Aquele que segue o relativismo cultural, comum no
pensamento moderno, hegemônico no discurso de intelectuais, trata toda e
qualquer pessoa que mal sabe calcular dois mais dois como o Henri Poincaré; toma
quem tem algumas idéias na cabeça e as apresenta num palavreado vazio por um
Aristóteles; vê em toda pessoa de cabelos despenteados e com a língua à mostra
um Albert Einstein; considera aqueles que rabiscam palavrões em muros um pintor
da estirpe do Leonardo da Vinci; diz que todos os que esculpem massinha de
modelar, emprestando-lhe a forma de um ovo, são escultores tão geniais quanto o
Michelângelo; e atribui aos jogadores de pebolim a destreza do Pelé.
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