quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Peregrinação


Estou lendo Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto. Relato de viagens impressionante. Não sei se ele foi fiel aos fatos; sei apenas que ele retrata costumes, até onde li, dos povos que ele conheceu, e pontifica acerca de alguns hábitos deles. Recordo-me, vagamente, que, ainda no colegial, haver lido que ele era um mentiroso, daí referirem-se a ele como “Fernão, Mentes? Minto.” Não sei se procede a imputação de mentira. Até o trecho em que li, ele não se perde em abstrações; limita-se a relatar a sua experiência.

Humor


Os dez livros mais engraçados que já li: 1) Dom Quixote de La Mancha, de Cervantes; 2) O Diário de Um Louco, de Gogol; 3) As Aventuras do Barão de Munchausen, de Rudolf Eric Raspe; 4) Os Bruzundangas, de Lima Barreto; 5) Cândido Pafúncio, de José Osvaldo de Meira Penna; 6) A Comédia dos Erros, de Shakespeare; 7) Noite de Reis, de Shakespeare; 8) Novelas Exemplares, de Cervantes; 9) As Aventuras do Soldado Ivan Tchonkin, de Vladimir Voinovitch; 10) Gargântua e Pantagruel, de Rabelais.

Dom Quixote


O livro mais divertido, engraçado, que já li é o Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra. Narra as peripécias picarescas de um velho doido, Dom Quixote, e do seu fiel escudeiro, o Sancho Pança. Ambos tomam boas pancadas em quase todas as aventuras em que se envolvem. A tradição ensina que Dom Quixote é o louco desta história. Concordo. E me pergunto se o Sancho Pança é tão louco quanto ele, ou até mais.

Herberto Sales


Li, do Herberto Sales, dois livros, O Fruto do Vosso Ventre, e Dados Biográficos do Finado Marcelino; ambos, ótimos, prenderam-me a atenção do começo ao fim. O “Fruto...” é uma divertidíssima crítica à estupidez burocrática, mas nela não se resume - tem um alcance muito maior. O “Dados Biográficos...” é uma biografia ficcional, sensível, tocante, repleto de lacunas, de um personagem escrito por um seu sobrinho. Destes dois livros só posso dizer: São brilhantes.

Educação


Relendo alguns textos que escrevi aos 20 anos neles encontrei erros grosseiros de sintaxe e uma ignorância constrangedora a respeito dos assuntos que eu escrevi. Eu era um ignorantão. Ainda sou ignorante, mas, saído da escola, não mais intoxicado por um ambiente refratário ao estudo e ao conhecimento, li muitos livros, e estudei, e acumulei uma razoável bagagem de cultura literária. E ressalto um detalhe: Eu só me dediquei aos estudos após encerrar a minha vida - “vida?” - escolar.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Mal moderno

O mal do mundo moderno é a velocidade com que as questões, no debate público, principiam-se, desenvolvem-se e encerram-se. Semana passada, veio à baila o caso envolvendo Santander e Queer Museum, caso que já é dado como um capítulo da pré-história do Brasil. Tem-se a impressão que tal caso já foi resolvido, não merece mais atenção. Está na edição do jornal de ontem, que só serve para embrulhar peixe, pensam muitos. Enganam-se.  

Progressismo III

Cultuam o feio, o horrível, o deplorável, o grotesco, aqueles que perderam, ou nunca tiveram, vivo o amor pela vida.

Progressismo II

Os progressistas dão o feio como se belo fosse para emprestar ao belo feiúra, persuadindo todos a adotarem o feio como modelo, destruindo-lhes, assim, a sensibilidade estética e o amor, não apenas pela beleza estética, mas pela vida. 

Progressistas

Os progressistas promovem obras esteticamente repulsivas para inspirar nas pessoas o horror à vida e o desejo de se matarem.  

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A luta do século: Donald Trump versus Kim Jong-un


