João e Francisco passeavam, a cavalo, no sertão da
Paraíba. Ao passarem por um terreno lamacento, atingiu-lhes o nariz um fedor
que os entonteceu. Com o pouco de consciência que lhe restava, João, na garupa
do cavalo, exclamou, preocupado: “Chico, este cheiro irá nos matar. Já estamos
tontos. Vamos sair daqui. Toque o cavalo, Chico. Toque, Chico. Toque, Chico.” E
assim a expressão “Toque, Chico” com o passar do tempo, de tão repetida, sofreu
várias alterações semânticas, e veio a se associar com a substância nauseabunda
que quase pôs João e Francisco inconscientes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário