segunda-feira, 31 de julho de 2023

segunda nota breve

 Tráfico sexual de crianças. Sound of Freedom.


Desde o lançamento de Sound of Freedom, que narra a história de um homem que, arriscando a própria vida, aventurou-se num jogo perigoso (o de libertar crianças sequestradas por traficantes de pessoas), muito se falou, em canais alternativos de comunicação, de crimes hediondos, muito se discutiu, nos Estados Unidos, e não foram poucos os que, na imprensa, esforçaram-se para desmerecer Jim Caviezel, o ator que interpreta o herói da película, e os diretores, e para desestimular os americanos a assistirem, em salas de cinema, ao filme. Esforço vão. Os americanos foram em peso aos cinemas. E é o filme, para uma obra de orçamento baixo, um sucesso retumbante.

As criaturas crudelíssimas, iníquas, que respiram o ar que respiramos e que andam entre nós, não apreciaram o que viram. Ousaram declarar, sem se ruborizarem, que Sound of Freedom é um amontoado de asneiras de gente histérica e fanática que exagera; que é o filme uma obra de teóricos da conspiração; que os produtores do filme estão a assustarem os americanos com um filme superlativo, que lhes dá a entender que há uma epidemia de sequestros de crianças na terra do Tio Sam; e coisas afins. Penso que se uma criança, apenas uma, é sequestrada, têm todas as pessoas de moverem mundos e fundos para encontrá-la; penso que não há exagero em tal afirmação. Uma criança, uma vida.

O submundo do crime, que se alimenta do comércio de sequestros e de exploração sexual, está a querer manter longe dos olhos de todos os crimes que estão a perpetrar.

Deixo, aqui, cinco notícias:

1) The Gateway Pundit - "Sound of Freedom Projecting $85 Million Cumulative Box Office After Two Weekends – Expected to Hit $100 Million This Week." - de Jim Hoft - 17 de Julho.

2) The Gateway Pundit - "Powerful: Jim Caviezel Responds to Fake News Smears in Interview With General Michael Flynn “I Do Not Fear You at All, You Should Fear God” - de Margaret Flavin - 15 de Julho.

3) Trending Politics - "California’s Assembly Blocks Anti-Human Trafficking Bill." - 12 de Julho.

4) The Leading Report - "Florida AG Calls on Mark Zuckerberg to Testify before Human Trafficking council." - de Paul Joseph - 12 de Julho.

5) The Press Democrat - "California Democrats revived a stalled bill on child trafficking after public pressure." - de Adam Beam - 13 de Julho.

Uma nota breve

 É o diôxido de carbono a causa do aquecimento global? As atividades humanas têm impacto global na temperatura da Terra?


É controversa a questão climática. E há, penso que ninguém há de discordar, a envolverem tal questão interesses inconfessados de políticos e empresários, que não se vexam de manipular dados que institutos de pesquisas reúnem, ou a eles dão uma interpretação criminosa, ou se concentram a divulgar unicamente os que lhes atendem aos interesses. Presumo que toda pessoa que tenha se dedicado a ler, nos últimos quinhentos anos, jornais e revistas, e sites, tenha se deparado com notícias que informavam, nos anos mil e novecentos e lá vai cacetada, que a Terra se converteria, nos anos mil e novecentos e bolinhas, em uma bola de gelo sideral - e este ano de mil e novecentos e tantas bolinhas chegou, e os humanos, e os tigres, e as baleias, e os ornitorrincos, e tantos outras criaturas terráqueas, não morremos congelados. Depois, deram para falar aos quatros ventos - e de tal sabe quem lê, nestes anos de dois mil e vírgulas, que seja o título das matérias jornalísticas - que a Terra há de se converter, antes do ano dois mil e três tapas na orelha, em uma bola de fogo. Sei, não. Prevejo que todos, além de ganharmos três tapas na orelha, e de lambujem dois croques no cocoruto, não viraremos churrasco sideral.

Aproveitando a ocasião, pergunto-me, e pergunto ao leitor, se podemos confiar nas ditas pesquisas científicas, naquilo que dizem que as pesquisas dizem e no que dizem os cientistas renomados. Penso que algumas das minhas palavras acima escritas dão idéia do que penso a respeito.

Diz-se por aí, e por aqui também, que está na origem do aquecimento global a atividade humana - e concluem os apressados que para salvar a Terra da destruição basta eliminar a espécie humana, ou, simplesmente, reduzir a população humana em 90%. E a Terra está salva! Vivas! Oxalá tal dia chegue, e logo.

Lembro-me que li, mas não me lembro onde - oh! mania, que tenho, de não anotar o que eu deveria anotar -, que a quantidade de dióxido de carbono existente na atmosfera terrestre, hoje, está um pouco acima do mínimo indispensável para que a Terra permita a vida. Reduza-se um pingo que seja do famigerado e malfalado ceódois que da Terra desaparecerão os humanos, os elefantes, os saguis, os ursos, os coalas e todas as outras espécies de vida animal, e os vegetais. E hoje ouvi um geólogo, Ian Plimer, declarar, de viva voz, ao vivo, e em cores, que em outras eras, havendo, na atmosfera da Terra, uma quantidade de dióxido de carbono superior, e muito, ao que hoje há, iniciaram-se eras glaciais, e que as atividades humanas dispersam, na atmosfera, o correspondente a 3% de todo o ceódois que a compõe.

Então, dito o que vai acima, ficam as questões: É o ser humano o responsável - único e exclusivo, como querem alguns - pelo aquecimento global? Se se reduzir a quantidade de emissões de dióxido de carbono via atividades humanas, a Terra irá se esfriar? Há uma relação, diretamente proporcional, de causa e efeito, entre a quantidade de ceódois e a temperatura da Terra? As políticas ambientalistas que muitos governos estão a impôr a países inteiros têm fundamento científico?

Que a questão ambiental é séria, é; infelizmente, muita gente dela faz uma arma política.

Se há ciência a envolver a questão ambiental, que todas as teorias, todas as teses, todas as políticas, estejam sob escrutínio científico; que nenhuma teoria, nenhuma política, nenhuma tese se imponha, pela força, calando vozes contrárias.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Um artigo

 A Certidão de Nascimento do Universo.


Que o universo um dia nasceu, nasceu. Ou existe desde sempre?! E eu sei?! Se a respeito do nascimento ou do não-nascimento do universo os cientistas batem cabeça e não chegam a um acordo - e é provável que jamais cheguem a um -, eu, um leigo em questões científicas, é que vou dar pitacos na discussão, envolver-me numa controvérsia que põe dos cientistas os cabelos em pé e vira-e-mexe faz com que um e outro dentre eles se estapeiem, se arranquem os cabelos, em público, ao vivo e em cores?! Eu não, violão! Fico na minha, a preservar a minha beleza.

Certa vez, li: um ovo cósmico, numa singularidade entrópica, eclodiu: Bum. E assim nasceu o universo. Ou não há em tal evento entropia envolvida, sei lá! Sei que dizia a reportagem que o universo tem um início, o do seu nascimento, que se deu há quatro bilhões de anos, e está registrado, num certificado, em cartório, na presença de um juiz-de-paz, de um escrivão e de duas testemunhas - e do certificado, que oficialmente certifica tal evento, inédito na história do universo, se imprimiu duas cópias autenticadas, com o reconhecimento de firma de todas as nele inscritas assinaturas, belamente, umas, feiamente, outras, desenhadas, aquelas, rabiscadas, estas. Alegrou-me a notícia. E durou pouco a minha alegria. Li, depois, que tem o universo o dobro da idade que está registrado em sua certidão de nascimento. E conclui: falsificaram a certidão, as assinaturas, tudo. Encasquetado, a cabeça a ferver, de raiva, de desgosto, de desânimo, de desilusão, vivi, mal-e-mal, os dias que se seguiram, até que, em um certo dia, chegou-me ao conhecimento: o ovo que eclodiu não foi o do universo, o universo universal: foi o de um universo que está dentro de um universo, que está dentro de um universo, que está dentro de um universo, e que tem o universo que brotou de tal ovo trilhões de irmãos, milhões deles seus gêmeos, suspeita-se. Quem é o pai putativo de tal enormidade?!

Então, pensei: Antes de existir, o universo já existia. Tal pensamento me veio à cabeça depois que ao meu conhecimento veio o pensamento que aflorara à cabeça do cientista que entendia que o universo é eterno, assim corroborando a idéia antiga, de matriz religiosa, que ensina que o universo não tem início, e fim tampouco.

Nesta etapa da brincadeira, eu já estava bem confuso; e a confusão que me incomodava adquiriria ares inimagináveis assim que li - e que ninguém me pergunte quando foi que isso se deu, e não me lembro que texto, e tampouco de seu autor me recordo - que é o Sol mais velho do que o universo. Vixe Maria! Agora torceu da porca o rabo! Pode o Sol, que está dentro do universo, nascer antes do universo vir à luz?! Não pode. Pode, talvez. Quem sabe?! E seguia-se a explicação: não havendo uma constante cosmológico, como pensava o mais famoso dos Albert, o universo expandia-se em ritmo acelerado a ponto de engolir o que existia antes de sua existência, e com o desvio para o vermelho da luz refratada, e... neca de pitibiriba entendi do que pensei haver entendido. Sei, apenas, que o Einstein está envolvido em tal furdunço.

Se não era fácil, nem um pouco fácil, entender o que eu não entendia, eu, ao contrário do que as pessoas sensatas pensam, insisti em minha errática jornada intelectual: li outros textos de divulgação científica, em um dos quais um tal cientista, o Cicrano, declara que o universo cresce numa expansão acelerada, e o cientista Fulano diz que é a expansão constante, e o doutor Beltrano declara que é ela desacelerada e que é a desaceleração tão rápida que logo cessará, e, cessando-se, o universo se contrairá, e se dobrará sobre si mesmo até que, um dia, tomará chá de sumiço. Não temos com o que nos preocupar, no entanto, com a morte do universo, singularidade que ocorrerá daqui sabe-se lá quantos bilhões de anos.

Passaram-se os dias. À novela os cientistas adicionaram capítulos e mais capítulos. E lhe irão adicionar outros, muitos outros, infinitos outros.

Estou para encerrar este artigo; antes, porém, digo - e eu ia-me esquecendo: alguns cientistas, a manusearem habilmente fórmulas matemáticas cujo funcionamento só eles conhecem, certa feita, e não há muito tempo, disseram que das fórmulas obtiveram um resultado que nos faz pensar: o tempo e o espaço existem antes do surgimento do tempo e do espaço, e o universo nasceu antes da existência do tempo e do espaço, que, por sua vez, a deles, existem antes do nascimento do universo. Se entendi o que li, é isso. Confuso. Confusamente confuso. Se nasceu antes de virem a existir o tempo e o espaço, em que tempo e em que espaço o universo nasceu?! Onde o local de nascimento do universo?! E em que dia ele nasceu?! E o tempo existia antes do tempo, e o espaço antes de o espaço existir?! Se todo evento ocorre, em um determinado lugar, num determinado momento, pode o universo nascer antes de o tempo e o espaço virem a existir?! E pode o tempo e o espaço virem a existir, num certo tempo e num determinado espaço, se o tempo e o espaço não existem?! Coça-me a cabeça. E coça-me de tal maneira violenta, que encerro por aqui este parágrafo, e vou para o penúltimo, que antece o que dá fim a este artigo, que não chove nem molhe.

Depois de me embrulhar a pensar pensamentos que não sei para que direção apontam, li, de um artigo, o título, publicado, no Canal Tech, dia 12 de Julho deste 2.023, e cujas autoras são Daniele Cavalcante e Patrícia Gnipper: "Idade do universo seria o dobro da estimativa mais aceita, diz estudo." Eu poderia fechar a página, encerrar a minha viagem pelos mares revoltos da internet, e ir beber uma loira gelada, mas, não! a atiçar-me o espírito imprevidente a curiosidade, abri a página que traz o artigo, e li, palavra por palavra, todas as que o compõem, e vim a saber que os cientistas fizeram-nos o favor de alterar o modelo cosmológico com o qual se divertiam e vieram a saber que tem o universo o dobro da idade que supunham que ele tinha - e é tal saber uma suposição, e nada mais -, e teceram comentários acerca da evolução das galáxias primitivas, dos buracos negros supermassivos, da constante cosmológica, da hipótese da luz cansada, da energia escura, que, supõe-se, é o alimento que dá ao universo a energia de que este precisa para se expandir, e expandir-se, e expandir-se indefinidamente, para todo o sempre, e além, e da constante de acoplamento, e sobre o desvio para o vermelho da luz que as galáxias mais afastadas emitem, e mais algumas coisinhas insignificantes. Estou a ponto de concluir que a imaginação dos cientistas é mais fértil do que a de Isaac Asimov, Karel Kapek, Arthur Charles Clark e Ray Bradbury, somadas, juntadas e misturadas, e multiplicadas, fundidas e amalgamadas.

