sábado, 2 de novembro de 2019

Introdução à Nova Ordem Mundial - de Alexandre Costa [9 de 10]

O capítulo 9, que li, ontem, 26 de agosto, trata, como o nome indica, dos meios de controle social, meios, estes, empregados pelos que têm o objetivo de erigir o governo ditatorial totalitário global. Exequível tal governo? Improvável. As forças que atuam no universo social humano são tão vastas e a variedade de tipos humanos tão imensurável que nenhuma inteligência pode obter os meios apropriados para construí-lo. Para erigir tal governo, acreditam os seus idealizadores, basta criar um novo tipo de homem, uniforme, homogêneo, massa coletiva amorfa, e matar o proteiforme, da natureza, dotado de inúmeras potências, provido de rico repertório de talentos. Este é o tipo que eles desejam reduzir às dimensões minúsculas de uma coisa desprovida de vontade, um objeto manuseável e moldável.
Os que se arvoram donos do mundo, da vida de todos os seres, de todos os fenômenos universais, travestiram-se de deuses, acreditam-se encarnações de entidades celestiais onipotentes. Darão com os burros n'água, pois o projeto que almejam concretizar não será concretizado. Manuseiam forças que não podem controlar. Infelizmente, muitos sofrimentos eles irão produzir durante o processo de ereção da natimorta Nova Ordem Mundial.
Ao mesmo tempo que oferecem às pesssoas comodidades, via tecnologia avançada, impensável há um século, com ela lhes cerceia a liberdade; o bem que fazem não raro são involuntários; não foi considerado no plano original. Tiveram de admiti-lo a contragosto.
É o Estado um dos elementos que os que se têm na conta de donos do mundo usam para oprimir o povo. É um mal necessário o Estado, que não é a fonte do problema. É o Estado uma abstração, e nele não está o mal, que existe na mentalidade de quem financia, promove, os indivíduos que o controlam.
Os meios de controle de pessoas aprimoram-se, sofisticam-se; assumiram aspectos tão complexos, que estão além da compreensão do comum dos mortais, e, também, não é exagero, tampouco absurdo, afirmar, dos potentados que os financiam com a sua riqueza ilimitada.
A internet permitiu a liberdade das pessoas, melhor, a fuga delas à opressão que as flagelava até antes de sua popularização. O seu acolhimento pelas pessoas dos países livres propiciou uma elevação inimaginável na capacidade de disseminação de conhecimento, de meios para o compartilhamento de idéias em todos os campos do conhecimento, aproximando pessoas distantes, povos distintos; no entanto, é inegável, também amplificou os meios de ação de grupos terroristas, de seres que, vivendo à margem da sociedade, desejam destruí-la. Boas e más idéias entrechocam-se na aldeia global. Transferiram para o mundo virtual o conflito eterno entre o Bem e o Mal (e o virtual é real também, mas em outro meio).
Todas as informações que, sem o saber, os usuários da internet, ingenuamente, disponibilizam na rede global de computadores, são reunidos, em poderosíssimos supercomputadores, e a elas dá-se uso que atende aos interesses de metacapitalistas, banqueiros internacionais, políticos. Os humanos estamos catalogados nos supercomputadores de órgãos governamentais e de empresas multibilionárias.
Informações interessantes, no livro, são as referentes à criação, pelo Pentágono, da internet, cujo nome de batismo era ARPANET, acrônimo de "Advanced Research Projects Agency Network"; ao CANIVORE; ao BEAST, acrônimo de "Brussels Eletronic Accounting Surveillance Terminal"; ao JFCOM9; ao Programa MK Ultra; ao Instituto Tavistock; à Inteligência Artificial.
Pesquisadores do Programa MK Ultra e do Instituto Tavistock empreenderam experimentos, dos quais participaram psicólogos, médicos, químicos e profissionais de outras áreas, todos objetivando aprimorar técnicas da ciência da persuasão, do controle do pensamento, utilizando substâncias químicas - uma delas, a dietilamida do ácido lisérgico, LSD -, promovendo música, sexo e drogas para a juventude, idéias de Herbert Marcuse. São os pais putativos da geração Woodstock e "Sexo, drogas e rock and roll". Um dado final, para encerrar o texto de hoje: "Programação Monarca" é técnica de controle mental capaz de substituir a personalidade de uma pessoa por outra personalidade.
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Adendo 1: hoje, 31 de outubro de 2019, escrevo: quanto às políticas de controle e fiscalização o mais controverso e assustador é o do crédito social empregado pelo governo chinês, comunista, com uso massivo de tecnologia de reconhecimento facial, e já em estágio embrionário no Brasil.
Adendo 2: livros recomendados: O Jardim das Aflições, de Olavo de Carvalho; e, A Teoria da Dissonância Cognitiva, de Leon Festinger.
Adendo 3: vídeos recomendados, no Youtube: de Débora G. Barbosa, MĶ Ultra - O Que é e Como Funciona?; de Casando o Verbo, O Assombroso Advento da Internet Quântica; e, Vigilância em Massa nas Fronteiras. 

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