segunda-feira, 31 de maio de 2021

Sangue judeu

 - Você tem sangue judeu?

- Por que você me pergunta se tenho sangue judeu?

- Os judeus, dizem, sempre respondem uma pergunta com outra pergunta.

- E só o povo judeu faz isso?

- Não sei. Mas dizem que os judeus nunca respondem uma pergunta com uma resposta. E você é tal qual os judeus, se a lenda é verdadeira. Sempre que alguém faz uma pergunta para você, você responde com outra pergunta, e não com uma resposta.

- E ao perguntar, em resposta a uma pergunta que me fazem, não estou dando uma resposta?

- Não. Você não responde à pergunta, mas faz outra pergunta, que obriga quem faz a você uma pergunta a dar uma resposta, e aí os papéis se invertem.

- Você pode me dar um exemplo?

- Posso. Claro que posso. Perguntei para você se você tem sangue judeu, e ao invés de me dizer se tem, ou não, sangue judeu, você me perguntou porque eu perguntara para você se você tem sangue judeu, e eu, então, em resposta à pergunta que você me fizera em vez de me responder à pergunta que eu havia feito a você, disse para você que dizem que os judeus sempre respondem uma pergunta com outra pergunta e não com uma resposta. E aqui estamos nós dois, eu respondendo às perguntas que você me faz. E você ainda não me disse se você tem sangue judeu.

- E por que eu diria a você se tenho, ou não, sangue judeu?

- E você não pode me dizer se você tem sangue judeu?

- E por que você quer saber se eu tenho sangue judeu?

- E há algum mal eu querer saber se você tem sangue judeu?

- E por que haveria algum mal em querer saber se tenho sangue judeu?

- E quem disse que há algum mal em querer saber se você tem sangue judeu?

- E não foi isso que você insinuou?

- Eu insinuei que há mal em querer saber se você tem sangue judeu?

- E não insinuou, não?

- Insinuei?

- Se você não insinuou que há mal em querer saber de mim se tenho sangue judeu, por que você me perguntou se há mal em querer saber se tenho sangue judeu?

- E eu tal pergunta fiz por que eu vejo que há mal em querer saber de você se você tem sangue judeu?

- E não vê mal, não?

- Vejo?

... e a conversa prossegue indenifidamente.


sexta-feira, 28 de maio de 2021

Três

 ... e Pindamonhangaba progride.


Pindamonhangaba era uma cidade atrasada. Repito: Pindamonhangaba era uma cidade atrasada. E por que digo que era Pindamonhangaba uma cidade atrasada, e não digo que ela é uma cidade atrasada? Ora, porquê!? Há poucos dias, inauguraram aqui em Pindamonhangaba, a minha querida Princesa do Norte, um estabelecimento comercial, um supermercado, que tem, em seu interior, uma escada rolante. E que funciona. Na verdade, é uma rampa rolante, e não uma escada rolante. Mas tal detalhe não vem ao acaso. É a primeira escada - quero dizer, rampa - rolante erguida aqui em Pibdamonhangaba. Agora, todos os pindamonhangabenses podemos, orgulhosos, bater no peito, e anunciar aos quatro ventos: "Temos escada rolante!" E Pindamonhangaba converte-se numa das raras cidades do interior de São Paulo que entraram, e de cabeça, na modernidade. É o progresso. Não é uma escada rolante, eu sei; é uma rampa rolante; para todos os efeitos, todavia, é a rampa uma escada, e rolante. Viva o progresso!

*

Dor de dente. Peixe de água doce e peixe de água salgada. Perguntas sem pé nem cabeça.


Faz, já, algum tempo, que eu, dor de dente a atormentar-me, fui consultar uma dentista. Falei-lhe do meu caso, do dente, da dor, e, sentado na cadeira de tortura, à solicitação da dentista, abri a boca para ela examinar os dentes que ainda me restam, principalmente o que me doía. E deu a dentista o prognóstico, seguido das seguintes palavras: "Vamos extraí-lo." E ela mo extraiu, com todo o carinho do mundo. Sai do consultório, a cara inchada. Eu retornaria àquele consultório, para nova consulta, uma semana depois. E assim foi. No dia aprazado lá estava eu, sentado na cadeira de tortura, ajeitando-me quando a dentista pergunta-me: "E o dente? Está doendo?", referindo-se ao dente que me extraíra sete dias antes. Tão logo me fez a pergunta, comentou, rindo: "Como sentir dor no dente que eu arranquei semana passada?!". Eu sorri, divertido.

*

Fui a peixaria, e tão logo um de seus funcionários atendeu-me, eu lhe disse: "Pediram-me para eu comprar peixe de água doce, e não de água salgada. Quais de água doce vocês têm?" E ele apontou-mos: eram três, ou quatro. E eu, sem titubear, perguntei-lhe: "E os outros são de água salgada?" E ele respondeu-me que sim, que os outros eram de água salgada. Não demorei para entender a minha tolice; e assim que paguei pelos peixes que pedi, já afastando-me da peixaria perguntei-me, rindo de mim mesmo, se havia peixe que não vive em água doce, tampouco em água salgada. O funcionário, que me atendeu, da peixaria tratou-me com o mais profundo respeito e de mim não riu - acho que não, pois a máscara que lhe cobria a cara não me permitia ver-lhe o rosto. Uma pulga, no entanto, está a coçar-me a orelha: Assim que me retirei da peixaria, aquele funcionário, rindo a bandeiras despregadas, contou a história que protagonizei a todos os outros funcionários, uns seis.

O que os professores ensinam e o que os alunos aprendem? E Paulo Freire.

Ensinam os professores aos seus alunos o que aprenderam de seus professores e o que estudaram durante os anos, inclusive durante os que exercem o magistério. Mas o que aprenderam, afinal, os professores? Que livros leram? Que livros seus professores lhes indicaram? De quais livros deles exigiram a leitura? Sabe-se que, nas escolas, boicota-se escritores, de ficção e de não-ficção, que não subscrevem a cultura política, ideológica, vigente, dominante, que é de inspiração marxista, politicamente correta. Aprende-se Paulo Freire, mas não Pierluigi Piazzi; aprende-se Sartre, mas não Zubiri; aprende-se Jorge Amado, Antonio Callado e Gianfrancesco Guarnieri, mas não Octávio de Faria, Lúcio Cardoso, Marques Rebelo, Herberto Sales, Guilherme de Almeida; aprende-se Antônio Cândido, mas não Álvaro Lins; aprende-se Karl Marx e Rosa Luxemburgo, mas não Carl Menger, Ludwig von Mises e Eugen von Böhm-Bawerk; aprende-se Florestan Fernandes, mas não José Osvaldo de Meira Penna e João Camilo de Oliveira Torres; aprende-se os Iluministas, mas não os Padres da Igreja; aprende-se, enfim, autores que reverenciam marxistas e comunistas, mas ignora-se os que se lhes opõem. Durante os anos de tirocínio, os alunos aprendem o que querem que eles aprendam, e o que eles aprendem nem sempre é – corrijo-me: não é - o que há de melhor já concebido pela inteligência humana, e não raro é de uma mendacidade constrangedora.

Os alunos mais aplicados, que apreendem tudo o que os professores lhes ensinam, sabem, ao fim da vida escolar, apenas os conhecimentos que os professores lhes transmitiram. E que valor têm tais conhecimentos? O diploma, ao contrário do que muita gente pensa, não é prova de bom nível cultural, intelectual, literário, artístico. Prova o diploma que aquele que o ostenta assimilou, se tal se pode dizer, apenas o que lhe foi transmitido, nas salas-de-aula, pelos professores – e tendo professores despreparados, de má-formação, deve-se dizer que nada de útil aprenderam.

Cada professor pode transmitir aos seus alunos apenas o que ele sabe, e nada mais. Sendo o professor de pouca, ou nenhuma inteligência, e de má formação, pode ele pouco, ou nada, transmitir àqueles que tem ele como seus alunos.

