Estou
lendo Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto. Relato de viagens
impressionante. Não sei se ele foi fiel aos fatos; sei apenas que
ele retrata costumes, até onde li, dos povos que ele conheceu, e
pontifica acerca de alguns hábitos deles. Recordo-me, vagamente,
que, ainda no colegial, haver lido que ele era um mentiroso, daí
referirem-se a ele como “Fernão, Mentes? Minto.” Não sei se
procede a imputação de mentira. Até o trecho em que li, ele não
se perde em abstrações; limita-se a relatar a sua experiência.
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
Humor
Os
dez livros mais engraçados que já li: 1) Dom Quixote de La Mancha,
de Cervantes; 2) O Diário de Um Louco, de Gogol; 3) As Aventuras do
Barão de Munchausen, de Rudolf Eric Raspe; 4) Os Bruzundangas, de
Lima Barreto; 5) Cândido Pafúncio, de José Osvaldo de Meira Penna;
6) A Comédia dos Erros, de Shakespeare; 7) Noite de Reis, de
Shakespeare; 8) Novelas Exemplares, de Cervantes; 9) As Aventuras do
Soldado Ivan Tchonkin, de Vladimir Voinovitch; 10) Gargântua e
Pantagruel, de Rabelais.
Dom Quixote
O
livro mais divertido, engraçado, que já li é o Dom Quixote de La
Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra. Narra as peripécias
picarescas de um velho doido, Dom Quixote, e do seu fiel escudeiro, o
Sancho Pança. Ambos tomam boas pancadas em quase todas as aventuras
em que se envolvem. A tradição ensina que Dom Quixote é o louco
desta história. Concordo. E me pergunto se o Sancho Pança é tão
louco quanto ele, ou até mais.
Herberto Sales
Li,
do Herberto Sales, dois livros, O Fruto do Vosso Ventre, e Dados
Biográficos do Finado Marcelino; ambos, ótimos, prenderam-me a
atenção do começo ao fim. O “Fruto...” é uma divertidíssima
crítica à estupidez burocrática, mas nela não se resume - tem um
alcance muito maior. O “Dados Biográficos...” é uma biografia
ficcional, sensível, tocante, repleto de lacunas, de um personagem
escrito por um seu sobrinho. Destes dois livros só posso dizer: São
brilhantes.
Educação
Relendo
alguns textos que escrevi aos 20 anos neles encontrei erros
grosseiros de sintaxe e uma ignorância constrangedora a respeito dos
assuntos que eu escrevi. Eu era um ignorantão. Ainda sou ignorante,
mas, saído da escola, não mais intoxicado por um ambiente
refratário ao estudo e ao conhecimento, li muitos livros, e estudei,
e acumulei uma razoável bagagem de cultura literária. E ressalto um
detalhe: Eu só me dediquei aos estudos após encerrar a minha vida -
“vida?” - escolar.
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Mal moderno
O mal do mundo moderno é a velocidade com que as questões, no debate público, principiam-se, desenvolvem-se e encerram-se. Semana passada, veio à baila o caso envolvendo Santander e Queer Museum, caso que já é dado como um capítulo da pré-história do Brasil. Tem-se a impressão que tal caso já foi resolvido, não merece mais atenção. Está na edição do jornal de ontem, que só serve para embrulhar peixe, pensam muitos. Enganam-se.
Progressismo III
Cultuam o feio, o horrível, o deplorável, o grotesco, aqueles que perderam, ou nunca tiveram, vivo o amor pela vida.
Progressismo II
Os progressistas dão o feio como se belo fosse para emprestar ao belo feiúra, persuadindo todos a adotarem o feio como modelo, destruindo-lhes, assim, a sensibilidade estética e o amor, não apenas pela beleza estética, mas pela vida.
Progressistas
Os progressistas promovem obras esteticamente repulsivas para inspirar nas pessoas o horror à vida e o desejo de se matarem.
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
A luta do século: Donald Trump versus Kim Jong-un
No
desejo de entender o que está ocorrendo no mundo, não se pode
negligenciar a política americana e a das outras nações que dão
as cartas na política mundial, e a das organizações
internacionais, e a de personalidades obscuras, que manipulam a
política mundial sem que os seus nomes sejam de conhecimento
público. É impossível saber o que de fato ocorre na política
mundial. E seria uma tolice apresentar-se dela conhecedor porque leu
alguns livros de política e tem consigo algumas informações a
respeito.
Pode-se
conceber alguns cenários da política mundial tendo-se à mão,
unicamente, informações esparsas fornecidas pela imprensa, nem
sempre confiável - e ao fazê-lo, tem de se ter consciência de que
se está em erro, pois não se pode ignorar: A imprensa mundial cria
roteiros cujas personagens representam os papéis (fictícios) que a
elas a imprensa quer lhes atribuir, mas que elas não representam de
fato; escreve e reescreve o roteiro à medida que os capítulos se
vão desenrolando, conservando-se intacto um plano de antemão
bosquejado com os elementos imprescindíveis para a conservação do
papel fictício atribuído à cada personagem, mantendo sob controle
o domínio do imaginário popular, impedindo que se desfigure a
essência da história concebida, para que não se perca o governo do
desenrolar dos eventos, tornando-se incapaz, então, de dar à
história o desfecho que lhe esteja em consonância com os seus
interesses.
Todo
aquele que se atreve a tratar de assunto de enorme complexidade, e a
política mundial é um deles, tem de, antes de tudo, reconhecer a
sua ignorância e saber que o que tem para apresentar resume-se à
conjecturas, e para tanto é indispensável que saiba que o assunto
está além do seu entendimento devido à sua intrínseca
complexidade e porque lhe são inacessíveis as informações que lhe
propiciariam a compreensão dele. As informações, sabe-se, ou
suspeita-se, encontram-se nos arquivos secretos de agências de
inteligências e nas mesas dos chefes de estado - e o que se tem à
disposição são apenas informações esparsas, que, sabem os
estudiosos, ou dizem, de fato, respeito à política, ou as
disseminaram com o propósito de confundir a todos, tanto os que não
se dedicam aos estudos, quanto os estudiosos - principalmente estes,
presumo, pois, tendo estes autoridade e ascendência sobre o público
leigo, transmite-lhe, sem o saber, informações erradas, que o
afasta da verdade.
O
bom-senso é indispensável àqueles que se dedicam a tratar do tema,
pois lhes concede a sensibilidade para reconhecerem o pouco, ou
nenhum, alcance da visão que se tem da política mundial,
propiciando-lhe a tomada de consciência da existência de muitos
dados, de uma quantidade imensurável, ocultos de todos, aos quais os
estudiosos e os jornalistas não têm acesso, os quais correspondem à
formulação das políticas dos agentes globais, governos das
principais nações e outros protagonistas da história.
A
humildade impede os que se lançam no estudo de assuntos compelxos de
se persuadirem de que tudo sabem, de que entendem os fenômenos
políticos porque tomaram conhecimento, via imprensa, de uma ou duas
informações as quais têm como significativas e esclarecedoras, mas
que talvez sejam irrelevantes, publicadas com o propósito de
ludibriar a todos e fazer com que todos voltem a atenção para um
lado que nada tem para lhes mostrar, ou, caso estejam olhando para o
lado certo, e vendo o cenário, persuadi-los a focalizar um detalhe
irrelevante, forçando-os, assim, a perderem de vista o essencial.
Sei
que não estão ao meu alcance, e jamais estarão, as informações
que me propiciariam a concepção de uma idéia correta dos eventos
que se sucedem nesta era conturbada em que vivemos.
Sem a
pretensão, portanto, de apresentar uma avaliação correta a
respeito do tema - o antagonismo entre Estados Unidos da América e
Coréia do Norte, resumido nas pessoas de Donald Trump e Kim Jong-un
-, que me propus tratar neste texto (e se eu tivesse tal pretensão
eu seria tolo, soberbo, presunçoso, arrogante e irrealista), pois
tenho consciência da amplitude da minha ignorância (não de toda
ela, mas de uma boa parte), e certo de que tudo o que tenho para
dizer seja irrelevante, ouso escrever algumas idéias.
