O presidente Jair Messias Bolsonaro responde a uma ameaça explícita de Joe Biden, candidato a presidente dos EUA, ao Brasil, e os anti-bolsonaristas concluem que ele pôs o Brasil sob o risco de se envolver em um confronto bélico com os EUA. Que salto quântico, o do pensamento da galera lacradora!
Nota de rodapé: É impressão minha, ou os patriotas anti-bolsonaristas, que se indignam ao testemunhar o presidente Jair Messias Bolsonaro curvar-se, segundo eles, reverentemente, ao Trump, tremem nas pernas ao imaginar uma guerra entre o Brasil e os EUA, e rezam para o presidente Jair Messias Bolsonaro entregar o Brasil para o Biden?!
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O presidente Jair Messias Bolsonaro é um mestre da oratória. Em seus discursos, mistura o clássico e o popular, referências à arte militar, e eufemismos, metáforas, metonímias; enfim, ele usa uma linguagem popular, bem popular, não raras vezes rasteira - o que não deixa de ser popular. E os anti-bolsonaristas, que não têm instrução literária, nem a popular, tampouco a erudita (e são gente de muita má-vontade), não o entendendo, declaram que ele é louco. O espírito de Simão Bacamarte baixou neles, e eles estão convencidos de que são os lúcidos da história.
Nota de rodapé: "Pipocas!", é um eufemismo de sabor camoniano. E "acabada a saliva, usa-se pólvora", retórica metonímica.
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Por que os anti-bolsonaristas trocam os pés pelas mãos, confundem alhos com bugalhos, sempre que se põem a comentar uma fala do nosso querido e amado presidente Jair Messias Bolsonaro? Porque ele, sem querer - querendo!? -, ao usar uma linguagem livre, informal, popular, metonímica, metafórica, acaba por revelar, deles, a ignorância - acompanhada, sejamos sinceros, de uma boa dose de má-vontade e má-fé. Tais pessoas, quando não o interpretam ao pé-da-letra, confundem-se, emprestando-lhe motivações inexistentes. São hilários.
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A Organização Global de Saúde decreta:
Medidas de Combate ao Covid:
Para impedir a disseminação do vírus e dar fim à pandemia:
1) Cortar as pernas das pessoas que não respeitam o confinamento residencial;
2) Cortar a língua das pessoas que se atrevem a contestar, falando, as nossas políticas sanitárias;
3) Cortar os dedos das pessoas que ousam, nas redes sociais e em blogs e sites, publicar textos, por elas mesmos digitados, contrários às nossas determinações.
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Era uma vez, num passado muito, muito distante, tão distante que se perde no tempo, um ditador, tão mal, que armou um exército e arremessou-o contra o povo; e o povo reagiu, com armas em punho. E muita gente morreu durante o confronto. E após vários dias de combate encarniçado e sanguinolento, o povo sucumbiu às forças superiores do ditador, que, vitorioso, escravizou-o e conservou-se no poder com mãos de ferro.
É o ano de 2.020. Um ditador, por meio da mídia, falou ao povo de um vírus mortal. E o povo, assustado, amedrontado, suplicou-lhe, altivo: "Liberte-me, meu senhor. Liberte-me. Mande-me ficar em casa, e eu nela ficarei. Mande-me usar máscara, e eu a usarei. Mande-me me vacinar, e eu me vacinarei. Mande-me ofender as pessoas que não ficarem em casa, não usarem máscara e não se vacinarem, e eu as ofenderei. Mande-me denunciar comerciantes que abrirem suas lojas e pessoas que se reunirem, em suas casas, com seus familiares, e eu os denunciarei. Liberte-me, meu senhor. Liberte-me."
E o ditador libertou o povo.
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Neste ano de 2.020, eu tive duas razões para não ir votar:
1) Nenhum candidato a prefeito se chama Epaminondas; e,
2) Nenhum candidato a vereador se chama Teodorico.
