este...
O esquerdista: - Bolsonaro!? Você ficou louco? O Bolsonazi é igual o Hugo Chávez. É militar igual ele. E há grupos neonazistas que apóiam ele; então ele é nazista também. E ele vai aumentar os impostos, recriar a CPMF e acabar com o décimo terceiro.
Alguém: - Onde você viu tudo isso?
O esquerdista: - Nas propagandas do Geraldo Alckmin.

Lixo

- A Globo não presta; só tem porcaria. É golpista. A Veja é burguesa, trabalha para o grande capital. A Folha quer destruir o Lula. Nenhuma imprensa brasileira presta; na imprensa só há mentira e manipulação. Globo, Veja e Folha são golpistas. Todas do grande capital. Não querem saber da verdade. Só publicam mentiras.
- A imprensa mente, mesmo. Só lixo.
- É verdade. Só lixo. É golpista. Mudando de pato pra ganso: o Bolsonaro é safado, mesmo. Um vagabundo. Machista. Ele ameaçou a mulher dele de morte, e roubou um cofre. E vai acabar com o décimo terceiro, e aumentar os impostos.
- Onde você viu tudo isso?
- Na Globo, na Veja e na Folha.

Deu na Fôia e na Óia

Homero declarou: "Eu vi o Jair Bolsonaro raptando Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta. E escondi-me, em vão, em meio a algumas ruínas; o Jair Bolsonaro, todavia, me viu, e ameaçou-me: "Se contar para alguém que raptei Helena, metralharei você. Escreva um poema em vinte e quatro rapsódias, atribuindo a Páris o rapto dela, para que, assim, os aqueus [nota do editor: aqueu era o antigo nome dos gregos] declarem guerra à Tróia. Entendeu, vate de meia pataca!?" De tanto medo, e temendo pela minha vida, certo de que Jair Bolsonaro, aquele cérbero de sete cabeças e cem braços, cumpriria, sem pestanejar, a ameaça que me fez, escrevi a Íliada, sem, em tal poema, fazer menção a Jair Bolsonaro, cujo crime atribui a Páris."
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Testemunhas relatam que viram Jair Bolsonaro montar ao redor do Vesúvio um artefato de alta tecnologia, que, acionado, provocou a erupção do vulção, fenômeno, este, que resultou na destruição de Pompéia.
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Um tiranossauro rex, cuja carcaça foi reconstituída por paleontólogos, que, por meios incompreensíveis à inteligência humana, restituiu-lhe à vida, declarou: "O Jair Bolsonaro arremessou, há quatrocentos milhões de anos, contra a Terra, um meteoro, que, ao atingi-la, provocou a extinção dos dinossauros".
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"É urgente revisitarmos a história. Culpam-me pelo fogo que destruiu Roma. Não fui eu que ateei fogo em Roma; foi o Jair Bolsonaro", declarou Nero, o coração visivelmente confrangido.
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Jair Bolsonaro, na idade de cinco anos, enfiou o dedo no nariz, de cujo interior arrancou um bom punhado de muco nasal, esfregando-o na parede, sujando-a. Ao ser interpelado a respeito, na ocasião em que incorreu em tal crime de poluição visual e ambiental, ele, malcriado e debochado, respondeu: "Que que tem!? É só tatu! É só meleca!"
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Quando criança, Jair Bolsonaro fazia, diariamente, cocô e xixi nas fraldas.
Mesmo cientes de que Jair Bolsonaro vivia a fazer sujeiras, os eleitores dele não se persuadem de que ele é ser humano que já fez muita sujeira na vida. É compreensível, afinal eles, tal qual o herói que eles amam, também já fizeram muito cocô e xixi nas fraldas.
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Na festa de aniversário de um amiguinho, Jair Bolsonaro, aos 7 anos, cometeu três crimes, dois ambientais, um contra a criança: ao estourar as bexigas produziu poluição sonora e resíduos que, posteriormente, jogados num lixão, foram engolidos por pássaros, que, em decorrência deste ato inadvertido, foram ao encontro da morte; e sapecou uns tapas e puxou os cabelos de um amiguinho que tinha orelha-de-abano.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Força de expressão

Hoje, há poucas horas, ao passar ao largo da praça Monsenhor Marcondes, ouvi um homem, sentado, dirigindo a outro homem, este em pé, dele afastando-se, as seguintes palavras: "O Bolsonaro vai acabá com os bêudo e os maconhêro que fica por aí. Vai pô tudo no saco".
Sensato, sei que tal homem, usando de força de expressão, e bem forte, quis dizer que o Bolsonaro irá combater o crime e apoiar a polícia.
Se insensato, eu lhe interpretaria as palavras ao pé da letra, e entenderia que ele, um higienista social, racista, preconceituoso, machista, sexista, xenófobo, fascista, nazista, fez um discurso de ódio.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Histórias

Acessei, ontem, alguns sites de notícias de grandes empresas (Veja, Yahoo, Uol, Folha e MSN) a respeito do caso envolvendo Jair Bolsonaro e uma sua ex-esposa. Todos eles deram tal notícia a partir da mesma perspectiva, isto é, a mesma versão do caso; não há nenhuma nota dissonante.
Diz a lenda, cantada em prosa e verso, que a História tem diversas versões - infinitas, não é exagero dizer (o que não é o mesmo que dizer que existem diversas Histórias; História há uma só, e inumeráveis são as versões dela). Se é assim, por que todos os sites de notícias de grandes empresas dão a público apenas uma versão da história protagonizada por Jair Bolsonaro e sua ex-esposa? Por que é a verdadeira? O tempo - e foi necessário pouco tempo - já se encarregou de desmenti-la. O propósito é criar um consenso a respeito, é inegável. E tal consenso é um produto artificial, fictício, e quem a produz tem o objetivo de apresentá-lo como a história verdadeira, real, isto é, converter em história oficial uma das versões da história. 