Enfim, o parágrafo que dá fim a este artigo: antes, os cientistas, mais bem comportados do que os de hoje, sabiam que o tempo e o espaço são absolutos, e que a gravidade é uma das quatro forças fundamentais da natureza; um dia, entrou na brincadeira, sem que o convidassem, um tal de Einstein, criatura amalucada, que nunca devia ter deixado o escritório de patentes, homem que não se vexava de exibir, e orgulhosamente, a sua cabeleira despenteada - e estou a imaginar o apuro do seu cabeleireiro sempre que tinha ele de tosá-lo -, que bagunçou o coreto, pintou o sete, espalhou a brasa, pôs a casa de pernas para o ar, e ensinou que não são absolutos o tempo e o espaço, e que a gravidade não é uma das quatro forças elementares do universo, mas o resultado da pressão dos objetos cósmicos no tecido do cosmos neste produzindo uma concavidade para dentro do qual caem os astros desavisados que dela se aproximam perigosamente, e a percepção que os humanos temos do universo nunca mais foi, e jamais será, a mesma, alterou-se significativamente, e para todo o sempre. E os amigos do Einstein, todos eles, tais quais ele, meninos sapecas levados da breca, anjinhos de rabo e chifres, o tal Böhr, o Planck, o tal Dirac, o tal Heisenberg, o tal Penrose, o tal Chandrasekhar, o tal Schrödinger, que amava os gatos, o tal Gödel, e tantos outros, bagunçaram ainda mais o que o Albert havia bagunçado

E não encerrei, no parágrafo anterior, este artigo: é o meu mal, talvez o meu bem, o de escrever o que me dá na telha quando na telha me dá o que nela me dá. Agora, sim, as derradeiras palavras deste artigo: O universo de hoje é o universo de ontem; os humanos, todavia, o desconhecem, conquanto tenham o desplante de dizer que o conhecem como conhecem a palma da mão. Resta-nos esperar pelo Big Crush; se a teoria tem pé na realidade...

Política

 Boas notícias. Fim à política de diversidades. Fim ao identitarismo. Fim à baboseira politicamente correta.


Estamos, enfim, a assistir ao fim da cultura, que males sem conta nos fez, da inclusão - que exclui as pessoas que os ativistas militantes não premiam com o selo que as incluem na cultura da inclusão - e da diversidade - que não considera elementos da diversidade os tipos humanos malvistos pelos ativistas militantes - em todos os campos da sociedade?! É provável. Os primeiros sinais, e claros, da mudança de perspectiva estão bem diante de nossos olhos. É uma tendência: associações de atletas estão a promulgar leis esportivas que proíbem a participação de homens que se sentem e se dizem mulheres nas competições que até outro dia contavam com a participação exclusiva das mulheres; e empresas de mídia, de entretenimento, e de outros setores da economia, estão a mandar para o olho da rua diretores, gerentes, fiscais, o diabo a quatro, de seus departamentos - que gente sensata até hoje não entendeu porque os criaram - de diversidade de gênero, de identitarismo, de multiculturalismo, do que quer que seja que jamais deu um centavo de lucro às empresas que os criaram: muito pelo contrário, deram-lhes prejuízos que sobem à casa dos zilhões de Dólares, bufunfa irrecuperável, diga-se de passagem.

Antes tarde do que nunca.

Lembro-me que, não sei há quanto tempo, ouvi pessoas que subscrevem a cultura, que vieram a alcunhar woke, afirmarem, e sem admitirem réplica, que os filmes e quadrinhos e séries-de-televisão e desenhos animados que vendem a idéia woke, progressista, identitária, a da diversidade, a da inclusão, seguem uma tendência cultural, de mudança, e para melhor, da mentalidade do povo, e que as pessoas que se queixavam, e que, não indo aos cinemas, boicotavam filmes que trazem no bojo tal cultura, são preconceituosas, choramingonas, mimizentas, de mentalidade patriarcal, doentes de machismo tóxico, e de supremacia branca, e coisa e tal, e blablabla. Pergunto-me, e desde sempre: Se é tal cultura uma tendência, e natural, que brotou espontaneamente do espírito dos homens, por que todo filme, todo desenho animado, toda série-de-televisão, todo gibi, que a espelha é um fracasso retumbante? Enceguecidos sabe-se lá pelo quê, os woke apostaram no cavalo encanecido, coxo, zarolho e molenga que se sente um guepardo. Perderam os apostadores uma fortuna incalculável. Ora, se os capitalistas querem de seus investimentos tirar lucro, por que eles investiram em uma agenda política - e nela insistiram, imprevidentemente, conquanto vissem, nas escrituras contábeis, os seguidos vermelhos berrantes - que não tinha nenhum fundamento econômico, tampouco atendia ao gosto dos fregueses?! Fizeram duas doideiras das grandes: ignoraram os clientes; e, deram atenção aos sabidões de plantão. E tomaram na cabeça. De presente ganharam prejuízos, e de brinde a ruína das suas empresas.

Que a praga politicamente correta, woke, identitária, tenha, cravada, e logo, no coração, uma bala de prata, para que possamos os homens comuns dormir, em paz, e sonhar com os anjos.

Para maiores e menores informações, duas notícias:

1) Terra Brasil - "Atletas trans são impedidas de participar de competições femininas de ciclismo." - 14 de Julho; e,

2) The Gateway Pundit - "Leftists Will Be Enraged After WSJ Reveals Latest Trend of Layoffs in the Workplace." - de Jack Gist - 23 de Julho.

domingo, 23 de julho de 2023

Um artigo

 Bolsonaro, e Agro. Lula, e Agro fascista.


Enquanto o presidente Jair Messias Bolsonaro, que sempre apoiou os agropecuaristas, elogia Alysson Paolinelli, o homem que é, para muitos, o pai da moderna agricultura brasileira, Luis Inácio Lula da Silva insiste em difamar, vilipendiar os agropecuaristas alcunhando-os fascistas.

Aproveito a ocasião, e digo algumas palavras, poucas, que exibem a diferença, que é gritante, mas há quem não queira vê-la, entre o presidente Jair Messias Bolsonaro e Luis Inácio Lula da Silva: o presidente Jair Messias Bolsonaro diz, de tempos em tempos, que tem as pessoas de conhecer a verdade porque, conhecendo-a, ela as libertará; e Luis Inácio Lula da Silva, ao falar de Nicolás Maduro, afirmou que deve-se os aliados dele contar uma narrativa, a ele favorável, que se contraponha à desfavorável, que os oponentes dele contam.

Um artigo

 Aldo Rebelo na CPI das ONGs. Amazônia. Biopirataria.


Assisti, e surpreendi-me com o que ouvi, ao depoimento, cuja duração é de uma hora, de Aldo Rebeldo numa sessão da CPI das organizações não-governamentais, à qual, parece-me, a imprensa não está a dar a devida atenção.

Aldo Rebeldo expõe, corajoso, firme, com veemência, e segurança de quem domina o assunto, as vísceras de uma política bandida, errática, que fere os interesses do Brasil e atende aos de governos e potentados estrangeiros. Não hesita, sua voz não treme, ao falar da ação do crime organizado, e das organizações não governamentais, na Amazônia, e destas dos interesses escusos que defendem. Há um trecho em que ele fala da Raposa Serra do Sol, hoje reserva indígena, esclarecedor. E as suas palavras projetam luz sobre a acão de organizações não-governamentais, prejudicial aos silvícolas, elas a impedirem o acesso deles aos bens que a civilização produz e oferece: rede elétrica, estradas, saneamento básico, atendimento médico, produtos, estes, alega-se os defensores dos indígenas, que não estão em consonância com a cultura dos povos nativos da região.

Aldo Rebelo tem profundo conhecimento da configuração política que envolve a região amazônica, da história da biopirataria, que ele remonta ao contrabando, pela Inglaterra, de sementes de seringueira à terra da Rainha, e, posteriormente, às colônias inglesas do sul da Ásia; e descreve, com riqueza de detalhes, episódios de suas visitas à região fronteiriça do Brasil com os países ao norte; e evoca os nomes de Barão do Rio Branco, Euclides da Cunha, e até o de Bruce Lee, dando a saber que tem uma boa formação literária e cultural.

Aldo Rebelo não diz novidades, conquanto o que ele diz surpreenda, e surpreende porque ele diz o que diz, numa CPI, da qual a imprensa não quer tomar conhecimento, ao vivo e em cores. Toda pessoa que acompanha o que se passa na Amazônia, está ciente da ausência de política brasileira efetiva na região amazônica, e dos interesses, que não são os alegados, que movem as organizações não-governamentais.

Aldo Rebeldo presta um valiosa serviço ao Brasil; infelizmente, são poucos os brasileiros que se interessam pela questão.

Preocupante é saber que instituições públicas, que deveriam garantir a segurança de brasileiros e combater criminosos, estão agindo contra brasileiros pobres que, em algumas pastagens, cuidam de algumas vaquinhas, meia dúzia. Os narcotraficantes, que fazem da região amazônica um lugar seguro para perpetrarem os seus crimes, não são incomodados pelas autoridades brasileiras.

O depoimento de Aldo Rebelo, indispensável para a compreensão da realidade brasileira, está, no Youtube, sob o título "Depoimento do ex-ministro Aldo Rebelo na CPI das ONGS.", publicado no dia 11 de Julho de 2.023.

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Piruás e Farelos

 Piruás e farelos - volume 1.


Malária ataca!


Não sei o que pensar... Aliás, não sei se devo pensar a respeito do que li, sendo que o que li desperta-me os demônios que em sono profundo jazem no interior de meu ser. Poético. E vazio.

Deixemos pra lá o vanilóquio, e vamos para o que interessa, e para sabermos o que nos interessa temos pressa:

Li, em uma reportagem, publicada, há poucos dias, que nos Estados Unidos, mais especificamente no estado da Flórida e no do Texas, estados republicanos, registraram-se casos de malária, e após vinte anos sem que se registrasse qualquer caso. É para se pensar, e coçar a cabeça, e encasquetar-se. E, pouco depois, li uma reportagem a tratar de uma acusação da Rússia contra os Estados Unidos: os Estados Unidos planejam lançar contra as tropas russas mosquitos que têm em si, embutida, a malária. O que pensar a respeito?! O que é verdade e o que é mentira em tais histórias?! E contou-me um passarinho que um bilionário americano liberou, na Flórida, pernilongos geneticamente modificados. E na Flórida aparecem casos de malária! Há quem veja uma relação de causa e efeito entre a soltura dos pernalongas esmilinguidos e as pessoas que a malária definhou. Há quem nada veja além de uma artimanha para denegrir a imagem do bilionário americano. E há quem pense que é tudo papo furado para boi dormir. Seja como for, parece que há alguma coisa a envolver bilionário, guerra, malária, e umas coisitas más.

Ah! Esquecia-me: dizem por aí, e por aqui também, que Itaberaba, cidade brasileira, foi a que sortearam para hospedar a primeira leva de mosquitos geneticamente modificados.

Deixo, aqui, para o meu leitor, que me é muito querido, três brindes:

1) New York Post - "Russia acuses US of planning to drop malaria-bearing mosquitoes on troops." - de Isabel Keane - 19 de Junho;

2) CBS News - "Malaria cases in Florida and Texas are first locally acquired infections in U.S. in 20 years, CDC warns." - de Aliza Chasan - 26 de Junho de 2.023; e,

3) Althealth Works - "Victory! Bill Gates Funded Company Forced to Withdraw Application for GMB Mosquitoes in Major U.S. State." - de Nick Meyer - 22 de Maio.


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... e os xinglings avançam.


Não sei se é verdade, ou não, e se é verdade verdade é de qual perspectiva, e se não é não é de qual ângulo. À venda o peixe, e pelo preço que comprei, e eu o comprei de quem mo vendeu, que foi o Philip Lenczycki (é esta a ortografia correta do nome do vendedor, caso eu o tenha escrito com todas as letras que lhe pertencem e na ordem certa), no dia 10 de Julho, no Daily Caller, "Exclusive: The Chinese Military Is Training Kindergarteners For War In Bootcamps Accross The Country." Oferecer treinamento militar às crianças que ainda usam fralda e tiram leite da mamadeira e sugam chupeta não me parece um ato de nobreza. Se é verdade... Que seja, que não seja, penso: Nas escolas brasileiras e nas americanas e nas francesas e nas de outros países ocidentais ensina-se algo que preste, coisa que ajude as pessoas a enfrentarem adversidades, a prepararem-se para tempos difíceis?! No hemisfério ocidental, faz-se de conta que se ensina coisa de valor, e desprepara-se as pessoas para a vida; perde-se tempo com celeumas infrutíferas, baboseiras sem fim. Não há, nas escolas ocidentais, ordem, disciplina tampouco, dedicação ao estudo; há, e em larga escala, desprezo pelo conhecimento, e muita, muita baderna. Numa guerra, disciplinados chineses, treinados para matar, e ocidentais a oferecerem flores e a cantarem Imagine... O fim da história já está escrito. E não se pode viver de condenar a militarização da China, tampouco a querer alterar a mentalidade dos chineses; deve-se preparar-se para um conflito, que porventura venha a se dar.