É
este o meu primeiro passo no assunto, passo hesitante, justificada e
compreensivelmente hesitante. Com um passo firme, aqui, eu não daria
prova de convicção, mas de presunção, arrogância e estupidez.
Olavo
de Carvalho, numa postagem no Facebook, declara que apenas os agentes
dos serviços de inteligência têm o conhecimento para saber o que
se passa no mundo, e que, em outras postagens, evocando Napoleão
Bonaparte, afirma que ele, profundo conhecedor da história das
guerras e das estratégias militares, para sobrepujar os seus
inimigos, concebeu novas estratégias militares às quais nenhum
deles pôde responder, tampouco anular, e muito menos se antecipar,
pois não as conceberam, presos às lições registradas nos livros
de história. Declara, também, Olavo de Carvalho, que o conhecimento
da história, mesmo sendo imprescindível ao estudioso, não lhe vale
como um guia confiável quando se está a tratar de questões
inéditas, que envolvem fatores jamais conhecidos. Considerando as
palavras de Olavo de Carvalho, pensa o autor: Tendo-se em vista a
amplitude do poderio dos artefatos bélicos, a complexidade da
grandiosidade, inabarcável, da ação política das nações mais
poderosas, obriga-se o autor a reconhecer que seus conhecimentos da
história universal e das teorias políticas são escassos, e, ao
tratar do antagonismo entre os Estados Unidos da América e a Coréia
do Norte, usa da imaginação para conceber alguns cenários do que
está a se suceder e o que poderá ocorrer, pois o tema é inédito.
Para
ilustrar o que está nas linhas acima, trata o autor, em poucas
palavras, de dois casos históricos: 1) Adolf Hitler e Jóséf Stálin
assinaram o tratado Ribentropp-Molotov, de não-agressão, que Adolf
Hitler rasgou assim que apontou a sua artilharia para o coração de
Moscou. E a história, então, a oficial, do conhecimento da
população mundial, dá como certo o antagonismo entre os nazistas e
os comunistas, entre Adolf Hitler e Jóséf Stálin, inimigos
viscerais desde que o mundo é mundo. Estudiosos gabaritados sabem
que tal versão histórica, popularmente conhecida, repito, é falsa,
e que a verdade é: Os comunistas, sob a liderança de Jóséf
Stálin, financiaram o rearmamento da Alemanha nazista, instruíram
os nazistas em sua política, transferiram-lhe a tecnologia dos
campos de concentração, manipularam a Alemanha para, usando-a como
um aríete, derrubar as fortalezas européias, devastar a Europa e
debilitar-se no processo. E enquanto assistiam, na tranquilidade das
estepes russas, ao confronto entre as nações européias, investiam
na indústria bélica soviética, fortalecendo a União Soviética,
enquanto os europeus se enfraqueciam, para, arrasados todos os países
europeus, arremeterem-se contra eles, derrotando-os, e, enfim,
dominando a Europa; e, 2) Richard Sorge e Harry Hopkins, com a
sutileza de seres diabólicos, induziram os Estados Unidos da América
a bloquearem o acesso do Japão ao petróleo, recurso imprescindível
para a existência do Império do Sol Nascente, que, então, vendo-se
em apuros e antevendo sua morte, lançou um ataque contra Pearl
Harbor, território americano. E fois assim que a União Soviética
arremessou Estados Unidos da América e Japão, dois dos seus
principais e mais poderosos inimigos, um contra o outro, livrando-se
de um confronto direto com ambos. E de tal artimanha soviética, os
estudiosos só tomaram conhecimento décadas após encerrada a 2ª
Guerra Mundial.
Conhecedor
dos casos históricos acima expostos e de outros igualmente
relevantes o autor sabe que ignora os pontos essenciais da história
que se desenrola diante de seus olhos.
Todo
este preâmbulo é essencial para se adentrar o tema. Não é
digressão. É inspirado na consciência que tem o autor da sua
ignorância e da complexidade do tema. É a prudência que o guia.
Como
sabe toda pessoa minimamente informada, Donald Trump é o presidente
eleito dos Estados Unidos da América e Kim Jong-un um ditador
hereditário, e os Estados Unidos da América são uma democracia,
que está sob o império da Lei e da Liberdade, e a Coréia do Norte,
um país comunista sob o jugo da foice e do martelo.
Desde
antes de Donald Trump sagrar-se presidente, e antes de ele, já
eleito, assumir a presidência, o ditador norte-coreano provocava os
Estados Unidos da América. E desde que se viu ocupando a cadeira
presidencial americana, Donald Trump se viu envolvido num confronto
de oratória belicista - e é improvável, muita gente pensa, que o
antagonismo entre os Estados Unidos da América e a Coréia do Norte
culmine num confronto militar. O ditador norte-coreano é o agente
provocador; está a serviço do governo chinês, que almeja
substituir os Estados Unidos da América na posição de
superpotência. Para atingir os seus objetivos tem a China de
desalojar os Estados Unidos da América da posição de preeminência
que eles ocupam em todas as áreas. Dedica-se à tarefa com a
paciência de um sábio chinês e visão de longo prazo. Financia uma
política, agressiva de fato, suave na aparência, desde atrás das
cortinas, manipulando o seu fantoche norte-coreano. Quer a induzir os
Estados Unidos da América a cometer um erro crasso e se tornar, aos
olhos da população mundial, o imperialista agressor, ao mesmo tempo
que vende de si à população mundial, a imagem de uma China
benevolente, liberal, favorável ao livre-mercado. E nesta política
a China conta com a retaguarda da quinta coluna, a imprensa
americana, que, inteiramente hostil ao presidente americano,
concentra, nele, os seus petardos midiáticos, atribuindo-lhe
propósitos, todos censuráveis (xenofobia, racismo, machismo,
isolacionismo), os quais ele não alimenta, ocultando, ao denunciá-lo
como uma ameaça à paz mundial, o ódio visceral aos Estados Unidos
da América.
Qual
tem de ser a postura do presidente americano, Donald Trump, cujas
propostas inspiraram aos que desejam a extinção dos Estados Unidos
da América o arremesso contra ele das críticas mais virulentas e
campanha de assassinato de reputações jamais visto na história
moderna?
Atacam
Donald Trump todos os anti-americanos, inimigos dos Estados Unidos da
América, esquerdistas, socialistas, comunistas, globalistas,
anti-ocidentais e anti-cristãos que governam inúmeras nações e
dirigem organizações mundiais, dentre elas a ONU, ati-americanos
que, publicamente, apresentam-se contrárias aos governos nacionais,
todos unidos num trabalho diuturno, visando a aniquilação da
soberania americana. Identificaram em Donald Trump um obstáculo à
execução de um projeto: o da ereção do estado totalitário
global, que só será realidade com a extinção da soberania
americana. E mesmo não sendo uma realidade, o estado totalitário
global, em sua condição de protótipo, já debilitou a soberania de
não poucas nações, muitas delas elencadas na lista das mais
prósperas e poderosas.
Donald
Trump, os analistas políticos confiáveis sabiam desde sempre, não
teria, eleito presidente, e, principalmente, ao assumir a
presidência, um dia de descanso (do mesmo modo que não gozou de
descanso durante toda a corrida eleitoral americana, nos já
longínquos anos de 2015 e 2016). Atacá-lo-iam de todos os lados,
com todas as armas da maledicência, do ódio aos Estados Unidos da
América e do horror à liberdade de que os anti-americanos são
capazes (imprensa mundial, intelectuais e artistas), todos a serviço,
conscientes e voluntários, uns, inconscientes e involuntários,
outros (estes, os idiotas úteis), dos que almejam a aniquilação da
terra do Tio Sam e de todos os valores que ela representa.
