terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Quem não tem preconceitos?

"Eu não tenho preconceitos.", diz Fulano. "Eu não tenho preconceitos.", diz Cicrano. "Eu não tenho preconceitos.", diz Beltrano. Se verdadeiros os depoimentos de Fulano, Cicrano e Beltrano, e os de todas as outras pessoas que pisam na face da Terra, todas a declararem que não têm preconceitos - e quem é que declara que tem preconceitos? -, então não existe, no universo, sequer uma pessoa preconceituosa. São preconceituosas, declaro sem receio de incorrer em injustiças, todas as pessoas que se acreditam sem preconceitos e que se dão ares de heróis na luta contra todos eles. Muitas dentre elas, de visão-de-mundo progressista, politicamente correta (consciente, ou inconscientemente), apontando o dedo para todas as pessoas que não partilham das leis constituída no manual progressista, politicamente correto, têm de si mesmas uma imagem superestimada, de gente isenta de preconceitos. Apontam, nos homens brancos de origem ou ascendência européia o preconceito deles contra os povos da África, e contra os negros em geral, e contra os asiáticos, e contra os ameríndios; e revelam-se dotados de preconceito (mas jamais o reconhecem) contra os homens brancos, pois vêem neles, e exclusivamente neles, maldade intrínseca, egoismo, desejo visceral de dizimar todos os povos cuja origem não é européia e cujos indivíduos não têm pele branca. E no momento mesmo em que dizem estar a defenderem as mulheres, apontando o dedo acusador na direção dos homens, dão estes como opressores daquelas, neles detectando um desejo inerente, inescapável, incontornável, de maltratá-las, seviciá-las, fazê-las submissas a eles, a eles servis - e acabam por condenar a sociedade, que - assim postulam, relevando que contra ela têm preconceito -, porque patriarcal, tem na mulher um ser inferior. E aqui revelam-se dotadas de preconceito contra os homens. No que diz respeito à questão religiosa, vindo, assim dizem, em defesa do direito à liberdade religiosa de povos nativos de todos os cantos da Terra e à liberdade de não ter uma religião dos ateus, não conseguem esconder, mesmo com todo o esforço que dedicam em fazê-lo, o preconceito que alimentam, visceral, à religião cristã, que, entendem, é opressora. E ao criticarem o preconceito, como entendem, dos empregadores, contra os empregados, demonstram o preconceito que têm contra os empregadores, pois vêem nestes criaturas inerentemente narcisistas, insensíveis e exploradoras, indiferentes ao sofrimento e às demandas de seus empregados; e ao se apresentarem como defensoras dos trabalhadores, dando-se ares (o que lhes é comum) de superioridade moral, revelam - em vão esforçando-se para ocultá-lo - o preconceito que as movem contra os empresários. E tais pessoas, que se consideram, porque antenadas com as idéias politicamente corretas, iluminadas, livres de preconceitos, que, crêem, são coisas das eras antigas, antediluvianas, da Idade Média, assumem ares de inquestionável autoridade moral, vozes da sabedoria universal. E preconceituosos são os outros... E pode-se alongar, indefinidamente, este texto, adicionando-lhe algumas palavras acerca do preconceito dos progressistas politicamente corretos contra os indivíduos, os militares, a civilização, os policiais, as crianças em sua fase intra-uterina, contra os Estados Unidos, e contra Israel, e contra o capitalismo, a livre associação, e contra as pessoas sem escolaridade, as pessoas que nâo lhes subscrevem as políticas...