E o Paulo Freire? Antes de falar do que se diz por aí acerca dele digo que li, dele, apenas um livro, A Pedagogia do Oprimido, e há mais de vinte anos, e nunca mais me interessei em ler a obra de tal personagem, divinizado e idolatrado por onze de cada dez professores. O que acerca dele, melhor, da obra dele, escreverei resume-se ao que dele ouvi, e li, adicionando alguns comentários, meus, acerca das idéias que, dizem seus adoradores, são dele. Uma das idéias que os paulofreireanos atribuem ao seu insigne e divino mestre é: Não se deve aplicar aos alunos a “pedagogia de gavetas”, isto é, a prática de ensino que faz do aluno apenas um receptáculo de conhecimentos, que não são dele, mas nele injetados pelo professor; em outras palavras, não cabe ao professor transmitir ao aluno conhecimentos, pois o aluno é agente ativo do processo de ensino, e não passivo. Outra idéia ao maior pedagogo que já pisou na face da Terra – segundo seus admiradores – atribuída pelos que o reverenciam ensina: O professor é uma autoridade; sendo, portanto, uma autoridade, oprime os alunos, o que não é aceitável, pois não é papel do professor oprimi-los, mas libertá-los.

Pensando no que vai escrito no parágrafo anterior, sou obrigado a dizer que os professores paulofreireanos que eu conheço não são paulofreireanos, pois eles transmitem conhecimentos aos seus alunos, praticando, portanto, a “pedagogia das gavetas” tão demonizada por Paulo Freire, e os avaliam por meios de provas - e ou os aprovam, ou os reprovam -, aqui exercendo autoridade, e, portanto, oprimindo-os. E adiciono uma pergunta, para encerrar este parágrafo: A pedagogia – se se pode chamar de pedagogia a obra de Paulo Freire – paulofreireana se levada à prática não redunda na extinção da escola e do ato de ensinar, e para ela existir não se deve excluir os professores da prática do ensino? Baseado no que escuto de professores que idolatram Paulo Freire – e que ninguém ouse criticá-lo -, eles não são paulofreireanos, pois, repito, transmitem conhecimentos aos alunos e os avaliam.

Esquecia-me: Dizem, também, os paulofreireanos, que não há conhecimentos superiores e conhecimentos inferiores, mas conhecimentos diferentes. Qual é o impacto de tal idéia, atribuída, por inúmeros professores, ao deus da pedagogia, na formação intelectual dos alunos? E se não há conhecimentos superiores e conhecimentos inferiores, mas conhecimentos diferentes, unicamente, por que os alunos têm de ver nos professores pessoas dotadas de superioridade intelectual?

As três idéias – paulofreireanas, segundo os paulofreireanos - apontadas nos parágrafos anteriores não são desserviços ao ato de ensinar?

E para encerrar este artigo, repito: considerei, unicamente, para redigir os comentários acerca de Paulo Freire o que dele ouvi de professores paulofreireanos. E que ninguém use de falácias para defender o supremo sábio pedagogia universal, da da autoridade principalmente: “Paulo Freire ganhou centenas de prêmios mundiais. A obra dele é lida em todo o mundo. Ele é respeitado em todas as universidades.” E coisa e tal.     

 

 

Corongavírus

 Muita gente caiu na histeria, neste tempo de coronavírus, porque, não podendo ver o coronavírus, acabam por vê-lo em todo lugar, e lhe atribuem poderes mortais a ele atribuídos pela mídia e por médicos e cientistas renomados. E cá entre nós, muitos, se não todos, os médicos e os cientistas renomados não são honestos, e trabalham em defesa de interesses de políticos e das farmacêuticas. Acabam as pessoas que não levantaram nenhum obstáculo ao bombardeio midiático orquestrado para assustar a todos por criar uma imagem fictícia do coronavírus dando-lhe poderes que ele não possuí, maiores do que os que ele tem. O que sabemos dele é o que dele a mídia nos diz, e nada mais. Uma retrospectiva: No ano de 2020, bateram cabeças médicos, dirigentes da OMS (E quem é Tedros Adhanom, seu presidente?), dizendo ora que o corona só provoca uma gripezinha (e não foi o presidente Bolsonaro que disse tal coisa), ora que ele não é transmitido de humano para humano, ora que só os adoecidos devem ficar de quarentena, ora que o vírus é de baixa letalidade mas se transmite rapidamente, assim se justificando a quarentena, até que, enfim, criaram um discurso comum, dando o coronavírus como um vírus de poderes apocalípticos. E é aqui que a história passa a ser escrita – e quem a ela se opõem são, como se diz atualmente, cancelados – pelos poderosos de plantão, que usam e abusam dos homens comuns, fazendo-os ora de gatos, ora de sapatos.

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Coronavírus

 

Medo. Terror. O Horror. O Horror. O Horror. Covid. Histeria.

