sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Bolsonaro, Biden, Brasil

 Escrevem hagiografias do Lula e reclamam dos bolsonaristas - bolsominions, para os íntimos -, que apóiam, incondicionalmente, o presidente Bolsonaro, e alcunham-los, sempre num tom de superioridade moral - da qual são desprovidos - fanáticos, gado bolsonarista.

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Escreverei um panegírico ao Bolsonaro. Em prosa, claro; não sei escrever poesia. Os trabalhos do Bolsonaro superam os doze de Hércules, em quantidade e em complexidade. É Bolsonaro um personagem mitológico.

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E vem chuva em Sampa.

Sob as nuvens grávidas de água, o paulistano exclama:

- O céu, sô! russo, mano!

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- O mundo está isolando o Brasil, bolsominion.

- Compreensível. Não temos mais o Pelé e o Garrincha.

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- Você está barrigudinho. Precisa perder essa barriguinha - comentou, zombeteiro, o nota de rodapé a reboque de uma tromba de elefante.

- E onde eu deixarei o meu estômago!? - indagou-lhe o alvo da zombaria, indiferente.

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- Esta chegando a segunda onda.

- Suba na prancha - exclamou o surfista.

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Substituíram quarentena por Lockdown porque Quarentena lembra Curupira, Saci e Boitatá. E brasileiro não teme personagens folclóricos tupiniquins tão inofensivos, de aparência simpática e espírito amigável. Já Lockdown lembra os deuses nórdicos, dos bárbaros, asselvajados vikings. E ao pensar neles vem à mente o Ragnarok, o fim de Midgard. Agora a coisa é séria.

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Um oxímoro e um truísmo.

O oxímoro: Esquerdista honesto.

O truísmo: O socialismo é belo e formoso só na cabeça dos socialistas.

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O que pensam do Bolsonaro o Simão Bacamarte e o Barão de Munchausen?

O Simão Bacamarte: "O Bolsonaro é louco."

O Barão de Munchausen: "O Bolsonaro tem a cabeça no mundo-da-lua."

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... e os anti-bolsonaristas (que dizem que o Bolsonaro está entregando o Brasil para o Trump), antevendo, em sua imaginação histérica, uma guerra entre Estados Unidos e Brasil, suplicam ao presidente brasileiro que entregue, e de bandeja, o Brasil para o Biden.

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Ao deboche dos anti-bolsonaristas responde-se com um discreto, pontiagudo, sorriso de escárnio.

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Para os feministas um "Fiu-fiu" à distância de dez metros é assédio sexual, e o assediador merecedor de execração pública; e um toque, por um homem, de mão, respeitoso, educado, no ombro de uma mulher, também é assédio sexual.

E os feministas estão vendo o Joe Biden cheirar indiscreta e obscenamente cabelos e pescoços de meninas, e tocá-las, constrangendo-as, e não emitem nenhuma nota de reprovação, nem um pio de protesto.

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Sérgio Camargo, negro, presidente da Fundação Palmares, é difamado por não poucas pessoas. E o que dizem os aguerridos defensores dos negros em defesa dele? Nada.

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"Quando acaba a saliva, temos que usar a pólvora."

Tradução: Um país só é soberano se tem um corpo diplomático inteligente e patriota e Forças Armadas com elevado poder de dissuasão.

Agora a galera lacreadora entenderá. Ou não!?

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Os anti-bolsonaristas, além de incapazes de entender o que lêem, não entendem o que ouvem. O presidente Jair Messias Bolsonaro, ao dizer que, esgotada a saliva, usa-se a pólvora, expressou o seguinte pensamento: um país só é soberano se conta com um arsenal bélico dissuasivo e Forças Armadas bem treinadas. Foi uma resposta ao Joe Biden, e não os Estados Unidos. E os anti-bolsonaristas, também anti-americanos, descobriram, agora, a grandiosidade do poderio militar do Tio Sam, admiram-lo, e, sonhando com o Joe Biden na Casa Branca (possibilidade, parece, a cada dia mais remota), já lje pedem que use o arsenal bélico (e também o econômico e o político) americano contra o Bolsonaro. Querem entregar o Brasil ao Tio Sam; melhor, ao Titio Biden. Patriotas!

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Se o colégio eleitoral americano confirmar o voto popular, e eleger Joe Biden presidente dos Estados Unidos, e ele ameaçar o Brasil com sanções econômicas, caso o Brasil não proteja (?) a Amazônia, e se o presidente Bolsonaro, em defesa da soberania brasileira, confrontá-lo, os anti-bolsonaristas, que dizem que o presidente brasileiro é servil aos Estados Unidos (de Trump), dirão que Bolsonaro é um legítimo patriota, um autêntico defensor da soberania brasileira, ou que ele é um isolacionista radical, um nacionalista autoritário, que está transformando o Brasil num marginal internacional!? Pergunta retórica, é claro. Usarão os anti-bolsonaristas dos mais criminosos artifícios sofísticos para seguirem a difamá-lo.

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Bolsonaro e o M.A.R.I.C.A.S.

Em 2019, enquanto a Amazônia ardia em chamas, fiz uma piada - bobinha, é verdade: O Bolsonaro é o responsável, devido às queimadas, pela extinção de quatro espécies animais, nenhuma delas existentes na Amazônia: Dragão de Komodo, Girafa, Tubarão e Elefante (não me lembro se foram estes os animais que citei, mas este detalhe é irrelevante). E uma bonitona de um pouco mais de quarenta primaveras deu-me o ar de sua graça e disse-me que lamentava o meu comentário e que eu sabia o que eu tinha no meu coração, querendo me dizer que sou um malvadão de marca maior, e desfez-me a amizade. E no mesmo ano, nas efemérides do Dia da Consciência Negra, fiz uma piada - bobinha, eu sei: O Zumbi dos Palmares, um zumbi, é um personagem do Walking Dead, e não da História do Brasil. Com outras palavras. E apareceu-me um bonitão nos seus cinquenta anos de idade dizer-me que lamentava o meu comentário sarcástico e insinuar que sou racista. A bonitona e o bonitão que me antagonizaram nestes dois episódios da minha biografia são perfeitos espécimes de maricas que o presidente Bolsonaro reprovou no seu já histórico discurso. São os maricas tipinhos hipersensíveis, histéricos, associados ao M.A.R.I.C.A.S.; gente que se ofende à toa, floquinhos-de-neve umbigocêntricos que se têm na conta de entidades superiores, autênticos heróis da humanidade, merecedores de uma estátua de bronze.

Ao seu estilo discreto, sem papas na língua, o presidente Jair Messias Bolsonaro foi certeiro - daí a reação virulenta do M.A.R.I.C.A.S.

Nota de rodapé: M.A.R.I.C.A.S., Movimento dos Agentes Revolucionários que Inconscientemente Contribuem para a Anarquia Social.

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