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O Peru 'tá mal.


Que a coisa no Peru vai de mal a pior, vai. Por aquelas terras, que ficam a não sei quantos metros acima do mar e a quantos metros abaixo da Terra, a coisa 'tá preta. Aflige os peruanos um surto de Síndrome de Guillain-Barre, que põe a sociedade peruana em polvorosa e a ponto de vir a deixá-la numa situação periclitante. Não é para tanto, talvez. Dizem por aí, e por aqui também, que tal fenômeno 'tá relacionado com a vacina, aquela que muita gente, muito pouca gente, não quis, e não quer, e nem que a vaca tussa, enfiada no braço, ou com o mocorongovírus, aquele bichinho, bode expiatório de primeira mão, ou com todos eles juntos e misturados. Quem sabe?! Eu não sei.


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Que dureza é a vida de policial.


Tal qual na terra dos tupinambás, na terra dos moicanos os policiais comem o pão-que-o-diabo-amassou, se não em todo o país, na grande New York, terra de Frank Sinatra, que, se não nasceu em New York, dá-se como se lá ele tenha nascido.

Os policiais daquela metrópole, por entre cujos arranha-céus balança Peter Parker, aninham no lombo pancadas que lhe chegam de todas as direções. Se deseja o leitor saber mais uma migalha a respeito, que leia, de Amy Furr, publicado, dia 8 de Julho, no Breitbard, "'Squeeze from Every Direction': NYPD Cops Continue leaving force in droves."


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Doido-de-pedra e pavio-curto em curto-circuito.


Além de desmiolado e desparafusado, é o Brandon de fazer tempestade em copo d'água e soltar o cachorro para cima de todo mundo, contou-me um passarinho, que lera "Biden quick to anger inside White House, often yells at aides: report.", "Old Joe is completely Lost: king Charles Visibly Frustrated, Has Trouble Urging Joe Biden to Move on During Honor Guard Inspection (VIDEO)", e "Get the F*uck Out of Here!" - Angry Joe Biden Screams at Staffers, abuses his aides behind closed doors.", os três publicados no dia 10 de Julho, o primeiro, de Josh Christenson, no New York Post, o segundo, de Jim Hoft, no The Gateway Pundit, onde também se lê o terceiro, de Cristina Laila.


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A China e a Rússia 'tão com tudo. Ou: O que nasce do cruzamento de um urso com uma panda, ou de uma ursa com um pando?


De onde tirei a informação não me lembro: a China, sim! a China, que detêm 90% (não 90%, assim, redondo) da produção de terras raras, disse que, agora, quem quiser pagar por tais (leia-se por tais, e não portais) preciosidades, terá de entrar na fila: irá a China controlar, ou já controla, não sei, com mais rigor, delas, a exportação, em nome da segurança nacional. E quem poderá alegar que é tal desculpa conversa para boi dormir?! Quem precisar de germânio e gálio, que são ingredientes de componentes de semicondutores de veículos elétricos, que participe dos leilões e ofereça o maior preço.

E mais uma coisa: a Rússia tem, dir-se-ia, o poder de pôr a Europa no escuro.

Se é assim, se a China e a Rússia têm, nas mãos, aquela, a matéria-prima de produtos de alta tecnologia, e esta, o combustível sem o qual os europeus não podem viver, e se ambos os países são aliados, e opõem-se à aliança otânica, e se os países de tal aliança dependem das raridades chinesas e da energia russa, então a OTAN 'tá frita.

É simplista está observação, eu sei, mas foi o que me veio à cabeça.

E explico o título deste piruá esfarelado: se o macho de ursa é urso, então o de panda é pando.


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A luta do século: Musk versus Zuck.


Era um vez, num tempo não muito distante, dois homens de músculos de aço, Muhammad Ali e Joe Frazier, ambos os dois de punhos poderosos capazes de fazer beijar a lona Danny Rand. Num dia, que a memória dos homens não esquece, subiram ao ringue, e proporcionaram ao mundo um espetáculo magistral. Neste ano, em homenagem aos dois hercúleos lutadores, Elon Musk e Mark Zuckerberg dedicam-se a treinar para uma luta, que também entrará para a história, e desta jamais irá sair, diria o nosso colega Joaquim Beltrano da Silva Fulano Cicrano de Sousa. Para maiores informações, leiam, de Lucas Nolan, que não sei se é parente do mais famoso dos Nolan, publicado, no dia 10 de Julho, no Breitbard, a notícia que vem sob o título "'Zuck is a Cuck.': Elon Musk Challenges Mark Zuckerberg to a 'Dick Measuring Contest' as slapfight over 'Threads' rages on." A coisa vai pegar fogo. E todos os bípedes desta e de outras galáxias estão prontos para jogar lenha na fogueira. Vamos ver no que vai a coisa dar, se der em alguma coisa.


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Os brasileiros legítimos e os ilegítimos.


Nunca entendi, não entendo, e jamais entenderei os brasileiros que, nascidos no Brasil, de pai e mãe brasileiros, e de avós, os quatro, brasileiros, e de bisavós, os oito, brasileiros, e de trisavós, os dezesseis, brasileiros, e de tetravós, trinta e dois, brasileiros, uns, portugueses, outros, espanhóis, alguns, italianos, estes e aqueles, holandeses, um tiquinho deles, alemães, um e outro, dizem que estas terras, as brasileiras pertencem aos índios e que têm estes o direito pleno de delas fazerem o uso que quiseram, dê-lhes na telha o que lhes dê, e que todas as outras pessoas, inclusive os brasileiros que dizem tal despautérios, são invasores, e, portanto, têm de arrumar as malas e irem-se embora. Macacos me mordam! Por que tal gente não prova que acredita no que diz, não arruma as trouxas, e não se muda para um lugar qualquer, qualquer um, desde que não seja um que os europeus tenham invadido?!


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Jim Caviezel em perigo!


Dizem por aí, e por aqui também, contou-me um passarinho bom de papo, que, talvez, quem sabe, suicidem o Jim Caviezel, ator, que representa, no filme Sound of Freedom, Tim Ballard, o protagonista, homem que empreendeu uma aventura de resgate de crianças que estavam nas garras de traficantes de pessoas. Há quem diga que não foi um acidente aquele acidente, ocorrido depois do lançamento de A Paixão de Cristo, em que Jim Caviezel se envolveu enquanto pilotava uma possante motoca. Sabendo-se em que mundo vivemos, o destino de Jim Caviezel pode estar nas mãos de pessoas, de todos desconhecidas, que têm o mal hábito de suicidar quem delas ganha a desafeição.


sexta-feira, 14 de julho de 2023

Artigo

 

O Lula é macho.

Que o Lula é macho, é, não tenho dúvidas.

Dia destes, contou-me um passarinho, o presidente brasileiro encarou o Xi Jinping, parente distante, muito distante, do mestre Yoda, e o Joe Biden, primo-irmão do Lloyd Christmas, e chamou-os para a briga:

- Que é, mermão?! - disparou na cara do Joe Biden. - Qual é o pobrema?! Vai encará, bróder?! Cai pra dentro, rapa!

- O baguio é lôco, pastel-de-flango! - cuspiu na cara do Xi Jinping. - Qual é a tua, mané?! Vai dá pa trás?!

Foram essas as palavras que ele usou ao encarar os dois chefes-de-estado, o primeiro, dos Estados Unidos, o segundo, da China, e logo após mandar-lhes nas fuças uma verdade verdadeira:

- Vocês dois são safados. Os dois. Você, gringo dos diabos, usa mão-de-obra escrava da China. E você, xingling dos infernos, deixa os gringos usarem de escravo a mão-de-obra chinesa.

Saliente-se um ponto, antes de prosseguir com esta crônica, escrita à mão, pois com o pé não sei escrever, e que o leitor não entenda o que leu ao pé da letra, pois escrevi com a mão: a história acima narrada foi, da boca, melhor, do bico, de um passarinho que não sabe deixar a boca, melhor, o bico, fechado, e tampouco a língua dentro da boca, mesmo que não tenha língua, aos meus ouvidos - e o passarinho rachava o bico enquanto me contava tal história, e tão animado, que, penso, ele pôs na boca do Lula palavras que ele não pronunciara. O passarinho usou de liberdade literária para me contar a história, que ele testemunhara, e por uma razão que ignoro - uma conjectura: ele acreditara que era ela do meu interesse.

Respeitemos o passarinho. Ora, quem nunca, ao contar um conto, aumentou um ponto?!

Depois, ouvi, de outras pessoas, melhor, de pessoas, e não de um passarinho, a mesmíssima história, cada pessoa que ma contou contou-ma cada uma delas com as suas palavras e a usar de sua liberdade literária.

Informei-me do caso, para dele inteirar-me, até, sabendo do que trata, poder eliminar as licenças poéticas que quem dele me falara as usara como bem quis, e vim a saber o seguinte: o Lula afirmou que os Estados Unidos usam mão-de-obra escrava chinesa. Cá entre nós, o ómi é macho. Deu um soco no estômago do Xi e um no do Joe, e bem dados ambos os dois socos: encaixou-lhos bem encaixados na boca do estômago, roubando-lhes o ar dos pulmões. Que macheza!

Sigamos: Lula disse o que disse, bateu no Jinping e no Biden, e... e... e concordou com o Donald Trump, que dizia a mesmíssima coisa e porque a dizia desciam-lhe o sarrafo no lombo.

Como é que fica, agora, o imbróglio?! Os que surravam o Trâmp sempre que ele dizia o que o Lula agora diz têm a dizer o quê?! Concordar com o Lula, ou dele discordar?! Que dilema!

E não encerro por aqui esta crônica. Tenho a dizer mais algumas palavrinhas, poucas, para fortalecer a consciência moral do meu leitor.

Há poucos dias, Lula disse uma verdade, uma verdade verdadeira, que os seus seguidores não gostaram de ouvir, no tocante à Venezuela, em outras palavras, as dele, e não as minhas: os inimigos de Chavez e Maduro contam, da política deles, uma versão que lhes é desfavorável, então cabe aos amigos de Hugo e Nicolás dela contar outra versão, que lhe seja favorável. E atenção para um detalhe: Lula não disse que da política de Hugo Chavez e Nicolás Maduro conta-se mentiras e que dela deve-se contar verdades. Sutileza em boa dose. E inexplicavelmente criticaram o líder brasileiro.

E não podemos esquecer que o mesmo Lula afirmou, com outras palavras, que não as minhas, que é a miscigenação da escravidão um epifenômeno benéfico à sociedade brasileira, no que desagradou gregos e troianos, e pôs numa situação constrangedoramente incômoda intelectuais que subscrevem a tese que ensina que é a miscigenação consequência exclusiva de estupros. E foi também o Lula que afirmou que é a Ucrânia bonequinha dos Estados Unidos - mas não com estas palavras -, assim indo de encontro àqueles seus apoiadores que até então afirmavam que era o Vladimir Putin um homem crudelíssimo que almejava reconstruir a União Soviética - e porque, se se genuflexionam diante da foice e do martelo, anatematizavam o tzar russo, não sei, e não quero saber, e tenho raiva de quem sabe.

Parece-me que o Lula...

Ah! Esquecia-me: o Lula disse que não sei quem tem problema, melhor, em vernáculo castiço luliano, pobrema de parafuso. É tal expressão politicamente incorreta, não é, não?!

Agora, sim: Parece-me que o Lula veio para avariar a cabeça de todo bípede implume. Macho o ómi já provou que é. Bater de frente com o Xi e o Biden não é para qualquer um.

Anedota

 

Ovo de égua não faz mal à saúde.

- Você sabia que ovo de égua não faz mal à saúde?!

- Ovo de égua?! Não faz mal?!

- Sim. Ovo de égua. Ovo de égua não faz mal. Você conhece alguém que tenha adoecido porque comeu ovo de égua?

- Não. Não conheço.

- Então...

Nota

 

O Bolsonaro é malvadão e o Lula é bonzinho.

No ano passado, em pleno governo Bolsonaro, lá pelo mês de Julho, os brasileiros nos deparamos com uma deflação. E leu-se na imprensa que deflação faz mal para a saúde da economia, e coisa e tal.

