Todo o pandemônio provocado pelo vírus chinês me inspirou o seguinte pensamento: Durante as eleições de 2018, candidatos à presidente declararam que estavam preparados para enfrentar os problemas do Brasil. Quais problemas? Os problemas futuros, é óbvio, problemas que em algum momento se apresentariam, e não os problemas passados, já resolvidos. Mas quais problemas? Se alguém fizesse tal pergunta aos candidatos que disseram que estavam preparados para enfrentar os problemas brasileiros, nenhum deles saberia dizer quais problemas o Brasil enfrentaria, mas eles, de peito cheio, profeririam discursos vazios adornados de belas palavras. Mostrar-se-iam seguros, firmes, sábios, esforçando-se por ocultar do público as suas insegurança, e ignorância, e soberba e presunção. A verdade verdadeira era uma só: Nenhum dos candidatos à presidente estava preparado para enfrentar os problemas brasileiros, que se revelariam posteriormente. Nenhum. Qual candidato previu o pandemônio provocado pelo vírus chinês? Nenhum. Este é apenas um problema que eles não previram; mas muitos deles se disseram preparados para enfrentar problemas que eles não sabiam quais eram.
O futuro a Deus pertence, diz o ditado. E o ditado está certo.
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