sábado, 30 de janeiro de 2021

Saber

 Se eu sei que sei mais do que as pessoas que sabem menos do que eu e que sei menos do que as que sabem mais, por que eu deveria dar ouvidos as que sabem menos e ignorar as que sabem mais? E por que as pessoas que sabem menos, mesmo sabendo que sabem menos, fingindo saber mais, tratam-me como se eu soubesse menos? E por que as que sabem mais, mesmo sabendo que eu sei menos, tratam-me com o mais profundo respeito?

Bolsonaro 3

 O carinha, patife, canalha de marca maior, matricula-se numa faculdade (de medicina ou de algum campo da ciência). Frequenta a faculdade durante cinco, seis anos, até a conclusão do curso. Pega o seu diploma e o ostenta como símbolo de moral imaculada, de honestidade, de seriedade profissional, de superioridade intelectual. E não passa pela cabeça dos néscios que o carinha continua a ser um patife, um canalha de marca maior.

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No ano passado, antes de Junho, para evitar o colapso do sistema de saúde, prefeitos e governadores construíram hospitais de campanha. Neste início de 2.021, para evitar o colapso do sistema de saúde, eles não construíram hospitais de campanha, e muitos sequer providenciaram novos leitos de UTI. E, diz-se, já se sabia em Dezembro de 2.021 que a denominada segunda onda de epidemia de Covid-19 seria mais severa do que a primeira.

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Dizem os anti-bolsonaristas que o presidente Bolsonaro é o único responsável pelas mortes por Covid-19, pois o STF não tirou das mãos dele autoridade pela administração da crise instalada pela epidemia.

Em Março do ano passado, cientistas renomados, todos respeitáveis, de moral ilibada, honestos, profissionais extraordinariamente sérios, disseram, em nome da Ciência, e dela são seus legítimos representantes, que morreriam, no Brasil, de Covid-19, de Março até Agosto, um milhão de pessoas.

Estamos nos penúltimo dia de Janeiro de 2.021. Até hoje morreram, de Covid-19, no Brasil, duzentos e vinte mil pessoas.

Ora, se o presidente Bolsonaro é o único responsável pela política anti-Covid; se cientistas renomados, seres celestiais infalíveis, previram um milhão de mortes até Agosto do ano passado; se morreram, até o presente momento, de Covid-19, duzentas e vinte mil pessoas, então, sou obrigado a concluir que o presidente Bolsonaro salvou setecentas e oitenta mil pessoas.

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... e diz o carinha:

- Bozonaro vagabundo! Só sabe concluir obras do Lula! Quem o Bozo pensa que é!? Se o Lula começou a construir obras e as deixou inacabadas é porque não é para concluí-las! Bozonazi ladrão de obras alheias! Bozofasci não sabe construir as suas próprias obras; só sabe concluir as obras dos outros! Negacionista! Genocida!

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... e o carinha continua:

- Bozofascista vagabundo! Anti-iluminista! Concluiu obras de transposição de águas do Rio São Francisco! Genocida! Levou água para dez milhões de nordestinos! Bozo negacionista! Ignorante! Não sabe que no Nordeste há a cultura da seca, não!? A cultura da seca é milenar! O Bozonazi acabou com um cultura milenar, patrimônio da humanidade! Impítima! Genocida! Negacionista!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Bolsonaro 2

 O presidente Bolsonaro fala um palavrão. E quem lhe reprova a conduta? Pessoas que, sabedoras de que um tal de Adélio Bispo o esfaqueou, dizem que foi a facada um golpe publicitário eleitoral, uma facada falsa, facada fake, uma fakeada, e lamentam que o presidente não tenha morrido à tentativa de assassinato. Chamar a postura de tais pessoas de insanidade é ser educado, demasiadamente educado. E tais pessoas apóiam coletivos violentos, que destróem patrimônios públicos e privados, e espancam e matam quem não lhes seguem a agenda subversiva - apoiadores de Bolsonaro e Trump, principalmente -; e calam-se ao saberem que artistas, políticos e jornalistas pedem pelo assassinato do presidente do Brasil; e é tanto o ódio alimentam por Bolsonaro e pelos bolsonaristas que apóiam servilmente todo e qualquer movimento revolucionário que sai à caça de bolsonaristas, e justificam tal apoio brandindo bandeiras de ativistas militantes, apresentando-se como legítimos defensores da Moral, da Ética, da Democracia, da Liberdade, da Justiça. "Mas tais pessoas têm pais bolsonaristas, e tios, e primos, e cunhados, e filhos, e avós, e amigos, todos bolsonaristas..." E importam-se os anti-bolsonaristas com a vida de seus familiares, parentes e amigos bolsonaristas?! Eles estão, de corpo e alma, comprometidos com a revolução, e toda e qualquer bolsonarista, inclusive pais, irmãos, tios, amigos, são, para eles, obstáculos a serem eliminados.

