Com a mesma facilidade que tiveram para se bandearem da turma do Capitão para a turma do tal "L", os políticos centristas podem se bandear para a turma de outro político qualquer. Não à toa, os "életistas" mais perspicazes, com treze pulgas atrás da orelha, olham, com o canto dos olhos, para o Picolé, que tem olho gordo.
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"Sei não! 'tô achando que o Brasil venezuelar-se-á no dia 2 de janeiro." "Não seja pessimista." "Pessimista, eu!? 'tô sendo otimista." "Otimista!?" "Mas é claro! Para a nossa sorte, dia primeiro de janeiro é feriado."
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O tal "L" é um santo milagreiro. Não é que, antes mesmo da posse, o homem conseguiu o milagre de acabar com o Orçamento Secreto!? Agora só existe a Emenda do Relator. E logo ele realizará outro milagre: dar cabo do corte de verbas da educação, da cultura e da saúde, e criar o Contingenciamento de Verbas.
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Assim que noticiaram que o tal "L" foi eleito presidente, os antibolsonaristas comemoraram, foguetearam, e pensaram, sádicos: "Os bozistas 'tão chorando as pitangas. 'tão eles todos de cabeça baixa, deprimidos. Vou me divertir com a tristeza deles. Vou na conta deles nas redes ver-lhes o 'buá, buá, buá, o nosso mito, o nosso messias, perdeu, buá, buá, buá"; e me divertirei, à beça, como nunca me diverti na vida." E antes mesmo de concluírem tal pensamento, já estavam em contas de bolsonaristas assistindo ao show: vídeos: de criminosos, em locais públicos e em presídios, fazendo o "L", de invasão, seguida de saque e destruição, do Ceasa e de uma loja, por gente do tal "L", de bolsonaristas, a cabeça erguida, se manifestando em praça pública. Admirados com tais cenas, contrariados, o mundo não correspondendo às suas expectativas, os antibolsonaristas esgoelaram-se, furibundos: "Malditos bozistas! Malditos! Mil vezes malditos! Eles não me deixam me divertir à vontade! Fascistas!"
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