domingo, 23 de dezembro de 2018

Material didático para crianças

Distribui-se, nas escolas, para crianças de cinco, seis anos, material didático que apresenta o masculino e o feminino como indeterminados. Num desenho, há meninos cujos nomes são femininos, e meninas de nomes masculinos.
Qual é a razão de ser de tal material pedagógico para crianças? A de programar as pessoas para não identificar distinções entre coisas distintas. Quem o financia tem o propósito de alterar a percepção que as pessoas têm da realidade, e torná-las sugestionáveis a discursos relativistas em outras questões.
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De poucos anos para cá, com a avalanche de programas de desconstrução de valores, elimina-se as distinções entre coisas distintas. Existe o masculino e o feminino. Existe o homem e a mulher. O homem é homem. A mulher é mulher. A homossexualidade não suprime, do homem, o masculino, e da mulher, o feminino. Seja heterossexual, seja homossexual, o homem é homem, a mulher, mulher.
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Há não muitos anos dizia-se que a homossexualidade era produto do determinismo biológico, isto é, o homossexual nascia homossexual; agora, diz-se que é uma construção social. É controversa a causa da homossexualidade.
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Eu teria que acolher como educativo um material pedagógico para crianças que, em nome de um mundo sem preconceitos, viesse em favor da zoofilia e da pedofilia? Não estou comparando zoofilia e pedofilia com homossexualidade e disforia de gênero. Estou contestando a validade do material escolar para crianças.
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Questionar o valor pedagógico de um material escolar para crianças não é demonstração de sujeição a estereótipos sociais, tampouco sinônimo de preconceito por homossexuais e transsexuais devido à crítica que se faz ao teor de um material pedagógico para crianças.

Explicando a piada

Não se trata de futebol, muito menos de Lula. E o Corinthians só entrou na piada porque é o time mais popular do Brasil. Eu poderia ter dito ou Flamengo, ou Grêmio, ou São Paulo, mas nenhum deles tem o apelo popular do Corinthians. Eu quis, na piada, dizer que os brasileiros têm certa inteligência, que nasce, não sei se digo o certo, do desprezo por ações políticas coletivas que acabam em revoluções, que jogam um país no caos e põem o povo sob governo totalitário. Os brasileiros preferem viver a sua vida simples, fazendo o que gostam, como assistir jogo de futebol, do que participar de movimentos que vêm a criar um estado totalitário, que os irá oprimir. Os brasileiros têm, vou assim dizer, um instinto, que o fazem desconfiar de todos os que, se apresentando como benfeitor, têm o objetivo de induzi-los a erro. Os brasileiros não gostam de serem conduzidos, pelo cabresto, embora muita gente, principalmente intelectuais perfumadinhos, digam o contrário. Há, na alma dos brasileiros, assim penso, um espírito de independência individual que encontra rival, penso, apenas na dos americanos; e é tão extremo tal espírito de independência que os brasileiros vivem com um pé na anarquia. Estou, nesta piada, elogiando os brasileiros, que, embora possuindo muitos vícios, têm uma virtude admirável: o amor pela liberdade. Na piada, os brasileiros, ao dizerem que irão assistir ao jogo de futebol do Corinthians em vez de fazer a revolução, estão dando uma banana àqueles revolucionários que desejam oprimi-los. Na Rússia, na China e em Cuba os revolucionários comunistas oprimiram o povo; se nestes três países houvesse um Corinthians, os russos, os chineses e os cubanos mandariam os revolucionários comunistas para o inferno, e hoje não viveriam no inferno que eles criaram.
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Eis a piada:
Em 1917, na Rússia, Lênin, revolucionário comunista, disse: 'Russos, vamos fazer a revolução!' E os russos fizeram a revolução. Em 1949, na China, Mao Dzedong, revolucionário comunista, disse: 'Chineses, vamos fazer a revolução!' E os chineses fizeram a revolução. Em 1959, em Cuba, Fidel Castro, revolucionário comunista, disse: 'Cubanos, vamos fazer a revolução!' E os cubanos fizeram a revolução. No Brasil, um revolucionário comunista diz: 'Brasileiros, vamos fazer a revolução!' E os brasileiros lhe respondem: 'Enfie a foice e o martelo no seu fiofó, ô, idiota! Hoje tem jogo do Curíntiga!'
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E por que explico a piada? Porque uma pessoa, corinthiana, pensou que eu, na piada, ofendi os corinthianos.

Justiça

João, ao passar ao largo do rio, ouviu uma voz clamando por socorro. Viu um garoto afogando-se. Correu a salvá-lo. A Justiça premiou João com fortuna e reconhecimento, fazendo-o um herói.
Transcorreram-se dois anos. João invadiu uma casa, cujo dono ele matou. A Justiça condenou João à prisão.
Um cidadão interpelou a Justiça: "Por que você condenou João à prisão!? Há dois anos ele salvou um garoto"; e a Justiça respondeu-lhe: "Há dois anos, premiei João pelo seu ato de coragem. Hoje o condeno pelo seu ato criminoso".