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Além de coiós-de-argola, os anti-bolsonaristas são chatos de galocha. Não têm desconfiômetro. E jamais tomaram Semancol. Num tempo não muito distante, bostejaram os sandeus aos quatro ventos que a ministra Damares queria proibir os meninos de vestirem roupa cor-de-rosa, e as meninas azul. Que papelão o dos pascácios! Meses depois tais mentecaptos condenaram ao fogo do inferno o nosso amado presidente Biroliro e o ministro Sales, que, segundo eles, patrocinaram a matança de girafas amazônicas. Patético! Ridículo! E dias atrás, com toda a força de seus pulmões, cuspindo asnidades, reprovaram a glutonaria do nosso querido Capitão Bonoro, que, no decorrer do ano 2.020, mandou, voraz, para dentro de sua pança, toneladas e mais toneladas de leite condensado. E é tão fominha o nosso querido Bolsolaion, um gargântua exemplarmente bem acabado, que ele engoliu até as latinhas! Hilários os anti-bolsonaristas são! Paspalhões! E não está distante o dia em que eles defecarão outra de suas sandices expelidas pelo intestino que têm no lugar em que os seres humanos têm um cérebro. Diria o Didi Mocó: "Aguardem, e confiem." Os anti-bolsonaristas não irão nos decepcionar.

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Uma história edificante do tempo do coronavírus

João Fulano da Silva invadiu uma casa, e estuprou e matou mãe e filha. E policiais o capturaram e o prenderam.
No tribunal, perguntou-lhe o juiz, educadamente:
- João Fulano da Silva, o senhor já tomou a vacina contra o coronavírus?
- Tomei, sim, senhor doutor. Tomei - respondeu-lhe, humildemente, João.
- E seguiu-se a conversa:
- E o senhor - perguntou o juiz -, senhor João, usava máscara enquanto estuprava e matava aquelas duas mulheres?
- Sim, senhor, eu usava máscara, e uma de três camadas.
- O senhor é um homem de responsabilidade social. Respeita a saúde pública. Tem empatia coletiva. Pelos poderes a mim conferidos pelas leis deste mundo, concedo ao senhor João Fulano da Silva a liberdade.
- Posso, senhor doutor, fazer uma pergunta?
- À vontade.
- Posso estuprar e matar outras mulheres e também matar e estuprar mulheres?
- Matar, e depois estuprar?! - perguntou o juiz, intrigado.
- Sim. Eu gosto de...
- Entendi. Não preciso dos detalhes. Você, um cidadão responsável, exemplar, comprometido com a saúde coletiva, tem o direito de viver a sua vida como bem entenda, desde que não se esqueça de usar máscara.
- Não esquecerei, não, senhor doutor. E eu uso máscara de três camadas.
- Então, vá. Você é um homem livre. Divirta-se. E não se esqueça da máscara.
- Obrigado, senhor doutor. Obrigado. Até breve.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Bolsonaro

 Se o presidente Bolsonaro tivesse gastado R$ 15 milhões em pão com mortadela e merenda petistas e tucanos lhe esculpiriam uma estátua em bronze, de tamanho natural.

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O nosso querido Capitão Bonoro e o nosso amado Tio Trâmp causam infinitas confusões porque são homens autênticos, e não homens de cabeça de papelão.

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Pelos poderes do Leite Condenskul, eu sou o Capitão Bonoro!

Avante, bonorinhos!

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Surto epidêmico de gripe em dias de temperatura ambiente acima de trinta graus célsius!?

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- Cê viu, bozominion, o seu mito, o Bozo, mandou a imprensa para p.ut.cha que par.iu.

- E só agora!? O Capitão Bonoro devia ter feito isso no primeiro dia de governo, no discurso de posse.

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Falta oxigênio na lua, e o Bozo e o Pazuello não tão nem aí. Genocidas!

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- E aí, bozominion, o Bozo, o Ernesto e o Felipe criaram incidente diplomático com a China, que, agora, não vai enviar a vacina para o Brasil.

- Ô, carinha, você quer tomar a vachina, quer?! Então, arrume as malas, e pegue o primeiro avião para a terra dos chins. Vá para Xangai. Lá chegando, vá até o Xixi, comedor de morcego cru, e suplique-lhe uma vachina muito bem cravada na íris do olho do seu forever. E não volte, chatatouile. Fique por lá, comendo morcego e escorpião.

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- Bozominion, vo....

- Vá bostejar asnices na cloaca da qual você saiu, ô, asno!

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- Compre livros, e não armas. Livros salvam, armas matam - diz o carinha que jamais comprou um livro, e tampouco leu um.

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Segunda-feira:

O carinha vêm a saber que a Ford irá fechar suas fábricas instaladas no Brasil, o que irá causar o desemprego de cinco mil pessoas, e culpa o presidente Bolsonaro por tal desgraça.

Terça-feira:

O carinha recebe uma notícia entristecedora: As medidas restritivas impostas pelo governador de São Paulo, João Dória, irão jogar na rua da amargura mais de cem mil pessoas, e... e... e... e culpa o governador de São Paulo? Não. Ele culpa o presidente Bolsonaro, os bolsonaristas, e o Donald Trump, e a Igreja Católica, e a Idade Média, e as pessoas que põem o arroz sobre o feijão...

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Estão indignados com a compra de leite condensado, pelo Governo Federal, para os militares pessoas que jamais se incomodaram com a comedeira de dinheiro público com alimentos para presidiários. E não se pode esquecer que os militares trabalham, e os presidiários não.

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Comove-me a indignação fingida dos anti-bolsonaristas. Eles fingem acreditar, o que lhes revela a má índole, que o presidente Bolsonaro torrou uma boa soma do nosso escasso dinheiro público com leite condensado para consumo seu e de sua família (Ou eles acreditam, mesmo, em tal despautério!? Se sim, revelam-se faltos de inteligência).

Durante os doze últimos meses, os anti-bolsonaristas souberam de inúmeros casos de mal uso, por governadores e prefeitos anti-bolsonaristas, de dinheiro público na compra de vacinas, máscaras, seringas, respiradores, e na construção de obras, superfaturadas, e a respeito conservam, constrangidos, silêncio sepulcral, tumular, constrangedor.

Não se opõem os anti-bolsonaristas ao roubo de dinheiro público. Eles reprovam agentes públicos pelos quais não alimentam simpatia, independentemente de eles incorrerem ou não em atos reprováveis, e apóiam, incondicionamente, os pelos quais têm apreço, por alguns inexplicável de tão irracional, e coonestam-lhes todos os crimes.

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Os da turminha do Eu Sigo a Ciência afirmam que a Idade Média foi a Idade das Trevas, era anti-científica, de pessoas crédulas, preconceituosas, supersticiosas, e que atualmente vivemos na Idade da Luz, científica.

Pensando com os meus botões, concluo: os homens e as mulheres da Idade das Trevas jamais desejariam viver na Idade da Luz, pois, na época deles, os homens engravidavam as mulheres, e hoje em dia há muitas mulheres que engravidam homens.

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Em que mundo vivemos? Vivemos em um mundo em que ladrões, estupradores, assassinos, vítimas da sociedade, contam com carinho, compreensão e amor de artistas, intelectuais, políticos, juristas e até de religiosos (muitos dos quais arvoram-se à voz da Igreja Católica), e pais de família, cuspidos, pisados, achincalhados, humilhados, são obrigados, para se sustentarem e sustentarem suas famílias, a trabalharem na clandestinidade, tensos e preocupados, temendo a abordagem de agentes do Estado, que podem arrastá-los à prisão, e a ação traiçoeira de gente que, sequestrada pelo medo alimentado pelos meios de comunicação e por iníquos cientistas, médicos, artistas, intelectuais e políticos, descida à abjeta amoralidade, os condena à execração pública.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Bolsonaro

 O Bolsonaro gastou R$ 15 milhões com leite condensado. Pô, Bolsonaro, que brega! Por que você não gastou R$ 15 milhões com lagosta, filemignon e caviar!?

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O Bolsonaro, nosso capitão, ainda não entendeu que os anti-bolsonaristas não se incomodam com os gastos dele, mas com o que ele gasta o nosso dinheiro.

Que neste ano ele gaste R$ 15 milhões com filemignon e caviar, e ninguém lhe torrará a paciência.

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Os anti-bolsonaristas querem exibir do Brasil, para todo o mundo, a imagem de um país chique e requintado, charmoso e cheiroso, para inglês ver. Aí vêm o capitão Bonoro, nosso querido e amado presidente, que também atende pelo nome de Jair Messias Bolsonaro, e compra R$ 15 milhões em leite condensado. Que brega!

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As pessoas que estão de mal com a vida não querem que as pessoas que estão de bem com a vida continuem de bem com a vida.

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Quando governadores e prefeitos de calças apertadas irão pôr fim à quarentena? Quando derrubarem o presidente Bolsonaro. E quando o derrubarão? Nunca.

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Os carinhas que chamam os bolsonaristas de gado do Bolsonaro são gado de quem?

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Militares brasileiros trabalham, diuturnamente, na construção de pontes, viadutos, estradas, obras de transposição de água do Rio São Francisco, no transporte de insumos, vacinas, oxigênio para pessoas que sofrem de Covid-19. E nas suas frugais refeições contam com algumas gostosuras feitas de leite condensado. Enfrentam o diabo. Comem o pão que o diabo amassou. E o que recebem de lacradores, anti-bolsonaristas e professores esquerdistas militantes? A gratidão? Não. Recebem o deboche, o desprezo, o desdém. E o que as pessoas que exibem por eles desprezo e desdém fizeram durante este um ano de sofrimentos? Estenderam a mão para ajudar alguém? Não. Elas, borradas de medo, estão, e por vontade própria, trancafiadas em suas casas, convertidas, estas, em prisões domiciliares. E tais lacradores, professores esquerdistas, anti-bolsonaristas se têm na conta de heróis - heróis da pandemia, como se diz por aí - e se dizem merecedores de mais respeito do que o que merecem. É para rir ou é para chorar?

Que os militares brasileiros degustam saborosos doces feitos de leite condensado! À vontade.