Geraldo Alckmin, um esquerdista

Se tivesse o sincero desejo de bloquear o acesso do PT ao poder, Geraldo Alckmin alvejaria Fernando Haddad com disparos certeiros, reforçaria bombardeios contra o PT, listando todos os crimes que os petistas já cometeram; traria à tona a delação premiada de Antonio Palocci; lembraria os brasileiros que Lula, condenado à doze anos de prisão, está preso numa cadeia em Curitiba; daria a conhecer aos brasileiros que Lula (e o PT) sustentou Hugo Chávez e Nicolás Maduro no governo da Venezuela (em vez de apontar afinidades inexistentes entre Jair Bolsonaro e Hugo Chavez); inteiraria os brasileiros a respeito do desperdício de recursos públicos brasileiros nas obras que o PT financiou em Cuba, na Venezuela e em outros países cujos governos são autoritários; falaria do descaso do PT com a segurança pública, o que redundou num aumento de 100% nos casos de assassinato, por ano, desde 2003, e com a educação (e a consequente queda de qualidade do sistema oficial de educação pública); trataria da cumplicidade dos meios de comunicação com o PT; explicaria aos brasileiros o que é o Foro de São Paulo e quais organizações políticas esquerdistas e organizações criminosas são seus integrantes, e o que é o socialismo, esta ideologia nefasta que anima o PT, etc. Ele, todavia, ao PT faz apenas críticas homeopáticas, genéricas. É compreensível a postura de Geraldo Alckmin, que, de esquerda, é leal ao esquema de poder esquerdista. Se não eleito presidente, para ele é o desejado que o seja o esquerdista Fernando Haddad, que, não é improvável, e tampouco absurdo presumir, lhe dará um ministério como retribuição aos serviços prestados ao esquerdismo, e não o Jair Bolsonaro, que nem se dignará a cumprimentá-lo.

Universo paralelo

Os esquerdistas são incapazes de fazer a leitura correta do que ocorre no mundo, pois não conseguem ver o mundo como ele é, pois só podem ver o mundo que a lente ideológica lhes mostra, distorcido. Não é por outra razão que eles acreditam, piamente, que o socialismo é um ideal supremo; que os socialistas são os criadores, na Terra, do paraíso; que o capitalismo produz miséria; que o comunismo promove a justiça; que extorquir impostos aos mais ricos beneficia os mais pobres; que o sistema oficial de ensino público brasileiro é uma das sete maravilhas do universo; que a CNBB representa a Igreja Católica; que a Teologia da Libertação reproduz os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo; que Dilma Roussef foi vítima de um golpe; que Lula foi condenado sem provas; que PT e PSDB são partidos antagônicos; que o brasileiro é um povo racista, homofóbico, fascista, machista, preconceituoso; que os grandes capitalistas são refratários às políticas de esquerda, socialistas, progressistas, politicamente corretas; que programas assistencialistas são direitos naturais; que são eles, esquerdistas, seres superiores, dotados de talentos irrivalizados, investidos de autoridade suprema a eles conferida por uma divindade que tudo sabe.

Impossível

É impossível uma pessoa que não tem a cabeça entupida de minhocas ideológicas manter conversa inteligente, proveitosa, com uma pessoa cuja cabeça já foi devastada pela ideologia socialista-comunista. Aliás, é impossível iniciá-la. Enquanto aquela percebe as coisas do mundo, e toda a sua visão-de-mundo baseia-se nas coisas que o mundo lhe dá a conhecer, esta vê o mundo que a ideologia lhe apresenta, fictício, irreal. Antes, então, de principiar uma conversa com pessoa cuja cabeça foi envenenada pela ideologia socialista-comunista, a pessoa cuja cabeça não está infectada por ela tem de remover-lha da cabeça. Em não raros casos, tal processo é impossível.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Avaliação

É incorreto se usar de critérios pessoais para se avaliar um político. Usa-se, é o certo, de critérios universalmente válidos (honradez, honestidade, consciência de suas resposabilidades, destreza no trato com adversários e aliados, amor à Pátria, firmeza na defesa da soberania do país, etc.), e não de critérios inspirados na afinidade ideológica, e tampouco na simpatia pessoal. No uso dos critérios universalmente válido, avalio melhor o Jair Bolsonaro; os outros candidatos só se saem melhor na avaliação feita por pessoas que consideram ou afinidade ideológica, ou a simpatia pessoas, ou as duas coisas.

Unanimidade

Há liberdade de imprensa, no Brasil? Há. E como os jornalistas a exercem, neste ano eleitoral? Todos a usam para criticar Jair Bolsonaro, inventar factóides contra ele, disseminar mentiras que o prejudicam. Não há pluralidade de opiniões. Como é possível existir tal consenso em se tratando de política? A respeito só se pode dizer que os jornalistas não existem para informar o seu público; eles apenas atendem às ordens dos financiadores de toda a grande imprensa brasileira os quais têm um, e só um, objetivo: manter tudo como está, e para tanto têm de destruir o único candidato que pode promover uma política que lhes contraria os interesses.

Pró-Haddad

Em suas críticas ao PT, Geraldo Alckmin não menciona o Fernando Haddad. Numa peça publicitária eleitoral veiculada há poucos dias, no trecho em que trata do PT, aparece a cara bonita e simpátia do Lula, que não é o candidato do PT à presidência, e não a do Fernando Haddad. Tem, suspeito, Geraldo Alckmin um propósito ao criticar o PT, sem mencões ao Fernando Haddad: havendo segundo turno entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, cenário que se desenha, segundo alguns institutos de pesquisa, Geraldo Alckmin, ao anunciar o seu apoio àquele, irá, dissociando-o de todos os males que o PT já produziu, dá-lo como um político jovem, moderno, representante da renovação do PT,  político de vanguarda, que olha para o futuro e não está misturado como o PT da  velha guarda, este corrupto.

Revelando-se

Ciro Gomes: "... eu quero controle social e o fim da ilusão moralista católica".
Nestas poucas palavras, ele se revela autoritário e inimigo da Igreja Catôlica e dos católicos.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Autoridades sem autoridade

Não é possível estabelecer conversa educada com pessoas que não possuem o dom de ouvir, e atentamente, e que não respeite os interlocutores. Neste ano, de campanha eleitoral, muita gente, fazendo juras de amor pela liberdade de expressão, de respeito por quem pensa diferente, e pela conservação das amizades apesar das diferenças, revela-se hostil à liberdade de expressão das pessoas que pensam diferente e de cujas amizades se desfazem sem hesitar. Para tais pessoas, as palavras de respeito que elas pronunciam não têm substância alguma; são apenas palavras, ditas por pessoas que se fazem de superiores, de autoridades morais.

Possível e impossível

É impossível se falar de política, principalmente em ano eleitoral, com pessoas que, além de desconhecerem dois elementos essenciais de uma conversa civilizada, a verdade e o respeito aos interlocutores, revelam-se ignorantes dos princípicios elementares da política e de temas a ela associados.
E é possível conversar com pessoas que, mesmo desconhecendo política, têm a decência de respeitar seus interlocutores, e, acima de tudo, dizem a verdade.

Difamação

Nas críticas ao Jair Bolsonaro só se repete frases feitas e lugares-comuns, todas carregadas de mentiras, distorções de fatos históricos e palavras descontextualizadas.

Esconde

Os apoiadores de outros candidatos a presidente, uns, desconhecem as propostas deles, outros, conhecendo-as, as escondem de seus próprios eleitores, que, se as conhecerem, as rejeitarão, e decidirão votar no Jair Bolsonaro.