Vê-se
envolvido numa guerra psicológica assustadoramente agressiva, e
resiste, e revela-se o oposto do que a imprensa, formadores de
opinião e personalidades públicas dizem dele: É maduro, consciente
de suas responsabilidades como mandatário da nação mais poderosa
do mundo, paciente, sensato, realista, ciente de que, se der um,
apenas um, passo em falso, mergulha o mundo numa guerra cujos
desenrolar e desenlace são imprevisíveis, e conserva-se no
controle, percebe-se, de suas emoções, dando provas inegáveis de
que tem a fortaleza moral, a energia física e o vigor intelectual
para responder às exigências que o cargo que ocupa lhe exige. Não
é, nota toda pessoa realista não contaminada pela propaganda
anti-trumpista onipresente na imprensa anti-americana, praticamente
toda a imprensa mundial, o sujeito louco, insensato, estúpido,
preconceituoso, machista, racista, xenófobo, beligerante, sexista. E
na questão envolvendo os Estados Unidos da América e a Coréia do
Norte, antagônicos na política mundial, tem Donald Trump (e a sua
equipe de governo) se revelado paciente, calculista, sensato,
prudente. Ele não deu nenhum passo em falso, contrariando os seus
arquiinimigos, em especial o governo da China e o da Rússia.
Não
orienta uma política errática, inconsequente, irresponsável.
Mostra-se sua política correta, em conformidade com a realidade do
cenário da política mundial que se lhe desvenda aos olhos.
Antes
de elencar as três razões que vejo para elogiar Donald Trump,
forneço uma lista, composta de três cenários, todos desfavoráveis
aos Estados Unidos da América, aos seus aliados, ao mundo livre:
1)
Donald Trump não se mostra firme contra a Coréia do Norte,
revelando a disposição de usar de todos os meios, inclusive o
militar, para conter o ditador Kim Jong-un. Revela-se fraco,
indicando aos seus aliados - em especial aos que se vêem diretamente
ameaçados por Kim Jong-un, o Japão e a Coréia do Sul - que não
possui vontade de conter os seus inimigos, seja a Coréia do Norte,
seja qualquer outro, e não os irá auxiliar, e os proteger, conforme
o caso, usando de todos os recursos que têm à disposição os
Estados Unidos da América, e perderá a confiança deles. E ganham
Xi Jinping e Vladimir Putin com tal postura do presidente americano.
Eles serão vistos como aliados em potencial dos países que se vêem
abandonados pelos Estados Unidos da América, pois têm meios de
conter Kim Jong-un e empreender a tarefa que ora se exige de Donald
Trump, afinal a China tem influência sobre o ditador norte-coreano e
é o principal parceiro comercial da Coréia do Norte, e, junto com a
Rússia, o seu principal fornecedor de tecnologia militar, e são a
China e a Rússia detentores de poderio militar que pode ser usado
como recurso para conter Kim Jong-un caso ele ensaie independência e
se mostre disposto a agir por conta própria;
2)
Donald Trump, numa decisão precipitada, antecipa-se a Kim Jong-un, e
dispara, contra a Coréia do Norte, um ataque militar, revelando-se
um agressor. A imprensa internacional, organizações mundiais,
organizações não-governamentais mundo afora e Estados Unidos da
América a dentro, intelectuais de todos os quadrantes do universo,
estrelas do show-bizz (muitos deles, idiotas úteis) e os políticos
americanos em peso (inclusive os do Partido Republicano) condenarão
Donald Trump, apresentá-lo-ão como imperialista e nacionalista que
desrespeita as leis internacionais e a soberania das nações. Com o
ataque à Coréia do Norte, oferece Donald Trump aos inimigos dos
Estados Unidos da América o pretexto que eles precisam para
redobrarem os esforços de sua política anti-americana, renovando a
propaganda de ódio aos Estados Unidos da América, justificando-a
como ação em defesa da autonomia dos povos e a não-ingerência de
uma nação na política de outra nação (mesmo que a outra nação,
a Coréia do Norte, adote uma política belicosa, ameaçando os seus
vizinhos, em especial a Coréia do Sul, e tenha pretensões a
desafiar os Estado Unidos da América, atraindo-os para o confronto -
e este detalhe os anti-americanos ocultam da população mundial,
assim misturando países pacíficos e os que, na sua pretensão de
alçar vôos mais altos, desrespeitam a soberania de outras nações).
Beneficiam-se, neste caso, a China e a Rússia, cujos governos não
perderão a oportunidade que Donald Trump lhes oferece, e desfecharão
um ataque maciço contra os Estados Unidos da América, não um
ataque militar, mas de propaganda hostil, apresentando-os como
agressores, que agiram unilateralmente, indiferentes às leis
internacionais, desrespeitando a soberania de uma nação, sendo,
portanto, imerecedores de confiança, e podendo vir a agredir outras
nações soberanas. E Donald Trump adquirirá a reputação de
inimigo da liberdade, e Vladimir Putin e Xi Jinping, as de paladinos
da liberdade, guardiães da soberania das nações. E o presidente
russo e o chinês oferecerão auxílio às nações que aceitarem a
sua liderança numa guerra, não necessariamente militar, contra os
Estados Unidos da América; e cooptando-as, China e Rússia, as
únicas nações dotadas de poder econômico e militar que poderão
lhes oferecer proteção contra os Estados Unidos da América,
robustecem-se ao mesmo tempo que o enfraquecem, ampliando a sua
influência na política mundial, debilitando, simultaneamente, a dos
Estados Unidos da América, que, debilitados, não no campo militar,
tampouco no econômico, mas no diplomático, não gozarão da
confiança de outras nações, enfraquecendo-se, portanto, e perdendo
aliados. E China e Rússia, não encontrando nenhum rival que lhes
imponha resistência, irão dar as cartas na política mundial, com o
apoio, não se pode ignorar, dos intelectuais, da mídia e da classe
política americanas, hostis à existência da soberania dos Estados
Unidos da América e inimigos viscerais de Donald Trump, que se
debilitará a ponto de ter o seu mandado precocemente encerrado; e,
3)
Estados Unidos da América e Coréia do Norte vão às vias de fato,
e Coréia do Norte ataca Japão e Coréia do Sul, ceifando a vida de
milhões de pessoas. A imagem dos Estados Unidos da América será
arranhada. Mesmo que a guerra fique restrita aos Estados Unidos da
América e Coréia do Sul e Japão, seus aliados, e a Coréia do
Norte, e não ultrapasse os perímetros da península coreana, e os
Estados Unidos da América, a Coréia do Sul e o Japão eliminem, em
pouco tempo, a ameaça norte-coreana, o custo em vidas humanas será
muito alto, e a vitória militar (e ninguém imagina um cenário em
que os Estados Unidos da América e os seus aliados sejam derrotados
pela Coréia do Norte) não resultará na vitória em propaganda,
pois, sendo toda imprensa mundial e intelectuais hostis aos Estados
Unidos da América e anti-trumpista, o enredo da história será
escrito por ela, e ela emprestará às personagens envolvidas na
trama os papéis que os representam com aspectos favoráveis ou
desfavoráveis em consonância com os interesses dos inimigos dos
Estados Unidos da América, e caberá ao presidente americano o papel
de vilão. E Xi Jinping e Vladimir Putin serão favorecidos, se
retirarão fortalecidos do episódio, pois, não se envolvendo no
conflito, e no Conselho de Segurança da ONU apresentando-se
contrários à ação militar americana contra a Coréia do Norte, e
pedindo por entendimento diplomático, serão apresentados, pela
imprensa mundial, Ongs e intelectuais de todo o mundo, como
pacifistas, e angariarão votos de confiança da opinião pública
mundial, domada pela imprensa mundial, anti-americana.
Nestes
três cenários, os únicos que consigo imaginar, os Estados Unidos
da América são os derrotados. Aos Estados Unidos da América cabe o
ônus não importa o que aconteça. Serão os vitoriosos a China e a
Rússia. Será o derrotado o Donald Trump. Serão os vitoriosos Xi
Jinping e Vladimir Putin.