Neste mês de Julho, em pleno governo Lula, nos deparamos com uma deflação de, li por aí, 0,08%, e há gente da imprensa a afirmar que deflação faz bem para a saúde da economia, e coisa e tal.

As mesmas gentes da imprensa que no ano passado diziam que deflação faz mal para a saúde da economia agora dizem que ela faz bem. Haja paciência!

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Exploração sexual de crianças

 Exploração Sexual de Crianças. Sound of Freedom.


O sucesso de Sound of Freedom causa um furor em terras dos sobrinhos do Tio Sam. Se aqui, em terras dos netos de Catarina Paraguaçu, promove idêntico auê não sei, pois há um bom tempo não acompanho a imprensa nacional. Digo, apenas, que alguns canais brasileiros de plataformas digitais dispuseram-se a tratar, com seriedade, do assunto, que pede atenção, que muita gente não lhe quer dedicar. E um dos que entenderam a seriedade do tema é o canal youtubeano Oi, Luiz.

Afinal, o que conta a película, que não é hollywoodiana?! Conta um conto heróico e dramático. E é o seu herói Tim Ballard, personagem fictício, e real. Sim! real: Tim Ballard é um homem de carne e osso, e de coragem, e coragem incomum. Tim Ballard, o homem Tim Ballard, o verdadeiro Tim Ballard, um agente do governo americano, assim que abandonou o seu posto oficial na estrutura burocrática do Estado do país de Ronald Reagan, empreendeu uma aventura heróica de resgate de crianças sequestradas por traficantes de pessoas e exploradores sexuais. À sua heróica aventura deu um nome: Operation Underground Railroad, que havia, ao seu término, resgatado, das mãos de estupradores e traficantes, 55 criancas e outras 68 pessoas.

A história de Tim Ballard é extraordinária. Repleta de heroísmo, de abnegação, de amor pela vida.

Jim Caviezel, o ator que interpretou, no Paixão de Cristo, de Mel Gibson, Jesus Cristo, interpreta, neste Sound of Freedom, Tim Ballard, o heróico protagonista que dedicou um bom tempo de sua vida a resgatar crianças das mãos de criaturas dos pântanos, hediondas.

O filme chama a atenção porque põe o dedo na ferida de uma das mais dolorosas chagas da humanidade: a da exploração sexual das crianças.

Num momento em que se está a revelar histórias horripilantes acerca de Jeffrey Epstein, morto, sob circunstâncias misteriosas, num presídio, e de sua ilha - cujos frequentadores eram da alta sociedade mundial -, e de Ghislaine Maxwell, e de personagens da política americana e de atores famosos em todos os quadrantes do universo, o público americano, a despertar de um longo sono letárgio, a se interessar pelo tema, e a se informar acerca das dimensões da rede criminosa que faz de pessoas escravas sexuais, vem a saber que as políticas migratórias de gente de países pobres para os países ricos alimentam todo tipo de criminosos, além de servirem de instrumentos de desestabilização das sociedades que acolhem os imigrantes, muitos destes sabidamente bandidos.

Não podendo persuadir o público a ignorar Sound of Freedom e incapazes de varrer para baixo do tapete o assunto, exploração sexual de crianças, alguns setores da sociedade e da imprensa americanas desdobram-se para desmerecer Tim Ballard e Jim Caviezel e todas as pessoas que bravamente falam bem do filme e chamam a atenção para histórias horrendas nas quais se lê o sofrimento de muita gente inocente. Há quem não tenha interesse em revelar o que está no submundo da nossa sociedade, gente poderosa, influente, rica, famosa, gente que tem muito a perder se os povos se conscientizarem do que se passa em locais insuspeitos, mansões luxuosas, castelos fabulosos, ilhas paradisíacas, parques de diversões, estádios esportivos.

Multiplicam-se, na imprensa - mas não nos canais que estão a querer abafa-lás - as notícias de exploração sexual; não se multiplicam os crimes, que dificilmente um dia serão dimensionados, mas as denúncias, o que faz bem para a consciência social - e não se pode negar: ao saber da questão que Sound of Freedom trouxe à discussão, infelizmente muita gente dá de ombros, gente que nada quer com a hora do Brasil - mesmo os que dentre tal gente viva nos Estados Unidos, na França, na Coréia do Sul, em qualquer outro país.

Tão vasto o esquema de exploração sexual das crianças, que envolve plataformas de mídia social, as redes sociais, que os criminosos usam para tramar os seus crimes, comercializar as crianças, que eles reduzem à condição abjeta de objetos sexuais, brinquedos que servem à diversão bestial de gente inumana.

E dá-se a saber, também, que em salões ataviados com obras de arte e móveis luxuosos, executa-se rituais herdeiros de antiquíssimos cultos de holocaustos. Muita gente carrega, dir-se-ia, no deneá o mal da espécie, os piores talentos que os humanos carregam desde a sua origem.

Deixo, abaixo, as nove notícias que li, todas a tratarem do tema deste artigo, de sábado até hoje:

1) The Post Millenial - "Breaking: Sound of Freedom is a Smashing Success, project to earn over $ 40 million in opening week." - de Sara Higdon - 9 de Julho.

2) Newsmax - "'Sound of Freedom' Rings in $ 40 M, Loud Applause, Liberal Scorn." - de Eric Mack - 9 de Julho.

3) The American Tribune - "The TerraMar Project and Terramare Culture: Ghislaine Maxwell's Creepy Connection to a Child Sacrifice Culturem" - 28 de Junho.

4) Warroom - "EXC: DOJ Removed 'International Sex Trafficking of Minors' from areas de concern." - de Natalie Winters - 10 de Julho.

5) Florida's Voice - "Moody calls on Zuckerberg to Testify about the use of Meta plataforms in human trafficking cases." - de Amber Jo Cooper - 10 de Julho.

6) New York Post - "Alleged pedophile fashion mogul Peter Nygard arrested on more sexual assault charges for 1993 case." - de Alyssa Guzman - 11 de Julho.

7) Media Ite - "Rudy Giuliani Bizarrely Claims ‘The Left’ Is Engaged In Widespread Child Sex Trafficking: ‘This Goes a Lot Deeper Than We Realize’" - de Candice Ortiz - 10 de Julho.

8) Chiangrai Times - "Thailand, FBI Bust Webmaster of 30 Pornography Websites Exploiting Children" - 9 de Julho.

9) Dailymail - "Pervert monster Larry Nassar is 'lucky to be alive' after USA gymnastics team doctor was stabbed twice in the neck, twice in the back and six times in the chest by inmate." - de Emma James - 10 de Julho.

Ucrânia

 Ucrânia, uma vez mais.


Que a coisa 'tá preta para o Volodymyr Zelensky, e para os ucranianos, que têm de enfrentar, dentro das fronteiras ucranianas, militares russos e agentes ucranianos azovs, pior, já sabemos. E se a coisa não melhorar, irá piorar, já fomos informados. Parece, tudo indica, que a coisa irá piorar um bocado, e só depois melhorar, e não irá melhorar um bocado, se melhorar, pois a reconstrução da Ucrânia irá tomar dos ucranianos um tempo que se estenderá por duas, três gerações.

Sabemos que não podemos confiar nas notícias que nos chegam ao conhecimento - as pessoas mais atiladas sabem que muitas delas as escreveram inteligências artificiais. Lemos, sem que o saibamos, reportagens que informam certas coisas que nâo sabemos se estão no mundo real, se num mundo fictício que as inteligências artificiais, sob rígidas diretrizes que os seus programadores lhes implementaram no cérebro positrônico, conceberam. Independentemente, no entanto, de sabermos se o que se conta acerca da Ucrânia é o produto de observações que humanos fazem das coisas que ora se sucedem naquele país, ou se tudo não passa de história da carochinha que máquinas nos contam, temos de concluir que o Zelensky não está com essa corda toda com a qual dizem que ele está, não depois de sabermos que a OTAN, que passa a noite em claro, a aterrorizá-la pesadelos, só de pensar em ter de, ao acionar o artigo quinto de seu estatuto, que a obriga a sair em defesa de um de seus membros que esteja sob agressão de outro país, se bater, numa guerra que pode pôr fim à civilização como a conhecemos, com o feroz urso russo.

Numa assembléia de amigos da Ucrânia, os sócios da OTAN deixaram Volodymyr Zelensky a ver navios, com cara de tacho. Irá a OTAN dar ingresso ao seu prédio à Ucrânia, hoje, quando esta está a confrontar a Rússia?! Sabe quando?! Nunca. Volodymyr Zelensky caiu no conto do vigário, tudo indica. Fizeram-lo de pato. Prometeram-lhe mundos e fundos; e na hora agá deram pra trás, abandonaram-lo a falar com as paredes. A Alemanha e os Estados Unidos não querem saber de pôr a Ucrânia para dentro da OTAN, e por razões óbvias, mais do que óbvias.

Promete atender às demandas - ou às súplicas?! - de Volodymyr Zekenski certa gente da OTAN, mas apenas quando as circunstâncias políticas internacionais forem favoráveis. E quando o serão?! No dia de São Nunca.

Enquanto os líderes políticos dos países da OTAN batem cabeça, os chefes de Estado dos países latino-americanos dão um chega pra lá nas pretensões de Volodymyr Zelensky obter deles apoio, afinal têm eles mais com o que se preocupar; além disso, eles querem, porque querem, dos países ricos, reparação histórica pelos crimes que eles perpetraram durante a escravidão.

Encerro por aqui este artigo, que é curto. E deixo, abaixo, uma lista com as cinco reportagens que me inspiraram estas minhas palavras.

1) Independent - "Nato refuses to offer Ukraine timeframe on joining – after Zelensky hits out at ‘absurd’ delays.", de Kate Devlin - 11 de Julho.

2) The Gateway Pundit - " Documents Reveal Biden’s FBI Colluded with Compromised Ukrainian Intelligence Agency to Censor Americans!" - de Cristina Laila - 10 de Julho.

3) Daily Mail - "Ukraine Will get 'Israel-style' guarantees of security against Russia from western allies including the UK and United States." - de Matthew Lodge e James Franey - 11 de Julho.

4) The Telegraph - "Fearful Germany Preparing to Block Ukraine-s NATO Membership bid." - de Joe Barnes - 8 de Julho.

5) The Gateway Pundit - "Latin American Countries Reject EU's Stance on Ukraine Help, Pushback Against Environmental Rules for Trade Deal - Demands for Repararions for Slavery Bring Discord Ahead of Summit." - de Paul Serran. - 9 de Julho.

domingo, 9 de julho de 2023

Uma nota ambiental

 A vida é naior do que o ser humano. A Terra é maior do que dizem que é. E apaguem o Sol.


Viro-me, e mexo-mo, reviro-me, e remexo-me - e eu me remexo muito, eu me remexo muito -, e penso, e repenso, e de tanto pensar dobro-me e desdobro-me, e não entendo a história que ensina que tem o ser humano poder para, descarregando toneladas e mais toneladas de sujeira na atmosfera, alterar, significativamente, a temperatura da Terra, a ponto de, além de produzir vagalhões cinematográficos dos filmes inspirados nas idéias que brotaram da cabeça do Al Gore, aquele que nos contou uma verdade conveniente, que não é verdade, causar a extinção da vida.

A temperatura da Terra eleva-se a tal ponto que torra todo bicho e toda planta que insiste em viver, seja no topo do Everest, seja no fundo das Fossas das Marianas - dizem por aí e por aqui, e por acolá. E tal se dá porque o ser humano - sempre ele -, malvado à beça, está a, despreocupado, e imprevidentemente, matar todos os animais e todas as plantas e todos os vírus. Deixando de lado aqueles seres sem cabeça, seres que também pertencem à espécie humana, seres que sonham, para que a Terra sobreviva, com o extermínio dos humanos, os humanos, os que têm uma cabeça sobre o pescoço, ocupam-se, apesar de todas as besteiras que orgulhosamente empreendem, de dar um jeito de conservar, vivos, os animais e as plantas, pois sabem que estão fadados a perecerem se perecerem as abelhas, os jacarés, as baratas, e os alfaces, os abacateiros, os mamoeiros, e os elefantes, as onças, e as jaqueiras, as jabuticabeiras... - as jaqueiras que se explodam: não gosto de jaca. E que se preserve as jabuticabeiras, patrimônios da humanidade.

