Militantes de esquerda vivem de criticar a Rede
Globo. Apresentam-la como golpista, direitista, e coisa e tal. A Rede Globo,
nas suas novelas, programas de auditório, documentários, enfim, em toda a sua
programação, difunde o feminismo, o globalismo, o gaysismo, a política de gênero,
o socialismo, ofende o cristianismo, deplora a família, enfim, defende as
mesmas idéias que os militantes de esquerda defendem. Por que, então, os
militantes de esquerda vivem de criticá-la?
sexta-feira, 31 de março de 2017
Intelectuais de esquerda e Jair Bolsonaro
Intelectuais de esquerda, a imprensa brasileira quase
que inteira, artistas, e muita gente que se apresenta como de direita (Reinaldo
Azevedo, Marco Antonio Villa, e mais algumas figurinhas carimbadas), vivem de criticar,
demonizar mesmo, o Jair Bolsonaro.
Foi o Bolsonaro que produziu, se não a pior, uma
das piores, crises econômicas do Brasil? Não. Foi ele que montou, no Brasil, o
pantagruélico esquema de corrupção (do qual os brasileiros estamos tomando
conhecimento graças ao juiz Sergio Moro)? Não. Foi ele que criou, no Brasil, o
arcabouço legal que favorece bandidos em prejuízo da população, produzindo 60
mil assassinatos por ano? Não. Foi ele que ergueu, no Brasil, um dos piores,
sistema educacional do mundo? Não. Foi ele que montou, no Brasil, um dos piores
serviços públicos de saúde de que se tem notícia? Não.
O Brasil é, hoje, um paraíso, e o Bolsonaro, se
vier a ser sufragado presidente do Brasil em 2018, poderá transformá-lo num
inferno? Não. O Brasil já é um inferno. E o Bolsonaro não irá, mesmo que o
queira, piorar o Brasil, pois é impossível superar os socialistas na arte da
destruição de nações e na de produção de miséria, injustiça e mortes.
Antigamente
Antigamente,
e não muito antigamente, as pessoas trabalhavam no decorrer de trinta, quarenta
anos durante os quais guardavam cada centavo que conseguiam economizar, e, na
velhice, sob cuidados da família (e sem terem de dar satisfação ao governo, e
tampouco serem por ele atormentadas), com o pé de meia que encheram – e que não
era grande – durante a vida seguiam a viver até o último suspiro.
Hoje em dia as pessoas são obrigadas a recolher aos
cofres da previdência social uma parcela do salário (e uma outra vai,
obrigatoriamente, para os dos sindicatos), para, nas palavras dos que defendem
a intromissão do governo na vida de todos, receberem, após se aposentarem, do
governo os cuidados que o estágio final da vida exige. E qual é o cuidado que
recebem? Nenhum. O governo as abandona, e segue explorando-as e maltratando-as.
Reformas da previdência e do trabalho
Não sei se as reformas da Previdência e do
Trabalho, propostas pelo governo Temer, beneficiarão os brasileiros. Acho que,
no Brasil, e em boa parte do mundo, as relações de trabalho têm de se dar,
livremente, entre empregadores e empregados, sem a intervenção do Estado, que
deveria, unicamente, oferecer, movido pelo senso de Justiça, apoio jurídico
para ambas as partes envolvidas, caso ocorra algum atrito entre elas, sem
tomar, de antemão, movido por uma ideologia, uma decisão favorável à uma das
partes envolvidas e contra a outra.
quarta-feira, 29 de março de 2017
Legiferância
No Brasil há muitas leis, e a cada dia são
promulgadas sabe-se lá quantas leis, e tampouco se sabe qual a razão de ser de
todas elas. Há leis para todos os gostos... Gostos de quem? Dos homens que
vivem de conceber leis, pois os brasileiros ignoram a existência de 99,99%
delas, e sabe que das outras 0,01% a metade existe para seu prejuízo.
Para a solução de um simples litígio - o que se dá
após a morte de todos os litigantes -, batalhões e esquadrões de advogados,
promotores, procuradores, juízes, intrometidos e curiosos se debruçam sobre
volumosas edições atualizadas, e muitas desatualizadas, de códigos de todos os
gêneros, o Civil, o Penal, O Constitucional, O Comercial, o Direitista, o
Esquerdista, O Trabalhista, o Vagabundista, o Rabulista, e compulsam manuais de
instruções de aparelhos eletrônicos, o livro de feitiços do Harry Potter e o Caderno
de Receitas da Palmirinha.
E qual a razão da legiferância? Qual o porquê da
existência de pilhas e pilhas de calhamaços de leis? Só consigo conceber duas
razões: a intromissão opressora dos governos na vida dos cidadãos - intromissão
que tem em vista a exacerbação de hostilidade mútua, e não a prevenção, ou resolução,
de conflitos -, e a corrosão moral vigente - corrosão moral que é produto da
ação dos governos, que dão incentivos à transgressão, ao rompimento dos
vínculos afetivos com a família, ao repúdio à moral universal, eterna.
