segunda-feira, 18 de março de 2019

Lucy, com direção e roteiro de Luc Besson, e estrelado por Scarlett Johansson e Morgan Freeman.

Nesta resenha, não me estenderei, pois tal filme não merece mais do que algumas linhas, poucas.
A premissa do filme é tola: os humanos usamos apenas dez por cento da nossa capacidade intelectual.
Lucy (Scarlett Johansson), carrega, no ventre, literalmente, um pacote da droga sintética CPH4. É apanhada, e, quando surrada, rompe-se o pacote, e a droga, em contato com o organismo de Lucy, o altera, a ponto de aprimorá-lo, até que, no transcurso de horas, adquire Lucy domínio de toda (100%) a sua capacidade intelectual.
Durante o curso dos eventos, Lucy, já dotada de 40%, 50%, de seu poder cerebral, recorre, confusa, ao professor Norman (Morgan Freeman), em busca de orientações. É risível tal dado do roteiro. Por que uma pessoa, Lucy, que usa 50% do cérebro, recorreria a uma pessoa, professor Norman, que usa apenas 10%?
Enfim, ao final do filme, Lucy, numa cena que, é visível, foi criada sob influência de desenhos animados japoneses, assume, ao atingir os 100% de seu poder cerebral, aparência teratológica. Aqui, está claro, ela adquire o poder de um deus, melhor, uma deusa.
A inteligência de Deus, conclui-se, ao final do filme, é apenas dez vezes superior à humana.
O filme é uma desarrazoado sem fim, quero dizer, do começo ao fim. Apenas um panfleto progressista extraordinariamente patético.

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