 

Encontraram-se, naquela tarde, os amigos João e José, aquele calmo, este, esbaforido, exausto, quase a perder a consciência. Diante de tal exibição de esgotamento nervoso de José, João perguntou-lhe: “O que sucede, Zé? Por que está assim, tão apavorado!? O que se deu contigo?!”, e dele ouviu: “Um leão, dos grandes, ferocíssimo, no centro da cidade, atacou um garoto, matou-o, e está a avançar contra outras pessoas. Ele correu em minha direção; sorte minha que escapei ao cair num bueiro.” “ Quê!?!”, exclamou João, intrigado, incrédulo. “Leão, aqui na cidade. Que absurdo!”. “É verdade, João. É verdade. E provo. Aqui está o vídeo. Gravei tudo. Veja.” E José dá-lhe a ver o vídeo, que mostra um leão, no centro da cidade, a atacar, e matar, um menino, e a avançar contra outras pessoas, dentre elas João. “Meu Deus, Zé! Temos de nos proteger. É o que nos resta fazer. Não sejamos loucos! Vamos para casa. Vai que o bicho passa por aqui e nos vê! Vamos” E foram João e José para a casa de José.

Nesta curta história, aparentemente absurda, os dois protagonistas, os amigos João e José, depararam-se com um caso inusitado, que ambos, como toda e qualquer outra pessoa, pode conhecer ao vivo e em cores: um leão a matar pessoas. Foi identificada a criatura que pôs apavorada toda a cidade: O leão. E todos os moradores da cidade ou recolheram-se, para se protegerem, cada um deles à sua respectiva casa, ou, os mais destemidos, de sangue de herói – e não poucos deles imprevidentes, e não seria exagero chamá-los de amalucados -, saem à caça, munidos dos apetrechos apropriados, do felino que pôs a cidade em polvorosa. Prepararam-se para enfrentar o que os ameaçava, e o que os ameaçava eles podiam ver, conhecer com os seus próprios sentidos, medi-lo, mensurar-lhe o poder, e agir de acordo, cientes do perigo que correria, com razoabilidade (nem todos, é verdade – mas deixemos os tontos pra lá). A reação, digo, das pessoas, foi racional, baseada no que conhecem do que os está a ameaçar a vida.

Deixemos de lado, mas não a esqueçamos, tal historinha, que parece saída do arco-da-velha, e nos detenhamos numa criaturazinha que nos ocupa os pensamentos quase que durante todas as vinte e quatro horas do dia: o coronavírus, ou Covid-19.

Aqui, algumas perguntas, que causarão estranheza ao leitor, perguntas que têm sua razão de ser: Quem viu o coronavírus? Quem viu o coronavírus no interior do corpo de uma pessoa? Quem viu o coronavírus destruindo os órgãos de uma pessoa? Quem viu o coronavírus matando uma pessoa?

Se tais perguntas causam estranheza ao leitor, e é certo que causam, as palavras que estão no próximo parágrafo irão “descausá-la”.

O que sabemos do coronavírus é o que a mídia (eu quase afirmei “meio de comunicação” – bem, há quem acredite que é a mídia meio de comunicação) dele diz; o poder do coronavírus é a ele atribuído pela mídia – com a chancela, não podemos nos esquecer, de médicos e cientistas renomados; a mortandade causada pelo coronavírus é a anunciada pela mídia. O que sabemos do coronavírus por experiência própria, por testemunho da ação direta dele? Nada. O que dele sabemos é o que a ele a mídia lhe atribui. Tememos, portanto, não o coronavírus, mas a imagem dele criada pela mídia. Não o tememos; tememos o que a mídia diz que ele é, tememos uma criatura fictícia. Fictício não é o coronavírus – não sou tolo para acreditar que ele não existe simplesmente porque eu não o posso ver; fictício é o “ser”, minúsculo, invisível aos olhos humanos, que a mídia dá-nos a conhecer. A imagem, que temos em nossa mente, do coronavírus, é produto da tecnologia, de arte gráfica. Parece-se o coronavírus com uma esfera coberta de espinhos sem ponta. Mas é o coronavírus assim? Dele temos imagens gráficas, produtos de arte, e não imagens reais. Até mesmo a figura dele não é dele, portanto, mas a que artistas dele criaram. Estamos, então, enfrentando algo que não sabemos o que é e cujo poder ignoramos, poder que, entendemos, é o que a mídia diz que o algo que enfrentamos tem. Tememos o que, afinal? Algo real? Não. Mas algo que nos foi injetado na consciência, algo cuja realidade ignoramos complemente e dele sabemos unicamente o que dele nos dizem. E porque não podemos identificá-lo, não podemos vê-lo, não podemos conhecê-lo, tememo-lo, e dele, influenciados pela mídia, concebemos uma imagem irreal, fictícia; e muitas pessoas, a imaginação excitada pelo medo, fruto do bombardeio midiático ao qual se submetem, acabam por acreditar, não em algo real, mas em algo fictício, e a este algo fictício reagem, e reagem histericamente, e, quanto mais a pessoa está sob influência da mídia, que descarrega toneladas de palavras assustadoras a pintar o coronavírus como o pior flagelo que a humanidade jamais enfrentou, mais aterrorizada se revela, e mais histérica, certa de que estamos na véspera do fim do mundo.