Que as atividades humanas alteram o meio-ambiente, ninguém há de negar. E para o bem e para o mal. E as atividades dos castores?! Já se dimensionou o estrago que aqueles dentuços causam no entorno das suas construções?! E as formigas que, na África, constróem formigueiros gigantes?! Aqueles bichinhos constróem edifícios de mais de dez mil metros de altura! E os elefantes que, num coça-coça desenfreado, derrubam árvores e destróem formigueiros?! Enfim, os animais, e também as plantas, alteram a paisagem: as suas atividades têm impacto ambiental. Sei que o impacto ambiental das atividades humanas superam, em muito, o das das outras espécies animais, mas, desconfio, não a ponto de roubarem à Terra a vida. Percebo, aqui, um exagero. E, presumo, não erro se afirmar que a política ambiental que ora está a se querer impôr a todos os humanos contempla interesses inconfessados de muita gente que tem a cabeça recheada de caquinha.

A questão ambiental é séria, e merece ser tratada com seriedade. A vida humana depende de uma natureza saudável, é fato.

No título deste artigo, afirmo que é a vida maior do que o ser humano e a Terra maior do que dizem que é. Por que saíram-me da cabeça tais palavras?! Porque sei que antes de o primeiro humano pisar na face da Terra, esta já existia, e há bilhões de anos - se se entender correta a teoria que se conta por aí e por aqui. E os dinossauros caminhavam, tranquilamente, pelos continentes inóspitos, e nos mares criaturas teratológicas nadavam, e nos céus pássaros gigantescos voavam, como quem não quer nada... Estou a poetar. A natureza é bela! Assustadoramente bela! Belamente assustadora!

Deixemos de lado as musas, que estão a me inspirar versos metrificados a comporem estrofes rimadas de um poema universal, e vamos falar do que me inspirou este artigo.

Li, dias destes, dois artigos, que me chegaram às mãos por vias acidentais, e que me deram o tema deste meu comentário, que é curto: "Just Before Independence Day, the Liberal Washington Post Whines About Fireworks Contributing to Pollution and Climate Change.", de Mike LaChance, publicado, no dia 3 de Julho, no Gatheway Pundit; e, de Adam Vaughan, publicado, no The Guardian, dia 5 de Outubro de 2015, "Wildfire Thriving Around Chernobyl Nuclear Plant Despite Radiation."

Ignorando o teor político, razoavelmente explícito o do primeiro, e o do segundo sutilmente implícito, de ambos os artigos, estes dão informações interessantes, o primeiro acerca das erupções de vulcões fincados em terras da Islândia, o Eyjafjallajokull e o Grimsvötn (não fui eu que inventei estes nomes, juro), informações que nos pedem para pensarmos nas trilhões de toneladas de pó tóxico que ambos os vulcões arremessaram na atmosfera e no impacto de tal fenômeno no clima da Terra, e o segundo dos animais (cervos, porcos, e outros) que estão a viver, belos e formosos, nas cercanias da usina de Chernobyl.
Depois de haver lido tais reportagens, li uma outra, que dá a conhecer a megalomania de certas personagens, que mais parecem aqueles malucos, doidos-de-pedra, loucos, de filmes de espionagem e de ficção-científica: "White House Reports Hints at Blocking Sunlight to Prevent Climate Change.", de autoria de não sei quem, publicado, no Breaking911, dia 7 de Julho. Que doideira! Para impedir o aquecimento global, os caras querem bloquear, com alguns produtos químicos, a luz do Sol. Querem provocar uma era glacial e matar a gente de frio?! Que idéia de jerico!
Cabe saber que os que avaliam tal proposta, sandice do balacobaco, perguntam-se qual a magnitude da alteração da composição química da atmosfera terrestre se tal projeto se concretizar e o que redundará de uma repentina, mais que repentina, interrupção do arremesso de produtos químicos na atmosfera. Uma abrupta elevação da temperatura, é provável. E quais seriam as consequências de tal fenômeno na vida, e na morte, dos seres vivos?! Se uma borboleta, a voar pelos céus de Pindamonhangaba, cidade do Vale do Paraíba, localizada no Estado de São Paulo, situado no Brasil, encravado na América do Sul, estabelecida no hemisfério ocidental da Terra, ao bater as asas, provoca um furação em Calcutá, cidade localizada na Bengala Ocidental, situada na Índia, encravada na Ásia, estabelecida no hemisfério oriental, quais serão os efeitos, na Terra, de um projeto cujo fim é bloquear a luz solar, projeto de tal envergadura, megalômano, cujas consequências são imprevisíveis?! Se cada pessoa cuidar do seu quintal, a Terra estará salva, penso.

Ucrânia, de novo.

 A Ucrânica não ucraniza.


Parece-me que a coisa não 'tá boa pro lado de cá do campo de batalha, não. Por "lado de cá" quero dizer o lado da Ucrânia e daqueles que lhe dão suporte econômico e militar. E parece-me que o tzar russo está descontente com o seu amigo turco, que, já se vê, é um amigo-da-onça. E parece-me que o mister Diaper Brandon 'tá trocando os pés pelas mãos.

Conto o caso, por partes - ou os casos?! O caso (e não ocaso) - é assim mais apropriado, pois os três pontos acima referidos pertencem a um caso apenas: a guerra na Ucrânia.

Então, vamos lá:

Primeiro: Tucker Carlson afirma, e de viva voz, que a Ucrânia está perdendo a guerra, e o envio de armas, dos Estados Unidos, para a Ucrânia, não faz nem fá nem fu - pior, prejudica os Estados Unidos, que torra bilhões de dinheiro dos americanos numa guerra (desde o início perdida para os ucranianos) que, arrastando-se há um ano, nenhum bem fez, nem à Ucrânia, nem à Europa, ao mundo tampouco: apenas ceifou a vida de centenas de milhares de cidadãos ucranianos; e em tal observação secunda-o Robert Kennedy Jr.; e o senador Rand Paul pede pelo fim do envio indiscriminado de armas para a Ucrânia; e a bela ministra dos assuntos estrangeiros da Rússia, Maria Zapharova, insiste em dizer que a Rússia quer investigar aquele misterioso incidente - um ataque terrorista, entende o Kremlin - ocorrido com o Nord Stream, tubulação submarina que transporta gás da Rússia para a Alemanha, mas os países da aliança otânica dão uma de joão-sem-braço. E aquela história de uma catástrofe nuclear em Zsaporhiszhihszhia (nesta palavra enfiei um punhado de "h", "s" e "z" porque não sei qual lhe é a ortografia correta), tudo indica, foi, nada mais, nada menos, do que um traque de um ucrâniano flatulento.

Segundo: Vladimir Putin está bufando de raiva. E Andrei Medvedev também. E por que os dois ursos russos estão rugindo? A novela que se conta é: no ano passado mercenários do Batalhão Azov, arqui-inimigos do Kremlin, foram capturados, e desde então estão, numa prisão turca, a ver, todo santo dia, o Sol nascer quadrado. Putin e Erdogan, entre um copo vodka e um de raki, combinaram de o governo de Ankara, atendendo à demanda de Moscou, manter trancafiados na Túrquia os mercenários azovianos capturados no ano passado. Mas, dias destes, Erdogan libertou-os e despachou-os para Kiév. Putin e Medvedev, ao saberem da notícia, explodiram de raiva. E agora estão a lavar a roupa suja em público os russos e os turcos. Que papelão!

Terceiro: assim que saiu a notícia que informa que o governo de Mister Baiden pretende fornecer à Ucrânia um tipo de bomba cujo uso está proibido por acordo internacional chancelado por mais de uma centena de países, a tal de bomba cluster (que, detonada, dispara bombas menores, que se espalham por uma vasta área, e, destas, as que não eclodem transformam a área onde caem num terreno minado), o mundo desabou sobre a cabeça do pai cujo filho era o proprietário do laptop do inferno. O governo americano e o ucraniano defendem o uso de tal armamento, mas dentro dos Estados Unidos e de outros países, e, o que não é de estranhar, da Rússia, as críticas à decisão americana são contundentes, eloquentes. E descem o sarrafo no lombo do Joe Biden. Coitado! será que ele aguenta as pancadas?!

Das notícias acima, algumas contou-mas o passarinho que sempre me traz notícias do balacobaco, e outroras podem ser lidas nos quatro artigos a seguir listados:

1) "Bombshell: Senator Rand Paul joins Mike Lee in Calling for an end to Unrestraint Aid to Ukraine.", publicado, dia 27 de Junho, no The Raging Patriot;

2) "Russia says US cluster bombs for Ukraine Show 'Weakness'.", publicado, dia 8 de Julho, no Insider Paper;

3) "Budanov: I Think, Now, Danger of Artificial Technogenic Catastrophe at ZNPP is Quietly Going Down.", publicado, dia 6 de Julho, no Interfax; e,

4) de Harriet Alexander, "The US and Ukraine don't need to Stoop to Putin's Level: Democrats are Left Horrified by Biden Sending Cluster Bombs to Ukraine After Jake Sullivan Admitted they Create Risk of Killing Civilians.", publicado, no Dailymail, dia 8 de Julho.

Um artigo joco-sério

 Mulheres não existem.


Vivendo, e aprendendo. Até há pouco tempo, eu acreditava que, dentre os humanos, além de homens, existiam mulheres. Agora, hoje, neste exato momento, estou certo de que eu não estava certo e de que me induziram a acreditar numa falácia criminosa meus professores de ciências, e biólogos, e cientistas de outras áreas do conhecimento, e que o que os meus livros didáticos do primário e do secundário ensinaram-me está errado, redondamente errado. Agora sei: não há mulheres. Pessoas de alta moralidade, que sonham com um mundo sem preconceitos, pessoas que estão a erigir uma civilização na qual ninguém é discriminado por causa de suas singularidades físicas e psicológicas, e anímicas e atávicas, e espirituais e pragmáticas, e físicas e metafísicas, e cognitivas e mnemônicas, e intelectuais e sensoriais, pessoas que, denodadamente lutam para fazer do mundo um mundo melhor, o outro, descobriram, usando de poderes intelectuais que lhes são exclusivos, que não há mulheres, criaturas, estas, que nunca existiram. Até o momento em que tais pessoas, as que estão a iluminar a condição humana, descobriram o que descobriram, uma verdade encoberta até então pelo véu da ignorância, acreditava-se que era apropriado usar o substantivo "mulher" para designar, e identificar, as criaturas bípedes e implumes por tal substantivo designadas e identificadas. Hoje, sabe-se que estava-se em erro. As pessoas de intelecto privilegiado estão a eliminar da cultura linguística humana uma asneira enormemente colossal. Agora, entende-se, e corretamente, que o substantivo apropriado para se designar, e identificar, as criaturas anteriormente, e equivocadamente, substantivadas com "mulher", é "menstruador". Sim. "Menstruador." Tal substantivo está, desde sempre, desde que o mundo é mundo, à disposição de todo ser humano, que, por algum razão, que não me tangencia a cachola, ignorou-o. Agora, sim, agora, que sabemos o substantivo apropriado para designar, e identificar, as criaturas que outrora designávamos, e identificávamos, com o substantivo "mulher", não temos justificativas, desculpas tampouco, para seguir a designá-las, e identificá-las, com o substantivo inapropriado. E seguindo tal linha de raciocínio, conquanto as pessoas que estão a criar um mundo melhor, o outro, no qual ninguém fere as suscetibilidades idiossincráticas de ninguém e no qual ninguêm tem a sua cosmovisão ferida, não tenha do caso dito uma palavra, obrigo-me a concluir que, se as pessoas outrora substantivadas com "mulher" são "menstruadores", então as pessoas que se lhe opõem, no espectro sexual, os outrora substantivados com "homem", são "não-menstruadores". Vivendo, e aprendendo. Assim, o ambiente social, substituindo-se "mulher" por "menstruador" e "homem" por "não-menstruador", respeitando-se as novas descobertas, que põem fim a preconceitos linguísticos milenares, torna-se menos discriminador e mais acolhedor para as pessoas que não contam com o beneplácito da gente comum, ignara, bruta, incivil.

Oxalá o edifício da sociedade perfeita esteja concluído ainda em minha vida. Quero testemunhar tão maravilhosa obra. Estou certo que comigo de tal desejo compartilham bilhões de menstruadores e de não-menstruadores.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Um artigo

 França em chamas.


O que está a se suceder na terra de Napoleão, o maior, dizem por aí, dos estrategistas militares que o mundo já viu?! Eu, que lhe desconheço a biografia, e a do Júlio César, e a de Alexandre, o Grande, e a de outros conquistadores de renome universal, e a de Clausewitz, todos, os destes três, que, juntamente com o de Napoleão, estão incluídos na seleta lista de gênios militares, não subscrevo tal afirmação, tampouco a contesto. E há quem diga que o maior de todos os estrategistas militares é Vercingetorix, amigo de Asterix e Obelix.

Correm o mundo fotos e vídeos que ilustram o caos que se instalou em terras gaulesas. E dá-se notícias dos horrores que lá se estendem há uma semana. Das imagens divulgadas, que se espalham por todo o mundo, quais são as reais, quais não, não sabem as pessoas que estão longe daquelas românticas paragens revolucionárias, terra da Bastilha e da Torre Eiffel, e de Cyrano de Bergerac, o mais belo dos franceses, e de Quasímodo, e de Dartagnan, este, dos três mosqueteiros o quarto.

A manipulação das notícias é a regra, sabe quem tem uma pulga atrás da orelha - e alguns bípedes implumes têm duas.

Independentemente do que se diz e do que não se diz, dá-se a saber que a coisa 'tá feia na casa de Balzac, Victor Hugo, Stendhal e Proust.

Ora, a França é o lar dos revolucionários, que puseram a Terra de pernas para o ar, Robespierre, Danton e Marat, que deixaram milhões de descendentes seus espalhados pelas terras da mais belas das Briggites. E Guillotin, médico humanista, não nos esqueçamos dele, também é da França. E, hoje, na França, milhões de franceses carregam a revolução no sangue. Ou não?!

As arruaças, as depredações, os saques, espalham-se pelas cidades francesas de Paris, Lyon, Grenoble, Angers, Bordeaux, Marseille, Chambéry, Metz, Grigny, contou-me um passarinho que há pouco regressou de sua viagem migratória exaustiva. E as labaredas revolucionárias, com a lenta, apalermada, resposta do excelentíssimo monsieur Macron, o Emmanuel, espalham-se pela França, e escapam às terras da Bélica e da Suiça, e há quem preveja que logo esquentarão o ar frio de Londres e de Berlim.

Donde veio tanta revolta?! A morte, por um policial, de um imigrante argelino muçulmano. Parece um repeteco do que se deu, há três anos, em terras do Tio Sam.

A tragédia, cuja vítima é um muçulmano, é o estopim de uma violenta ação popular que, há quem o diga, crescendo, e dá-se como certo que não será contida, se converterá numa guerra civil sangrenta que irá consumir a alma dos franceses, talvez a dos povos vizinhos.

É a revolta que hoje perturba os franceses mais violenta, mais intensa do que a dos coletes amarelos, avisa Paul Serran, no artigo "100 Cities Burning: France's Sheer Anarchy the Worst Crisis Since Yellow Vests in 2.018 - Some Rioters Seen Discharging Automatic Weapons (VIDEOS), publicado, dia primeiro de Julho, no The Gateway Pundit.

E um passarinho, outro que não o que regressou de sua viagem migratória, me contou que em mãos dos revoltosos encontraram armas-de-fogo de alto calibre que iriam para a Ucrânia, ou que para lá foram e de lá, por algum meio, voltaram, não para o remetente, mas para a França. Mistério. Verdade, ou mentira?! Há um bom tempo espalha-se que muitas das armas cujo destino é a Ucrânia à Ucrânia jamais chegaram: foram alimentar o mercado negro de armas, internacional. Procede?!

Outras duas notícias, que li, também informam a dimensão das quebradeiras, da desordem civil que tira o sono dos franceses: a de Oliver J. J. Lane, do dia 3 de Julho, publicada no Breitbard, "1.000 Building Burnt, 5.600 Vehicles Destroyed, 3.300 Arrest in First Week of France Riots."; e, a publicada no Eugyppius, "France Burning.", no dia 3 de Julho. E nesta notícia, o seu autor evoca duas tragédias sucedidas em terras francesas: a que vitimou gente do Charlie Hebdo; e, a do motorista de um caminhão, que, em 2.016, no dia da Bastilha, em Nice, atropelou centenas de pessoas, matando dezenas. Tragédias que jamais se esquecerá.

Não é de hoje, vê-se, que há revoltas violentas na França.

A França está em chamas. E por que atearam fogo em terras tão românticas, de mulheres tão belas e de homens tão baixinhos e tão narigudos?! Porque os jovens - ah! os jovens! sempre eles! -, revoltados por narureza, entretêm-se com videogames - ah! os videogames! os videogames! sempre eles! É o que diz monsieur Macron, o Emmanuel, informa Tyler Durden, em "Macron Demands Platformers Delete Riot Content; Blames Social Media & Video Games For Protest Spread.", publicado, no Zero Hedge, dia 3 de Julho.

Nas plagas brasílicas também se culpa os videogames pela violência que corre solta pelas ruas e avenidas. As vítimas da sociedade, além de morrerem de fome, têm dinheiro para comprar videogames, vejam só!

É simplista a explicação que certas autoridades políticas e intelectuais dão aos casos de violência: é culpa dos videogames, dos desenhos animados, dos filmes de Hollywood, das redes sociais. A explicação, no caso francês, não estaria, há quem assim entenda, na política imigratória desenfreada, que tem favorecido um fluxo de imigrantes chegados, de mala e cuia, das ex-colônias francesas, e que em terras gaulesas estabelecem-se em guetos, e lá vivem à margem da aristocrática França?! Não são poucos os observadores que há um bom tempo chamam a atenção para a política de portas abertas dos países europeus, política inconsequente, a financiá-la os senhores-do-mundo, que almejam desestabilizá-los para melhor dominá-los. E não é por outra razão que os líderes da Polônia e da Hungria, respectivamente Andrzej Duda e Viktor Orbán, a ela se opõem - é o que nos conta Paul Serran em "Poland and Hungary Oppose EU's Immigration Plan - Warsaw and Budapest Have a History of Non-Compliance to European Rules - Countries Demand All Decisions Be Made Unanimously.", publicado, dia 3 de Julho, no The Gateway Pundit.

E não é apenas na Europa que a política migratória tem, observam estudiosos, provocado distúrbios. Nos Estados Unidos a história não é diferente: pela fronteira sul, com o México, em terras dos cowboys entram, todo ano, ilegalmente, milhões de fugidos da desordem política sul-americana. Parece, até, um plano, razoavelmente bem orquestrado pelos ratos com o rabo de fora: políticos criminosos promovem o caos em seus respectivos países, massacram o povo, e deixam, como quem não quer nada, uma rota de fuga, cujo fim é um país rico e próspero, e neste país os exilados, sem eira nem beira, nem um ramo de figueira, espalham-se - e ninguém sabe onde moram e de que vivem -, comem o pão-que-o-diabo-amassou, e são cooptados por espertalhões, que os induzem a participar de ações revolucionárias cujo fim único é desestabilizar a sociedade. Plano perfeito, dir-se-ia. Mas já o entenderam. E já identificaram aqueles que o tramaram. Não é perfeito, então. Resta saber como tratar o caso.

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Um texto

 Ucrânia. O Ocidente abandona Zelensky. É guerra nuclear, agora! Ou false flag.


Parece que a coisa vai de mal a pior para o Volodymyr Zelensky, que, para uns, é um herói ucraniano, e para outros um títere do Diaper Joe, capacho do Deep State americano.

Tratando, e desapaixonamente, do imbróglio que ora se desenrola em terras ucranianas, desconhecendo o verdadeiro papel que cada um dos personagens representam na trama, dou notícia do que lá vai, se posso concluir que o que dizem que lá vai, vai, mesmo, ou se tudo não passa de papo furado, conversa para boi dormir.

Que o espirituoso Pepe, o sapo, venha em meu socorro. Seu perspicaz senso de humor projeta luz onde luz não há.

Conta-nos não sei quem - não me lembrei de lhe anotar o nome -, no Digital Journal, na bem contada história, dada a público, neste Julho, em seu primeiro dia, "Spain PM pledges EU support for Ukraine as Zelensky slams foot-dragging.", que Pedro Sanchez, primeiro-ministro espanhol, suplica aos países europeus armamentos e munições à Ucrânia. O senhor Zolodymyr Zelensky quer os F-16 que lhe prometeram; e secunda-o Valery Zaluzhny, seu braço direito e esquerdo, pau para toda obra. Mas os da aliança ocidental dão uma de joão-sem-braço, com o líder ucraniano trocam alguns afagos, diante do público dão-lhe tapinhas nas costas, e... bye, bye, mister Zezê: deixam-lo a ver navios. E os F-16?!

A turminha da OTAN, da pesada, faz que vai, não vai, e sem ter ido, volta. São da trupe daqueles que regressam sem terem ido, heróis heróicos de uma aventura folhetinesca e rocambolesca repleta de reviravoltas e atrapalhadas que não 'tá no gibi.

E que fim levou a contra-ofensiva ucraniana que reconquistaria território ucraniano ora ocupado pelos russos? Os soldados ucranianos foram, foram, avançaram, avançaram, e... morreram na praia. Talvez tenham sido atraídos, pelos russos, para uma armadilha.

Assim que se iniciou, há poucos dias, a contra-ofensiva ucraniana, declamaram aos quatro ventos a vitória ucraniana e a vexatória derrota russa, história esta que veio na esteira de uma história que conta a sublevação do Grupo Wagner, que, foi o que disseram, traíra Vladimir Putin.

Consta - entende BioClandestine, num texto, de 3 de Julho, publicado no Telegram - que a Rússia não quer conquistar terras ucranianas, mas desmilitarizar a Ucrânia e em seu território impedir a presença das forças militares otânicas. Nada de ocidentais fungando no cangote do urso russo! Os movimentos das tropas russas, diz o autor acima citado, são metódicos, empreendidos para atrair as tropas ucranianas para armadilhas, assim destruindo-lhes os armamentos e as munições, e dando um prejuízo danado à OTAN, que lhos fornece. Tolos os russos não são, convenhamos. E tem a Rússia a supremacia nos ares, nas terras e nos mares do teatro de guerra, saibamos. E num texto do dia 4, afirma o autor que o que se passa em terras de Gogol é uma guerra por procuração, os Estados Unidos da América... melhor, o Deep State, cujo capacho maior é o Brandon, a fazer das suas sem que ninguém lhes aponte o dedo. Se a história feder, a culpa é da Ucrânia.

Contou-me um passarinho que os Estados Unidos e a OTAN não têm capacidade manufatureira para renovar as armas e as munições que a Ucrânia perde em campo de batalha. Verdade, ou mentira?! E eu sei?! Para pensar a respeito: de umas duas décadas até a presente data, os Estados Unidos e a Europa transferiram plantas de fábricas suas, de diversas indústrias, para, em maior escala, a China, e para outros países da Ásia. Tal política, presume-se, limita o poder de fogo da terra de Nathaniel Hawthorne, da de Balzac, da de Goethe, da de Dickens, e da de outras paragens européias. 

Além das coisinhas que escrevi acima, há outras duas que desejo contar: a de Zaporizhzhia; e, a da malária.
Não são as únicas, mas tenho mais o que fazer - mentira, não tenho, não: hoje é meu dia de folga -; então, às duas coisinhas.
Primeiro, a primeira coisinha: Zaporizhzhia, o epicentro de um terremoto nuclear que pode pôr Chernobyl no chinelo. "A Rússia quer explodir os reatores nucleares de Zaporizhzhia e pôr a culpa na Ucrânia!", esgoela-se Fulano. "A Ucrânia planeja explodir os reatores nucleares de Zaporizhzhia e pôr a culpa na Rússia!", esbraveja Beltrano. O que devo pensar a respeito?! Quem diz a verdade, e quem a mentira?! Quer o Volodymyr Zelensky detonar, com armas de precisão e drones kamizakes, uma catástrofe nuclear, e culpar a Rússia, e jogar a batata quente nas mãos da OTAN ao atraí-la para a guerra?! "Nukes! Nukes! Queremos nukes!", clamam os warmongers. Pensei em escrever "os senhores-da-guerra". Decidi-me por "warmongers" porque este substantivo é mais assustador. Mentira. É só frescura minha, mesmo. Ou quer o Putin, fazendo na terra o inferno, assustar meio mundo e amedrontar a outra metade?! False flag, como dizem alguns observadores?! Tal história não passou de um pum?!
Uma nota, querido leitor: eu não escrevi "nudes"; escrevi "nukes", isto é, bombas nucleares. Escrevi "nukes" só para fazer graça.
Para se inteirar deste assunto, deveras interessante, li, hoje, ontem, anteontem e transandontem, além de notas aqui e ali, quatro reportagens: "Ukraine 'Preparing For Nuclear Explosion' as Russia Reduces Zaporizhzhia Plant Presence", de autoria de Tyler Durden, publicada, no Zero Hedge, dia 5 de Julho; "Russia, Ukraine accuse each other of Plotting Imminent Attack on Nuclear Plant.", publicada, dia 5 deste mês, na Reuter, que também publicou, no mesmo dia, escrita por Francois Murphy, "IAEA has seen no sign of Explosives at Zaporizhzhia yet, more access needed.", e, "Zelensky tells Macron Russia Planning 'dangerous provocations' at Nuclear Plant.", publicada no Insider Paper.
Enfim, a bomba... A bomba explodiu na mão de quem?! Zaporizhzhia ainda está em pé. Um blefe. Uma false flag. Cortina de fumaça. O que os warmongers estão tramando?!
Segundo, a segunda coisinha, para fechar com chave de ouro este artigo: malária. Conta-nos Isabel Keane, num texto seu do dia 19 de Junho, publicado no New York Post, "Russia acuses US of Planning to Droop Malaria-bearing mosquitoes on Troop.". Que doideira! Mosquitos geneticamente modificados! Novas armas de guerra. Bons tempos aqueles quando as guerras se faziam com espetos, garfos, clavas, tochas e outros brinquedinhos bélicos que o ser humano inventou, em tempos que não se perderam na memória, com a sua fértil imaginação.

