sábado, 15 de dezembro de 2018

Damares Alves, Jesus Cristo e o pé de goiaba

Os esquerdistas e muitos anti-Bolsonaro,  ao se manifestaram a respeito de Damares Alves, ministra dos Direitos Humanos do futuro governo Bolsonaro, revelaram a podridão moral que os anima
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Damares Alves, ministra do futuro governo Bolsonaro, foi estuprada dos seis aos oito anos, e ameaçada de morte; e tentou o suicídio. Corajosa, deu testemunho de seu sofrimento. E que presente ela recebe de esquerdistas e de muita gente que, por ódio injustificado ao Bolsonaro, critica, gratuitamente, toda pessoa que ao Bolsonaro está associada? Zombarias, chacotas, deboche. Deles não recebe um gesto de carinho, de compreensão, de respeito. E muitas dentre as pessoas que estão a debochar dela se consideram almas cândidas, superiores, suprassumo da bondade e da compaixão.
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Damares Alves relata sua experiência de sofrimento. Criança, foi estuprada durante dois anos, e ameaçada de morte. Em vez a tratarem com zombarias, chacotas e deboches, deveriam fazer dela o símbolo de uma guerra contra os pedófilos, contra os que abusam das crianças, E os representantes dos Direitos Humanos, após o ataque que ela sofreu de pessoas que se dizem humanitárias, bondosas, compassivas, que respeitam a criança e a mulher, se calam. Fosse Damares Alves uma esquerdista, uma anti-cristã, os holofotes da mídia mundial estaria nela se projetando, iluminando-a, fazendo, dela, um emblema do combate ao machismo, ao capitalismo, à cultura do estupro, à família tradicional, ao Ocidente, ao conservadores.
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Damares Alves, ministra do futuro governo Bolsonaro, então criança, estuprada, ameaçada de morte, ia, segundo relatos dela, até uma goiabeira, que lhe servia de arrimo. E em sua infância, em sua inocência, pensando em se suicidar ingerindo veneno, viu Jesus Cristo. Se ela passou por uma experiência mística, ou se toda a história se resume a uma fantasia de uma criança, não sei. O que sei é que ela comeu o pão que o diabo amassou, ainda na infância. E superou todo o sofrimento, chegando a ministra de Estado. É um exemplo de superação para milhões de mulheres, mas esquerdistas, anti-Bolsonaro, ateus, e muitos cristãos (ou, melhor é dizer? pessoas que se dizem cristãs), ao invés de a elogiarem, enaltecerem a coragem dela, dela zombam, dela debocham. E as feministas se pronunciam em favor dela? Não. Elas só se manifestam em defesa de idéias que atentam contra a vida e a decência, em favor da morte de crianças ainda não nascidas, alegando defender o direito da mulher ao próprio corpo, seguindo o lema "Meu corpo, minhas regras".
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Que esquerdistas e muitos anti-Bolsonaro debocham de Damares Alves não me surpreende, pois já aprendi que de pessoas de tal estirpe nada de bom se pode esperar, nenhum ato de decência autêntico, e nenhuma exibição de amor legítimo, sincero, pelas pessoas. De tais pessoas só se pode esperar sentimentos simulados, fingidos amor e compaixão pelo próximo, pois elas têm a oferecer apenas palavras as quais, querem acreditar e querem que todos  acreditam, têm algum valor real, manifestam algum sentimento.
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Para atacar Damares Alves, os esquerdistas adulteram a história dela, para dá-la como uma fanática religiosa e desmiolada. A verdadeira história, a qual ela contou, eles a escondem do público. São eles criminosos morais, sem ética, sem compromisso com a verdade.
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Para os cabecinhas pensantes, sabidinhos e sabidões, só existe o que eles conhecem e só tem sentido o que eles compreendem. Como acreditam que nada existe além daquilo que conhecem, eles se consideram conhecedores de tudo o que há, e aí daquele que ouse lhes expor a ignorância. E o que está além do raio de compreensão deles - eles têm a certeza - é tolice, loucura, coisa sem sentido. Estas são as duas razões que os levaram a agir de modo tão ostensivamente discriminador e preconceituoso contra Damares Alves, ministra do futuro governo Bolsonaro. Tomando como verdadeira a falsa história que dela contaram (concebida por gente cuja cabeça está repleta de preconceito anti-religioso e ódio mortal ao Bolsonaro), a de uma visão mística, Jesus Cristo aparecendo, numa goiabeira, para Damares Alves, sem disposição para querer entender a história em sua essência, destilaram toda a peçonha anti-cristã que lhes envenena a alma, dando como tolice e maluquice aquilo que não compreendem: uma experiência mística. Não sei se o que se deu com Damares Alves, na infância dela, foi uma experiência mística; e este detalhe não vem ao caso. O que sei é que o alvo daqueles que trataram, com deboches, do caso, foi a questão mística supostamente envolvida, a aparição de Jesus Cristo.

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