Professores

Os professores, na escola, ao complementarem a educação que os pais deram aos filhos assumem um dever.
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E a educação na pré-alfabetização? Crianças de três, quatro, cinco anos, em creches e em escolas não aprendem matéria alguma. O ensino é lúdico. E o que devem ensinar às crianças os professores? O respeito às pessoas, o amor aos pais. São responsabilidades dos professores. A escola é uma extensão do berço.
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O ensino das matérias não exclui o ensino da moral, do respeito. O professor, uma autoridade numa sala-de-aula, tem de saber da importância do respeito que as pessoas se devem uma às outras, pois se, não se respeitam, elas, enquanto alunos, não respeitam o professor.
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A postura do professor transmite mensagens aos alunos; se ele é permissivo, se justifica as atitudes desrespeitosas dos alunos, então, não conseguindo deles o respeito, ele transforma a sala-de-aula na casa-da-mãe-joana.

Histórias

E a verdadeira história, a real, cuja divulgação não é do interesse de quem detêm o poder, arremessada no limbo, é conservada além do conhecimento de muita gente, cuja inteligência nem sequer suspeita que ela existe.

Controvérsias

Opiniões inspiradas nas teorias do livre-mercado e as na ideologia socialista alimentam controvérias que podem enriquecer o debate; as favoráveis ao Estado, e as favoráveis à sua extinção, igualmente.

Raciocínio anti-Bolsonaro

Raciocínio anti-Bolsonaro: se Hitler, um nazista, bebe água, então beber água é um ato nazista. Sendo assim, Jair Bolsonaro, que bebe água, também é nazista.
E se alguém perguntar ao anti-Bolsonaro se ele é nazista, afinal ele também bebe água, ele inventará um argumento para dizer que não.

Críticas epidérmicas

Alguém: "Os eleitores do Bolsonaro não sabem porque votam nele. São pessoas que votavam no PSDB, no Aécio, no Alckmin, e até no Lula."
Outro alguém: "As pessoas que criticam o Bolsonaro não sabem porque o criticam. Criticavam, uns, o PSDB, outros, o PT. Criticavam o Lula, uns, outros, o Aécio, e outros um outro políticos."

Clássicos

"Os livros ensinam, e estimulam a inteligência.", Frase feita, e vazia.
Há livro que ensina, que educa, que favorece a ampliação do imaginário, e atende à inteligência de quem o lê. Há livro que destrói a inteligência, que aniquila a imaginação.
Os clássicos da literatura, da Ilíada, de Homero, até o Senhor dos Anéis, de Tolkien, passando por Eneida, de Virgílio, A Divina Comédia, de Dante, o Dom Quixote, de Cervantes, os Lusíadas, de Camões, o Moby Dick, de Melville, o Crime e Castigo, de Dostoiévski, o O Vermelho e o Negro, de Stendhal, o Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, ampliam o imaginário, excitam a inteligência. São essenciais.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Denúncias

O anti-Bolsonaro: "Há várias denúncias contra o Bolsonaro, e contra a esposa dele, e contra o filho dele, e contra aliados dele. A mídia está dando várias notícias a respeito. E você, que votou nele, está arrependido de ter votado nele agora que sabe das denúncias?"
O bolsominion: "Cinco observações: 1) Denúncia não é prova de crime; 2) Toda pessoa tem direito à ampla defesa; 3) Toda pessoa é inocente até prova em contrário; 4) A mídia, toda ela anti-Bolsonaro, atende à agenda política de esquerda, e tem no Bolsonaro um inimigo a ser abatido; emprega, sem escrúpulos, e sem titubear, a manipulação de informações e a mentira contra ele; e, 5) a esquerda usa do sistema legal, não em busca de justiça, mas para assassinar a reputação de quem não segue a cartilha esquerdista."

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Que calem a boca.