E
quais são as razões para se louvar Donald Trump? São três as que
consigo imaginar:
1)
Disposição para fazer uso da força militar americana, não se
atirando, todavia, numa aventura militar inconsequente, irrefletida -
oferece ao seu oponente outras opções para se equacionar o
imbróglio, dentre elas a diplomática, revelando-se, assim, disposto
ao diálogo para encontrar uma solução pacífica, sem o sacrifício
de vidas humanas. Não se lançando, num ato temerário, contra o seu
inimigo, não irá pôr em risco todo o mundo, pois a guerra pode
assumir proporções inimagináveis. E a sua disposição para usar
da ação militar ele a revelou ao ordenar o disparo de 59 mísseis
Tomahawk contra a Síria, revelado o uso, pelo governo sírio,
secundado pelo governo russo, de armas químicas contra a população
síria. Sinaliza Donald Trump disposição para atuar com diplomacia,
mas, em defesa dos Estados Unidos da América, dos seus aliados mais
ameaçados por Kim Jong-un e do mundo livre, revela-se firme no uso,
se necessário, e não havendo outra opção, da força militar
americana;
2)
Disposição para considerar, na sua política, os interesses dos
seus aliados, não pensando, única e exclusivamente, nos interesses
americanos, preocupando-se, principalmente, com Japão e Coréia do
Sul, os quais, num confronto entre os Estados Unidos da América e a
Coréia do Norte, seriam os principais alvos da artilharia
norte-coreana devido à proximidade territorial entre os três
países. Assim, conquista a confiança deles, e, também, de outros
países, e renova os laços diplomáticos com os seus aliados, afinal
não se revelando indiferente ao destino de outras nações que não
os Estados Unidos da América, e de outros povos que não o
americano, adquire uma projeção política maior, engrandece a sua
reputação, e melhora, imensamente, aos olhos da população
mundial, apesar da virulenta campanha anti-americana da imprensa e
intelectualidade mundiais, a imagem dos Estados Unidos da América.
Revelando-se preocupado com o destino do Japão e da Coréia do Sul,
a ponto de, além de fornecer-lhes armamentos e sistemas de defesa
antimísseis, participando com eles de treinamento conjunto numa
prova, inegável, de conjunção de interesses e estreitos laços de
amizade, e não tomando decisões irrefletidas que podem resultar em
ações equivocadas, e, consequentemente, numa catástrofe global,
jogando o mundo, ou apenas a península coreana, numa guerra de
grande envergadura, revela-se aliado confiável; e,
3)
Postura de liderança mundial, no Conselho de Segurança da ONU,
ameaçando, com ação militar, a Coréia do Norte, ao mesmo que à
Coréia do Norte oferece o diálogo para a resolução do conflito
via entendimento diplomático. E assim, com ações diplomáticas, e
exibição de poder militar e disposição para usá-lo se eliminadas
todas as outras opções, dilata o tempo para o início de uma ação
militar, que poderá ou ser cirúrgica, reduzindo, enormemente, o
custo do empreendimento, principalmente em vidas humanas, ou jamais
ser lançada, pois têm o desejo sincero de evitar a perda de vidas
humanas, distinguindo-se, neste ponto, como em muitos outros, do seu
antagonista norte-coreano, e revelando ao mundo a ambigüidade da
política de Xi Jinping e Vladimir Putin, pois, ambos, possuindo
ascendência sobre Kim Jong-un, não a usam para contê-lo, e assim
revelam-se, aos olhos do mundo, cúmplices dele, principalmente Xi
Jinping.
O meu
escasso conhecimento de política internacional e a minha imaginação
só me permitem conceber estas três razões. E agora dou início às
considerações finais, com um adendo, que consiste numa exposição
de algumas conjeturas que revelam, presumo, a impropriedade de toda
análise que é apresentada como a definitiva acerca de tão complexo
assunto.
Percebe
o mundo que o governo da China e o governo da Rússia, resumidos,
respectivamente, nas pessoas de Xi Jinping e Vladimir Putin,
conquanto a imprensa mundial seja majoritariamente, quase
unanimemente (há vozes dissonantes; são raras, mas elas existem),
anti-americanas e hostil ao Donald Trump, são ambíguos, e Kim
Jong-un, uma ameaça à paz mundial. O tempo, dada a irresolução e
indefinição da política mundial em relação à Coréia do Norte,
pode ser um aliado de Donald Trump. Está, quero crer, a favor do
presidente americano, afinal, é a atitude do ditador norte-coreano
que põe a população mundial em suspenso, temendo uma conflagração
mundial, e como Vladimir Putin e Xi Jinping revelam-se dissimulados,
aos olhos de muita gente favoráveis ao ditador norte-coreano, as
suspeitas acerca das intenções deles aumentam e cresce o apoio
mundial ao Donald Trump e aos Estados Unidos da América, apesar de
toda a propaganda anti-americana dominante na imprensa e na
intelectualidade mundiais.
A
postura do presidente americano, paciente e firme, é apropriada para
este caso, mostrando-se ele, mesmo sob a pressão que sofre, força,
inteligência e coragem. Não agiu, até o momento, temerariamente,
favorecendo os inimigos dos Estados Unidos da América: Não dando o
primeiro tiro, assim não se apresenta como o agressor; não
retirando a força militar americana da península coreana, não se
revela fraco, impotente, indiferente ao destino dos seus aliados, e
não os abandonando a Coréia do Sul e o Japão sabem que podem
contar com o apoio dos Estados Unidos da América nesta e em outras
questões. Donald Trump dá sinais positivos de si aos aliados e aos
inimigos; todos tomaram conhecimento da disposição dele de exercer
o papel que compete aos Estados Unidos da América. E a disposição
para exercer o seu papel histórico o presidente americano já a
revelou em duas ocasiões, considerando-se unicamente a questão
militar: O lançamento de 59 mísseis Tomahawk contra a Síria, após
o uso, pelo governo sírio, de armas químicas contra o povo sírio,
e a detonação da “Mãe de Todas as Bombas”, no Afeganistão. E
podemos mencionar, como exemplos de sua disposição em manter a
ordem no mundo e a preeminência dos Estados Unidos da América em
termos políticos, econômicos e militares e sua firmeza de
convicções a costura de acordo militar bilionário dos Estados
Unidos da América com a Arábia Saudita (uma mensagem ao Irã) e as
duras palavras que ele proferiu acerca do que se dá na Venezuela,
Nicolás Maduro assumindo, com uma farsa, a nova constituinte, a
posição de um ditador.
Tudo
me leva a crer que a China está, e não a Coréia do Norte,
distendendo a corda, secundado pela Rússia (ou a Rússia está no
comando, e a China é sua aliada - ou ambos os países atuam em
associação), para jogar os Estados Unidos da América e a Coréia
do Norte em rota de colisão, pois a Coréia do Norte jamais ousaria
desafiar os Estados Unidos da América se não contasse com o apoio
incondicional de uma potência mundial, no caso a China. Seria uma
insensatez, se o fizesse. Só desafia os Estados Unidos da América
porque está abrigado sob o guarda-chuva chinês, ou sob o
russo-chinês.
E
insisto: A indefinição do entrevero envolvendo os Estados Unidos da
América e a Coréia do Norte pode vir em favor de Donald Trump
conquanto toda a imprensa mundial seja anti-americana e
anti-trumpista, pois, ao se noticiar fatos envolvendo a Coréia do
Norte, a imprensa está a divulgar as ações provocativas de Kim
Jong-un, o que redunda na construção de uma imagem negativa dele,
dando-o como uma ameaça à paz mundial.
Até
o presente momento, na questão acerca de Kim Jong-un, Donald Trump
não trocou os pés pelas mãos e não pôs a carroça na frente dos
bois. É prudente e firme. Revela força e flexibilidade. Exibe ao
mundo os músculos dos Estados Unidos da América (na Síria e no
Afeganistão) e a inteligência (na Arábia Saudita). Demonstra-se
disposto ao diálogo com o seu antagonista. Exerce a autoridade de
mandatário da maior potência política, econômica e militar do
mundo, sem a debilidade e a servilidade do seu antecessor. É leal
aos seus aliados. E na sua política de condenação a Kim Jong-un
constrói de si imagem que desmente todos os estereótipos que a
imprensa mundial criou para ele, os de isolacionista, xenófobo,
populista. E vai Donald Trump revelando-se um líder mundial,
estadista confiável.
