sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Debate na Band - novas notas

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Álvaro Dias estava bêbado (como presumiu Dante Mantovani)? Não sei. Mas se estava, ele só não caiu porque se escorou no juiz Sérgio Moro.

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O Álvaro Dias, o Geraldo Alckmin, o Henrique Meirelles e a Marina Silva querem matar-nos a nós brasileiros de tédio?

13
Geraldo Alckmin disse que, para fazer crescer a economia do Brasil, irá desburocratizar o Estado brasileiro. Mas como fará isso, se não consegue nem desburocratizar a própria cabeça?

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O Brasil está no fundo do poço. E o Guilherme Boulos quer cavar o fundo do poço ainda mais fundo.

15
Daciolo e Marina atingiram Alckmin num flanco desguarnecido: a aliança dele com o Centrão. Basta golpear este ponto, que a fortaleza Alckmin desaba.

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Muitos anti-bolsonaristas, eleitores, uns, do Ciro Gomes, outros, do Geraldo Alckmin, outros, do Guilherme Boulos, e os dos outros postulantes ao cargo de presidente do Brasil, sempre reprovaram a ignorância do Bolsonaro em Economia, dando-o, portanto, como despreparado para exercer as atividades que o Palácio do Planalto cobra dos que se sentam na cadeira da presidência da república do Brasil. E no debate ficou patente: dentre oa candidatos a presidente, apenas Henrique Meirelles sabe de Economia. Se os anti-bolsonaristas fazem jus à idéia - a de que, para desincumbir-se apropriadamente as responsabilidades inerentes ao título de presidente do Brasil é obrigatório saber de Economia -, têm, então, de votar, não em um dos candidatos que até antes do debate apoiavam, mas em Henrique Meirelles, que em muitas questões bate cabeça, mas de Economia ele entende, e ninguém há de negar.

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O debate foi entediante? Sim. Ora, queriam as emoções de um jogo de futebol? Não são poucos os que, reprovando a sensaboria de alguns candidatos, declararam, não escondendo a frustração, que eles não se provocaram. Estamos numa era midiática, em que muita gente se alimenta, unicamente, de futebol, novelas e Big Brother, sendo a concentração, a paciência e a atenção virtudes raras. É urgente desbigbrotherizar o Brasil.

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No início de Junho, Geraldo Alckmin desafiou Bolsonaro para um debate cujo tema seria segurança pública; Bolsonaro rejeitou o desafio, e Alckmin disse que ele fugira do debate. Ontem, no primeiro bloco, Alckmin se viu diante da oportunidade de tratar da questão, mas decidiu perguntar à Marina Silva a respeito do SUS. No segundo bloco, o jornalista Rafael Colombo pôs Alckmin e Bolsonaro para tratar de tema relacionado com a segurança pública. No terceiro bloco, Alckmin se viu, uma vez mais, com a oportunidade de, dirigindo a palavra ao Bolsonaro, indagar-lhe acerca de segurança pública, mas preferiu perguntar para Marina Silva acerca de educação, não se ocupando, então, de dar sequência, com Bolsonaro, ao tema proposto, no segundo bloco, por Rafael Colombo. Se Alckmin é tão bem versado em segurança pública, por que não convidou Bolsonaro para uma conversa a respeito? Não erro em concluir que o desafio que ele, em Junho (ou nos derradeiros dias de Maio), fez ao Bolsonaro foi apenas bravata de um candidato que tinha, então, apenas um dígito nos índices de intenções de voto.

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