sábado, 12 de outubro de 2019

Introdução à Nova Ordem Mundial - de Alexandre Costa [6 de 10]

Ontem, 21 de agosto de 2019, após redigir o texto acima, dediquei alguns minutos à leitura da sessão "Os influenciadores", do capítulo 7, "Personagens". E fui logo levado a informações acerca de grosseiros erros conceituais, involuntários, de três filósofos modernos, Ockam, Descartes e Kant, e de Hegel, o deste proposital, que promoveram as misérias, unidas a outros fatores, intelectual e moral que hoje em dia nos idiotiza, nos estupidifica, convertendo-nos em criaturas desprovidas de vontade própria, destituídas de personalidade, de integridade, de espírito, de alma, do seu ser.
Hoje, dia 22, dediquei uma hora e meia à leitura do restante do capítulo 7 e das primeiras páginas do capítulo 8, "Estratégias, táticas e métodos", encerrando-a ao fim da página 95. São de tal monta as informações fornecidas pelo autor, que eu, contrariado, tive de abandonar o meu desejo de seguir com a leitura até o encerramento do capítulo 8, e concentrar-me na redação desta nota, auxiliando-me as anotações que fiz durante a leitura, anotações que me permitem relembrar algumas informações, as que, entendendo-as como relevantes, eu selecionara para não me sentir obrigado a copiar todo o livro. No capítulo 7, toma-se conhecimento do valor, para a ereção dos edifícios da Nova Ordem Mundial, cujos alicerces e estrutura já estão erguidas, de idéias de personagens, além das quatro que mencionei linhas acima já conhecidas de toda pessoa minimamente informada: Marx, Lênin, Gramsci, Lukács, Adorno, Marcuse, Horkheimer, Foucault, Derrida, Paulo Freire, Dewey, Mesmer, Kardec, Crooker, Pavlov, Albert Pike.
Está claro, no livro, que o objetivo principal dos idealizadores e financiadores da NOM é construir, na Terra, o paraíso de Satã; para tanto, eles pretendem a aniquilação do Ocidente, o que só será concretizado com a sublevação das massas, que se dará, caso se dê, com a subversão dos valores, por meio do relativismo, com a ascensão de valores que se opõem aos da moral cristã, do direito romano e da filosofia grega, os três principais nutrientes da cultura ocidental, que sustentam a sociedade ocidental e boa parte da oriental. Tais revelações não surpreendem toda pessoa de bom-senso, que entende - em sua razão espontânea, diria Olavo de Carvalho, isto é, seu instinto, seu subconsciente, desprezado por muitos intelectuais, mas valorizado pelo filósofo brasileiro - que entende, sigo, que a guerra que se trava, no mundo, desde os seus primórdios, se dá, em embates ferozes, sangrentos, entre o Bem e o Mal.
É impossível, indica o autor - e ninguém sensato ousará levantar-lhe objeção -, acompanhar todas as ações das principais personagens que planejam e disseminam a obra macabra que é a criação de uma nova civilização de matriz coletivista, totalitária, sob a égide de organizações globais comandadas por seres mal intencionados. Para atingir o seu objetivo, usam tais personagens da rede se ensino, dos meios de comunicação, de fundações filantrópicas, da estrutura dos estados nacionais, para destruir a inteligência dos homens, eliminando-lhes o senso das proporções, o princípio da equivalência, a consciência da realidade, ampliando-lhes a dissonância cognitiva - das pessoas sãs, maduras, virtuosas, de nobreza de caráter, é óbvio, e não dos dementes, dos cruéis, dos insanos, dos cavaleiros do apocalipse.
As dimensões da NOM estão além do conhecimento de toda pessoa. Seus principais propugnadores atuam, diuturnamente, inspiradas suas ações em cultos luciferinos, no submundo, não é exagero dizer, do crime. Tramam planos nefastos, mirando um propósito: fazer do mundo um inferno. A teia de conexões pessoais dos financiadores da NOM é extraordinariamente complexa, inabarcável.
Para concretizar a sua utopia totalitária, uma distopia orweliana, os globalistas usam da novilíngua, destruindo, assim, ao subverter o sentido das palavras, a linguagem, e, consequentemente, a inteligência humana.
E o mais aterrador: a Igreja Católica pode, corroída, ser um dos agentes, senão o principal, da aniquilação da civilização que ela ajudou a erguer e que ainda mantêm em pé apesar de debilitada de tão agredida nos últimos séculos.
O cenário é desolador, o livro indica. A sociedade ocidental é agredida de todos os lados. Os seus inimigos estão em toda parte, infiltrados em todas as suas instituições, inclusive, e principalmente, naquelas que usufruem da confiança pública - daí serem elas as mais perigosas.
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Adendo 1: hoje, dia 12 de outubro de 2019, escrevo: em um vídeo, publicado no Youtube, Olavo de Carvalho, tendo ao seu lado Rodrigo Gurgel, professor de literatura e crítico literário, discorrendo acerca da matriz cultural do Ocidente, salientou um ponto: que há quatro séculos os três pilares do Ocidente, a religião cristã, a filosofia grega e o direito romano, foram derrubadas pela mentalidade técnico-científica, que, oferecendo soluções para todos os problemas do homem moderno e respostas para todas as suas perguntas, assume ares de entidade transcendental onipotente e onissapiente, capaz de ofertar todos os bens de que ele não prescinde. Tal mentalidade está a escravizar o ser humano, que se apequena voluntariamente, sem o saber, atendendo às veleidades que tanto o seduzem.
Adendo 2: vê-se, hoje em dia, a corrosão de todas as instituições públicas, a Igreja Católica, inclusive. No Brasil, assistimos, incrédulos, abismados, a desfaçatez de personalidades que integram o Congresso, o Senado, o STF, a OAB, o Ministério Público, os meios de comuniicação, a rede de ensino, personagens que deveriam garantir a saúde de tais instituições, mas, corruptos, estão a corroê-las, a reduzir-lhes a já baixa, quase inexistente, credibilidade, o que poderá vir a, desacreditando-as aos olhos do povo, excitar paixões violentas, que poderão vir a culminar em subleções populares incontroláveis, redundando em caos. E chamo a atenção para o verbo auxiliar 'poder' que, prudentemente, insisti em inserir neste comentário.
Adendo 3: Estamos assistindo ao Sínodo para a Amazônia, evento controverso que muitas polêmicas, incontornáveis, está estimulando. Não são poucos os estudiosos, os leigos e membros da Igreja que suspeitam do Papa Francisco, que assume posição favorável à Teologia da Libertação e à polìtica ambientalista, descuidando da doutrina da Igreja e da saúde moral dos cristãos.

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