Se se fortalecer, no Brasil, valores morais
universais, muitas leis serão dispensáveis, pois leis não educam - e muitas
delas só existem visando a defesa de interesses escusos, inconfessados, de
gente que deseja o mal governando o mundo.
A origem da palavra tóxico
João e Francisco passeavam, a cavalo, no sertão da
Paraíba. Ao passarem por um terreno lamacento, atingiu-lhes o nariz um fedor
que os entonteceu. Com o pouco de consciência que lhe restava, João, na garupa
do cavalo, exclamou, preocupado: “Chico, este cheiro irá nos matar. Já estamos
tontos. Vamos sair daqui. Toque o cavalo, Chico. Toque, Chico. Toque, Chico.” E
assim a expressão “Toque, Chico” com o passar do tempo, de tão repetida, sofreu
várias alterações semânticas, e veio a se associar com a substância nauseabunda
que quase pôs João e Francisco inconscientes.
Cassação da chapa Dilma-Temer
O PSDB apresentou, no ano passado, recurso para
investigar a chapa Dilma-Temer. E agora que o TSE avalia o recurso, podendo
anular a chapa vencedora das eleições de 2014, o PSDB diz não ver razões para
anulá-la, e tirar da cadeira da presidência da República o Michel Temer.
O PSDB com uma das mãos empurra o Temer para o
precipício, e oferece-lhe a outra para impedi-lo de no precipício cair. Com
este jogo, já ganhou do presidente da República cinco ministérios e uma cadeira
no STF, além de impor-lhe algumas políticas que se inclinam à esquerda.
É assim que o PSDB está jogando o jogo: Se o Temer
fracassar, empurra-o para o precipício, e declara-se inocente de todos os males
que as políticas dele, muitas delas saída do forno tucano, produzir; se o Temer
foi bem-sucedido, o mantêm são e salvo e apresenta-se como um seu fiel aliado.
Ocorra o que ocorrer, o PSDB, visando os seus
interesses políticos, sairá bem na foto. Está o PSDB com a faca e o queijo nas
mãos. Se cortará o queijo, só Deus sabe.
Raciocínio irracional
Raciocínio de quem não sabe raciocinar: Os touros
têm chifres; as lesmas têm, na cabeça, dois filamentos assemelhados aos
chifres. As lesmas, portanto, são touros sem ossos; e os touros, lesmas
ossudas.
Relativismo cultural
Aquele que segue o relativismo cultural, comum no
pensamento moderno, hegemônico no discurso de intelectuais, trata toda e
qualquer pessoa que mal sabe calcular dois mais dois como o Henri Poincaré; toma
quem tem algumas idéias na cabeça e as apresenta num palavreado vazio por um
Aristóteles; vê em toda pessoa de cabelos despenteados e com a língua à mostra
um Albert Einstein; considera aqueles que rabiscam palavrões em muros um pintor
da estirpe do Leonardo da Vinci; diz que todos os que esculpem massinha de
modelar, emprestando-lhe a forma de um ovo, são escultores tão geniais quanto o
Michelângelo; e atribui aos jogadores de pebolim a destreza do Pelé.
Relativismo moral
Numa época, a atual, em que o relativismo moral prevalece,
não havendo uma escala de valores, confundem-se a honestidade e a desonestidade,
a verdade e a mentira, a bondade e a maldade.
FHC e privatização.
Fernando Henrique Cardoso, sociólogo de formação
marxista, ex-presidente da República, privatizou, há uns vinte anos, empresas estatais
de telefonia, e criou agência reguladora para controlá-las, cerceando-lhes a
liberdade de mercado, e impedindo a livre concorrência entre elas. Assim, conservando
as empresas, antes estatais, agora privadas, sob rígida intervenção estatal,
ele trocou seis por meia dúzia.
Aquecimento global
O presidente americano, Donald Trump, assinou uma
ordem executiva, que, ao revogar políticas ambientalistas do seu antecessor,
Barack Hussein Obama, afrouxa medidas de controle de exploração, em território
americano, de petróleo, xisto, e de produção de energia à base de carvão, e a imprensa
diz que a política dele é um retrocesso, e para sustentar esta tese declara que
há um consenso entre os cientistas (ou que a maioria dos cientistas diz): o
homem, com a industrialização, e a exploração de combustíveis fósseis, produz o
aquecimento global.
Ora, desde quando consenso entre os cientistas, ou
a palavra da maioria deles, é prova de correção, de certeza? No início do
século XX havia um consenso entre os cientistas: O tempo é absoluto. Tal
consenso persistiu até o dia em que um tal de Albert Einstein cravou: O tempo é
relativo. Quem estava com a razão?
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