Fingimento

O ódio que muitas pessoas sentem, ou fingem sentir, por Jair Bolsonaro é produto de sentimentos que elas não sabem expressar e para justiticá-lo elas repetem as propagandas difamatórias de outros candidatos à presidência e reportagens mentirosas.

Nada sabem

Eleitores de candidatos a presidente que não o Jair Bolsonaro não dão a conhecer quais são as propostas deles. Resumem suas manifestações públicas em repetir como papagaios as mentiras, os factóides e as propagandas que eles fazem contra ele. É compreensível, afinal delas nada sabem.

Revelam-se

Nestes últimos dias, candidatos a presidente reforçaram discursos violentos, boçais, desleais, rasteiros, contra Jair Bolsonaro e eleitores dele. Dentre os mais reprováveis foram Ciro Gomes, que está expondo seu desapreço pelos brasileiros e sua mentalidade autoritária, e Geraldo Alckmin, que insiste em propagandas e discursos eivados de falsidades e mentiras.

Palavras vazias

As declarações de amor à Democracia, Liberdade e Justiça feitas pelos concorrentes de Jair Bolsonaro não traduzem sentimentos autênticos por tais valores. Para eles Democracia, Liberdade e Justiça são palavras vazias as quais eles usam para enganar os brasileiros.

Desleais

Os concorrentes do Jair Bolsonaro disparam contra ele ataques desleais. Igualam-se em vileza, deprezo pelos brasileiros e ódio por tudo aquilo que não está de acordo com o ideal socialista que defendem.

sábado, 22 de setembro de 2018

Guerra e paz

Muitas pessoas dizem que, sendo militares, Jair Bolsonaro e Mourão irão, se eleitos, estabeler, no Brasil, um regime militar, e há quem diga, até, que eles darão um golpe militar; irão, portanto, suprimir a liberdade dos brasileiros, assumir poderes ditatoriais, e massacrar toda oposição. E para seguirem tal linha de raciocínio, as pessoas associam, automaticamente, a condição de militares de Jair Bolsonaro e Mourão ao regime militar de 1964 a 1985, e concluem que eles implementarão uma ditadura militar. Ora, associar os militares, exclusivamente, à opressão, à repressão, é um pensamento que se origina de um estereótipo: militares são opressores. Mas os militares correspondem a tal estereótipo? O que nos ensina a História? No transcurso dos milênios, os militares assumiram duas responsabilidades: conquistar territórios, e defender territórios de ataques inimigos. Um exemplo é o suficente para demonstrar que os militares não são nem o bem, nem o mal: durante a Segunda Guerra Mundial, os militares alemães, numa política de conquista, invadiu o território de diversas nações européias, e os militares britânicos os impediram de conquistar a Inglaterra e, com ajuda de militares americanos e russos, a libertar metade da Europa do jugo nazista. Aqui, como em toda guerra, militares atuaram, uns, em ações de conquista de territórios de outras nações, outros, em defesa de seu próprio território e na libertação das nações já conquistadas. E eu poderia citar Israel como um exemplo de país em que os militares têm forte presença no governo e em que o povo goza de irrestrita liberdade. Os militares israelenses atuam em defesa da integridade do território de Israel contra os seus inúmeros inimigos. Se não possuísse uma poderosa força militar, Israel teria sido varrido do mapa em 1948, durante a guerra contra a Liga Árabe. E nem falo dos militares americanos, que garantem a paz em diversas regiões do mundo.

Bem, muito bem

A presença de Jair Bolsonaro nestas eleições impediu que a disputa eleitoral se resumisse ao antagonismo simulado entre Fernando Haddad, do PT, e Geraldo Alckmin, do PSDB, e fez com que Geraldo Alckmin se expusesse, revelando-se um político de esquerda (e não de direita, como muitos o classificam), progressista, cujas propostas correspondem às dos esquerdistas, se aliasse ao Centrão, grupo político fisiológico que, incrustrado na burocracia estatal, parasita o Brasil, e se revelasse, ao resumir a sua campanha eleitoral a ataques abaixo da linha da cintura contra Jair Bolsonaro, tão rasteiro quanto qualquer político brasileiro.

Bem

Independentemente do que venha a ocorrer no dia 7 de outubro, Jair Bolsonaro já fez dois imensos bem ao Brasil: forçou os tucanos a revelaram-se os lobos que são sob a pele de cordeiro; e, acabou com o jogo de cartas marcadas entre PT e PSDB.

Quando?

Dizem os anti-bolsonaristas que os eleitores do Jair Bolsonaro somos radicais, ignorantes, conservadores retrógrados, e fascistas e nazistas. Ora, muitos de nós eleitores do Jair Bolsonaro éramos eleitores, uns, do Lula, outros, do Geraldo Alckmin. Então, nos tornamos radicais, ignorantes, conservadores retrógrados, e fascistas e nazistas a partir do momento em que declaramos voto no Jair Bolsonaro, ou já o éramos antes?

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Não se conhece

- Sergio, por que você, uma pessoa inteligente, vota no Bolsonaro?
A pessoa que me faz tal pergunta, eleitora de [incluir, aqui, o nome de um dos concorrentes do Bolsonaro], quer dar a entender que eu, porque inteligente, tenho de votar no [incluir, aqui, o nome de um dos concorrentes do Bolsonaro], candidato em que ela também vota. Então, não há o que negar, e sei que não estou em erro, tal pessoa se tem na conta de criatura inteligentísssima e na conta de pessoas desprovidas de inteligência todas as que votam no Bolsonaro, o que me obriga a concluir que ela acredita, piamente, que o que pensa acerca de si mesma, dos eleitores de [incluir, aqui, o nome de um dos concorrentes do Bolsonaro] e dos eleitores do Bolsonaro reproduz a realidade. Se inteligente, tal pessoa jamais me faria tal pergunta, pois ela saberia que eu, inteligente, segundo ela, iria dissecar-lhe a mente a ponto de entender quais sentimentos e pensamentos a movem: a da superestimação de si mesma e das pessoas que, do mesmo modo que ela, votam no [incluir, aqui, o nome de um dos concorrentes do Bolsonaro] e a da subestimação das pessoas que votam no Bolsonaro; e concluiria que ela é pessoa orgulhosa e arrogante, que se acha membro de uma classe superior, e alimenta sentimento de desprezo por pessoas que não votam no [incluir, aqui, o nome de um dos concorrentes do Bolsonaro]. Neste caso, portanto, não é ela uma pessoa inteligente. Ou ela, então, no alto de sua superioridade, me despreza, e me tem na conta de um sujeitinho patético e burrinho, mas me elogia apenas para que, me sentindo inferior, e desejando me fazer de superior, eu abandone o Bolsonaro e declare voto no [incluir, aqui, o nome de um dos concorrentes do Bolsonaro]. Se é esse o conceito que faz de mim, então ela não é tão inteligente quanto pensa que é e eu não sou o tolo que ela pensa que sou, afinal eu, entendendo-lhe a postura, não me revelo o burrildo que ela pensa que sou e demonstro que ela é incapaz de avaliar a minha inteligência, que me permte avaliá-la, e a própria.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Ar

É impossível manter controvérsias férteis, produtivas, com os esquerdistas, por uma razão: eles usam, na argumentação, mentiras, pois mentiras são para eles o ar que respiram. Antes, portanto, de apresentar sua argumentação, a pessoa que tem um esquerdista seu interlocutor, precisa expor as mentiras que ele conta, inúmeras, e só depois, se sobrar tempo, o que raramente acontece, tratar do assunto em questão. 