O leão o enfrentamos com certa razoabilidade porque o vemos; o coronavírus o não enfrentamos porque não o vemos.     

 

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Vários

 

Antes do encerramento do primeiro semestre de 2.020, os anti-bolsonaristas, que amam de paixão Alberto Fernández, o presidente da Argentina, homem que está desgovernando o já há décadas desgovernado país dos nossos queridos hermanos, louvaram-lo como um líder, um estadista, um chefe de estado nobre e aguerrido, que, ao contrário do seu congênere brasileiro, Jair Messias Bolsonaro, não abandona, diante da crise provocada pelo coronavírus, seu povo, e implementa, dando provas de sua inegável sabedoria, lockdown, ou quarentena, como se dizia então, dos mais rigorosos que o mundo já viu. E neste ano de 2.021, a Argentina enfrenta aumento dos casos de pessoas infectadas pelo coronavírus, e, principalmente, e o mais preocupante, o de mortes. E qual a solução dada ao problema pelo excelentíssimo Alberto Fernández? A imposição de mais lockdown rigoroso, que está a jogar os argentinos na rua da amargura. Os argentinos, que já comem o pão que o diabo amassou desde o tempo de Menem, irão de mal a pior. Assusta saber que Alberto Fernández, já ciente dos prejudiciais resultados das restrições (lockdown) à economia argentina e à saúde do povo argentino, insiste em implementar novos lockdown, agora sob a justificativa de se enfrentar a cepa hindu do coronavírus.

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Por que as novas variantes do coronavírus só brotam de países que se opõem à China e têm com ela algum atrito? Inglaterra, Brasil (Amazônia), e, agora, Índia. Onde nascerá a próxima variante do coronavírus? Da Austrália, ou das Filipinas?

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Dizia-se, no ano passado, que era xenofobia chamar o vírus Covid-19 de vírus chinês. Mas chamar as variantes de vírus brasileiro, vírus inglês e vírus indiano não é xenofobia?

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Dizem por aí que a CPI do Covid é um circo. Discordo. É um espetáculo dos horrores. É injusto chamar aquele evento grotesco e ridículo de circo – faz-se injustiça aos profissionais do circo, trapezistas, palhações, engolidores de fogo, e outras pessoas que muito bem sabem àqueles que os admiram.

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Os esquerdistas dizem que defendem a reforma agrária. Movimentam grupos violentos para invadir terras – muitas delas produtivas, ocupadas, há gerações, por famílias inteiras -, e retirar delas, à força, os seus ocupantes. E promoveram, desde sempre, injustiça e miséria e violência. O presidente Jair Messias Bolsonaro, por sua vez, sem alarde, cria um programa Titula Brasil, que dá aos ocupantes de terras – em sua maioria, pequenos proprietários -, o título de posse das terras que ora ocupam, e algumas famílias, repito, ocupam terra há décadas. O presidente Jair Messias Bolsonaro oferece aos pequenos proprietários, brasileiros pobres, segurança jurídica. Está o presidente brasileiro fazendo a verdadeira, justa, reforma agrária.

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Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, está passando-a a limpo. Seu trabalho é de grande valor. Com rara coragem, expõe a público as mazelas de tal instituição, aparelhadas pelos comunistas há décadas. Recentemente, ele revelou a público o acervo da biblioteca da Palmares, quase inteiramente constituída de obras marxistas e quase nenhuma obra de cultura feita pelos negros.