segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Educação

O governo Temer apresentou propostas para reforma no sistema de ensino brasileiro. Considerando o pouco que sei a respeito, permito-me dizer que em uma delas, define-se como optativa, e não obrigatória, aulas de filosofia, sociologia, e outras disciplinas. Cabe aos alunos, portanto, decidirem se querem estudar as disciplinas agora opcionais. Que eu saiba, o governo Temer não propõe a proibição do ensino de filosofia, sociologia e outras disciplinas; apenas transfere aos alunos a decisão de estudá-las se o desejarem. E intelectuais, artistas e professores (e até apresentador de programa de televisão) – todos de esquerda – puseram em ação uma campanha estúpida, que manipula a opinião pública, contra tal proposta. A verdade verdadeira é que a reação – irracional? (Aparentemente, sim) – à proposta se deve a três motivos: 1) Professores de sociologia, filosofia e outras disciplinas opcionais temem perder o emprego, pois, se menos alunos decidirem freqüentar aulas, professores serão demitidos; 2) os sindicatos de professores temem perder receita com o imposto sindical, pois menos professores em atividade, menor será a receita dos sindicatos; e, o último e o mais importante, 3) intelectuais e políticos da esquerda temem perder influência sobre os brasileiros, pois, se menos brasileiros decidirem freqüentar aulas de, principalmente, filosofia e sociologia, menos serão os brasileiros bombardeados com discursos socialistas, seja o revolucionário, seja o moderado.

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