A desbolsonarização do 7 de Setembro.
Diz a lenda que o Sete de Setembro estava bolsonarizado.
No momento em que os bolsonaristas, abrindo mão do direito de irem assistir aos desfiles, decidiram ficar em casa, os lulafazoelistas ganharam o caminho livre para, comparecendo, em peso, ao 7 de Setembro, desbolsonarizá-lo, pois, assim o fazendo, os bolsonaristas de fora da história, provariam para todo o mundo que os bolsonaristas não têm o direito exclusivo de comemorarem a data. Mas, quê! Os lulafazoelistas entenderam mal, e porcamente mal, a idéia: era para eles irem aos desfiles, marcarem presença, fotografarem-se, filmarem-se, exibirem para o universo multidões de brasileiros felizes, alegres, a festejarem tão importante data, e não ficarem em casa. E agora?! Podem os lulafazoelistas provarem que têm sentimentos patrióticos, sem que tenham para anexar aos seus discursos imagens e vídeos de multidões festivas a assistirem aos desfiles?! Têm fotos e vídeos de si mesmos trajados a caráter, emoldurados por vestes verdes e amarelas, e a brandirem, sorridentes, a bandeira do Brasil?! Têm eles com o que provarem que fizeram do 7 de Setembro deste ano uma festa cívica, popular, de todos os brasileiros?! Não. Não. E não. Não possuem sequer uma foto, um vídeo de cinco segundos, que possam exibir para o mundo.
Diante do que se viu, ontem, em todo o Brasil - ruas e avenidas desertas -, obriga-se todo brasileiro a se perguntar se nasceu da má-fé de espíritos-de-porco a história da bolsonarização do 7 de Setembro, do sequestro, pelo presidente Jair Messias Bolsonaro e pelos bolsonaristas, do 7 de Setembro e dos símbolos nacionais.
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O que o 7 de Setembro deste ano revelou para o mundo.
Sete coisas ficaram patentes neste Sete de Setembro:
1) O presidente do Brasil é um cadáver semi-vivo em avançado estado de putrefação;
2) A primeira-dama é exageradamente brega, ridiculamente brega, pateticamente brega, estupidamente brega;
3) Nem os lulafazoelistas aturam o Lula;
4) A política do Fique em Casa fez um bem inestimável ao Brasil;
5) O presidente Jair Messias Bolsonaro e o bolsonarismo estão mais vivos do que nunca;
6) Com a escassez de verba não foi possível comprar mortadela, picanha e merenda para todo mundo - mas a metáfora foi garantida; e,
7) Ainda há jabuticabas no Brasil.
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