Há aquele que acredita que
prova que o que ele diz que é o que ele diz que é é o que ele diz que é o que
ele diz que é ao dizer que o que ele diz que é o que ele diz que é é o que ele
diz que é o que ele diz que é.
Não sei se ficou claro o meu
pensamento; então eu o clareio:
Há aquele que acredita que
prova que uma coisa é o que ele diz que a coisa é ao dizer que a coisa é o que
ele diz que a coisa é.
Acho que o meu pensamento ainda
não ficou bem claro; então eu o clareio mais um pouco:
Há aquele que acredita que
prova que uma coisa é o que dela ele diz ao dizer que ela é o que dela ele diz.
Agora, acho, está claro o meu
pensamento. Mas posso clareá-lo um pouco mais, adicionando um exemplo:
Conversamos eu e o meu
interlocutor. Em um certo momento da conversa, ele diz: “Posso provar que a lua
é uma gigantesca bola de queijo-suíço”. E eu, incrédulo, fito-o, e ele, então,
deparando-se com o meu semblante que transparece a incredulidade que me
petrifica, diz: “A lua é uma gigantesca bola de queijo-suíço”, e dizendo isso ele
acredita que provou que a lua é uma gigantesca bola de queijo-suíço.
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