Bolsonaro e cultura. Lula. Agronegócio. Ameaças ao Brasil. Guerra das moedas. Russofobia. Mercenários. Mídia. Esportes. Notas breves.
Li, hoje, notícia alvissareira: o presidente Jair Messias Bolsonaro vetou a lei Aldir Blanc, que distribuiria, se sancionada pela caneta presidencial, uma nota preta, não aos artistas populares, que passam maus bocados, e não têm meios de vender o seu peixe, mas aos que, além de nadarem em dinheiro, se arvoram credores dos brasileiros. Há semanas, rejeitou-se a lei - ou um projeto de lei, não sei - intitulada Paulo Gustavo, que tinha fim semelhante e que encontrou o mesmo fim da que o presidente vetou há pouco. E alguns antibolsonaristas declaram, verborrágicos e atrabiliários, que é o presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, hostil à cultura, ele a destruir a cultura brasilera. Pensa tal gente que é cultura a obra artística de artistas famosos, e unicamente a obra deles - e não sei se acerto ao falar "a obra artística de artistas famosos". A cultura de um povo o povo a faz, e não um grupo de gente privilegiada com bons laços políticos e empresarias e midiáticos.
*
E Lula ora diz algo que vai de encontro ao que ele disse há anos e ora ao encontro do que há anos ele disse. Tem multípla personalidade, o homem, ou ele se dobra e se desdobra, em vão, para agradar às múltiplas facções de seus apoiadores, e aliados, e eleitores, e fãs, aqui em terra em que se platando tudo dá e no exterior. É Lula extraordinariamente maleável, flexível, a contorcer-se para adotar a figura de todos os que lhe querem bem, assim criando com todos eles afinidades e identidade.
*
Não entendi até hoje, e jamais entenderei, a sem-razão da razão irracional daqueles que agridem o agronegócio brasileiro, e pedem-lhe a extinção - para o bem-estar da floresta amazônica, da biodiversidade, e do planeta Terra, e da Via-Láctea. De onde vêm a carne, e os ovos, e as frutas e legumes, e outros produtos comestíveis que tais pessoas enviam, todo santo dia, para o bucho? Será que elas acreditam que o leite de vaca brota, espontaneamente, dentro das caixinhas e dos pacotes de plástico, e os grãos de arroz e de feijão nascem, assim, num "Faça-se o feijão! Faça-se o arroz!", dentro de pacotes, nas gôndolas dos supermercados? Presumo que haja (e haja o que hajar - alguém já disse - escrevo o pensamento que me resvala a cabeça) pessoas - e muitas delas pecuaristas e agricultores americanos e franceses - que entendem ameaçador aos seus negócios o robustecimento da indústria agropecuária brasileira, e, por esta razão, e por nenhuma outra, financiam campanhas em desfavor do agronegócio brasileiro. Entendo. Mas aqueles brasileiros que, ensandecidos, descabelam-se, sinceros em suas catilinárias contra quem produz o alimentos que eles comem, não contam com a minha compreensão.
*
Não é pouca a gente que, a estudar, com seriedade, as coisas que se sucedem em nosso mundo, atenta para a ameaça que a atual política externa americana, sob o desgoverno do Biden, incomodada com a política do presidente Jair Messias Bolsonaro, representa ao Brasil. Artistas hollywoodianos, secundados por seus congêneres brasileiros, estão a falar as mais rematadas asneiras e asnices acerca do Brasil. E contam tais personalidades com o apoio de organizações internacionais e de organizações não-governamentais, e de políticos e ativistas e cantores e atores brasileiros, todos confessos adoradores de esquerdistas e ditadores, e propugnadores de políticas socialistas, politicamente corretas.
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário