domingo, 24 de maio de 2020

Bolsonaro e botequim

Dizem os anti-Bolsonaro que a reunião ministerial do governo Bolsonaro é pior do que conversa de botequim. Eu, um bolsonarista - bolsominion, para os íntimos -, reconheço a suspicácia de quem faz tal observação. De fato, toda pessoa sensata - e eu me considero, não sei se corretamente, uma pessoa sensata - sabe que nos botequins Brasil afora há êmulos de Aristóteles, Santo Agostinho e Dante Alighieri, homens de erudição e sabedoria invejáveis. Não me sinto ofendido com tal observação dos anti-bolsonaristas, mesmo ciente de que na comparação os bolsonaristas saímos derrotados. Muito pelo contrário, sinto-me honrado ao saber que tal gente compara as reuniões ministeriais do governo Bolsonaro com as dos gênios pátrios que frequentam a mais respeitável instituição nacional: o botequim. Agora, se os anti-Bolsonaro comparassem as reuniões ministeriais bolsonaristas com as assembléias de esquerdistas e isentões e declarassem que nestas há mais bom-senso, sabedoria, amor pela verdade do que naquelas, aí, sim, eu me sentiria ofendido.

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