No desejo de entender o que está ocorrendo no mundo, não se pode negligenciar a política americana e a das outras nações que dão as cartas na política mundial, e a das organizações internacionais, e a de personalidades obscuras, que manipulam a política mundial sem que os seus nomes sejam de conhecimento público. É impossível saber o que de fato ocorre na política mundial. E seria uma tolice apresentar-se dela conhecedor porque leu alguns livros de política e tem consigo algumas informações a respeito.
Pode-se conceber alguns cenários da política mundial tendo-se à mão, unicamente, informações esparsas fornecidas pela imprensa, nem sempre confiável - e ao fazê-lo, tem de se ter consciência de que se está em erro, pois não se pode ignorar: A imprensa mundial cria roteiros cujas personagens representam os papéis (fictícios) que a elas a imprensa quer lhes atribuir, mas que elas não representam de fato; escreve e reescreve o roteiro à medida que os capítulos se vão desenrolando, conservando-se intacto um plano de antemão bosquejado com os elementos imprescindíveis para a conservação do papel fictício atribuído à cada personagem, mantendo sob controle o domínio do imaginário popular, impedindo que se desfigure a essência da história concebida, para que não se perca o governo do desenrolar dos eventos, tornando-se incapaz, então, de dar à história o desfecho que lhe esteja em consonância com os seus interesses.
Todo aquele que se atreve a tratar de assunto de enorme complexidade, e a política mundial é um deles, tem de, antes de tudo, reconhecer a sua ignorância e saber que o que tem para apresentar resume-se à conjecturas, e para tanto é indispensável que saiba que o assunto está além do seu entendimento devido à sua intrínseca complexidade e porque lhe são inacessíveis as informações que lhe propiciariam a compreensão dele. As informações, sabe-se, ou suspeita-se, encontram-se nos arquivos secretos de agências de inteligências e nas mesas dos chefes de estado - e o que se tem à disposição são apenas informações esparsas, que, sabem os estudiosos, ou dizem, de fato, respeito à política, ou as disseminaram com o propósito de confundir a todos, tanto os que não se dedicam aos estudos, quanto os estudiosos - principalmente estes, presumo, pois, tendo estes autoridade e ascendência sobre o público leigo, transmite-lhe, sem o saber, informações erradas, que o afasta da verdade.
O bom-senso é indispensável àqueles que se dedicam a tratar do tema, pois lhes concede a sensibilidade para reconhecerem o pouco, ou nenhum, alcance da visão que se tem da política mundial, propiciando-lhe a tomada de consciência da existência de muitos dados, de uma quantidade imensurável, ocultos de todos, aos quais os estudiosos e os jornalistas não têm acesso, os quais correspondem à formulação das políticas dos agentes globais, governos das principais nações e outros protagonistas da história.
A humildade impede os que se lançam no estudo de assuntos compelxos de se persuadirem de que tudo sabem, de que entendem os fenômenos políticos porque tomaram conhecimento, via imprensa, de uma ou duas informações as quais têm como significativas e esclarecedoras, mas que talvez sejam irrelevantes, publicadas com o propósito de ludibriar a todos e fazer com que todos voltem a atenção para um lado que nada tem para lhes mostrar, ou, caso estejam olhando para o lado certo, e vendo o cenário, persuadi-los a focalizar um detalhe irrelevante, forçando-os, assim, a perderem de vista o essencial.
Sei que não estão ao meu alcance, e jamais estarão, as informações que me propiciariam a concepção de uma idéia correta dos eventos que se sucedem nesta era conturbada em que vivemos.
Sem a pretensão, portanto, de apresentar uma avaliação correta a respeito do tema - o antagonismo entre Estados Unidos da América e Coréia do Norte, resumido nas pessoas de Donald Trump e Kim Jong-un -, que me propus tratar neste texto (e se eu tivesse tal pretensão eu seria tolo, soberbo, presunçoso, arrogante e irrealista), pois tenho consciência da amplitude da minha ignorância (não de toda ela, mas de uma boa parte), e certo de que tudo o que tenho para dizer seja irrelevante, ouso escrever algumas idéias.
É este o meu primeiro passo no assunto, passo hesitante, justificada e compreensivelmente hesitante. Com um passo firme, aqui, eu não daria prova de convicção, mas de presunção, arrogância e estupidez.
Olavo de Carvalho, numa postagem no Facebook, declara que apenas os agentes dos serviços de inteligência têm o conhecimento para saber o que se passa no mundo, e que, em outras postagens, evocando Napoleão Bonaparte, afirma que ele, profundo conhecedor da história das guerras e das estratégias militares, para sobrepujar os seus inimigos, concebeu novas estratégias militares às quais nenhum deles pôde responder, tampouco anular, e muito menos se antecipar, pois não as conceberam, presos às lições registradas nos livros de história. Declara, também, Olavo de Carvalho, que o conhecimento da história, mesmo sendo imprescindível ao estudioso, não lhe vale como um guia confiável quando se está a tratar de questões inéditas, que envolvem fatores jamais conhecidos. Considerando as palavras de Olavo de Carvalho, pensa o autor: Tendo-se em vista a amplitude do poderio dos artefatos bélicos, a complexidade da grandiosidade, inabarcável, da ação política das nações mais poderosas, obriga-se o autor a reconhecer que seus conhecimentos da história universal e das teorias políticas são escassos, e, ao tratar do antagonismo entre os Estados Unidos da América e a Coréia do Norte, usa da imaginação para conceber alguns cenários do que está a se suceder e o que poderá ocorrer, pois o tema é inédito.
Para ilustrar o que está nas linhas acima, trata o autor, em poucas palavras, de dois casos históricos: 1) Adolf Hitler e Jóséf Stálin assinaram o tratado Ribentropp-Molotov, de não-agressão, que Adolf Hitler rasgou assim que apontou a sua artilharia para o coração de Moscou. E a história, então, a oficial, do conhecimento da população mundial, dá como certo o antagonismo entre os nazistas e os comunistas, entre Adolf Hitler e Jóséf Stálin, inimigos viscerais desde que o mundo é mundo. Estudiosos gabaritados sabem que tal versão histórica, popularmente conhecida, repito, é falsa, e que a verdade é: Os comunistas, sob a liderança de Jóséf Stálin, financiaram o rearmamento da Alemanha nazista, instruíram os nazistas em sua política, transferiram-lhe a tecnologia dos campos de concentração, manipularam a Alemanha para, usando-a como um aríete, derrubar as fortalezas européias, devastar a Europa e debilitar-se no processo. E enquanto assistiam, na tranquilidade das estepes russas, ao confronto entre as nações européias, investiam na indústria bélica soviética, fortalecendo a União Soviética, enquanto os europeus se enfraqueciam, para, arrasados todos os países europeus, arremeterem-se contra eles, derrotando-os, e, enfim, dominando a Europa; e, 2) Richard Sorge e Harry Hopkins, com a sutileza de seres diabólicos, induziram os Estados Unidos da América a bloquearem o acesso do Japão ao petróleo, recurso imprescindível para a existência do Império do Sol Nascente, que, então, vendo-se em apuros e antevendo sua morte, lançou um ataque contra Pearl Harbor, território americano. E fois assim que a União Soviética arremessou Estados Unidos da América e Japão, dois dos seus principais e mais poderosos inimigos, um contra o outro, livrando-se de um confronto direto com ambos. E de tal artimanha soviética, os estudiosos só tomaram conhecimento décadas após encerrada a 2ª Guerra Mundial.
Conhecedor dos casos históricos acima expostos e de outros igualmente relevantes o autor sabe que ignora os pontos essenciais da história que se desenrola diante de seus olhos.
Todo este preâmbulo é essencial para se adentrar o tema. Não é digressão. É inspirado na consciência que tem o autor da sua ignorância e da complexidade do tema. É a prudência que o guia.
Como sabe toda pessoa minimamente informada, Donald Trump é o presidente eleito dos Estados Unidos da América e Kim Jong-un um ditador hereditário, e os Estados Unidos da América são uma democracia, que está sob o império da Lei e da Liberdade, e a Coréia do Norte, um país comunista sob o jugo da foice e do martelo.
Desde antes de Donald Trump sagrar-se presidente, e antes de ele, já eleito, assumir a presidência, o ditador norte-coreano provocava os Estados Unidos da América. E desde que se viu ocupando a cadeira presidencial americana, Donald Trump se viu envolvido num confronto de oratória belicista - e é improvável, muita gente pensa, que o antagonismo entre os Estados Unidos da América e a Coréia do Norte culmine num confronto militar. O ditador norte-coreano é o agente provocador; está a serviço do governo chinês, que almeja substituir os Estados Unidos da América na posição de superpotência. Para atingir os seus objetivos tem a China de desalojar os Estados Unidos da América da posição de preeminência que eles ocupam em todas as áreas. Dedica-se à tarefa com a paciência de um sábio chinês e visão de longo prazo. Financia uma política, agressiva de fato, suave na aparência, desde atrás das cortinas, manipulando o seu fantoche norte-coreano. Quer a induzir os Estados Unidos da América a cometer um erro crasso e se tornar, aos olhos da população mundial, o imperialista agressor, ao mesmo tempo que vende de si à população mundial, a imagem de uma China benevolente, liberal, favorável ao livre-mercado. E nesta política a China conta com a retaguarda da quinta coluna, a imprensa americana, que, inteiramente hostil ao presidente americano, concentra, nele, os seus petardos midiáticos, atribuindo-lhe propósitos, todos censuráveis (xenofobia, racismo, machismo, isolacionismo), os quais ele não alimenta, ocultando, ao denunciá-lo como uma ameaça à paz mundial, o ódio visceral aos Estados Unidos da América.
Qual tem de ser a postura do presidente americano, Donald Trump, cujas propostas inspiraram aos que desejam a extinção dos Estados Unidos da América o arremesso contra ele das críticas mais virulentas e campanha de assassinato de reputações jamais visto na história moderna?
Atacam Donald Trump todos os anti-americanos, inimigos dos Estados Unidos da América, esquerdistas, socialistas, comunistas, globalistas, anti-ocidentais e anti-cristãos que governam inúmeras nações e dirigem organizações mundiais, dentre elas a ONU, ati-americanos que, publicamente, apresentam-se contrárias aos governos nacionais, todos unidos num trabalho diuturno, visando a aniquilação da soberania americana. Identificaram em Donald Trump um obstáculo à execução de um projeto: o da ereção do estado totalitário global, que só será realidade com a extinção da soberania americana. E mesmo não sendo uma realidade, o estado totalitário global, em sua condição de protótipo, já debilitou a soberania de não poucas nações, muitas delas elencadas na lista das mais prósperas e poderosas.
Donald Trump, os analistas políticos confiáveis sabiam desde sempre, não teria, eleito presidente, e, principalmente, ao assumir a presidência, um dia de descanso (do mesmo modo que não gozou de descanso durante toda a corrida eleitoral americana, nos já longínquos anos de 2015 e 2016). Atacá-lo-iam de todos os lados, com todas as armas da maledicência, do ódio aos Estados Unidos da América e do horror à liberdade de que os anti-americanos são capazes (imprensa mundial, intelectuais e artistas), todos a serviço, conscientes e voluntários, uns, inconscientes e involuntários, outros (estes, os idiotas úteis), dos que almejam a aniquilação da terra do Tio Sam e de todos os valores que ela representa.
Vê-se envolvido numa guerra psicológica assustadoramente agressiva, e resiste, e revela-se o oposto do que a imprensa, formadores de opinião e personalidades públicas dizem dele: É maduro, consciente de suas responsabilidades como mandatário da nação mais poderosa do mundo, paciente, sensato, realista, ciente de que, se der um, apenas um, passo em falso, mergulha o mundo numa guerra cujos desenrolar e desenlace são imprevisíveis, e conserva-se no controle, percebe-se, de suas emoções, dando provas inegáveis de que tem a fortaleza moral, a energia física e o vigor intelectual para responder às exigências que o cargo que ocupa lhe exige. Não é, nota toda pessoa realista não contaminada pela propaganda anti-trumpista onipresente na imprensa anti-americana, praticamente toda a imprensa mundial, o sujeito louco, insensato, estúpido, preconceituoso, machista, racista, xenófobo, beligerante, sexista. E na questão envolvendo os Estados Unidos da América e a Coréia do Norte, antagônicos na política mundial, tem Donald Trump (e a sua equipe de governo) se revelado paciente, calculista, sensato, prudente. Ele não deu nenhum passo em falso, contrariando os seus arquiinimigos, em especial o governo da China e o da Rússia.
Não orienta uma política errática, inconsequente, irresponsável. Mostra-se sua política correta, em conformidade com a realidade do cenário da política mundial que se lhe desvenda aos olhos.
Antes de elencar as três razões que vejo para elogiar Donald Trump, forneço uma lista, composta de três cenários, todos desfavoráveis aos Estados Unidos da América, aos seus aliados, ao mundo livre:
1) Donald Trump não se mostra firme contra a Coréia do Norte, revelando a disposição de usar de todos os meios, inclusive o militar, para conter o ditador Kim Jong-un. Revela-se fraco, indicando aos seus aliados - em especial aos que se vêem diretamente ameaçados por Kim Jong-un, o Japão e a Coréia do Sul - que não possui vontade de conter os seus inimigos, seja a Coréia do Norte, seja qualquer outro, e não os irá auxiliar, e os proteger, conforme o caso, usando de todos os recursos que têm à disposição os Estados Unidos da América, e perderá a confiança deles. E ganham Xi Jinping e Vladimir Putin com tal postura do presidente americano. Eles serão vistos como aliados em potencial dos países que se vêem abandonados pelos Estados Unidos da América, pois têm meios de conter Kim Jong-un e empreender a tarefa que ora se exige de Donald Trump, afinal a China tem influência sobre o ditador norte-coreano e é o principal parceiro comercial da Coréia do Norte, e, junto com a Rússia, o seu principal fornecedor de tecnologia militar, e são a China e a Rússia detentores de poderio militar que pode ser usado como recurso para conter Kim Jong-un caso ele ensaie independência e se mostre disposto a agir por conta própria;
2) Donald Trump, numa decisão precipitada, antecipa-se a Kim Jong-un, e dispara, contra a Coréia do Norte, um ataque militar, revelando-se um agressor. A imprensa internacional, organizações mundiais, organizações não-governamentais mundo afora e Estados Unidos da América a dentro, intelectuais de todos os quadrantes do universo, estrelas do show-bizz (muitos deles, idiotas úteis) e os políticos americanos em peso (inclusive os do Partido Republicano) condenarão Donald Trump, apresentá-lo-ão como imperialista e nacionalista que desrespeita as leis internacionais e a soberania das nações. Com o ataque à Coréia do Norte, oferece Donald Trump aos inimigos dos Estados Unidos da América o pretexto que eles precisam para redobrarem os esforços de sua política anti-americana, renovando a propaganda de ódio aos Estados Unidos da América, justificando-a como ação em defesa da autonomia dos povos e a não-ingerência de uma nação na política de outra nação (mesmo que a outra nação, a Coréia do Norte, adote uma política belicosa, ameaçando os seus vizinhos, em especial a Coréia do Sul, e tenha pretensões a desafiar os Estado Unidos da América, atraindo-os para o confronto - e este detalhe os anti-americanos ocultam da população mundial, assim misturando países pacíficos e os que, na sua pretensão de alçar vôos mais altos, desrespeitam a soberania de outras nações). Beneficiam-se, neste caso, a China e a Rússia, cujos governos não perderão a oportunidade que Donald Trump lhes oferece, e desfecharão um ataque maciço contra os Estados Unidos da América, não um ataque militar, mas de propaganda hostil, apresentando-os como agressores, que agiram unilateralmente, indiferentes às leis internacionais, desrespeitando a soberania de uma nação, sendo, portanto, imerecedores de confiança, e podendo vir a agredir outras nações soberanas. E Donald Trump adquirirá a reputação de inimigo da liberdade, e Vladimir Putin e Xi Jinping, as de paladinos da liberdade, guardiães da soberania das nações. E o presidente russo e o chinês oferecerão auxílio às nações que aceitarem a sua liderança numa guerra, não necessariamente militar, contra os Estados Unidos da América; e cooptando-as, China e Rússia, as únicas nações dotadas de poder econômico e militar que poderão lhes oferecer proteção contra os Estados Unidos da América, robustecem-se ao mesmo tempo que o enfraquecem, ampliando a sua influência na política mundial, debilitando, simultaneamente, a dos Estados Unidos da América, que, debilitados, não no campo militar, tampouco no econômico, mas no diplomático, não gozarão da confiança de outras nações, enfraquecendo-se, portanto, e perdendo aliados. E China e Rússia, não encontrando nenhum rival que lhes imponha resistência, irão dar as cartas na política mundial, com o apoio, não se pode ignorar, dos intelectuais, da mídia e da classe política americanas, hostis à existência da soberania dos Estados Unidos da América e inimigos viscerais de Donald Trump, que se debilitará a ponto de ter o seu mandado precocemente encerrado; e,
3) Estados Unidos da América e Coréia do Norte vão às vias de fato, e Coréia do Norte ataca Japão e Coréia do Sul, ceifando a vida de milhões de pessoas. A imagem dos Estados Unidos da América será arranhada. Mesmo que a guerra fique restrita aos Estados Unidos da América e Coréia do Sul e Japão, seus aliados, e a Coréia do Norte, e não ultrapasse os perímetros da península coreana, e os Estados Unidos da América, a Coréia do Sul e o Japão eliminem, em pouco tempo, a ameaça norte-coreana, o custo em vidas humanas será muito alto, e a vitória militar (e ninguém imagina um cenário em que os Estados Unidos da América e os seus aliados sejam derrotados pela Coréia do Norte) não resultará na vitória em propaganda, pois, sendo toda imprensa mundial e intelectuais hostis aos Estados Unidos da América e anti-trumpista, o enredo da história será escrito por ela, e ela emprestará às personagens envolvidas na trama os papéis que os representam com aspectos favoráveis ou desfavoráveis em consonância com os interesses dos inimigos dos Estados Unidos da América, e caberá ao presidente americano o papel de vilão. E Xi Jinping e Vladimir Putin serão favorecidos, se retirarão fortalecidos do episódio, pois, não se envolvendo no conflito, e no Conselho de Segurança da ONU apresentando-se contrários à ação militar americana contra a Coréia do Norte, e pedindo por entendimento diplomático, serão apresentados, pela imprensa mundial, Ongs e intelectuais de todo o mundo, como pacifistas, e angariarão votos de confiança da opinião pública mundial, domada pela imprensa mundial, anti-americana.
Nestes três cenários, os únicos que consigo imaginar, os Estados Unidos da América são os derrotados. Aos Estados Unidos da América cabe o ônus não importa o que aconteça. Serão os vitoriosos a China e a Rússia. Será o derrotado o Donald Trump. Serão os vitoriosos Xi Jinping e Vladimir Putin.
E quais são as razões para se louvar Donald Trump? São três as que consigo imaginar:
1) Disposição para fazer uso da força militar americana, não se atirando, todavia, numa aventura militar inconsequente, irrefletida - oferece ao seu oponente outras opções para se equacionar o imbróglio, dentre elas a diplomática, revelando-se, assim, disposto ao diálogo para encontrar uma solução pacífica, sem o sacrifício de vidas humanas. Não se lançando, num ato temerário, contra o seu inimigo, não irá pôr em risco todo o mundo, pois a guerra pode assumir proporções inimagináveis. E a sua disposição para usar da ação militar ele a revelou ao ordenar o disparo de 59 mísseis Tomahawk contra a Síria, revelado o uso, pelo governo sírio, secundado pelo governo russo, de armas químicas contra a população síria. Sinaliza Donald Trump disposição para atuar com diplomacia, mas, em defesa dos Estados Unidos da América, dos seus aliados mais ameaçados por Kim Jong-un e do mundo livre, revela-se firme no uso, se necessário, e não havendo outra opção, da força militar americana;