O petista: "Que moral tem você, bolsominion, para dizer que o Lula, porque ele está preso, é corrupto? Você fura fila no cinema. Você não anda na faixa para atravessar a rua. Você compra balas, pães, e não pede nota fiscal. Você não respeita o sinal vermelho. Que moral você tem para falar que Lula é corrupto!? Nenhum. Você tem mais é que calar a boca".
O bolsominion: " Que moral tem você, petista, para dizer que o Bolsonaro, que não está preso, é corrupto? Você fura fila no cinema. Você não anda na faixa para atravessar a rua. Você compra balas, pães, e não pede nota fiscal. Você não respeita o sinal vermelho. Que moral você tem para falar que Bolsonaro é corrupto!? Nenhum. Você tem mais é que calar a boca".

domingo, 16 de dezembro de 2018

Paranóicos

O esquerdista: "Vocês direitistas são paranóicos. Estão vendo comunistas em todo lugar".
O direitista: "Vocês esquerdistas são paranóicos. Estão vendo nazistas e fascistas em todo lugar".

Discurso de um maconhado

Depoimento de um universitário brasileiro maconhado da Federal:
"Na moral, véi: Eu estava na boa lá na parada da boca de fumo quando cercaram-me os bolsominions, aqueles fascistas!, aqueles nazistas!, aqueles torturadores!, aqueles retrógrados!, aqueles cristãos da Idade Média! Avançaram contra mim, aqueles idólatras débeis mentais!, aqueles fanáticos! Queriam me torturar, aqueles fascistas!, aqueles nazistas! Tio, foi lôco a parada. Corri. E corri. E corri. Multidão de bolsominions ameaçando-me torturar. Eles queriam, aqueles nazistas!, rasgar, com estiletes, meu corpo, em mim desenhando suásticas. Foi assustador. E corri. E corri. E corri. Até que vi um pé de maconha. E no pé de maconha subi. E subi. E subi. E subi. Lá no alto, desesperado, assustado, aterrorizado, vi o Che, o amável Che, o grandioso Che, o adorável Che, o apreciável Che, o sensível Che, o amigável Che, o querido Che, o boníssimo Che, o estupendo Che, o portentoso Che. E de imediato, véi, se me pacificou o coração. Foi-se embora o terror que me assaltava. E os bolsominions, milhões deles, lá embaixo, ameaçando-me torturar. E o Che, o amável Che, o grandioso Che, o adorável Che, o apreciável Che, o sensível Che, o amigável Che, o querido Che, o boníssimo Che, o estupendo Che, o portentoso Che, sereno, disse-me: "Fuzile os bolsominions! Fuzile os cristãos! Fuzile os capitalistas! Fuzile os ruralistas! Fuzile os conservadores! Fuzile os burgueses! Fuzile-os! Fuzile-os! Fuzile-os! Fuzile-os! E continue fuzilando! E continue fuzilando! À revolução! Comunistas de todo o mundo, uni-vos!". Tais palavras do Che, do amável Che, do grandioso Che, do adorável Che, do apreciável Che, do sensível Che, do amigável Che, do querido Che, do boníssimo Che, do estupendo Che, do portentoso Che, serenaram-me o espírito. E os bolsominions, aqueles nazistas!, aqueles fascistas!, aqueles torturadores!, desapareceram como num passe de mágica. Foi um milagre revolucionário."
E os esquerdistas o aplaudiram e o ovacionaram estrondosamente.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Discurso de um universitário maconheiro