Influência

Notícia do Globo informa que a embaixada da Alemanha no Brasil divulgou um vídeo associando o nazismo ao extremismo da direita. Eu assisti ao vídeo.
Basta usar apenas dois neurônios, o Tico e o Teco, para se entender que o governo da Alemanha pretende influenciar milhões de brasileiros nestas eleições, induzindo-os a associarem o nazismo à direita, e o Jair Bolsonaro, que é da direita, ao nazismo.
Quanta sutileza!
Muita gente dá crédito a tal afirmação porque ela vem com a autoridade do governo da Alemanha, que, muitos acreditam, e muitos fingem acreditar, jamais iria tratar de tal assunto, no Brasil, para manipular os brasileiros.
Quem acompanha, mesmo que por cima, a política internacional, e está informada do que se passa na Europa, sabe que o governo da Ângela Merkel não é flor que se cheire.

Coisificação

Coisificaram o Jair Messias Bolsonaro. Agora ele não é o Jair Messias Bolsonaro. Ele é, nas palavras de Ciro Gomes, o Coiso. A coisificação de todas as coisas é a demolição da inteligência. E a coisificação das pessoas é a aniquilação da alma. Toda pessoa tendo um nome tem de, pelo seu nome, ser indicada, ou por algum apelido carinhoso, ou por um que, mesmo criado com o propósito de ridicularizá-la, a identifica. O Ciro Gomes deve ser chamado pelo seu nome de batismo, ou por algum apelido que conceberam para ele: Cangaciro, Coroné, Pangaré Paraguaio, ou outro do qual não tenho conhecimento. Mas as pessoas que chamam Jair Messias Bolsonaro de Coiso têm na cabeça uma coisa fétida em vez de um cérebro. É uma coisa danada de besta coisificar as pessoas, pois pessoas não são coisas, são pessoas, e, sendo pessoas, têm de ser tratadas como pessoas, e não como coisas. Que se coise todas as coisas que daqui alguns anos nenhuma coisa existirá, pois sendo todas as coisas coisas que valor as coisas têm? Nenhum. É preciso descoisificar as coisas, e, mais do que as coisas, as pessoas. Que valor se dá à vida humana se ela é só uma coisa? Nenhum. Ao se coisificar o Jair Messias Bolsonaro rouba-se-lhe a condição humana, sendo assim ele, sendo uma coisa, não tem vida, e não tendo vida, pode-se promover-lhe a aniquilação, afinal não se está acabando com uma vida, mas apenas destruindo-se uma coisa. Chamá-lo de Coiso parece algo sem importância, sendo Coiso apenas um apelido; todavia, não é: coisificá-lo é uma etapa do processo de desumanizá-lo. No princípio, os anti-Bolsonaro o caluniavam aplicando-lhe rótulos difamatórios (nazista, fascista, racista, etc.), agora, coisificando-o, suprimem-lhe a condição humana. E acabar com uma coisa não é assassinato.

Eleitor do Bolsonaro

Geraldo Alckmin, nas propagandas eleitorais, desfere contra Jair Bolsonaro golpes abaixo da linha da cintura. E a popularidade de Jair Bolsonaro aumenta. Geraldo Alckmin diz que Jair Bolsonaro é o passaporte do PT para o poder. E a popularidade do Jair Bolsonaro aumenta - com a ascensão de Fernando Haddad, muitos brasileiros, não poucos deles sob a influência das palavras alarmistas do Geraldo Alckmin, vendo a ameaça petista se desenhar no horizonte, concluem que só Jair Bolsonaro pode combatê-lo, afinal é ele quem lidera a corrida eleitoral, e dedicam a ele o voto para levá-lo à vitória no primeiro turno, eliminando de vez a ameaça representada por Fernando Haddad.
A popularidade de Jair Bolsonaro aumenta toda vez que Geraldo Alckmin o ataca. Estou a ponto de acreditar que é Geraldo Alckmin eleitor do Jair Bolsonaro.

Tática

Geraldo Alckmin declarou, em entrevista, que o Jair Bolsonaro é o passaporte do PT ao poder, pois ele, no segundo turno, será derrotado pelo Fernando Haddad. Dando a entender que considera o PT o mal; que o Jair Bolsonaro é incapaz de derrotar Fernando Haddad; e que apenas ele próprio, Geraldo Alckmin, poderá derrotar Fernando Haddad, conclui que os brasileiros não deveriam votar no Jair Bolsonaro, mas nele, Geraldo Alckmin. Mas seria Geraldo Alckmin capaz de, no segundo turno, contra Jair Bolsonaro, derrotá-lo? Se ele poderá derrotar Fernando Haddad, e sendo Fernando Haddad vitorioso num confronto com o Jair Bolsonaro, não é difícil de se concluir, seguindo esta linha de raciocínio, que ele poderá derrotar Jair Bolsonaro, e com mais facilidade. Além disso, porque ele não ataca o Fernando Haddad, e desde já, para aumentar a rejeição dos brasileiros a ele, e assim, no segundo turno, derrotá-lo com mais facilidade, ou com menos dificuldade, sem correr o risco de ser por ele derrotado? E por que os brasileiros concluíremos que Jair Bolsonaro, que conta com quase 30% dos votos totais, não venceria Fernando Haddad no segundo turno, e Geraldo Alckmin, que não tem sequer 10%, o derrotaria? Se Geraldo Alckmin considera Fernando Haddad o mal a ser vencido, por que não o ataca para desmoralizá-lo, desqualificá-lo, tirar-lhe votos, apresentando-se como oposição a ele, e assim ganhar os votos de pessoas que, não o conhecendo muito bem, pretendem votar nele, e os de outros anti-petistas, tirando-lhe todas as chances de ir para o segundo turno, afastando de vez o risco de o PT reassumir o poder, e aumentando as suas (de Geraldo Alckmin), e, no segundo turno, derrotar o Jair Bolsonaro? 