Todas
as conjecturas que expus nas linhas anteriores eu as pensei tendo-se
em mente que Kim Jong-un é um fantoche do governo chinês; não
posso deixar, todavia, de considerar que isso não reflete a
realidade, e tenho de me perguntar: Estaria a China perdendo o
controle sobre Kim Jong-un? Estaria Kim Jong-un ensaiando um
movimento de independência da Coréia do Norte na sua relação com
a China? Estas conjecturas não podem ser desconsideradas. Está Kim
Jong-un, fortalecido, confiante - após décadas de financiamento
chinês na Coréia do Norte, principalmente na área militar,
permitindo que a Coréia do Norte desenvolva bombas atômicas e
mísseis balísticos -, decidido a andar com as próprias pernas e
prescindir da ascendência da China e dos seus investimentos na
Coréia do Norte? Quer Kim Jong-un assumir as rédeas do destino da
Coréia do Norte, e para tanto está chantageando, não apenas os
Estados Unidos da América, mas, também, a China, que não tem
interesse em insistir nas provocações aos Estados Unidos da
América, ao Japão e à Coréia do Sul? Estaria Kim Jong-un, com
suas ameaças aos Estados Unidos da América, ao Japão e à Coréia
do Sul, desejando atrair estes três países para a mesa de
negociações e deles receber apoio político e econômico (também
militar?) para quebrar as correntes chinesas que lhe manietam os
movimentos, negando-lhe autonomia? Seria este o propósito do ditador
norte-coreano? É inverossímil tal hipótese? Às vezes o que soa
inverossímil à razão é verossímil à imaginação. Ora, não é
do interesse do governo chinês o aumento da presença militar
americana nas circunvizinhanças da China; portanto, não quer a
China insistir numa política norte-coreana de provocação aos
Estados Unidos da América - rival da China em todo o mundo - e ao
Japão - rival da China na política regional - e à Coréia do Sul.
Com a insegurança gerada pela política de Kim Jong-un, os Estados
Unidos da América fortalecem a sua presença militar na península
coreana e em todo o sudeste da Ásia, região em que a China pretende
possuir o poder hegemônico e impor a sua supremacia ao Japão, seu
rival regional. E a China não tem interesse no aumento da presença
militar americana na região. Além disso, o Japão e a Coréia do
Sul, em decorrência das aventuras disparatadas (aparentemente) de
Kim Jong-un, ameaçando-os, ampliam investimentos na área militar,
renovando as suas forças bélicas, com tecnologias mais sofisticadas
e armamentos mais devastadores, sendo ambos os países possuidores de
avançada tecnologia, e ambos podendo vir a, num futuro próximo,
também produzir bombas atômicas - e o Japão já sinalizou
disposição para rever a sua política militar e produzir artefatos
atômicos. E à China também não interessa dois rivais regionais
fortemente armados e grandemente poderosos em termos militares. A
pretensão de Kim Jong-un de obter a tecnologia de produção de
mísseis balísticos de médio e de longo alcance, intercontinentais,
para atingir os Estados Unidos da América, inspira aos Estados
Unidos da América o reconhecimento da necessidade premente de
ampliação dos investimentos militares, renovando o seu aparato
bélico, para conservaren-se na dianteira tecnológica militar,
ampliando ainda mais a sua vantagem militar, pois conscientizam-se do
engrandecimento do poderio militar dos seus inimigos e da
multiplicação deles. E não é do interesse da China os Estados
Unidos da América sentirem-se ameaçados. Interessa, portanto, à
China, e também à Rússia, a política provocativa de Kim Jong-un?
É Kim Jong-un o louco, o irresponsável, que dizem que ele é?
Satanismo IV
Ao
apelidarem o Santander de Satander, os brasileiros deram uma vigorosa
demonstração de inteligência ao provarem que entenderam o
propósito dos que produziram as obras expostas no Queer Museum:
Destruir o cristianismo. Assustados, e preocupados, os esquerdistas e
os liberais deram início à controvérsias acerca de pedofilia,
zoofilia, liberdade de expressão e definição e conceito de arte,
todas importantes, mas secundárias, pois subordinadas à questão
religiosa.
Satanismo III
Não
se dá, no mundo, um embate entre os que defendem liberdade de
expressão e os que lhes querem o fim, entre os que são favoráveis
ao livre-mercado e os que pedem o dirigismo estatal na economia.
Dá-se, no mundo, a luta universal entre os que servem a Deus e os
que são servis a Satã. E a quem servem os que usaram objetos de
culto e símbolos cristãos de forma deturpada, nas obras do Queer
Museum?
Satanismo II
Símbolos
e objetos de culto cristãos usados de maneira deturpada não são
obras de arte; são obras satânicas.
Série de televisão
Na série de televisão Arqueiro, da DC (inspirada na personagem Arqueiro Verde), num dos episódio que assisti, sábado, à noite, Thea Queen, corroída pelo ódio, entrega seu pai, Malcom Merlyn, um criminoso, para Ra's al Ghul, o filho do demônio, cujos servos o levam até Nanda Parbat. E o meio-irmão de Thea Queen, Oliver Queen, o Arqueiro, decide ir até Nanda Parbat resgatar Malcom Merlyn, e todos os seus amigos (Laurel Lance, John Diggle, Roy Harper, Felicity Smoak) e sua meia-irmã, Thea Queen, o questionam, e John Diggle, o mais fiel deles, mesmo lhe compreendendo as razões, o contesta: Por que ele, Oliver Queen, irá resgatar, das mãos de Ra's al Ghul, que, meses antes, num duelo, quase o matara a ele Oliver Queen, o Malcom Merlyn, um criminoso? E Oliver Queen justifica o seu propósito: Não iria resgatar Malcom Merlyn, iria resgatar a alma, então sendo corroída pelo ódio, de sua meia-irmã, Thea Queen, que, num ato impensado, irrefletido, inspirando-lho o ódio, nutria pelo próprio pai, um criminoso, entregara-o à morte. Não queria Oliver Queen, depois, recuperada a razão, que Thea Queen, entendendo a essência do seu ato, vivesse com a culpa pela morte de seu próprio pai. Excelente episódio. E a série, na primeira temporada fraca, surpreendeu-me nos episódios que assisti, da terceira temporada.
Mister Bean
Assisti,
no sábado, ao filme Férias de Mister Bean, divertidíssimo. É uma
engraçada homenagem à França e crítica ao festival de cinema de
Cannes e ao esnobismo de cineastas medíocres que se têm na conta de
gênios.
Satanismo
A
questão que envolve o Santander e o Queer Museum vai muito além de
controvérsias sobre os limites da liberdade de expressão e a
definição e conceito de arte, como querem dar a entender os
esquerdistas. Envolve a essência da própria existência humana, da
civilização. Querem os promotores da exposição aniquilar a
religião cristã. São os seus alvos os símbolos cristãos.
Inspiram-se em cultos satânicos para produzir as suas obras e têm
no cristianismo o seu inimigo.
Arte demoníaca
A
Santa Ceia, de Leonardo da Vinci, é arte. Macbeth, de Shakespeare, é
arte. Moisés, de Michelângelo, é arte. A Quinta Sinfônia, de
Beethoven, é arte. Um punhado d hóstias com palavrões nelas
inscritas, expostas no Queer Museum, não é arte; é obra macabra,
satânica, demoníaca.
Queer II
Se
as obras expostas no Queer Museum foram pensadas para estimular a
reflexão, o senso crítico, então pode-se, após vê-las, e
refletir, e, no uso do senso crítico, avaliá-la como sem valor,
lixo.
