quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Sete notas breves

 Até hoje não entendi porquê cargas d'água médicos negaram-se a receitar às pessoas remédios logo que elas, a eles recorrendo, apresentaram os primeiros sintomas de uma doença, e as aconselharam a procurar por eles apenas quando estivessem com um pé na cova.


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Quem fala, atribuindo-se superioridade moral, em distribuição de renda, distribui, da própria renda, aos pobres, o excedente, que lhe permite comprar supérfluos?


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Quem, sendo branco, e a favor das cotas raciais, em não havendo negros na empresa na qual trabalha (ou no corpo discente de uma faculdade), põe o emprego (ou a vaga) à disposição de um negro?


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Quem, há dois anos, louvava os tais 70%, que agrediam bolsonaristas, hoje não tem moral para reprovar a violência de quem quer que seja.


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Quem diz que Bolsonaro é nazista sabe quem foi Raphael Lamkin? Sabe a etimologia de "genocídio"?


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Dizem que Bolsonaro matou, de hcovhid, 700.000 brasileiros. Verdade, ou mentira? A afirmação, por si só, é uma idiotice sem paralelo na história do universo. Mas me disponho a dedicar uns preciosos minutos ao assunto. Dizem que o presidente é responsável pelas 700.000 porque ele não seguiu os protocolos sanitários da OMSss. Vejamos: há países que seguiram todos os protocolos de saúde por ela determinados? Sim. E em tais países pessoas morreram de cohvihdh? Sim. O que podemos concluir? Que, mesmo com os protocolos sanitários, pessoas morreram de cohhviyd. Portanto, posso dizer: tais pessoas estavam destinadas a morrer, afinal, mesmo seguindo-se à risca os protocolos, elas morreram. Certo? Certo. Consideremos que tais mortes correspondem a uma porcentagem da população do país que respeitou todos os protocolos, e, para simplificar, diremos que em todos os país que os implementaram, foi a porcentagem a mesma. Identificaremos, portanto, a porcentagem de mortos, por hckovyd, da população dos países que decretaram os protocolos sanitários, com a letra X. Agora, falando do Brasil, país em que, dizem por aí, porque não seguiu os protocolos, morreram, de kovyhd, em termos porcentuais, mais pessoas do que nos países que os seguiram. Então, ficamos assim: morreram, no Brasil X pessoas, que estavam destinadas a morrer mesmo se o capitão decretasse todos os protocolos, e mais uma certa porcentagem, que identificaremos com a letra Y. Conclusão: os 700.000 mortos, no Brasil, de kohvyidi, correspondem ao total de mortos, isto é, aos que correspondem a X mais Y. Sabemos que X corresponde à porcentagem de pessoas que morreriam de qualquer maneira, independentemente do que decidisse o presidente brasileiro, pois X é a porcentagem dos que morreram nos países que adotaram, na íntegra, os protocolos sanitários. Conclusão: podemos, pensando, grosseiramente, ao Capitão do Povo imputar apenas as mortes que correspondem a Y. Mas tal não podemos, sendo sincero, sem levar em consideração, outros fatores, que são inquantificáveis. De qualquer forma, atribuir as mortes ao presidente é ato de má-fé.


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