domingo, 23 de dezembro de 2018

Material didático para crianças

Distribui-se, nas escolas, para crianças de cinco, seis anos, material didático que apresenta o masculino e o feminino como indeterminados. Num desenho, há meninos cujos nomes são femininos, e meninas de nomes masculinos.
Qual é a razão de ser de tal material pedagógico para crianças? A de programar as pessoas para não identificar distinções entre coisas distintas. Quem o financia tem o propósito de alterar a percepção que as pessoas têm da realidade, e torná-las sugestionáveis a discursos relativistas em outras questões.
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De poucos anos para cá, com a avalanche de programas de desconstrução de valores, elimina-se as distinções entre coisas distintas. Existe o masculino e o feminino. Existe o homem e a mulher. O homem é homem. A mulher é mulher. A homossexualidade não suprime, do homem, o masculino, e da mulher, o feminino. Seja heterossexual, seja homossexual, o homem é homem, a mulher, mulher.
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Há não muitos anos dizia-se que a homossexualidade era produto do determinismo biológico, isto é, o homossexual nascia homossexual; agora, diz-se que é uma construção social. É controversa a causa da homossexualidade.
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Eu teria que acolher como educativo um material pedagógico para crianças que, em nome de um mundo sem preconceitos, viesse em favor da zoofilia e da pedofilia? Não estou comparando zoofilia e pedofilia com homossexualidade e disforia de gênero. Estou contestando a validade do material escolar para crianças.
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Questionar o valor pedagógico de um material escolar para crianças não é demonstração de sujeição a estereótipos sociais, tampouco sinônimo de preconceito por homossexuais e transsexuais devido à crítica que se faz ao teor de um material pedagógico para crianças.

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