Queer Museum
Os
dois pontos principais da exposição de lixo (que alguns chamam de
arte) do Queer Museum, e dos quais os esquerdistas se esquivam, são:
Ofensa à fé cristã, e uso de dinheiro público (por um banco
bilionário, que tem recursos próprios para financiar o lixo como
bem o entender). Não podendo justificar o injustificável, os
esquerdistas desviam-se dos pontos principais, e concentram-se nos
inexistentes, os quais eles criaram para apresentarem como agressores
os que protestaram, no uso legítimo de seus direitos e de acordo com
a liturgia da ordem democrática e darem-se como guerreiros da
liberdade: Direito à liberdade de expressão, e relativização do
que significa arte. As pessoas que protestaram contra o Queer Museum
e o Santander não lhes quiseram suprimir o direito à liberdade de
expressão; usando, do direito à liberdade de expressão,
questionaram o valor das obras expostas e as motivações dos que as
produziram, indignadas com a ofensa à fé cristã.
Relativismo
Os
esquerdistas, relativistas, são incapazes de ver as distinções
existentes entre estátuas de Michelângelo e hóstias com inscrições
obscenas. Para eles, tudo o que é apresentado como arte é arte. É
o fim da picada.
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Esquerdismo II
Os esquerdistas apresentam-se
como detentores de elevados ideais, guardiães impolutos, denodados, da
Liberdade e da Justiça, representantes fidedignos da Moral e da Ética. A
oratória deles, um rosário de boas intenções e denúncias contra os inimigos da
Civilização.
Toda pessoa com um mínimo de
bom-senso, inteligência e consciência da realidade detecta, de imediato, a
desconexão entre os discursos dos esquerdistas e as ações deles.
Nas ações revelam-se os
esquerdistas autoritários e injustos, imorais e antiéticos, mal-intencionados e
destruídos da Civilização.
Algumas das ações esquerdistas
resumem-se à proibição de disseminação de toda e qualquer obra que não esteja
em consonância com a cartilha esquerdista, que não é um ideal, mas um apanhado
de diretrizes de ações políticas. Um exemplo: A proibição da exibição, nos
festivais de cinema brasileiros, do filme O Jardim das Aflições, de Josias
Teófilo, estrelado por Olavo de Carvalho, filósofo. Outras ações de proibição
são precedidas de rotulações difamatórias, apresentando-se os esquerdistas
indignados com a postura dos que eles caluniam, ostentando coragem ao
denunciá-los, simulando preocupação com o futuro da Civilização, tratando de
persuadir todos de que os alvos das ofensas esquerdistas têm, para o bem-comum,
de serem eliminados do cenário público. Um exemplo: Adjetivar Jair Bolsonaro e
Donald Trump de nazistas. Adjetivando-os de nazistas, os esquerdistas têm dois
propósitos: 1) Eliminá-los e os que lhe dão apoio do cenário político; e, 2)
Suprimir do debate público as idéias que eles defendem, monopolizando, assim, o
debate, em monólogos que tratam, em controvérsias simuladas, de políticas
propostas pelos esquerdistas, unicamente. O nazismo, todos sabemos, é um ideal
genocida, sendo os nazistas, portanto, genocidas. Ora, ao colar o rótulo
"nazista" no Donald Trump e no Jair Bolsonaro, os esquerdistas estão
a chamá-los de genocidas, não tendo eles, conseguintemente, nenhum bem a
oferecer ao povo, apenas ódio, preconceito, horror, destruição, cadáveres,
portanto, têm-se de, para o bem da humanidade, impedi-los de manifestarem,
publicamente, as suas idéias. Usando deste artifício, revelam-se os
esquerdistas hostis à divergência, às liberdades democráticas, conquanto
emprestem às suas palavras os mais louváveis propósitos.
Esquerdismo
Distinguem-se os esquerdistas em
dois grupos: O dos psicopatas e o dos idiotas. O primeiro grupo é o dos
estrategistas, dos inteligentes, dos que concebem as políticas; os nomes deles são
desconhecidos do público; a existência deles não é sequer imaginada; as figuras
deles, inconcebíveis, têm a forma humana, mas eles são diabólicos; querem
conquistar o poder absoluto. O segundo grupo é o dos idiotas, dos imbecis, das
peças sobressalentes do movimento revolucionário esquerdista mundial, os
agitadores; dos que crêem que estão, em defesa de um ideal humanista, o
socialismo, criando, na Terra, um paraíso, o socialista, uma sociedade sem
classes, um mundo sem fronteiras; dos que expõem-se à execração pública em
manifestações constrangedoras (basta ver a hediondez e a estupidez das
feministas que, em público, nuas, trazem no corpo sentenças indecentes).
Bode expiatório
Estou certo de que as
políticas dos esquerdistas são planejadas para criar o caos, destruir a
sociedade; e, após destruí-lo eles encontram um bode expiatório, e, no Brasil,
já o encontraram: Jair Messias Bolsonaro, um dos raros políticos brasileiros
que pode se declarar inocente de todos os desmandos que se vê no Brasil, um dos
poucos que não integraram a quadrilha que assaltou os cofres públicos
nacionais, e, mais importante de tudo, um dos raros que não criaram, no Brasil,
uma cultura propícia à incultura, à burrice e à ignorância vigente.
Inversão de valores
Se no Brasil não
ocorressem, todo ano, 60.000 assassinatos; se o sistema educacional oficial
brasileiro não fosse um dos piores do mundo; se o sistema público de saúde, no
Brasil, não estivesse falido; se o aparato de segurança pública brasileiro não
fosse ineficiente; se as fronteiras brasileiras não estivessem desguarnecidas;
eu me esforçaria para ver, nos discursos anti-Bolsonaro, cuspidos por
intelectuais e artistas, uma razão para me preocupar. Mas, Diabos! Ops! Meu
Deus! O Brasil já está um inferno, um inferno socialista, concebido, e
construído, nos últimos trinta anos pelo PSDB, PT, todos os outros partidos
políticos, e os intelectuais, artistas e imprensa. Os socialistas, tanto os
políticos quantos aqueles que lhes deram sustentação, financeira
principalmente, pois política não se faz sem dinheiro, e muito dinheiro,
destruíram o Brasil, e estão em vias de o tornar um país miserável em todos os
aspectos, e agora, simulam ignorância da realidade do país e das razões que o
levaram a atingir o nível de miséria cultural, intelectual e econômica em que
se encontra, e apontam o dedo acusatório para uma pessoa que nunca participou
do projeto de dominação esquerdista: O Jair Bolsonaro.
Liberdade de expressão
Na questão envolvendo o
Santander, os esquerdistas se revelaram autoritários: Defendem o direito à
liberdade de expressão do Banco em expor arte que fere a fé dos cristãos, ao
mesmo tempo que querem condenar ao silêncio aqueles que usaram do direito à
liberdade de expressão para criticar o Santander.
Corrupção endêmica
A corrupção não é o prólogo de
uma história; é o epílogo. Só há corrupção epidêmica, no Brasil, porque as políticas
socialistas e progressistas e politicamente corretas do PT, do PSDB, dos outros
partidos políticos, e a disseminação, pela imprensa e pelos intelectuais de
idéias subversivas (o multiculturalismo e o relativismo moral), criaram
ambiente favorável aos desmandos que se vêem no Brasil. Identificar a corrupção
como o mal que está assolando o Brasil, sem que se elimine o que a alimenta é
como chover no molhado.
Esquerdismo
Esquerdistas almejam o monopólio
do discurso; não admitem divergência. Segundo eles, apenas eles podem expressar
as próprias idéias e criticar as idéias alheias, e ninguém pode expressar
idéias que não estejam de acordo com o esquerdismo, e tampouco podem criticar
as idéias esquerdistas.
Novas doenças
Estudos apontam o surgimento, de dois anos até hoje, de duas doenças,
que assumem dimensões epidemiológicas. Tão nocivas, que podem, se não
eliminadas imediatamente, aniquilar, uma, a civilização, a outra, o
Brasil. A de alcance mundial é a trumpfobia, também chamada de
estupidifteria anti-donald e de globalistrombose anti-trump. E a
restrita ao Brasil é a bolsonarofobia, também conhecida como
progressisneurisma anti-jair e esquerdulite anti-bolsomito.
Pede-se, urgentemente, um plano de grande envergadura para conter o avanço de ambas as doenças.