2) Disposição para considerar, na sua política, os interesses dos seus aliados, não pensando, única e exclusivamente, nos interesses americanos, preocupando-se, principalmente, com Japão e Coréia do Sul, os quais, num confronto entre os Estados Unidos da América e a Coréia do Norte, seriam os principais alvos da artilharia norte-coreana devido à proximidade territorial entre os três países. Assim, conquista a confiança deles, e, também, de outros países, e renova os laços diplomáticos com os seus aliados, afinal não se revelando indiferente ao destino de outras nações que não os Estados Unidos da América, e de outros povos que não o americano, adquire uma projeção política maior, engrandece a sua reputação, e melhora, imensamente, aos olhos da população mundial, apesar da virulenta campanha anti-americana da imprensa e intelectualidade mundiais, a imagem dos Estados Unidos da América. Revelando-se preocupado com o destino do Japão e da Coréia do Sul, a ponto de, além de fornecer-lhes armamentos e sistemas de defesa antimísseis, participando com eles de treinamento conjunto numa prova, inegável, de conjunção de interesses e estreitos laços de amizade, e não tomando decisões irrefletidas que podem resultar em ações equivocadas, e, consequentemente, numa catástrofe global, jogando o mundo, ou apenas a península coreana, numa guerra de grande envergadura, revela-se aliado confiável; e,
3) Postura de liderança mundial, no Conselho de Segurança da ONU, ameaçando, com ação militar, a Coréia do Norte, ao mesmo que à Coréia do Norte oferece o diálogo para a resolução do conflito via entendimento diplomático. E assim, com ações diplomáticas, e exibição de poder militar e disposição para usá-lo se eliminadas todas as outras opções, dilata o tempo para o início de uma ação militar, que poderá ou ser cirúrgica, reduzindo, enormemente, o custo do empreendimento, principalmente em vidas humanas, ou jamais ser lançada, pois têm o desejo sincero de evitar a perda de vidas humanas, distinguindo-se, neste ponto, como em muitos outros, do seu antagonista norte-coreano, e revelando ao mundo a ambigüidade da política de Xi Jinping e Vladimir Putin, pois, ambos, possuindo ascendência sobre Kim Jong-un, não a usam para contê-lo, e assim revelam-se, aos olhos do mundo, cúmplices dele, principalmente Xi Jinping.
O meu escasso conhecimento de política internacional e a minha imaginação só me permitem conceber estas três razões. E agora dou início às considerações finais, com um adendo, que consiste numa exposição de algumas conjeturas que revelam, presumo, a impropriedade de toda análise que é apresentada como a definitiva acerca de tão complexo assunto.
Percebe o mundo que o governo da China e o governo da Rússia, resumidos, respectivamente, nas pessoas de Xi Jinping e Vladimir Putin, conquanto a imprensa mundial seja majoritariamente, quase unanimemente (há vozes dissonantes; são raras, mas elas existem), anti-americanas e hostil ao Donald Trump, são ambíguos, e Kim Jong-un, uma ameaça à paz mundial. O tempo, dada a irresolução e indefinição da política mundial em relação à Coréia do Norte, pode ser um aliado de Donald Trump. Está, quero crer, a favor do presidente americano, afinal, é a atitude do ditador norte-coreano que põe a população mundial em suspenso, temendo uma conflagração mundial, e como Vladimir Putin e Xi Jinping revelam-se dissimulados, aos olhos de muita gente favoráveis ao ditador norte-coreano, as suspeitas acerca das intenções deles aumentam e cresce o apoio mundial ao Donald Trump e aos Estados Unidos da América, apesar de toda a propaganda anti-americana dominante na imprensa e na intelectualidade mundiais.
A postura do presidente americano, paciente e firme, é apropriada para este caso, mostrando-se ele, mesmo sob a pressão que sofre, força, inteligência e coragem. Não agiu, até o momento, temerariamente, favorecendo os inimigos dos Estados Unidos da América: Não dando o primeiro tiro, assim não se apresenta como o agressor; não retirando a força militar americana da península coreana, não se revela fraco, impotente, indiferente ao destino dos seus aliados, e não os abandonando a Coréia do Sul e o Japão sabem que podem contar com o apoio dos Estados Unidos da América nesta e em outras questões. Donald Trump dá sinais positivos de si aos aliados e aos inimigos; todos tomaram conhecimento da disposição dele de exercer o papel que compete aos Estados Unidos da América. E a disposição para exercer o seu papel histórico o presidente americano já a revelou em duas ocasiões, considerando-se unicamente a questão militar: O lançamento de 59 mísseis Tomahawk contra a Síria, após o uso, pelo governo sírio, de armas químicas contra o povo sírio, e a detonação da “Mãe de Todas as Bombas”, no Afeganistão. E podemos mencionar, como exemplos de sua disposição em manter a ordem no mundo e a preeminência dos Estados Unidos da América em termos políticos, econômicos e militares e sua firmeza de convicções a costura de acordo militar bilionário dos Estados Unidos da América com a Arábia Saudita (uma mensagem ao Irã) e as duras palavras que ele proferiu acerca do que se dá na Venezuela, Nicolás Maduro assumindo, com uma farsa, a nova constituinte, a posição de um ditador.
Tudo me leva a crer que a China está, e não a Coréia do Norte, distendendo a corda, secundado pela Rússia (ou a Rússia está no comando, e a China é sua aliada - ou ambos os países atuam em associação), para jogar os Estados Unidos da América e a Coréia do Norte em rota de colisão, pois a Coréia do Norte jamais ousaria desafiar os Estados Unidos da América se não contasse com o apoio incondicional de uma potência mundial, no caso a China. Seria uma insensatez, se o fizesse. Só desafia os Estados Unidos da América porque está abrigado sob o guarda-chuva chinês, ou sob o russo-chinês.
E insisto: A indefinição do entrevero envolvendo os Estados Unidos da América e a Coréia do Norte pode vir em favor de Donald Trump conquanto toda a imprensa mundial seja anti-americana e anti-trumpista, pois, ao se noticiar fatos envolvendo a Coréia do Norte, a imprensa está a divulgar as ações provocativas de Kim Jong-un, o que redunda na construção de uma imagem negativa dele, dando-o como uma ameaça à paz mundial.
Até o presente momento, na questão acerca de Kim Jong-un, Donald Trump não trocou os pés pelas mãos e não pôs a carroça na frente dos bois. É prudente e firme. Revela força e flexibilidade. Exibe ao mundo os músculos dos Estados Unidos da América (na Síria e no Afeganistão) e a inteligência (na Arábia Saudita). Demonstra-se disposto ao diálogo com o seu antagonista. Exerce a autoridade de mandatário da maior potência política, econômica e militar do mundo, sem a debilidade e a servilidade do seu antecessor. É leal aos seus aliados. E na sua política de condenação a Kim Jong-un constrói de si imagem que desmente todos os estereótipos que a imprensa mundial criou para ele, os de isolacionista, xenófobo, populista. E vai Donald Trump revelando-se um líder mundial, estadista confiável.
Todas as conjecturas que expus nas linhas anteriores eu as pensei tendo-se em mente que Kim Jong-un é um fantoche do governo chinês; não posso deixar, todavia, de considerar que isso não reflete a realidade, e tenho de me perguntar: Estaria a China perdendo o controle sobre Kim Jong-un? Estaria Kim Jong-un ensaiando um movimento de independência da Coréia do Norte na sua relação com a China? Estas conjecturas não podem ser desconsideradas. Está Kim Jong-un, fortalecido, confiante - após décadas de financiamento chinês na Coréia do Norte, principalmente na área militar, permitindo que a Coréia do Norte desenvolva bombas atômicas e mísseis balísticos -, decidido a andar com as próprias pernas e prescindir da ascendência da China e dos seus investimentos na Coréia do Norte? Quer Kim Jong-un assumir as rédeas do destino da Coréia do Norte, e para tanto está chantageando, não apenas os Estados Unidos da América, mas, também, a China, que não tem interesse em insistir nas provocações aos Estados Unidos da América, ao Japão e à Coréia do Sul? Estaria Kim Jong-un, com suas ameaças aos Estados Unidos da América, ao Japão e à Coréia do Sul, desejando atrair estes três países para a mesa de negociações e deles receber apoio político e econômico (também militar?) para quebrar as correntes chinesas que lhe manietam os movimentos, negando-lhe autonomia? Seria este o propósito do ditador norte-coreano? É inverossímil tal hipótese? Às vezes o que soa inverossímil à razão é verossímil à imaginação. Ora, não é do interesse do governo chinês o aumento da presença militar americana nas circunvizinhanças da China; portanto, não quer a China insistir numa política norte-coreana de provocação aos Estados Unidos da América - rival da China em todo o mundo - e ao Japão - rival da China na política regional - e à Coréia do Sul. Com a insegurança gerada pela política de Kim Jong-un, os Estados Unidos da América fortalecem a sua presença militar na península coreana e em todo o sudeste da Ásia, região em que a China pretende possuir o poder hegemônico e impor a sua supremacia ao Japão, seu rival regional. E a China não tem interesse no aumento da presença militar americana na região. Além disso, o Japão e a Coréia do Sul, em decorrência das aventuras disparatadas (aparentemente) de Kim Jong-un, ameaçando-os, ampliam investimentos na área militar, renovando as suas forças bélicas, com tecnologias mais sofisticadas e armamentos mais devastadores, sendo ambos os países possuidores de avançada tecnologia, e ambos podendo vir a, num futuro próximo, também produzir bombas atômicas - e o Japão já sinalizou disposição para rever a sua política militar e produzir artefatos atômicos. E à China também não interessa dois rivais regionais fortemente armados e grandemente poderosos em termos militares. A pretensão de Kim Jong-un de obter a tecnologia de produção de mísseis balísticos de médio e de longo alcance, intercontinentais, para atingir os Estados Unidos da América, inspira aos Estados Unidos da América o reconhecimento da necessidade premente de ampliação dos investimentos militares, renovando o seu aparato bélico, para conservaren-se na dianteira tecnológica militar, ampliando ainda mais a sua vantagem militar, pois conscientizam-se do engrandecimento do poderio militar dos seus inimigos e da multiplicação deles. E não é do interesse da China os Estados Unidos da América sentirem-se ameaçados. Interessa, portanto, à China, e também à Rússia, a política provocativa de Kim Jong-un? É Kim Jong-un o louco, o irresponsável, que dizem que ele é?