Conveniência

Uma pessoa desonesta, seja intelectual, seja jornalista, seja político, seja artista, enfim, qualquer pessoa, após expressar publicamente uma idéia, e conhecer as objeções que se lhe fizeram, destaca as boçais, dando-as como as que representam o pensamento dos que a criticaram, e esconde as inteligentes, que lhe destróem os argumentos. Se, por exemplo, um intelectual, publica, num site, acerca de Jair Bolsonaro um artigo cujo teor consiste de falácias, mentiras, e cem eleitores do Jair Bolsonaro publicam, no mesmo site, comentários ao artigo, noventa e cinco deles com argumentação sólida, sustentada em fatos, documentos, e cinco cheios de tolices, informações erradas, argumentos insustentáveis, e xingamentos, o intelectual destaca estes cinco dando-os como a representação da mentalidade dos apoiadores do Jair Bolsonaro, assim fazendo de Jair Bolsonaro um tipo populista, que insufla nas pessoas ignorância, e de seus eleitores tipos violentos, ignorantes e estúpidos, fanáticos.

Rotulações

Os esquerdistas, criaturas que nenhum amor têm pela verdade, usam, para desqualificar os seus oponentes, da técnica da rotulação inversa, isto é, dizem que os outros fazem o que eles fazem e chamam os outros daquilo que eles são. São intolerantes, incultos, ignorantes, de mentalidade autoritária, e dizem que os intolerantes, incultos, ignorantes, e de mentalidade autoritária são os outros. Promovem atos violentos, assassinato de reputações, políticas que suprimem a liberdade das pessoas, e dizem que os outros é que o fazem. De um peso tiram duas medidas; adulteram a realidade para encaixá-la nos discursos deles, não admitem divergências, ofendem todas as pessoas que não compartilham com eles das mesmas idéias, e dizem que elas é que os ofendem.

domingo, 16 de setembro de 2018

Orquestra tucana

O PSDB está aplainando o terreno para, num segundo turno entre o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, e Fernando Haddad, do PT, apoiar este, contra aquele, justificando tal apoio de modo a afastar todas as suspeitas dos eleitores de Geraldo Alckmin quanto à aliança dele com o PT.
Retrospectiva:
Há meses, Fernando Henrique Cardoso declarou que, havendo segundo turno, o PSDB apoiará o PT; e na semana passada, reiterou tal declaração. Em nenhuma das duas ocasiões, Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à presidência da República e presidente do PSDB o desautorizou. Ora, se Fernando Henrique Cardoso faz tais declarações públicas, e Geraldo Alckmin não o desautoriza, há de se concluir que este lhe concedeu licença para falar em nome do PSDB; e se questionado a respeito, Geraldo Alckmin poderá alegar que Fernando Henrique Cardoso apenas expressou um pensamento pessoal, e não o do PSDB, atenuando, assim, críticas que porventura filiados do PSDB e eleitores seus apresentem.
Desde o início da campanha eleitoral na televisão, as inserções publicitárias da candidatura de Geraldo Alckmin ataca, exclusivamente, Jair Bolsonaro, desfechando-lhe golpes abaixo da linha da cintura.
Há dias, em entrevista ao UOL, Folha e SBT, Geraldo Alckmin disse que Jair Bolsonaro é o passaporte do PT ao poder, pois, no segundo turno, Fernando Haddad o derrotará, segundo pesquisas de intenções de votos de institutos de que não poucas vezes incorreram em erros proverbiais, grosseiros, já lendários.
E recentemente, numa entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Tasso Jereissati, ex-presidente do PSDB, disse que o PSDB cometeu erros imperdoáveis no seu percurso até o poder, sendo a oposição que promoveu ao PT, em particular na área econômica, uma delas, e outra o apoio que deu ao PMDB.
Observações:
O Fernando Henrique Cardoso, ao dar a público a intenção do PSDB de apoiar, no segundo turno, o PT, o faz com o propósito, presumo, de conhecer a reação dos eleitores do PSDB, se eles, não admitindo, em nenhuma hipótese, a aliança do PSDB com o PT, 
se voltam contra o Geraldo Alckmin desde já, no primeiro turno, e votam no Jair Bolsonaro, ou se, rejeitando tal aliança, decidem pela neutralidade, ou se deixam de lado as diferenças que entendem existir entre PT e PSDB e decidem votar no Fernando Haddad. E é significativo o espaço de tempo entre as duas declarações públicas de Fernando Henrique Cardoso acerca da possível aliança, no segundo turno, entre PSDB e PT. E entre elas, as propagandas eleitorais da campanha de Geraldo Alckmin, rasteira, sórdida, contra o Jair Bolsonaro, apresentando-o como um tipo vil, desprezível, mudando a respeito dele a percepção dos eleitores do PSDB, servem de amortecedor às críticas que eles podem vir a fazer contra o apoio do PSDB ao PT. Suspeito que as declarações de Fernando Henrique Cardoso serviram para estudar a reação dos eleitores do Geraldo Alckmin, se eles lhe são fiéis, ou não; se a fidelidade a ele é maior, ou menor, do que a oposição que fazem ao PT.
O PSDB prevê, penso, que, havendo segundo turno, Geraldo Alckmin dele estará de fora; e não é por outra razão que ele declara que Jair Bolsonaro é o passaporte do PT para o poder, pois, no segundo turno, diz, Fernando Haddad o derrotará. Dá a entender Geraldo Alckmin que o PT, na pessoa do Fernando Haddad, representa uma ameaça ao Brasil, maior o que a representada por Jair Bolsonaro; se é assim, por que em sua campanha Geraldo Alckmin ataca o Jair Bolsonaro, e não o Fernando Haddad? São duas as razões, suponho: aumentar a rejeição dos eleitores de Geraldo Alckmin, a dos do Ciro Gomes, a dos da Marina Silva, a dos dos outros candidatos e a dos eleitores indecisos ao Jair Bolsonaro, induzindo-os a votarem no Fernando Haddad; e, justificar o apoio seu e do PSDB ao Fernando Haddad.
Por que Geraldo Alckmin, que dá a entender que é o PT o mal a se combater, pensando num possível segundo turno do qual participará, não ataca o Fernando Haddad, e desde já, para desconstruí-lo, aumentando a rejeição dos eleitores por ele? Porque, penso, ele escolheu para si um adversário: o Fernando Haddad; e o fez, presumo, por duas razões: não terá de usar, contrangido, de malabarismos verbais para justificar a aliança, num confronto com Jair Bolsonaro, do PSDB com o PT; e, os debates seus com o Fernando Haddad serão similares a conversas de comadres, pois, ambos da Esquerda, cujo poder estará assegurado durante os próximos quatro anos, ou oito, o que não seria improvável, simularão divergências em questões irrelevantes, evitando desgastes pessoais.
Geraldo Alckmin, para angariar votos, não ataca nem o Guilherme Boulos, nem o Ciro Gomes, nem a Marina Silva, e nenhum outro de seus concorrentes, pois, se o fizer, aumentará, supõe-se, a rejeição dos eleitores indecisos a eles, muitos dos quais talvez decidam votar no Jair Bolsonaro.
Ao declarar que o PSDB errou ao se opor ao PT, principalmente nas políticas econômicas do governo do PT, e também ao aliar-se ao PMDB, Tasso Jereissati passa três mensagens: o PT promoveu política benéfica ao Brasil; o PMDB é um partido que não merece crédido (o que dá elementos para reforçar uma idéia, falsa mas cara à Esquerda: a de que Dilma Roussef, traída pelo seu aliado, foi vítima de um golpe); e, o PSDB, numa demonstração de humildade, reconhece seus erros. Tal declaração serve para atenuar as críticas que os eleitores do PSDB irão fazer ao apoio que, num segundo turno, antevendo que dele Geraldo Alckmin não participe, o PSDB oferecerá ao Fernando Haddad; para induzir os eleitores a concluir que o PT não é o diabo que todos pintam e que o PSDB, agindo de má-fé, sua conduta reprovável, prejudicou, imensamente, o Brasil, sendo, portanto, merecedor de censuras; e para transferir ao PMDB (atual MDB) a culpa pelos males promovido pelo PT.
Geraldo Alckmin, da Esquerda, trabalha para a Esquerda; se não eleito presidente, que outro candidato da Esquerda o seja, pois, num governo de Esquerda, seja do Fernando Haddad, seja do Ciro Gomes, seja da Marina Silva (estes três candidatos estão, segundo pesquisas de intenções de voto, embolados no segundo lugar), Geraldo Alckmin terá o seu espaço, talvez um ministério; no do Jair Bolsonaro, não.