"Ont'êu tive uma experência mutio lôca, véi. Fumei u meu baseado, e fui lançado para o mundo das idéias incorpóreas, do pensamento transcendental, para o mundo místico além do capitalismo insensível e materialista. Mermão! Carai! Foi lôco, tio! Dominô-me a aura áurea do idealismo imaterial da salvação da justiça social dos Direitos Humanos da ONU, governança global e mundial do mundo global do povo progressista e anti-fascista. "Tortura nunca mais", disse pa eu o Marighela, herói nacional e transnacional e supranacional e anacional, que, em alma imaterial e subjetiva disse o que me disse e me falô o que me falô. É frasística a frase a que me falô o que me disse o Marighela. Carai, véi. Fui pará há déis mil anos atráis, sabendo de tudo o que há pá sabê, e, junto com o Raul. Pôrra, carai! Que viáje! E vi o Karl Marx, que me disse pa eu: "Ô maluco, vá fazê a revolução, carai. Vá dá lição nos burgueis. Vá pichá muro, véi. Vá jogá coquetel molotov nos meganha, malandro. Vá queimá pneus nas estrada, gente boa. Vá invadi terra, e destrui as prantação dos ruralista capitalista, amigão do peito. Vá invadi prédio, gente fina. V'à revolução. Revolucionários de todo o mundo, uni-vos". O tio Karl Marx mandô, então eu vô. Que viáje, malandro. A minha alma etérea e objetiva e materialista revolucionária uniu-se com a alma materialista científica e dialética do gênio do Karl Marx, iluminando-se no contato. Que experência experimental experienciei em minha experência experimentada experimentalmente e experiençalmente! Deixei o mundo mundial do consumismo consumista do capitalismo capitalista da burguesia burguesa, e elevei-me a mim mesmo até as raias da subjetividade subjetiva do materialismo dialético e das sensações do pensamento superior situado na utopia dos utópicos científicos. E depois de Karl Marx, apareceram-me as almas revolucionárias de Lênin, do Mao, do Fidel e do Che, e todas elas me disse-me, em coro de um coral: "Mata o Bozo, camarada! Mata os bolsominion, camarada! Mata os capitalista, camarada! Mata os conservadores, camarada! Mata todo os infiel carai!". Eles mandô, obedeço" - palavras de um universitário maconheiro.
Aplaudiram-no e ovacionaram-no os esquerdistas.

Ainda Damares Alves, Jesus Cristo e o pé de goiaba

Li diversos comentários a respeito da história, protagonizada por Damares Alves, ministra do futuro governo Bolsonaro, envolvendo Jesus Cristo e um pé de goiaba. Da história nenhuma palavra direi. Das pessoas que, conhecendo-a, moveram-se por sentimento de amor cristão por Damares, também nada direi. Direi apenas algumas palavras a respeito das pessoas que de Damares zombaram, debocharam: todas elas, e não há exceção que confirma a regra, revelaram-se dotadas de alguns traços em comum: auto-conceito de si mesmas: acreditam-se providas de superioridade moral e intelectual; sentimento anti-religioso: incapazes de compreender fenômenos que estão além do materialismo mais chão, entendem como tolices e fantasias coisas que o transcendem; têm a certeza de que a sua visão de mundo é a única correta: toda e qualquer idéia que não coincide com a que defendem é fábula, absurdo, coisa de gente manipulada por forças produzidas por organizações poderosas cujos interesses, inconfessados e escusos, atentam contra a dignidade humana; egocêntrismo: auto-centrados, insensíveis, têm profundo desprezo pelo sentimento e sofrimento alheios e nenhuma empatia possuem para com outras pessoas; ódio injustificado ao Jair Bolsonaro e a todas as pessoas a ele associadas: adotando como verdadeiras todas as peças difamatórias anti-Bolsonaro, criaram, do Bolsonaro, e, por extensão, de tudo e de todos a ele associados, imagem falsa, irreal, negativa, e é esta imagem irreal, que, certas de odiarem o Bolsonaro e tudo e todos a ele associados, odeiam; ódio à simplicidade do povo e de suas crenças: embora se digam do povo, têm o povo como gente estúpida, ignorante e crédula, e o amor que dizem devotar a ele resume-se a discursos, cuja substância compõem-se apenas de palavras e não de sentimentos autênticos. Essas foram as características que em tais pessoas percebi; nenhuma as enobrece. 