Explico-me: Desiludo com os candidatos a prefeito e a vereador nos quais votei nas eleições passadas, vendo-os eleitos, testemunhando-lhes, na condução da coisa pública, atos reprováveis, que provavam que eles não tinham honra, ao se revelarem por inteiro em sua iniquidade e seus mau-caratismo e descompromisso com o bom uso do dinheiro público, pensei, na véspera das eleições deste ano, em me conduzir até a urna eleitoral, e votar em algum candidato, mas não em candidatos que com aqueles que me desiludiram tivessem alguma semelhança, alguma afinidade. Pensei, remoí os meus pensamentos, e lembrei-me de um detalhe que até então havia me passado despercebido: Todos os candidatos nos quais votei nas eleições anteriores tinham nomes comuns: José, João, Maria, Renata, Paulo, Pedro, Madalena, Cláudia. Então, se candidatos com nomes comuns revelaram-se verdadeiros pulhas, pensei com os meus botões, vigilantes e perspicazes: Candidatos com nomes incomuns são confiáveis. Dei tratos à bola, e não durou muito veio-me os nomes de Epaminondas e Teodorico. Embora eu nenhum Epaminondas conheça, e tampouco um Teodorico, sei que tais nomes existem. Eu já os encontrei em livros - se não me falha a memória, de autores gregos de quinhentos anos antes de Cristo e de autores lusitanos da era medieval. Então estava decidido: Eu iria votar em um candidato a prefeito que se chamasse Epaminondas e num candidato a vereador que se chamasse Teodorico. Consultei as listas de candidatos. Na de candidatos a prefeito, nenhum Epaminondas; na de a vereadores, nenhum Teodorico. Frustrado, desiludido, contrariado, sem poder satisfazer a minha vontade de cumprir um dever cívico, o de votar, tive de me conservar em casa, deprimido, angustiado, durante as vinte e quatro horas do último domingo. Fosse eu um cidadão descompromissado, daria uma razão qualquer, bem disparatada, para justificar a minha decisão de não ir votar.
Onde já se viu eleições sem candidatos chamados Epamimondas e Teodorico! E tem gente que acredita que o Brasil é uma democracia! Tolos!
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Há seis, sete meses informava-se os casos de Covid-19, e adicionavam: Os casos estão subnotificados. Para convencer a todos de que o perigo era maior do que se pensava, diziam: o Covid-19 é muito rápido e os assintomáticos, numerosos, transmissores do vírus - daí a razão de se decretar a quarentena total.
Agora, anunciam cinco milhões e mais alguns punhados os casos de pessoas infectadas pelo chinavírus; e não dizem que tais dados estão subnotificados. Motivo: Cinco milhões representam apenas 5% da população brasileira; portanto, a epidemia está longe de acabar, o que ocorrerá, dizem, quando se alcançar a imunidade de rebanho, isto é, quando 50% da população brasileira estiver infectada.
Ora, se ao atingir 50% dá-se a imunidade, então, isoladas as pessoas, o vírus se espalhará mais lentamente, adiando, sempre, o fim da epidemia. Indefinidamente, é provável.
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Os anti-bolsonaristas são criaturas engraçadíssimas. Eles se dizem patriotas, condenam o presidente Jair Messias Bolsonaro, que, segundo eles, está entregando, e de mão beijada, o Brasil para o Trump, o imperialista ianque, e louvam o Joe Biden, que, se na presidência dos Estados Unidos, ele prometeu, irá antagonizar o Brasil.
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Joe Biden, se confirmado presidente dos Estados Unidos, envidará todos os esforços em defesa dos Estados Unidos (na teoria, pelo menos); se baterá contra o Brasil - e já sinalizou que o fará. E o presidente Jair Bolsonaro rejeitando, com altivez, as ameaças americanas (melhor, bideanas), os anti-bolsonaristas - legítimos patriotas - elogiar-lhe-ão a coragem, ou o reprovarão?
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Os anti-bolsonaristas nunca me decepcionam: Hoje eles bostejaram asneiras maiores do que as que bostejaram ontem.
E amanhã, tenho certeza, não me decepcionarão: Bostejarão asneiras maiores do que as que hoje já bostejaram e do que as que ainda bostejarão.
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- São milhares as denúncias de fraudes nas eleições americanas.
- Não há fraudes nas eleições americanas.
- Você reuniu todas as denúncias de fraudes, investigou-as?
- Não. E você também não.
- É verdade, eu não as investiguei. Mas eu não disse que há fraudes; eu disse que são milhares as denúncias de fraudes.
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Um egiptólogo egípcio desembarcou, ontem, no aeroporto de Viracopos. Ao ver um homem com camisa vermelha, do PT, estampada com os dizeres "Ele não" e "Lula livre", exclamou: "Quem é esta múmia!?" E tratou de mumificá-la.
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