Discurso de ódio

Para os anti-bolsonaristas, toda menção ao Bolsonaro que não venha acompanhada de xingamentos a ele é discurso de ódio. Se uma pessoa diz, simplesmente, sem adicionar um comentário sequer: "Bolsonaro concedeu uma entrevista à Radio Radiante.", os anti-bolsonaristas esbravejam: "O Bolsonaro é machista, é racista, é homofóbico, é nazista, é fascista. Você é um idiota! Você fala dele assim, como se estivesse falando de uma pessoa que merece respeito. Ele é Bolsonazi! Ele é Bolsobosta! Ele é Bozonaro!"

Fiofósofia

Uma das ídolas da Esquerda brasileira é Mârcia Tiburi, fiofósofa, autoridade em fiofósofia, candidata do PT ao governo do Rio de Janeiro. Conheçam a sabedoria fiofósófica da muiézinha.
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A sabedoria fiofósófica da fiofósofa é tão fiofósóficamente elevada, fiofósóficamente falando , que o público que a assiste, não a apreendendo, pois não é dotado da sabedoria fiofósófica equivalente à da fiofósofa, riu, gargalhou, certo de que  a explanação fiofósófica da autoridade em fiofósofia fosse apenas gracejo. A incompreensão é o que recebem os sábios fiofósóficos do povo fiofósóficamente ignaro, pascácio e inculto.
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Os brasileiros temos o dever moral de reconhecer a contribuição da Esquerda tupiniquim à nossa elevação cultural. Os brasileiros, pode-se averiguar neste vídeo, já podemos nos orgulhar de haver uma brasileira, nossa compatriota, tão íntima de uma ciência tão excelsa e sutil que apenas as mentes mais iluminadas do universo são capazes de compreender: a fiofósofia. Conhecendo-se as elucubrações fiofósóficas de tão genial fiofósofa, mesmo não as compreendendo, obrigamo-nos a reconhecer a nossa ignorância em fiofósofia e a excelência da fiofósofa que se dedica ao estudo de tão importante ciência.
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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Exercício de imaginação

Geraldo Alckmin, em entrevista ao UOL, SBT e Folha de São Paulo, fez duas declarações: que Jair Bolsonaro favorece o retorno do PT ao poder (poder, aqui, é sinônimo de presidência da República), pois, em pesquisas de intenção de voto para o segundo turno - conforme institutos de pesquisas que já se notabilizaram por erros grosseiros - Fernando Haddad, candidato do PT, o derrotaria; e, que possui inúmeras diferenças de propostas entre si e Jair Bolsonaro. Considero o seguinte: no início do mês de setembro está indefinido o que ocorrerá no dia 7 de outubro: se Jair Bolsonaro será eleito presidente do Brasil, ou se irá ao segundo turno, tendo Fernando Haddad seu adversário - estes os dois mais prováveis cenários previstos por cientistas políticos. Sendo assim, por que Geraldo Alckmin toma como provável a ocorrência do segundo turno, e não a vitória do Jair Bolsonaro no primeiro? Aventando uma suposição, escrevo: se cogitar, em público, esta possibilidade, além de animar os eleitores do Jair Bolsonaro e estimular os indecisos a votarem nele, não terá como encaixar no roteiro que segue a sua tese: a de que Jair Bolsonaro é, reproduzindo palavras de Geraldo Alckmin, segundo reportagem publicada pelo site do UOL, passaporte do PT, na figura do Fernando Haddad, para o poder. Com tal discurso, sigo em minha suposição, apresenta o Jair Bolsonaro como uma ameaça ao Brasil, indiretamente o responsabilizando pelo poder que o PT irá readquirir. Ao mesmo tempo que explana tal idéia, dá Geraldo Alckmin a público as suas diferenças, no campo das propostas, com Jair Bolsonaro, assim, presumo, justificando, no segundo turno, o apoio que oferecerá ao Fernando Haddad, o que fará, não de imediato, mas simulando relutância, e ao noticiá-lo o fará num tom de pesar, para que os brasileiros acreditem que o fez a contragosto, após exaustivas negociações, afinal Fernando Haddad é do PT, e ele, Geraldo Alckmin, do PSDB, se lhe opõem, e irá evocar a história do PSDB, desde a sua fundação, e cujo antagonismo com o PT irá salientar; e não negligenciará um ponto: o apoio ao Fernando Haddad, traduzido em aliança com o PT, é passageiro, para evitar o mal maior, representado por Jair Bolsonaro, cujas propostas diz serem contrárias às que defende.
E vem a realçar as diferenças entre Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro o teor das propagandas do candidato do PSDB veiculadas no horário eleitoral, representando o candidato do PSL, numa campanha de assassinato de reputações, como um tipo asqueroso, machista, radical, violento, agressor de mulheres, colando-lhe rótulos difamatórios, que correspondem, em tipo e grau, aos que os esquerdistas lhe põem na cara, a eles se ombreando em baixarias. Assim, fazendo de Jair Bolsonaro um monstro, já se antecipando a um possível segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, justificará o seu apoio a este. Se se concretizar tal cenário político, Geraldo Alckmin, apoiando o Fernando Haddad, justificará, por meio dele, seu apoio ao PT. O mal menor, irá dizer.
Serão muitos os malabarismos lógicos dos quais ele lançará mão para se esquivar dos questionamentos mais contundentes e das reprovações mais firmes. Que mal menor representa Fernando Haddad, do PT, sabendo-se o que o PT de mal já fez ao Brasil, e o mal que o Jair Bolsonaro poderá fazer está no campo da projeção especulativa? O mal produzido, por Lula e Dilma Roussef, no Brasil, e, na cidade de São Paulo, pelo Fernando Haddad, já concretizados, pertencem à história. E o do Jair Bolsonaro, antevisto, fica no campo das conjecturas. Se se tomar como real o espantalho que de Jair Bolsonaro construíram e cuja figura a propaganda eleitoral de Geraldo Alckmin reforça, o mal que os inimigos de Jair Bolsonaro antevêem é verossímil.
E acrescento: o figurino de Geraldo Alckmin, de timbre de voz calmo, fisionomia inexpressiva, transparecendo tranquilidade, interpretada, por muitos, como representação de moderação, sensatez, e até de sabedoria, emprestará ao ato - seu apoio ao Fernando Haddad - ares de nobreza.
E chamo a atenção para o contraste entre a figura serena de Geraldo Alckmin, suas palavras comedidas, seu tom de voz, bem pensado, seu apelo ao bom-senso, ao bom-mocismo, e as propagandas eleitorais tucanas veiculadas, em horário nobre, intempestivas, virulentas, difamatórias, agressivas. Já se reprova tais propagandas, cujo teor foi reconhecido como o que é: peças caluniosas, difamatórias. E não se as associa ao Geraldo Alckmin; atribue-se a responsabilidade pela criação delas aos marqueteiros, os bodes expiatórios. O contraste, portanto, entre a figura serena de Geraldo Alckmin e a virulência das propagandas é só um artifício para não se responsabilizar Geraldo Alckmin pela criação delas, afinal quem acredita que saiu de alma tão cândida propagandas tão violentas, tão apelativas!?