Um comentário

 Tráfico sexual de crianças. Sound of Freedom, e Jim Caviezel. Uma atriz de Smalville. Jeffrey Epstein. Damares Alves. Inteligência Artificial, e pedofilia.


De todos os crimes um está sempre encoberto, e o encobrem pessoas poderosas: o do tráfico sexual de crianças.

É todo ser humano uma criatura moral, que pode praticar, negando a moralidade, para satisfazer os seus mais baixos instintos, revelando-se uma criatura imunda, desprezível, os atos mais criminosos, mais repulsivos, mais desumanos que a inteligência e a imaginação humanas podem conceber. 

Raptar crianças, escravizá-las, fazê-las escravas sexuais, seviciando-as de tal modo que é, praticamente, impossível, para quem não enfrentou idêntica experiência, dimensionar o sofrimento delas, é um ato dos mais abjetos.

Há uns poucos anos, soubemos da prisão de Jeffrey Epstein, que, consta, preso, o suicidaram. Sim. Alguém - quem?! - o suicidou com uma corda, dentro da prisão. Ninguém lhe ouviu os gemidos, os gritos. Ninguém viu-o a escabujar. Nem as onipresentes câmeras testemunharam os seus derradeiros momentos de vida. Não é tal evento um fenômeno incomum. Acontece, com frequência surpreendente, nos lugares onde não deveriam ocorrer. Mistério ronda o caso de Jeffrey Epstein, que, conta-se por aí e por aqui, tinha uma ilha, cuja localização desconheço - não a frequento -, infernalmente paradísiaca, que gente da alta visitava, de tempos em tempos, para gozar de alguns momentos de prazer bestial.

Falei de Epstein porque ele é uma figurinha carimbada dos noticiários e está no centro de um tema que, de uns dias prá cá, ganhou uma notável, e bem-vinda, repercussão, com a estréia do filme, que não vi e do qual li reportagens elogiando-o sem moderação, Sound of Freedom, cujo tema central é o tráfico sexual de criança e cujo protagonista tem a estampa famosa do ator que interpretou Jesus Cristo em A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, Jim Caviezel, que tem dito, com todas as letras, corajosamente, do filme e do hediondo, horrendo crime que se comete contra as crianças.

É alvissareiro o sucesso de Sound os Freedom na terra do Tio Sam. Enche-nos de esperança. Nestes dias em que fala-se, unicamente, de desgraças, e desgraças apocalípticas, desvirilizantes, uma notícia que nos mostra que estão as pessoas a desejarem enfrentar, com vigor e coragem, problemas que a todos ferem, anima o ânimo de toda pessoa que quer o bem para toda pessoa. Está em tão boa sintonia o filme com o povo, que desde a sua estréia Sound of Freedom levou para as salas de cinema mais pessoas do que para ela levaram os pesos-pesados da sétima arte, obras, estas, de produção de trilionários estúdios cinematográficos. Sound of Freedom fez comerem poeira o Indiana Jones, os Guardiões da Galáxia, e o Homem-Aranha, que se perdeu numa aventura pelo caótico multiverso.

A matéria acerca do filme que é o tema deste princípio do meu comentário é "Sound of Freedom scores 92% Rotten Tomatoes rating ahead os July 4 premiere, publicado, no site Post Millennial, por estes dias - não anotei a data. Além disso, li uns comentários em alguns lugares perdidos por aí.

Além do Sound of Freedom, de Jim Caviezel, e de Jeffrey Epstein, no título desta nota escrevi Smalville. Desta série, que narra as aventuras do jovem Clark Kent, aludi a uma atriz. Qual atriz? Allison Mack, a que interpreta Chloe Sullivan, personagem que caiu nas graças do público. A personagem, sim, o público ama, mas a atriz que a interpreta... Uma reportagem, de Neirin Desai, publicado no Daily Mail, "Smalville actor Allison Mack is quietly released from prison a year early after being jailed for three years for brainwashing and recruiting sex slaves for NXIVM cult leader Keith Raniere who is serving 120 years", conta-nos o escabroso, horrripilante caso que envolve a atriz e uma sociedade de exploração de escravas sexuais. O caso é assustador. Para estômagos fortes.

E qual é a relação da Inteligência Artificial com a pedofilia?! Ora, a Inteligência Artificial é, nada mais, nada menos, do que um instrumento que o homem criou; é sofisticado; raras pessoas lhe entendem o funcionamento; muita gente nem sabe que ela existe; e não são poucas as pessoas que, sabendo da existência dela, não sabem identificá-la, e tampouco lhes passa pela cabeça que é ela uma entidade onipresente, etéria, que não pensa por conta própria, mas que segue, bovinamente, as diretrizes que bípedes implumes lhe inseriram na massa cinzenta positrônica - sei lá eu se este é o adjetivo apropriado. Tenho certeza de que o leitor entendeu o que eu quis dizer.

A Inteligência Artificial não tem consciência moral, diz, e diz bem, o Maurício Alves; portanto, não sabe pensar acerca de coisa nenhuma; não sabe se o que faz é certo, ou errado, justo, ou injusto - e neste ponto iguala-se a muita gente de pele e osso -; limita-se a fazer o que lhe mandam fazer (só segue ordens - onde foi que eu já ouvi e li isso?!). E porque faz o que lhe mandam, sem hesitar, obedece quem lhe manda criar desenhos que atendem ao gosto de pedófilos. É esta a informação que li em "Paedophiles are using AI to create and sell life-like child sexual abuse imagens, shocking report reveals.", de Lauren Haughey, publicado, no dia 28 de Junho, no Dailymail on line.

Enfim, e não o menos importante, a Damares Alves, hoje senadora da república, ontem ministra do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro.

A ministra Damares - assim muita gente carinhosamente ainda a chama -, em certo dia, apresentou ao público, e o fez corajosamente, uma experiência de sua infância: estuprada, inúmeras vez, durante um bom tempo, um dia viu, diz ela, emocionada, num pé de goiaba, Jesus Cristo, visão, esta, que lhe revigorou a alma, lhe animou o espírito. Toda pessoa, e pessoa decente, a ouvi-la, e a ouvi-la atenta, e respeitosamente, dela condoeu-se, e tentou imaginar-lhe o sofrimento. Se das pessoas de bem ela ganhou respeito, carinho e compreensão, dos espíritos-de-porco, gente de má-fé, uma legião, ela recebeu deboche, risos de mofa, comentários maldosos. E é árdua a luta que ela trava contra os estupradores.

Os crimes contra as crianças estão sob os holofotes. Que Sound of Freedom alcance um público de bilhões de pessoas e que inspire debates e políticas cujos objetivos sejam punir os criminosos e proteger as inocentes crianças.

terça-feira, 4 de julho de 2023

Lacre e lucro

 Quem lacra não lucra.


Toda pessoa que tem uma caixa craniana para proteger o cérebro, que pensa, já entendeu, pensando, que vivemos em tempos incomuns, tão incomuns, mas tão incomuns, que há, hoje em dia, empresários e capitalistas - pessoas que, dormindo e acordado, sonham com dinheiro, e muito dinheiro, montanhas everésticas de dinheiro, com que enchem as burras de ouro e erguem para si mesmos mansões que, de tão luxuosas, matam de inveja os césares e os faraós e os marajós - que estão a ter prejuízo, e prejuízo, e prejuízo, e não se detêm para ponderar a respeito de suas decisões erráticas, que lhe dão prejuízo, e prejuízo, e prejuízo, e ainda ousam se orgulhar delas e, mais do que isso, xingar seus clientes e seus clientes em potencial. Ora, toda pessoa que vê com os olhos da cara e cheira com o próprio nariz, ao sentir o fedor de carniça, e antes de no seu campo de visão a fonte do fedor entrar, não vai até onde está a mefítica carcaça, que fede, fede à beça, e lhe fere, além do nariz, os olhos. A comparação é ridícula, eu sei; todavia, vem bem a calhar. Quando um empresário, seja ele capitalista, ou não, decide por uma de várias estratégicas de mercado, e dá com os burros n'água, não sendo desprovido de um mínimo de inteligência, pondera, revê sua estratégia, modifica-a nos pontos que entende necessárias mudanças, e segue a sua jornada; se, depois disso, mesmo com as alterações efetuadas, percebe que está a colher fruto podre, repensa, uma vez mais, o que fez, e altera a sua estratégia, e persiste no seu empreendimento, até que uma hora a coisa vai de vento em popa - se não vai, e ele não visualiza uma luz no fim do túnel, antes que a vaca vá pro brejo, abaixa as portas de sua empresa, a contragosto, e parte pra outra. Pra que dar murro em ponta de faca?!

O empresário tarimbado, com a perspicaz intuição que a experiência lhe deu, além de conhecer experiências alheias, mau e bem sucedidas, sabe ler o livro aberto que é a mente das pessoas, clientes seus e clientes em potencial, e age de acordo com o que elas querem de sua empresa. Ele faz o gosto do freguês. O cliente de uma pizzaria gosta de pizza redonda com tomate, couve-flor, agrião e cebola?! O dono da pizzaria lhe oferece pizzas redondas com tomate, couve-flor, agrião e cebola. O cliente quer pizza quadrada com berinjela, alho, chocolate, pimentão, açai, jaca, uva, repolho, formiga, teia de aranha e pele de cascavel?! O empresário lhe oferece pizzas quadradas com berinjela, alho, chocolate, pimentão, açai, jaca, uva, repolho, formiga, teia de aranha e pele de cascavel. Se mata a fome, mas não mata quem come a pizza, que mal tem?! Não cabe juízo de valor na cabeça do dono da pizzaria. "Ah! - pensa o empresário - não vou oferecer pizzas que tenham teia de aranha e pele de cascavel. É muito ruim. Não gosto." Faz sentido o empresário deixar de oferecer aos clientes que lambem os beiços de prazer ao ver uma pizza que para eles é de dar água na boca só porque dela não gosta?! Tolice. Sempre foi assim: o empresário atende ao gosto do freguês - seja o gosto de bom gosto, ou de mal gosto, não cabe ao empresário julgá-lo. O cliente manda. O cliente é o chefe. Mas hoje em dia... Hoje em dia, meu Deus! Hoje em dia, há uma turminha - de encher o picuá! diria um tio meu - que aprendeu, e em escolas de marketing e propaganda, a torrar a paciência de todo filho-de-Deus com as demandas mais estapafúrdias, e - o pior! quanta insensatez, diabos! - são muito bem pagos para fazer besteira e levar, em dois tempos, assim, num piscar de olhos, num estalar de dedos, empresas à bancarrota. É o que se vê com empresas respeitáveis, populares e amadas até outro dia, e que hoje estão a amargar prejuízos de montão e ter o nome sujo na praça, odiado, cuspido, desprezado. Não é o que se vê com a outrora extraordinária Disney, a casa dos sonhos?! A Disney, que está a destruir os seus produtos em nome de uma idéia insana de sociedade perfeita, sem preconceito, saída da cabeça oca de gente mais desmiolada do que... do que... sei lá! Não consigo dimensiosar a estultície de tais bípedes. Chama-me a atenção, e não posso deixar de dizer, os empresários que, em suas mãos o livro contábil, e os seguidos vermelhos, não corrigem a postura, canalizando os recursos das empresas numa direção que lhes dê lucro. Por que insistem no erro?! Acreditam que dinheiro cai do céu, que o cofre tem uma quantidade infinita de dinheiro?! Surpreende-me - na verdade não me surpreende, mas assim digo por hábito - eles culparem os clientes, que, segundo eles, não entendem os novos tempos, os tempos sem preconceitos, e blablabla. A patacoada de sempre. São constrangedoramente, e exageradamente, condescendentes consigo mesmos. Patético. Risível. "Estrupícios!" - diria minha avó.