Satanismo IV


Ao apelidarem o Santander de Satander, os brasileiros deram uma vigorosa demonstração de inteligência ao provarem que entenderam o propósito dos que produziram as obras expostas no Queer Museum: Destruir o cristianismo. Assustados, e preocupados, os esquerdistas e os liberais deram início à controvérsias acerca de pedofilia, zoofilia, liberdade de expressão e definição e conceito de arte, todas importantes, mas secundárias, pois subordinadas à questão religiosa.

Satanismo III


Não se dá, no mundo, um embate entre os que defendem liberdade de expressão e os que lhes querem o fim, entre os que são favoráveis ao livre-mercado e os que pedem o dirigismo estatal na economia. Dá-se, no mundo, a luta universal entre os que servem a Deus e os que são servis a Satã. E a quem servem os que usaram objetos de culto e símbolos cristãos de forma deturpada, nas obras do Queer Museum?

Satanismo II


Símbolos e objetos de culto cristãos usados de maneira deturpada não são obras de arte; são obras satânicas.

Série de televisão


Na série de televisão Arqueiro, da DC (inspirada na personagem Arqueiro Verde), num dos episódio que assisti, sábado, à noite, Thea Queen, corroída pelo ódio, entrega seu pai, Malcom Merlyn, um criminoso, para Ra's al Ghul, o filho do demônio, cujos servos o levam até Nanda Parbat. E o meio-irmão de Thea Queen, Oliver Queen, o Arqueiro, decide ir até Nanda Parbat resgatar Malcom Merlyn, e todos os seus amigos (Laurel Lance, John Diggle, Roy Harper, Felicity Smoak) e sua meia-irmã, Thea Queen, o questionam, e John Diggle, o mais fiel deles, mesmo lhe compreendendo as razões, o contesta: Por que ele, Oliver Queen, irá resgatar, das mãos de Ra's al Ghul, que, meses antes, num duelo, quase o matara a ele Oliver Queen, o Malcom Merlyn, um criminoso? E Oliver Queen justifica o seu propósito: Não iria resgatar Malcom Merlyn, iria resgatar a alma, então sendo corroída pelo ódio, de sua meia-irmã, Thea Queen, que, num ato impensado, irrefletido, inspirando-lho o ódio, nutria pelo próprio pai, um criminoso, entregara-o à morte. Não queria Oliver Queen, depois, recuperada a razão, que Thea Queen, entendendo a essência do seu ato, vivesse com a culpa pela morte de seu próprio pai. Excelente episódio. E a série, na primeira temporada fraca, surpreendeu-me nos episódios que assisti, da terceira temporada.