sábado, 8 de setembro de 2018

Peças

Duas peças eleitorais da campanha de Geraldo Alckmin, ambas caluniosas e difamatórias, revelam, é inegável, a torpeza de quem as concebeu e a de quem as autorizou para veiculação na propaganda eleitoral. Em uma delas, empresta-se ao alvo do ataque desleal, indigno de personalidade pública que se apresenta como autoridade moral preparada para o exercício do papel de presidente da República, ares de monstro demoníaco, que, impelido por desejo assassino, almeja resolver tudo na base da violência, à bala, como salienta a peça publicitária tucana. Jair Bolsonaro tem, aqui, a sua imagem distorcida, pois ele apenas defende, ecoando a voz de milhões de brasileiros de bem, em respeito à vida, o direito de toda pessoa à legítima defesa. Na segunda peça veiculada, com imagens editadas de alguns vídeos, apresenta-se Bolsonaro e Maria do Rosário de modo a dar aquele como um tipo asqueroso, monstruoso, agressor de mulheres, doentio, insano, desequilibrado mental, e fazer desta um modelo de mulher respeitável. Toda pessoa que conhece a história protagonizada por Jair Bolsonaro e Maria do Rosário sabe quais papéis cada um deles nela representou, e, se honesta, diz que a peça eleitoral inverteu-os, se não, desconversa, concebe por si mesma uma trama de modo a sustentar a sua tese, que dá Bolsonaro vilão e Maria do Rosário vítima dele.

Bússola

Além de analfabeta política, toda pessoa que está a relativizar o atentado contra a vida do Bolsonaro revela-se desprovida de uma bússola moral que lhe permita distinguir o Bem do Mal. Toda pessoa que declara, com ditados populares (Quem planta vento, colhe tempestade), frases feitas (violência gera violência), dando a entender que a violência, que atribuem ao Bolsonaro, é a causa da que ele sofreu, revela-se histéria, que acredita que as palavras que usa para descrever a realidade são, dela, reproduções fiéis, e já envenenada por uma cultura que, não apenas destrói a inteligência, mas também o espírito.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Anti-bolsonarismo IV

Para muita gente Bolsonaro é o Bozonaro, o Bolsobosta, o Bolsonazi. Dentre outros, estes são os apelidos mais comuns que lhe deram. E quem a ele com um destes apelidos, ou com todos eles, se refere, alguma vez se dispôs a ouvi-lo concedendo entrevista, não para o Roda Viva, a Globo News, o Jornal Nacional - cujos entrevistadores, não estando interessados nas idéias dele, querem apenas destruí-lo -, mas para canais de internet e outros meios, cujos entrevistadores têm o desejo de conhecer-lhe o pensamento? Não, não se dispõe, e, intransigentes, rejeitam, terminantemente, qualquer sugestão neste sentido, e se fazem de ofendidos pela pessoa que lha dá ao mesmo tempo que jusrificam tal postura: Bolsonaro é machista, racista, homofóbico, nazista, fascista, portanto, um sujeito desprezível, um monstro moral, e ninguém decente perde tempo ouvindo-o. Ora, tal gente não revela disposição para conhecer a verdade, que a desagrada; alimenta-se de factóides, e se diz tolerante, civilizada, respeitosa.

Esquerdismo

Os esquerdistas - Leandro Ruschel os chama de esquerdopatas -, que vêm nos atos violentos movimento político e os justificam como meios para se atingir um fim, que é, declaram, acabar com a desigualdade, as injustiças sociais e outras mazelas, se fazem de sonsos sempre que os resultados de suas ações se dão. Eles defendem arruaças, invasões de terra, quebradeiras, invasões de escolas por alunos, invasões de prédios; as ações de Black Bloc, do MST, do MTST; relativizam os crimes e têm nos criminosos criaturas angelicais que a sociedade capitalista, burguesa, corrompeu; consideram roubo o lucro dos empresários; enaltecem os tipos mais deploráveis; desprezam os homens de bem; e se vangloriam de suas idéias, e se consideram benfeitores da humanidade, afinal lutam pelo bem comum, acreditam.

