sexta-feira, 31 de março de 2017

Antigamente

 Antigamente, e não muito antigamente, as pessoas trabalhavam no decorrer de trinta, quarenta anos durante os quais guardavam cada centavo que conseguiam economizar, e, na velhice, sob cuidados da família (e sem terem de dar satisfação ao governo, e tampouco serem por ele atormentadas), com o pé de meia que encheram – e que não era grande – durante a vida seguiam a viver até o último suspiro.
Hoje em dia as pessoas são obrigadas a recolher aos cofres da previdência social uma parcela do salário (e uma outra vai, obrigatoriamente, para os dos sindicatos), para, nas palavras dos que defendem a intromissão do governo na vida de todos, receberem, após se aposentarem, do governo os cuidados que o estágio final da vida exige. E qual é o cuidado que recebem? Nenhum. O governo as abandona, e segue explorando-as e maltratando-as.

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