Mister Bean


Assisti, no sábado, ao filme Férias de Mister Bean, divertidíssimo. É uma engraçada homenagem à França e crítica ao festival de cinema de Cannes e ao esnobismo de cineastas medíocres que se têm na conta de gênios.

Satanismo


A questão que envolve o Santander e o Queer Museum vai muito além de controvérsias sobre os limites da liberdade de expressão e a definição e conceito de arte, como querem dar a entender os esquerdistas. Envolve a essência da própria existência humana, da civilização. Querem os promotores da exposição aniquilar a religião cristã. São os seus alvos os símbolos cristãos. Inspiram-se em cultos satânicos para produzir as suas obras e têm no cristianismo o seu inimigo.

Arte demoníaca


A Santa Ceia, de Leonardo da Vinci, é arte. Macbeth, de Shakespeare, é arte. Moisés, de Michelângelo, é arte. A Quinta Sinfônia, de Beethoven, é arte. Um punhado d hóstias com palavrões nelas inscritas, expostas no Queer Museum, não é arte; é obra macabra, satânica, demoníaca.

Queer II


Se as obras expostas no Queer Museum foram pensadas para estimular a reflexão, o senso crítico, então pode-se, após vê-las, e refletir, e, no uso do senso crítico, avaliá-la como sem valor, lixo.

Queer Museum


Os dois pontos principais da exposição de lixo (que alguns chamam de arte) do Queer Museum, e dos quais os esquerdistas se esquivam, são: Ofensa à fé cristã, e uso de dinheiro público (por um banco bilionário, que tem recursos próprios para financiar o lixo como bem o entender). Não podendo justificar o injustificável, os esquerdistas desviam-se dos pontos principais, e concentram-se nos inexistentes, os quais eles criaram para apresentarem como agressores os que protestaram, no uso legítimo de seus direitos e de acordo com a liturgia da ordem democrática e darem-se como guerreiros da liberdade: Direito à liberdade de expressão, e relativização do que significa arte. As pessoas que protestaram contra o Queer Museum e o Santander não lhes quiseram suprimir o direito à liberdade de expressão; usando, do direito à liberdade de expressão, questionaram o valor das obras expostas e as motivações dos que as produziram, indignadas com a ofensa à fé cristã.

Queer


Chamar de arte o que foi exposto no Queer Museum é um acinte à inteligência.

Relativismo


Os esquerdistas, relativistas, são incapazes de ver as distinções existentes entre estátuas de Michelângelo e hóstias com inscrições obscenas. Para eles, tudo o que é apresentado como arte é arte. É o fim da picada.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Esquerdismo II

Os esquerdistas apresentam-se como detentores de elevados ideais, guardiães impolutos, denodados, da Liberdade e da Justiça, representantes fidedignos da Moral e da Ética. A oratória deles, um rosário de boas intenções e denúncias contra os inimigos da Civilização.
Toda pessoa com um mínimo de bom-senso, inteligência e consciência da realidade detecta, de imediato, a desconexão entre os discursos dos esquerdistas e as ações deles.
Nas ações revelam-se os esquerdistas autoritários e injustos, imorais e antiéticos, mal-intencionados e destruídos da Civilização.

Algumas das ações esquerdistas resumem-se à proibição de disseminação de toda e qualquer obra que não esteja em consonância com a cartilha esquerdista, que não é um ideal, mas um apanhado de diretrizes de ações políticas. Um exemplo: A proibição da exibição, nos festivais de cinema brasileiros, do filme O Jardim das Aflições, de Josias Teófilo, estrelado por Olavo de Carvalho, filósofo. Outras ações de proibição são precedidas de rotulações difamatórias, apresentando-se os esquerdistas indignados com a postura dos que eles caluniam, ostentando coragem ao denunciá-los, simulando preocupação com o futuro da Civilização, tratando de persuadir todos de que os alvos das ofensas esquerdistas têm, para o bem-comum, de serem eliminados do cenário público. Um exemplo: Adjetivar Jair Bolsonaro e Donald Trump de nazistas. Adjetivando-os de nazistas, os esquerdistas têm dois propósitos: 1) Eliminá-los e os que lhe dão apoio do cenário político; e, 2) Suprimir do debate público as idéias que eles defendem, monopolizando, assim, o debate, em monólogos que tratam, em controvérsias simuladas, de políticas propostas pelos esquerdistas, unicamente. O nazismo, todos sabemos, é um ideal genocida, sendo os nazistas, portanto, genocidas. Ora, ao colar o rótulo "nazista" no Donald Trump e no Jair Bolsonaro, os esquerdistas estão a chamá-los de genocidas, não tendo eles, conseguintemente, nenhum bem a oferecer ao povo, apenas ódio, preconceito, horror, destruição, cadáveres, portanto, têm-se de, para o bem da humanidade, impedi-los de manifestarem, publicamente, as suas idéias. Usando deste artifício, revelam-se os esquerdistas hostis à divergência, às liberdades democráticas, conquanto emprestem às suas palavras os mais louváveis propósitos.

Esquerdismo

Distinguem-se os esquerdistas em dois grupos: O dos psicopatas e o dos idiotas. O primeiro grupo é o dos estrategistas, dos inteligentes, dos que concebem as políticas; os nomes deles são desconhecidos do público; a existência deles não é sequer imaginada; as figuras deles, inconcebíveis, têm a forma humana, mas eles são diabólicos; querem conquistar o poder absoluto. O segundo grupo é o dos idiotas, dos imbecis, das peças sobressalentes do movimento revolucionário esquerdista mundial, os agitadores; dos que crêem que estão, em defesa de um ideal humanista, o socialismo, criando, na Terra, um paraíso, o socialista, uma sociedade sem classes, um mundo sem fronteiras; dos que expõem-se à execração pública em manifestações constrangedoras (basta ver a hediondez e a estupidez das feministas que, em público, nuas, trazem no corpo sentenças indecentes).

Bode expiatório

Estou certo de que as políticas dos esquerdistas são planejadas para criar o caos, destruir a sociedade; e, após destruí-lo eles encontram um bode expiatório, e, no Brasil, já o encontraram: Jair Messias Bolsonaro, um dos raros políticos brasileiros que pode se declarar inocente de todos os desmandos que se vê no Brasil, um dos poucos que não integraram a quadrilha que assaltou os cofres públicos nacionais, e, mais importante de tudo, um dos raros que não criaram, no Brasil, uma cultura propícia à incultura, à burrice e à ignorância vigente.

Inversão de valores

Se no Brasil não ocorressem, todo ano, 60.000 assassinatos; se o sistema educacional oficial brasileiro não fosse um dos piores do mundo; se o sistema público de saúde, no Brasil, não estivesse falido; se o aparato de segurança pública brasileiro não fosse ineficiente; se as fronteiras brasileiras não estivessem desguarnecidas; eu me esforçaria para ver, nos discursos anti-Bolsonaro, cuspidos por intelectuais e artistas, uma razão para me preocupar. Mas, Diabos! Ops! Meu Deus! O Brasil já está um inferno, um inferno socialista, concebido, e construído, nos últimos trinta anos pelo PSDB, PT, todos os outros partidos políticos, e os intelectuais, artistas e imprensa. Os socialistas, tanto os políticos quantos aqueles que lhes deram sustentação, financeira principalmente, pois política não se faz sem dinheiro, e muito dinheiro, destruíram o Brasil, e estão em vias de o tornar um país miserável em todos os aspectos, e agora, simulam ignorância da realidade do país e das razões que o levaram a atingir o nível de miséria cultural, intelectual e econômica em que se encontra, e apontam o dedo acusatório para uma pessoa que nunca participou do projeto de dominação esquerdista: O Jair Bolsonaro.