Digo asneiras?! O que fizeram, de uns tempos para cá, os empresários que detêm os direitos sobre Indiana Jones, Guerra nas Estrelas, James Bond (Ian Flemming... Coitado!), Pequena Sereia (Hans Christian Andersen está se remexendo no túmulo), He-Man, Velma - do Scooby-Doo -, e etecétera, e etecétera, e tal?! E diante do fracasso de bilheteria das películas, blablablateram, com voz melosa, indignação fingida, os coiós-de-argola, chatos-de-galocha dos infernos: "O povo é muito conservador, preconceituoso. Não tem inteligência, porque antiquados, quadrados, atrasados, para entender a nossa proposta, socialmente justa, de um mundo onde todo mundo pode viver em harmonia." São culpados pelos seguidos fracassos dos javardos acéfalos de espírito putrefato os do povo. "De que povo tu falas, cabeça-de-cuia?!" - indagaria alguém de pavio curto; e este alguém completaria: "Vá bostejar as tuas cacas fedorentas na cloaca do capeta, lombriga de carrapato!"

Pois bem, paro por aqui porque estou a ponto de perder as estribeiras, e arremessar o meu telefone celular, no qual digito estas minhas serenas reflexões, contra a parede.

Mas antes de dar fim ao que estou, aqui, a compartilhar com o meu leitor, que me é muito querido, digo: os energúmenos conseguiram levar desgraça a uma cervejaria, e das mais famosas do universo: a Bud Light. E por quê?! Ora, os bestalhões fizeram o que quiseram fazer, uma sandice das grandes, e espantaram os adoradores da bebida mais popular da galáxia. Ninguém mais quer saber da loira gelada que exibe a estampa da Bud Light. Quem quiser se inteirar do assunto, que leia a história que nos conta Kendall Tietz, "Bud Light Now Selling For Less Than Water In Some U.S. Warehouse Following Dylan Mulvaney Fiasco.", no dia 3 de Julho deste ano de 2.023, no New York Post.

Até a próxima, se o mundo ainda exitir até lá.

Notas breves

 Planet Unknown - curta-metragem - direção: Shawn Wang.


Numa era pós-apocalíptica, esgotados os recursos naturais da Terra - tema recorrente em muitas obras -, os humanos, à procura de um planeta habitável, a singrarem os sete mares cósmicos, chegam a lugares cada vez mais distantes, encontram trilhões de planetas, e para os que selecionam enviam robôs exploradores, que o solo deles avaliam a verificarem se eles admitem a existência da vida comum à Terra, para, na sequência, nos que a admitem, principiarem um processo de terraformação, que exige longo tempo de maturação, da terra sáfara, morta, a vida a brotar, a crescer, a dominar o planeta, criando, assim, as condições essenciais à vida humana e à de outros seres, plantas e animais, nativos da Terra.

Dois robôs estão em um certo planeta cujo solo examinam à procura de ingredientes que alimentem uma semente. E sucedem-se os fracassos. E meteoros bombardeiam o planeta; alvejam-lo com a potência destrutiva, apocalíptica, que tais astros siderais podem causar, obrigando os robôs exploradores a procurarem um abrigo. Acidentes advém de tal adversidade, com a qual não contavam os robôs, que, inadvertidamente, separam-se um do outro, e assim que percebem que não estão próximos um do outro, procuram-se, e reencontram-se, e, em meio ao ambiente caótico que nasce da tempestade de meteoros, um raio de esperança ilumina o espírito dos homens...


*


Golden Shot - curta-metragem - por Gökalp Gönen.


É o cenário escuro, tétrico, silenciosamente opressivo. Num quartículo - claustrofóbico, dir-se-ia - quase inteiramente dominado pelas trevas, a lâmpada a bruxulear, até que, enfim, apaga-se de vez, um robô humanóide, de aparência retrofuturista, dedica-se a assistir, num dispositivo que evoca os comuns ao tempo dos primórdios dos desenhos animados, várias pinturas a sucederem-se rapidamente: uma animação que representa uma estrela, enorme, a ocupar todo o cenário, animação que, para o robô, exibe uma história onírica, que ele não pôde assistir do início ao fim porque as lâmpadas, de pouca, ou nenhuma, energia, apagavam-se, e ele tinha de substituí-las por outra, e por outra, e por outra. É angustiante a sua situação. Em certo momento, ele decide se retirar do cubículo em que se encontrava, para verificar um evento, para ele inusitado, que o surpreendera, e vai até o local em que o evento se dera, outro cubículo idêntico ao que ocupava, e lá encontra várias folhas com desenhos a contarem a história que ele assistia, e dentre os desenhos, em uma folha, a cena que, conclui, representa o epílogo da aventura que assistia, e logo viria a se saber que do epílogo não se tratava - ou, sim, o encerramento da história que assistia estava no desenho que ele encontrou, e não correspondia tal fim à história - que a engloba - que está a se narrar, a que o robô protagoniza. Ao regressar ao seu abrigo minúsculo, vê o robô, para o seu desgosto, que lhe furtaram, das prateleiras, todas as lâmpadas; e desaba - desesperançado, dir-se-ia; e logo se reergue: assim que lhe preenche todos os espaços do quartículo a luz; curioso, do quartículo sai, para conhecer o fenômeno que está a reproduzir a derradeira cena do desenho animado que as ilustrações das folhas lhe contaram.

É tal curta-metragem, assim eu o entendo, uma bem elaborada alegoria da existência dos homens, cujos sonhos sustentam-se em alicerces frágeis. Imprevidentemente, no desejo de torná-los realidade, para fugir às amarguras, às tristezas, às coisas desagradáveis da vida, os humanos se deixam conduzir, sem atentarem para a solidez dos sonhos que se lhes desenvolvem à luz dos desejos: a sonharem, mergulham, de cabeça, que está nas nuvens, no mar tempestuoso, sem perceberem os vagalhões que se aproximam, e os rodamoinhos que se formam no céu, que se escurece, e no mar, e do sonho só despertam quando jazem nas profundezas abissais do universo submarino. É esta a leitura que faço desta pequena obra-prima da animação.


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Uma estátua de Bernini e uma página do Facebook.


Nas redes sociais, há uma página que cuida de divulgar história da pintura, da escultura, da arquitetura, da música, Alta Cultura, na qual vi, em uma publicação do dia 11 de Junho de 2.021, uma reprodução de "Apolo e Dafne", estátua belíssima, de Bernini, acompanhada de um texto curto, que eu li, a relatar a história, que Ovídio narrou em As Metamorfoses, dos personagens mitológicos esculpidos.


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"Interior de um Harém", de 1.895, pintura à óleo, em tela, de Natale Attanaso.


Lendo-se o título da pintura, e antes de nela bater os olhos, para admirá-la, e atentamente observar-lhe os detalhes, imagina-se um cenário das Mil e Uma Noites, gravado na imaginação dos homens pelos contos orientais e pela idéia que de harém se popularizou: dezenas de mulheres lindíssimas, exuberantes, bem fornidas de atrativos, nuas, umas, seminuas, outras, em poses sensuais, num ambiente a trescalar erotismo. Frustra-se, deveras desiludido, e contrariado, quem antecipa, em imaginação, tal cenário: a pintura não lhe satisfaz o desejo que a imaginação lhe excitou. Que não se conclua que não tem a pintura atrativos. Atrativos, tem, mas não são os que se imaginou: no centro, uma bela adormecida, sua linda cabeça belamente aninhada em uma almofada, a mão esquerda sobre o peito, o braço e a mão direitos descansando ao lado de seu corpo, bem trajada, com vestes exuberantes (seus trajes consistem em uma saia branca e uma camisa esverdeada salpicada de preto e marrom) deitada, solta - a sonhar com anjos, direi -, pousada em um tapete belamente tecido.


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Cantores americanos: Sister Rosetta Tharpe; Lonnie Johnson; Henry Thomas; Nina Simone; e, Tracy Newman.


Dediquei-me a ouvir músicas escritas e cantadas, na terra de Walt Whitman, por falantes da língua de Abraham Lincoln.

Dentre as que me apresentou a rede social, o Youtube, depois de eu lhe solicitar músicas da terra do Tio Sam, ouvi "Didn't It Rain, Children.", na voz de Sister Rosetta Tharpe; "Another Night to Cry.", de Lonnie Johnson; "Going Up The Country.", de Henry Thomas; "Mississipi Goddam.", de Nina Simone; e, "Cripple Creek.", de Tracy Newman. Destaco Nina Simone, mulher de um vozeirão admirável, e Tracy Newman a dedilhar maravilhosamente bem um banjo de cinco cordas.

segunda-feira, 3 de julho de 2023

 Biden, impichado.


... e nos Estados Unidos: o impeachment (impítima, em vernáculo camoniano castiço) do presidente Biden (Baiden, para os brasileiros; Bidê, para os brasileiros jocosos; Brandon, para os íntimos) está na mesa; e dá o que falar o caso que envolve o presidente Trump (Trâmp, para os brasileiros; Laranjão para os brasileiros seus íntimos, amigos de churrasco e cerveja; Orange Man, para os americanos, que lhe seguem os passos, do MAGA), que está em maus lençóis por causa de alguns documentos, que, dizem uns, porque não estão desclassificados, o comprometem, documentos que, dizem outros, porque desclassificados, não podem ser usados contra ele, e de um áudio, que, por meios assustadoramente misteriosos, veio a público, sendo que a público não podia vir (eu, que neca de pitibiriba sei do que se passa, não meto o meu nariz, que não está esculpido, em mármore, por Fídias, no caso) - e falou-me o passarinho que sempre me dá notícias do balacobaco de um plano das forças armadas americanas para invadir o Iran, plano que não contou com o apoio do Trâmp (assim digo porque sou brasileiro); e a suprema corte da terra do Tio Sam não aceitou o pedido, que lhe fizeram, de perdão das dívidas dos estudantes, dívidas que sobem aos estratoféricos quatrocentos bilhões de Dólares - recusa, esta, que é um banho de água fria para a turma dos democratas, que trabalham pela reeleição do Bidê.

Não entro nos detalhes dos temas elencados no parágrafo anterior. Muitos deles me fogem ao entendimento. E não deixo de oferecer ao meu querido leitor as fontes das quais tirei as informações que me ofereceram o assunto para a redação desta nota breve: a que trata do impeachment de Bidê, de autoria do General Flynn, publicado, no Telegram, no canal dele, dia 26 de Junho; as que fazem do Trâmp o protagonista, duas, ambas do dia 27 de Junho: "Exclusive: Andy McCarthy defended Obama desclassifying and leaking military information, said presidents cannot be prosecuted for obstruction.", de C. G. Jones, publicada no Human Events; e "Breaking: Alleged document from Trump audio in Bedminster is not part of DOJ charges", publicada no The Post Millennial; e, a do perdão da dívida dos alunos, publicada, no Telegram, no canal BioClandestine.


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As mulheres não têm vagina. Ou: Ideologia de gênero é coisa de doido - e do capeta.


Agora o assunto é sério, seríssimo, e exige de todos compostura: as mulheres têm um bonus holes, e não uma vagina. O quê?! - pergunta-me o leitor, surpreso, os olhos esgazeados, a boca aberta (tal qual um proverbial bocaberta), o queixo caído (eu quase escrevi queijo), os pêlos, até os encravados, de todo o corpo ouriçados de espanto, a encarar-me, certo de que enlouqueci, ou de que louco sempre fui, pronto para telefonar para uma casa de Orates, lançar-me ao pescoço, pôr-me desacordado, e embrulhar-me com uma camisa de força. Acalme-se, leitor, acalme-se. Não sou eu que tenho de me tornar um inquilino da Casa Verde. Eu, não. Antes de contar o caso, digo: não há razão para você se surpreender com o que escrevi, não hoje, numa era em que já se determinou que, bastando-se substituir as desinências de substantivos e adjetivos por um xis, faz-se palavras e dá-se como acabado preconceitos, e em que já se disse que os homens são humanos sem vagina e as mulheres humanos com vagina, e em que uma pessoa, sentindo-se uma alcachofra, tem o direito de fazer filho seu, legalmente constituído, um repolho. Ora, em tal era, afirmar que as mulheres não têm vagina, mas um bonus hole, não é de surpreender ninguém, tampouco assustar. Agora, conto o caso... Não quero contá-lo, confesso, constrangido, mas assumo, a contragosto, a minha responsabilidade de escritor consciencioso, e ofereço ao leitor uma palhinha: para não ferir as suscetibilidades de gente muito sensível, que se ofende por qualquer coisa e por coisa nenhuma, acharam por bem dizer que as mulheres são pessoas que nascem com um - que vergonha! estou um pimentão ao digitar tais palavras - buraco bônus, um buraco extra. Caso o leitor queira se inteirar do caso, leia o que a Cassandra MacDonald conta em "Not The Onion: Cervical Cancer Fund Suggests Calling Vaginas 'Bonus Holes' to Avoid Offending Transgender People.", que está, desde o dia 28 de Junho, à disposição de todos os interessados, no Gateway Pundit. Boa leitura.