O governo
Temer apresentou propostas para reforma no sistema de ensino brasileiro.
Considerando o pouco que sei a respeito, permito-me dizer que em uma delas,
define-se como optativa, e não obrigatória, aulas de filosofia, sociologia, e
outras disciplinas. Cabe aos alunos, portanto, decidirem se querem estudar as
disciplinas agora opcionais. Que eu saiba, o governo Temer não propõe a
proibição do ensino de filosofia, sociologia e outras disciplinas; apenas
transfere aos alunos a decisão de estudá-las se o desejarem. E intelectuais,
artistas e professores (e até apresentador de programa de televisão) – todos de
esquerda – puseram em ação uma campanha estúpida, que manipula a opinião
pública, contra tal proposta. A verdade verdadeira é que a reação – irracional?
(Aparentemente, sim) – à proposta se deve a três motivos: 1) Professores de
sociologia, filosofia e outras disciplinas opcionais temem perder o emprego,
pois, se menos alunos decidirem freqüentar aulas, professores serão demitidos;
2) os sindicatos de professores temem perder receita com o imposto sindical,
pois menos professores em atividade, menor será a receita dos sindicatos; e, o
último e o mais importante, 3) intelectuais e políticos da esquerda temem
perder influência sobre os brasileiros, pois, se menos brasileiros decidirem
freqüentar aulas de, principalmente, filosofia e sociologia, menos serão os
brasileiros bombardeados com discursos socialistas, seja o revolucionário, seja
o moderado.
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