Liberdade de expressão

Na questão envolvendo o Santander, os esquerdistas se revelaram autoritários: Defendem o direito à liberdade de expressão do Banco em expor arte que fere a fé dos cristãos, ao mesmo tempo que querem condenar ao silêncio aqueles que usaram do direito à liberdade de expressão para criticar o Santander.

Corrupção endêmica

A corrupção não é o prólogo de uma história; é o epílogo. Só há corrupção epidêmica, no Brasil, porque as políticas socialistas e progressistas e politicamente corretas do PT, do PSDB, dos outros partidos políticos, e a disseminação, pela imprensa e pelos intelectuais de idéias subversivas (o multiculturalismo e o relativismo moral), criaram ambiente favorável aos desmandos que se vêem no Brasil. Identificar a corrupção como o mal que está assolando o Brasil, sem que se elimine o que a alimenta é como chover no molhado.

Intolerância.

Quem tudo tolera tolera a intolerância.

Esquerdismo

Esquerdistas almejam o monopólio do discurso; não admitem divergência. Segundo eles, apenas eles podem expressar as próprias idéias e criticar as idéias alheias, e ninguém pode expressar idéias que não estejam de acordo com o esquerdismo, e tampouco podem criticar as idéias esquerdistas.

Novas doenças

Estudos apontam o surgimento, de dois anos até hoje, de duas doenças, que assumem dimensões epidemiológicas. Tão nocivas, que podem, se não eliminadas imediatamente, aniquilar, uma, a civilização, a outra, o Brasil. A de alcance mundial é a trumpfobia, também chamada de estupidifteria anti-donald e de globalistrombose anti-trump. E a restrita ao Brasil é a bolsonarofobia, também conhecida como progressisneurisma anti-jair e esquerdulite anti-bolsomito.
Pede-se, urgentemente, um plano de grande envergadura para conter o avanço de ambas as doenças.

Esquerdismo

Os esquerdistas entraram numa espiral de insanidade. Histéricos e fanáticos, ofendem de nazistas e fascistas todos os que não seguem a cartilha esquerdista.

Empreendimento socialista

1º passo: Declara, antes de assumir o poder: Sou socialista, e, se eleito, implementarei socialismo.
Exemplo: Hugo Chavez, na Venezuela.
2º passo: No poder, elimina o capitalismo e implementa o socialismo.
Exemplo: Na Venezuela, Hugo Chavez implementou o socialismo ao mesmo tempo que acabou com o capitalismo, e o seu sucessor, Nicolás Maduro, deu-lhe sequência à política.
3º passo: Assim que a política socialista desanda, e ela sempre densada, resultando em opressão, miséria e mortes, e isso sempre acontece, os socialistas dão a público 1 de 3 (ou 2 de 3, ou 3 de 3) justificativas para livrar o socialismo da responsabilidade do desastre que o próprio socialismo produziu:
1) Não implementou-se o socialismo, mas outro sistema político e econômico;
2) O ideal socialista foi corrompido; e,
3) O desastre é resultado da intervenção política do governo de um país capitalista, em particular os Estados Unidos da América.
Exemplo: Venezuela, que, sob política socialista, converteu-se num país de miseráveis em que falta todos os produtos de uso diário e alimentos, e já é uma ditadura, embora conserve as instituições democráticas (sob o controle de Nicolás Maduro) e os rituais democráticos (a eleição, uma farsa). E os socialistas de todo o universo dão 1 das 3 (ou as 2, ou as 3) justificativas para livrar o socialismo da responsabilidade sobre o que o próprio socialismo produziu na Venezuela:
1) Não há política socialista na Venezuela. Hugo Chavez implementou o bolivarianismo, ou chavismo, e o seu sucessor o transformou no madurismo. E bolivarianismo (ou chavismo) e madurismo não têm nenhuma relação com o socialismo; são sistemas político e econômico de outra origem;
2) O ideal socialista foi corrompido por Hugo Chavez e Nicolás Maduro, afinal há comércio de petróleo entre a Venezuela, o vendedor, e os Estados Unidos da América, o comprador; e,
3) O desastre político e econômico é resultado de dois fatores: 1, a crise econômica, cuja origem está, nos Estados Unidos da América, em 2008, com o estouro da bolha especulativa do setor imobiliário; e, 2, Donald Trump promove ações secretas contra a Venezuela, fomentando distúrbios e patrocinando os grupos contrários a Nicolás Maduro.
E é assim que os socialistas, após destruírem um país, livram-se de toda a responsabilidade pela destruição, lançam a culpa em seu bode expiatório predileto, o capitalismo, e renovam as promessas de realização do empreendimento socialista.

Vitimismo esquerdista

Esquerdista: Você é nazista! Você é fascista! Nazista! Facista! Você é conservador retrógrado! Você é igual ao Hitler! Nazista! Nazista! Você é xenófobo! Você é machista! Você é opressor! Você é preconceituoso! Nazista! Fascista!
O outro: Você é ignorante, esquerdista.
Esquerdista: O quê!? O quê!? O quê!? Você está fazendo discurso de ódio! Mimimi. Mimimi. O quê!? O quê!? O quê!? Mimimi. Mimimi.
O outro: E você, esquerdista, além de ignorante, é burro.
Esquerdista: O quê!? O quê!? O quê!? O quê!? Você está fazendo discurso de ódio. Mimimi. Mimimi. Mimimi. Mimimi.

Liberdade de expressão V

Os esquerdistas são vigaristas, autoritários, mentirosos, canalhas, imorais, estúpidos, repulsivos, asquerosos, anti-cristãos. E se algum esquerdista me disser: "Sergio, você não pode dizer isso. É desrespeitoso." eu lhe replicarei: "Você, esquerdista, usa do seu direito à liberdade de expressão para ofender de nazista e fascista toda pessoa que não concorda com você. Eu uso do meu direito à liberdade de expressão para dizer que você é o que você é."

Liberdade de expressão IV

O que diriam os esquerdistas, se o Santander promovesse uma exposição de arte ridicularizando os heróis e os símbolos do socialismo? Eles respeitariam o direito de o Santander usar da liberdade de expressão? Ou defecariam todo o seu ódio contra o banco, o capitalismo, o sistema financeiro, e ofenderiam de nazista, fascista, conservadores retrógrados, machistas, homofóbicos, islamofóbicos, preconceituosos, golpistas e opressores os banqueiros e todos os correntistas do banco?

Liberdade de expressão III

O que fariam os audazes defensores do direito à liberdade de expressão, se o Santander promovesse uma exposição de arte ridicularizando o Islã, e os mussulmanos protestassem? Defenderiam o Santander no seu direito à liberdade de expressão e condenariam os mussulmanos? Ou diriam que o Santander é islamofóbico, nazista, fascista, conservador retrógrado e tem mentalidade da idade média?
A coragem que todos os que vieram em defesa do direito do Santander à liberdade de expressão ao expor arte ofensiva ao cristianismo é apenas simulação; desaparece quando o assunto é o Islã.