Pede-se, urgentemente, um plano de grande envergadura para conter o avanço de ambas as doenças.
Esquerdismo
Os esquerdistas entraram numa espiral de insanidade. Histéricos e
fanáticos, ofendem de nazistas e fascistas todos os que não seguem a
cartilha esquerdista.
Empreendimento socialista
1º passo: Declara, antes de assumir o poder: Sou socialista, e, se eleito, implementarei socialismo.
Exemplo: Hugo Chavez, na Venezuela.
2º passo: No poder, elimina o capitalismo e implementa o socialismo.
Exemplo: Na Venezuela, Hugo Chavez implementou o socialismo ao mesmo tempo que acabou com o capitalismo, e o seu sucessor, Nicolás Maduro, deu-lhe sequência à política.
3º passo: Assim que a política socialista desanda, e ela sempre densada, resultando em opressão, miséria e mortes, e isso sempre acontece, os socialistas dão a público 1 de 3 (ou 2 de 3, ou 3 de 3) justificativas para livrar o socialismo da responsabilidade do desastre que o próprio socialismo produziu:
1) Não implementou-se o socialismo, mas outro sistema político e econômico;
2) O ideal socialista foi corrompido; e,
3) O desastre é resultado da intervenção política do governo de um país capitalista, em particular os Estados Unidos da América.
Exemplo: Venezuela, que, sob política socialista, converteu-se num país de miseráveis em que falta todos os produtos de uso diário e alimentos, e já é uma ditadura, embora conserve as instituições democráticas (sob o controle de Nicolás Maduro) e os rituais democráticos (a eleição, uma farsa). E os socialistas de todo o universo dão 1 das 3 (ou as 2, ou as 3) justificativas para livrar o socialismo da responsabilidade sobre o que o próprio socialismo produziu na Venezuela:
1) Não há política socialista na Venezuela. Hugo Chavez implementou o bolivarianismo, ou chavismo, e o seu sucessor o transformou no madurismo. E bolivarianismo (ou chavismo) e madurismo não têm nenhuma relação com o socialismo; são sistemas político e econômico de outra origem;
2) O ideal socialista foi corrompido por Hugo Chavez e Nicolás Maduro, afinal há comércio de petróleo entre a Venezuela, o vendedor, e os Estados Unidos da América, o comprador; e,
3) O desastre político e econômico é resultado de dois fatores: 1, a crise econômica, cuja origem está, nos Estados Unidos da América, em 2008, com o estouro da bolha especulativa do setor imobiliário; e, 2, Donald Trump promove ações secretas contra a Venezuela, fomentando distúrbios e patrocinando os grupos contrários a Nicolás Maduro.
E é assim que os socialistas, após destruírem um país, livram-se de toda a responsabilidade pela destruição, lançam a culpa em seu bode expiatório predileto, o capitalismo, e renovam as promessas de realização do empreendimento socialista.
Exemplo: Hugo Chavez, na Venezuela.
2º passo: No poder, elimina o capitalismo e implementa o socialismo.
Exemplo: Na Venezuela, Hugo Chavez implementou o socialismo ao mesmo tempo que acabou com o capitalismo, e o seu sucessor, Nicolás Maduro, deu-lhe sequência à política.
3º passo: Assim que a política socialista desanda, e ela sempre densada, resultando em opressão, miséria e mortes, e isso sempre acontece, os socialistas dão a público 1 de 3 (ou 2 de 3, ou 3 de 3) justificativas para livrar o socialismo da responsabilidade do desastre que o próprio socialismo produziu:
1) Não implementou-se o socialismo, mas outro sistema político e econômico;
2) O ideal socialista foi corrompido; e,
3) O desastre é resultado da intervenção política do governo de um país capitalista, em particular os Estados Unidos da América.
Exemplo: Venezuela, que, sob política socialista, converteu-se num país de miseráveis em que falta todos os produtos de uso diário e alimentos, e já é uma ditadura, embora conserve as instituições democráticas (sob o controle de Nicolás Maduro) e os rituais democráticos (a eleição, uma farsa). E os socialistas de todo o universo dão 1 das 3 (ou as 2, ou as 3) justificativas para livrar o socialismo da responsabilidade sobre o que o próprio socialismo produziu na Venezuela:
1) Não há política socialista na Venezuela. Hugo Chavez implementou o bolivarianismo, ou chavismo, e o seu sucessor o transformou no madurismo. E bolivarianismo (ou chavismo) e madurismo não têm nenhuma relação com o socialismo; são sistemas político e econômico de outra origem;
2) O ideal socialista foi corrompido por Hugo Chavez e Nicolás Maduro, afinal há comércio de petróleo entre a Venezuela, o vendedor, e os Estados Unidos da América, o comprador; e,
3) O desastre político e econômico é resultado de dois fatores: 1, a crise econômica, cuja origem está, nos Estados Unidos da América, em 2008, com o estouro da bolha especulativa do setor imobiliário; e, 2, Donald Trump promove ações secretas contra a Venezuela, fomentando distúrbios e patrocinando os grupos contrários a Nicolás Maduro.
E é assim que os socialistas, após destruírem um país, livram-se de toda a responsabilidade pela destruição, lançam a culpa em seu bode expiatório predileto, o capitalismo, e renovam as promessas de realização do empreendimento socialista.
Vitimismo esquerdista
Esquerdista: Você é nazista! Você é fascista! Nazista! Facista! Você é
conservador retrógrado! Você é igual ao Hitler! Nazista! Nazista! Você é
xenófobo! Você é machista! Você é opressor! Você é preconceituoso!
Nazista! Fascista!
O outro: Você é ignorante, esquerdista.
Esquerdista: O quê!? O quê!? O quê!? Você está fazendo discurso de ódio! Mimimi. Mimimi. O quê!? O quê!? O quê!? Mimimi. Mimimi.
O outro: E você, esquerdista, além de ignorante, é burro.
Esquerdista: O quê!? O quê!? O quê!? O quê!? Você está fazendo discurso de ódio. Mimimi. Mimimi. Mimimi. Mimimi.
O outro: Você é ignorante, esquerdista.
Esquerdista: O quê!? O quê!? O quê!? Você está fazendo discurso de ódio! Mimimi. Mimimi. O quê!? O quê!? O quê!? Mimimi. Mimimi.
O outro: E você, esquerdista, além de ignorante, é burro.
Esquerdista: O quê!? O quê!? O quê!? O quê!? Você está fazendo discurso de ódio. Mimimi. Mimimi. Mimimi. Mimimi.
Liberdade de expressão V
Os esquerdistas são vigaristas, autoritários, mentirosos, canalhas,
imorais, estúpidos, repulsivos, asquerosos, anti-cristãos. E se algum
esquerdista me disser: "Sergio, você não pode dizer isso. É
desrespeitoso." eu lhe replicarei: "Você, esquerdista, usa do seu
direito à liberdade de expressão para ofender de nazista e fascista toda
pessoa que não concorda com você. Eu uso do meu direito à liberdade de
expressão para dizer que você é o que você é."
Liberdade de expressão IV
O que diriam os esquerdistas, se o Santander promovesse uma exposição de
arte ridicularizando os heróis e os símbolos do socialismo? Eles
respeitariam o direito de o Santander usar da liberdade de expressão? Ou
defecariam todo o seu ódio contra o banco, o capitalismo, o sistema
financeiro, e ofenderiam de nazista, fascista, conservadores
retrógrados, machistas, homofóbicos, islamofóbicos, preconceituosos,
golpistas e opressores os banqueiros e todos os correntistas do banco?
Liberdade de expressão III
O que fariam os audazes defensores do direito à liberdade de expressão,
se o Santander promovesse uma exposição de arte ridicularizando o Islã, e
os mussulmanos protestassem? Defenderiam o Santander no seu direito à
liberdade de expressão e condenariam os mussulmanos? Ou diriam que o
Santander é islamofóbico, nazista, fascista, conservador retrógrado e
tem mentalidade da idade média?
A coragem que todos os que vieram em defesa do direito do Santander à liberdade de expressão ao expor arte ofensiva ao cristianismo é apenas simulação; desaparece quando o assunto é o Islã.
A coragem que todos os que vieram em defesa do direito do Santander à liberdade de expressão ao expor arte ofensiva ao cristianismo é apenas simulação; desaparece quando o assunto é o Islã.
Liberdade de expressão II
Se um banco qualquer promover mostra de arte ofensiva à fé islâmica, e
os mussulmanos protestarem, os esquerdistas: a) Criticarão o banco,
dirão que o banco é islamofóbico, conservador retrógrado, nazista,
fascista, e dirão que os mussulmanos têm direito de criticar o banco?;
ou, b) defenderão o direito à liberdade de expressão do banco e dirão
que os mussulmanos são nazistas?
Socialismo V
Os esquerdistas e os liberais, acabando com a escala de valores,
promovem o relativismo moral e cultural, e, contraditoriamente, criam
uma escala de valores e impõem um absolutismo moral e cultural ao se
apresentarem como criaturas superiores, encarnações do Bem, acima de
toda crítica, e dando os seus ideais como inspirados nos mais elevados
valores humanos, gozando, assim, do direito exclusivo de ofender todos
os que não seguem as cartilhas esquerdista e liberal e acolhendo toda
crítica como atentados de lesa-majestade.
Socialismo IV
Numa sociedade sem escala de valores não se pode distinguir o trigo do
joio, o ouro do ouropel, e o Bem e do Mal. E é tal sociedade que os
esquerdistas e os liberais desejam criar.
Socialismo III
É público e notório: Chamando de nazistas e fascistas e outros rótulos
difamatórios os que não subscrevem os valores socialistas, os
esquerdistas revelam o desejo de eliminá-los do cenário político - da
existência, enfim - e provam-se hostis à divergência e dotados de
hipersensibilidade histérica.
Socialismo II
Socialistas apresentam-se como os proprietários exclusivos da liberdade
de expressão. Corresponde à realidade a imagem que eles de si mesmos dão
a público? Não. Basta uma pessoa fazer uma crítica (usando-se da
liberdade de expressão) às políticas defendidas pelos esquerdistas que
eles partem para a ignorância, chamando-a de nazista, fascista,
machista, conservador (emprestando ao substantivo valor depreciativo,
sinônimo de retrógrado, preconceituoso), no desejo de intimidá-la,
cercear-lhe a liberdade de expressão, negando-lhe o direito de
participar do debate público.
Socialismo
Semanas atrás, Sandy e Júnior (o filho do Chitãozinho e Xororó), numa
entrevista (peça política), primeiro, para criar empatia com o público,
se disse vítima, na infância, de bullying, na sequência, se diz defensor
da tolerância e contra o preconceito, para adquirir autoridade moral,
e, para arrematar, simula indignação com a postura do Jair Bolsonaro e
compara-o a Hitler. Sandy e Júnior não concedeu uma entrevista;
participou de um ato político repleto de vitimismo e clichês
esquerdistas.
Liberdade de expressão
Marcelo Tas e outros defendem a exposição de arte ofensiva à fé
promovida pelo Banco Santander. Alegam que o Santander está apenas
usando da liberdade de expressão salvaguardada pela Constituição Federal
e critica aqueles que criticam o Santander. Ora, aqueles que criticam o
Santander também estão usando da tão alardeada liberdade de expressão
para expressar o seu repúdio à arte exposta no Santander. A liberdade de
expressão vale para todos, e não apenas para um determinado grupo,
que se considera no direito ao uso exclusivo da liberdade de expressão.
Além do mais, toda manifestação pública está sujeita à avaliação
(inclusive esta minha postagem, que é pública), e, portanto, provoca ou a
aceitação, a adesão, ou a rejeição. Ridículo seria se se pensasse que,
manifestando-se publicamente, ninguém poderia lhe tecer uma avaliação,
favorável ou desfavorável. Mais ridículo ainda, é se manifestar
publicamente, e exigir de todo o público a aceitação automática das
idéias apresentadas. E, pode-se ver, são patéticos, ainda mais
ridículas, as pessoas que adoram ofender, desrespeitar,
independentemente de ideologia, se se considera no direito de expressar
as suas idéias, e quer obter apenas reações favoráveis.
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Estimulação contraditória
A estimulação contraditória é uma das armas que os políticos empunham
para paralisar todo mundo. Um exemplo: Dá-se como proposta em defesa da
integridade física das mulheres a separação de vagões de metrô para se
evitar que homens assediem as mulheres, constrangendo-as e agredindo-as
das formas mais imagináveis, como se viu, na semana passada, dada a ação
de um tarado que chegou ao cúmulo de se masturbar, dentro de um ônibus,
em uma das passageiras. Todo mundo há de concordar:
É preciso proteger as mulheres de tais imbecis. Por outro lado, o
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sanciona lei que acaba com a
exclusividade de uso de banheiro público, uns, pelas mulheres, outros,
pelos homens. Ora, vejamos como as duas políticas provocam confusão, e
enlouquece todo mundo: Uma proposta, que diz defender a integridade
física das mulheres, separa vagões de metrô, uns exclusivos para as
mulheres, outros, para homens; e a lei sancionada pelo governador de São
Paulo, acaba com exclusividade de uso de banheiro público pelas
mulheres, alegando, neste caso, o propósito de acabar com a
discriminação aos homossexuais. Cá entre nós: Não é de enlouquecer? As
mulheres estão ameaçadas nos meios de transporte coletivo, então
separa-se vagões exclusivos para elas. E quer-se acabar com os banheiros
de uso exclusivo pelas mulheres. Ora, se homens e mulheres podem usar o
mesmo banheiro, as mulheres estão sujeitas à violência praticada por
imbecis, tarados e até estupradores. E é muito mais fácil um homem
atacar uma mulher em um banheiro público do que num vagão de metrô, ou
num ônibus.
Apatia
A política, no Brasil, e em boa parte do mundo, sem um centro de
comando, é feita por pessoas que, dá-se a entender, estão em lados
opostos, estando, na verdade, do mesmo lado. A oposição entre partidos
políticos é apenas uma farsa, todos a promoverem a mesma política, a de
corrosão de valores e a que produz confusão e a apatia do povo.
Brasil e a corrupção
Intelectuais que se apresentam como da direita querem dar a entender que
o mal do Brasil resume-se ao PT e que basta acabar com ele que o Brasil
conquistará o paraíso. Na verdade, o mal do Brasil está, praticamente,
em toda a classe política (inclusive naquela que é vendida aos
brasileiros como da direita), na imprensa quase que inteira, nos
intelectuais, que são apenas agitadores e militantes esquerdistas e não
estão a pensar o Brasil, estão apenas disseminando um conjunto de idéias
que atenta contra todos os mais preciosos valores humanos.
Generalidades e ofensas
Não é difícil reconhecer um intelectual charlatão. Os argumentos dele
resumem-se à generalidades e rotulações difamatórias. Exemplos: "Fulano
pensa no povo"; "Beltrano é honesto"; "Cicrano não tem idéias"; O Fulano
é nazista"; "Beltrano privatizou empresas"; "Cicrano defende os
pobres", e por aí vai..
Imaginário político
Lula e Fernando Henrique Cardoso, no imaginário brasileiro, representam,
o primeiro, a humildade e a simplicidade, o segundo, a sofisticação
intelectual. Todos os que têm no primeiro o modelo se consideram, como
ele, humildes, e os que têm no segundo um modelo, se têm em alta conta, a
de donos de superioridades intelectual e cultural. Nem os primeiros e
nem os segundos refletem a imagem que fazem de si mesmos. E é fácil
entender porquê: Todos têm como modelo de homem um tipo inautêntico,
construído pela propaganda.
Anti-cristão.
O progressismo é anti-cristão.
O feminismo é anti-cristão.
O esquerdismo é anti-cristão.
O socialismo é anti-cristão.
O feminismo é anti-cristão.
O esquerdismo é anti-cristão.
O socialismo é anti-cristão.
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