Anti-bolsonarismo III

Dizem que Bolsonaro não apresenta suas propostas políticas, nestas campanhas eleitorais. Dentre as pessoas que fazem tal declaração há as mentirosas, que sabem que propostas, inúmeras, ele já apresentou, e as que dele nada sabem e a respeito dele ouvem mentiras e os rótulos difamadores que lhe colam. E como poderia, nos meios de comunicação tradicionais, apresentar suas propostas, se Bolsonaro tem de, todo dia, toda hora, se defender de todos os ataques que lhe disparam? Bolsonaro concede entrevista ao Roda Viva, à Globo News, ao Jornal Nacional, e os jornalistas, em vez de lhe perguntarem acerca das propostas dele para educação, saúde, segurança pública, relações internacionais, meio-ambiente, forças armadas, jogam-lhe na cara os factóide já repetidos a exaustão: que ele discrimina as mulheres no trabalho; que ele e os filhos dele enriqueceram-se, e de modo condenável, insinuam, ou declaram abertamente; que ele diz que mulheres merecem ser estupradas; que ele é homofóbico; enfim, não lhe permitem apresentar as propostas. E este é o objetivo dos meios de comunicação de massa: dar o Jair Bolsonaro como um homem despreparado, estúpido, sem idéia, boquirroto, preconceituoso, discriminador, vagabundo, para criar, na mente dos brasileiros, dele, uma imagem asquerosa. Muita gente, acrítica, sugestionável, a introjeta, sem hesitar. Mas saindo dos meios de comunicação de massas, e indo para os pequenos meios, e em diversos sites, é possível encontrar vídeos de Bolsonaro apresentando, em entrevistas, suas propostas, suas idéias; todavia, por estes vídeos as pessoas que devotam ao Bolsonar ódio não se interessam, pois preferem conservar, dele, a imagem deturpada que os meios de comunicação disseminam.

Anti-bolsonarismo II

Usando de frases feitas, lugares-comuns, muita gente, agora, arremessa na cara do Bolsonaro a culpa pelo atentado que ele sofreu. Seria ele, dizem, que propaga o ódio, e não os inimigos dele. Ora, tal gente dá ao Bolsonaro os apelidos mais desprezíveis, disseminam, dele, mentiras e mentiras, diariamente, apresentam-no como um tipo asqueroso, e ele, que se defende dos ataques que lhe disparam, é, dizem aqueles que o agridem, o agressor.

Anti-bolsonarismo

Muita gente, numa linguagem enviesada, está condenando o Bolsonaro pela agressão, que quase lhe roubou a vida, que ele sofreu. São gente do bem, assim elas se definem. Relativizando o ato criminoso ao dá-lo como reação ao ódio propagado pelo Bolsonaro, inocenta, indiretamente, o agressor, e dá à vítima o papel de vilão. Mas que ódio é este que Bolsonaro está propagando? Para o Bolsonaro converge o ódio de muita gente despeitada, rancorosa, ressentida, que vendo seu ídolo, um dos concorrentes do Bolsonaro, em maus lençóis, e ignorado pelos brasileiros, não admite a ascensão do Bolsonaro na política brasileira.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Atentado contra o Bolsonaro

Como os socialistas justificam o assassinato de seus oponentes: promovem contra eles campanha difamatória, neles colando rótulos depreciativos, tais como 'nazista', 'fascista', 'machista', 'racista'; empenham-se na exclusão deles do debate público, alegando que assim o fazem porque eles são prejudiciais à sociedade, afinal, sendo nazistas, fascistas, machistas, racistas, eles têm em mente destruí-la; atentam contra a vida deles, e justificam tais atos: estão apenas livrando a sociedade de pessoas que lhe fazem mal, que lhe querem a aniquilação.
Tais etapas, no Brasil, os socialistas as estão implementando a um bom tempo, desde após o fim do regime militar, e nestes últimos anos, com a ascensão de personalidades públicas (Olavo de Carvalho, Sergio Moro e Jair Bolsonaro, dentre outros), que enfrentam todo o esquema socialista que domina o Brasil, e a manifestação de milhões de brasileiros que, há décadas desrespeitados pelos donos do poder e seus asseclas, agora se apresentando em defesa de seus desejos, que vão de encontro aos daqueles que os oprimem, as aceleraram em resposta ao fortalecimento dos que se lhe opõem e ao anteverem a eleição de Jair Bolsonaro.
Toda pessoa que participou da campanha difamatória contra Jair Bolsonaro e seus eleitores, rotulando-os de 'nazistas', 'fascistas', e outros rótulos equivalentes, contribui para a justificação de assassinatos, e, não exagero em dizer, de genocidios em futuro não muito distante. Participam de uma política de extermínio, não é absurdo dizê-lo.
O atentado, hoje, em Juiz de Fora, contra o Jair Bolsonaro, independentemente de quem o tenha perpetrado, é o exercício da etapa derradeira da política de eliminação, pelos socialistas, de seus oponentes, sendo a justificativa já antecipadamente dada: Jair Bolsonaro é nazista, fascista, machista, racista, e xenófobo, e homofóbico - sendo um tipo tão asqueroso, é a conclusão óbvia do pensamento dos socialistas, ele não merece viver.
Já há quem diga que Jair Bolsonaro só está colhendo o que plantou. Tal declaração revela a sordidez e a patifaria de quem a profere, pois todas as palavras de Jair Bolsonaro, todos os atos dele, são, e desde sempre, adulterados, e a ele emprestam motivações que jamais lhe afloraram a mente. É óbvio que os socialistas, cuja mentalidade autoritária não admite que ninguém os remova do poder caso eles a ocupem, ou os impeçam de tomá-la nas mãos, arremessam contra a vítima a culpa pela agressão que ela sofre e têm no agressor apenas um justiceiro social, que está, em defesa da sociedade, eliminando um elemento que a faz sofrer.

Nem Freud explica

Muita gente se surpreende ao saber que irei votar no Bolsonaro. Explico a razão que tenho para votar nele: evocando um episódio da minha infância: na idade de seis anos, subi num abacateiro, e depois, não sabendo como dele descer, chorei; e meu pai me repreendeu: "Se não sabe descer, por que subiu?". Rememorando aquele dia dramático, que quase acabou em tragédia, da minha infância, penso: "Como eu poderia saber que eu não sabia descer do abacateiro se nele, antes, eu não subisse?".
Não me lembro como tal episódio da minha longínqua infância se encerrou: se desci do abacateiro; se dele meu pai me tirou. Inclino-me a acreditar que a primeira alternativa é a correta.
Tal episódio da minha vida, tão traumatizante, que se me gravando profundamente no subconsciente, vindo, à tona, neste ano de 2018, levou-me a associar o verde do abacate com o verde da farda militar, e, sendo o Bolsonaro militar, a forçar-me a votar nele.
Só Freud explica esta história, ou o Simão Bacamarte, o que dá no mesmo.