Liberdade de expressão II

Se um banco qualquer promover mostra de arte ofensiva à fé islâmica, e os mussulmanos protestarem, os esquerdistas: a) Criticarão o banco, dirão que o banco é islamofóbico, conservador retrógrado, nazista, fascista, e dirão que os mussulmanos têm direito de criticar o banco?; ou, b) defenderão o direito à liberdade de expressão do banco e dirão que os mussulmanos são nazistas?

Socialismo V

Os esquerdistas e os liberais, acabando com a escala de valores, promovem o relativismo moral e cultural, e, contraditoriamente, criam uma escala de valores e impõem um absolutismo moral e cultural ao se apresentarem como criaturas superiores, encarnações do Bem, acima de toda crítica, e dando os seus ideais como inspirados nos mais elevados valores humanos, gozando, assim, do direito exclusivo de ofender todos os que não seguem as cartilhas esquerdista e liberal e acolhendo toda crítica como atentados de lesa-majestade.

Socialismo IV

Numa sociedade sem escala de valores não se pode distinguir o trigo do joio, o ouro do ouropel, e o Bem e do Mal. E é tal sociedade que os esquerdistas e os liberais desejam criar.

Socialismo III

É público e notório: Chamando de nazistas e fascistas e outros rótulos difamatórios os que não subscrevem os valores socialistas, os esquerdistas revelam o desejo de eliminá-los do cenário político - da existência, enfim - e provam-se hostis à divergência e dotados de hipersensibilidade histérica.

Socialismo II

Socialistas apresentam-se como os proprietários exclusivos da liberdade de expressão. Corresponde à realidade a imagem que eles de si mesmos dão a público? Não. Basta uma pessoa fazer uma crítica (usando-se da liberdade de expressão) às políticas defendidas pelos esquerdistas que eles partem para a ignorância, chamando-a de nazista, fascista, machista, conservador (emprestando ao substantivo valor depreciativo, sinônimo de retrógrado, preconceituoso), no desejo de intimidá-la, cercear-lhe a liberdade de expressão, negando-lhe o direito de participar do debate público.

Socialismo

Semanas atrás, Sandy e Júnior (o filho do Chitãozinho e Xororó), numa entrevista (peça política), primeiro, para criar empatia com o público, se disse vítima, na infância, de bullying, na sequência, se diz defensor da tolerância e contra o preconceito, para adquirir autoridade moral, e, para arrematar, simula indignação com a postura do Jair Bolsonaro e compara-o a Hitler. Sandy e Júnior não concedeu uma entrevista; participou de um ato político repleto de vitimismo e clichês esquerdistas.

Liberdade de expressão

Marcelo Tas e outros defendem a exposição de arte ofensiva à fé promovida pelo Banco Santander. Alegam que o Santander está apenas usando da liberdade de expressão salvaguardada pela Constituição Federal e critica aqueles que criticam o Santander. Ora, aqueles que criticam o Santander também estão usando da tão alardeada liberdade de expressão para expressar o seu repúdio à arte exposta no Santander. A liberdade de expressão vale para todos, e não apenas para um determinado grupo, que se considera no direito ao uso exclusivo da liberdade de expressão. Além do mais, toda manifestação pública está sujeita à avaliação (inclusive esta minha postagem, que é pública), e, portanto, provoca ou a aceitação, a adesão, ou a rejeição. Ridículo seria se se pensasse que, manifestando-se publicamente, ninguém poderia lhe tecer uma avaliação, favorável ou desfavorável. Mais ridículo ainda, é se manifestar publicamente, e exigir de todo o público a aceitação automática das idéias apresentadas. E, pode-se ver, são patéticos, ainda mais ridículas, as pessoas que adoram ofender, desrespeitar, independentemente de ideologia, se se considera no direito de expressar as suas idéias, e quer obter apenas reações favoráveis.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Estimulação contraditória

A estimulação contraditória é uma das armas que os políticos empunham para paralisar todo mundo. Um exemplo: Dá-se como proposta em defesa da integridade física das mulheres a separação de vagões de metrô para se evitar que homens assediem as mulheres, constrangendo-as e agredindo-as das formas mais imagináveis, como se viu, na semana passada, dada a ação de um tarado que chegou ao cúmulo de se masturbar, dentro de um ônibus, em uma das passageiras. Todo mundo há de concordar: É preciso proteger as mulheres de tais imbecis. Por outro lado, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sanciona lei que acaba com a exclusividade de uso de banheiro público, uns, pelas mulheres, outros, pelos homens. Ora, vejamos como as duas políticas provocam confusão, e enlouquece todo mundo: Uma proposta, que diz defender a integridade física das mulheres, separa vagões de metrô, uns exclusivos para as mulheres, outros, para homens; e a lei sancionada pelo governador de São Paulo, acaba com exclusividade de uso de banheiro público pelas mulheres, alegando, neste caso, o propósito de acabar com a discriminação aos homossexuais. Cá entre nós: Não é de enlouquecer? As mulheres estão ameaçadas nos meios de transporte coletivo, então separa-se vagões exclusivos para elas. E quer-se acabar com os banheiros de uso exclusivo pelas mulheres. Ora, se homens e mulheres podem usar o mesmo banheiro, as mulheres estão sujeitas à violência praticada por imbecis, tarados e até estupradores. E é muito mais fácil um homem atacar uma mulher em um banheiro público do que num vagão de metrô, ou num ônibus.

Apatia

A política, no Brasil, e em boa parte do mundo, sem um centro de comando, é feita por pessoas que, dá-se a entender, estão em lados opostos, estando, na verdade, do mesmo lado. A oposição entre partidos políticos é apenas uma farsa, todos a promoverem a mesma política, a de corrosão de valores e a que produz confusão e a apatia do povo.

Brasil e a corrupção

Intelectuais que se apresentam como da direita querem dar a entender que o mal do Brasil resume-se ao PT e que basta acabar com ele que o Brasil conquistará o paraíso. Na verdade, o mal do Brasil está, praticamente, em toda a classe política (inclusive naquela que é vendida aos brasileiros como da direita), na imprensa quase que inteira, nos intelectuais, que são apenas agitadores e militantes esquerdistas e não estão a pensar o Brasil, estão apenas disseminando um conjunto de idéias que atenta contra todos os mais preciosos valores humanos.

Generalidades e ofensas

Não é difícil reconhecer um intelectual charlatão. Os argumentos dele resumem-se à generalidades e rotulações difamatórias. Exemplos: "Fulano pensa no povo"; "Beltrano é honesto"; "Cicrano não tem idéias"; O Fulano é nazista"; "Beltrano privatizou empresas"; "Cicrano defende os pobres", e por aí vai..

Imaginário político

Lula e Fernando Henrique Cardoso, no imaginário brasileiro, representam, o primeiro, a humildade e a simplicidade, o segundo, a sofisticação intelectual. Todos os que têm no primeiro o modelo se consideram, como ele, humildes, e os que têm no segundo um modelo, se têm em alta conta, a de donos de superioridades intelectual e cultural. Nem os primeiros e nem os segundos refletem a imagem que fazem de si mesmos. E é fácil entender porquê: Todos têm como modelo de homem um tipo inautêntico, construído pela propaganda.

Anti-cristão.

O progressismo é anti-cristão.
O feminismo é anti-cristão.
O esquerdismo é anti-cristão.
O socialismo é anti-cristão.