Damares Alves, Jesus Cristo e o pé de goiaba

Os esquerdistas e muitos anti-Bolsonaro,  ao se manifestaram a respeito de Damares Alves, ministra dos Direitos Humanos do futuro governo Bolsonaro, revelaram a podridão moral que os anima
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Damares Alves, ministra do futuro governo Bolsonaro, foi estuprada dos seis aos oito anos, e ameaçada de morte; e tentou o suicídio. Corajosa, deu testemunho de seu sofrimento. E que presente ela recebe de esquerdistas e de muita gente que, por ódio injustificado ao Bolsonaro, critica, gratuitamente, toda pessoa que ao Bolsonaro está associada? Zombarias, chacotas, deboche. Deles não recebe um gesto de carinho, de compreensão, de respeito. E muitas dentre as pessoas que estão a debochar dela se consideram almas cândidas, superiores, suprassumo da bondade e da compaixão.
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Damares Alves relata sua experiência de sofrimento. Criança, foi estuprada durante dois anos, e ameaçada de morte. Em vez a tratarem com zombarias, chacotas e deboches, deveriam fazer dela o símbolo de uma guerra contra os pedófilos, contra os que abusam das crianças, E os representantes dos Direitos Humanos, após o ataque que ela sofreu de pessoas que se dizem humanitárias, bondosas, compassivas, que respeitam a criança e a mulher, se calam. Fosse Damares Alves uma esquerdista, uma anti-cristã, os holofotes da mídia mundial estaria nela se projetando, iluminando-a, fazendo, dela, um emblema do combate ao machismo, ao capitalismo, à cultura do estupro, à família tradicional, ao Ocidente, ao conservadores.
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Damares Alves, ministra do futuro governo Bolsonaro, então criança, estuprada, ameaçada de morte, ia, segundo relatos dela, até uma goiabeira, que lhe servia de arrimo. E em sua infância, em sua inocência, pensando em se suicidar ingerindo veneno, viu Jesus Cristo. Se ela passou por uma experiência mística, ou se toda a história se resume a uma fantasia de uma criança, não sei. O que sei é que ela comeu o pão que o diabo amassou, ainda na infância. E superou todo o sofrimento, chegando a ministra de Estado. É um exemplo de superação para milhões de mulheres, mas esquerdistas, anti-Bolsonaro, ateus, e muitos cristãos (ou, melhor é dizer? pessoas que se dizem cristãs), ao invés de a elogiarem, enaltecerem a coragem dela, dela zombam, dela debocham. E as feministas se pronunciam em favor dela? Não. Elas só se manifestam em defesa de idéias que atentam contra a vida e a decência, em favor da morte de crianças ainda não nascidas, alegando defender o direito da mulher ao próprio corpo, seguindo o lema "Meu corpo, minhas regras".
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Que esquerdistas e muitos anti-Bolsonaro debocham de Damares Alves não me surpreende, pois já aprendi que de pessoas de tal estirpe nada de bom se pode esperar, nenhum ato de decência autêntico, e nenhuma exibição de amor legítimo, sincero, pelas pessoas. De tais pessoas só se pode esperar sentimentos simulados, fingidos amor e compaixão pelo próximo, pois elas têm a oferecer apenas palavras as quais, querem acreditar e querem que todos  acreditam, têm algum valor real, manifestam algum sentimento.
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Para atacar Damares Alves, os esquerdistas adulteram a história dela, para dá-la como uma fanática religiosa e desmiolada. A verdadeira história, a qual ela contou, eles a escondem do público. São eles criminosos morais, sem ética, sem compromisso com a verdade.
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Para os cabecinhas pensantes, sabidinhos e sabidões, só existe o que eles conhecem e só tem sentido o que eles compreendem. Como acreditam que nada existe além daquilo que conhecem, eles se consideram conhecedores de tudo o que há, e aí daquele que ouse lhes expor a ignorância. E o que está além do raio de compreensão deles - eles têm a certeza - é tolice, loucura, coisa sem sentido. Estas são as duas razões que os levaram a agir de modo tão ostensivamente discriminador e preconceituoso contra Damares Alves, ministra do futuro governo Bolsonaro. Tomando como verdadeira a falsa história que dela contaram (concebida por gente cuja cabeça está repleta de preconceito anti-religioso e ódio mortal ao Bolsonaro), a de uma visão mística, Jesus Cristo aparecendo, numa goiabeira, para Damares Alves, sem disposição para querer entender a história em sua essência, destilaram toda a peçonha anti-cristã que lhes envenena a alma, dando como tolice e maluquice aquilo que não compreendem: uma experiência mística. Não sei se o que se deu com Damares Alves, na infância dela, foi uma experiência mística; e este detalhe não vem ao caso. O que sei é que o alvo daqueles que trataram, com deboches, do caso, foi a questão mística supostamente envolvida, a aparição de Jesus Cristo.